No lado sombrio - parte 1
Uma pequena nota inicial: Pessoas, mil perdões ter faltado uma semana sem cap, mas o ultimo trabalho da facul, resolveu dar errado em todas as frentes. Desde eu errar o código, softwares descontinuados, e até o servidor da facul cair quando fui entregar. Mas estou aki, e tem mais uma penquinha de caps pra contar de dona Luthor e Supergirl, alguém proteja essas duas.
***
Por Lena
O marulho profundo, com o abafado arfar dos beijos, que repetidos, quase nunca deixavam tempo para recuperarem o folego. Porém, a tanto tempo desejando-a novamente, Lena, não aguentava mais nenhum centímetro de distancia, e não permitiria que mais "vazio" ocupasse espaço entre elas.
A mais alta e clara lua despedaçada pintava os céus, enquanto que abaixo delas, o chão era vermelho e prateado. O mar cintilando o brilho da luz, e as sombras pintando o corpo de cada uma.
Lena encarou aqueles olhos safira que tanto amava. Seis anos, e ainda tinha aquele olhar de filhote perdido numa caixa de sapatos. Sem se desvencilhar tirou dela a jaqueta, para depois deslizar a camiseta até o pescoço. E ali viu o quadro completo. Não só o monstruoso rombo de anos atrás, mas os imensos hematomas do lado esquerdo do tórax, completamente roxo. A comandante Luthor enfureceu-se, pois como tal, estava lá, assistindo a cada um desses ferimentos ser provocado, sem nada poder, para salvar seu anjo.
A super desviou o olhar. E Lena se odiava por isso, delegar a ela esse fardo tão grande, a ultima heroína, a que não suportava nenhuma descabida falha, em defender o mundo o qual se comprometera.
Chega. Balançou a cabeça.
Não agora, agora era só ela, e seu anjo, a mulher que amava.
Lena puxou o rosto da loira, e beijou o pequeno corte nos lábios, e cada marca ainda remanescente da dor. Como se pudesse sentir cada maltrato daqueles, cravados em sua Kara. Devagarinho foi subindo naquele corpo tão judiado.
- Dói? - Perguntou antes de avançar mais sobre o colo da kryptoniana. Não, teria acenado com a cabeça. Parecia um pesadelo, e nenhuma delas era capaz de acordar dele.
Jogou os longos fios loiros para trás do pescoço, cobrindo-o de quentes beijos, parando somente quando algo mais gritou em seu coração, uma louca vontade de paralisar o tempo, e ficar ali para sempre, ainda que fosse dentro do pesadelo. Circundou os braços na cabeça da super, que respondeu se afundando ainda mais no abraço.
Te amo. Ecoou dentro dela, mas nada saiu de sua boca, se não sua língua, bem recebida na boca da outra. Estavam perdidas mesmo, desejando ao pesadelo que não tivesse fim, e pudessem ficar assim, para sempre.
Loucuras que somente o mais profundo do coração é capaz de entender, e nós simples mortais, podemos apenas aceitar, que se o mundo é louco, o coração, costuma ser mais.
Lena se deixava levar nos pedidos mudos da outra. Passagem para a língua, que volta e meia deixava seus lábios para aventurar-se em seu pescoço. Seu uniforme deslisou para a areia, restando sua camiseta preta. A super deitou-a com todo o cuidado, dentro de um abraço em meio a carinhosos beijos.
Um longo tempo se passou apenas nesses beijos, mas ainda que horas corressem, cada termino e inicio de carinho parecia menos de um segundo, como os sonhos, intensos, e ainda sim insuficientes. Nem seis mil anos seriam o bastante para o que foi construído em olhares, gestos e mordidas nos de lábios, e atiçado com o tempo, até não aguentar mais.
Promessas feitas, sem nunca alcançar tal esperança mais cedo.
Então ainda que tarde, ainda que fora da realidade cruel, teria para si, o que negado foi, por uma bobagem.
Arfou ao ter as mãos da super em seus seios por cima da camiseta, com leves círculos e torno dos mamilos rígidos com o tecido e uma ultima peça de roupa na frente. Apertava os cabelos dela, enquanto o corpo da mesma preenchia entre suas coxas, em perfeito encaixe.
Mais uma vez as mãos da super acompanharam seu ventre, até seu centro de calor. Suas costas arquearam. Lampejando aquele machucado, e algo tão quente quanto seu prazer deslisou do ferimento. Um pequeno gemido dolorido paralisou a loira, uma vez mais.
Mas antes que qualquer lembrança horripilante vermelha pudesse tomar o cerne da kryptoniana, a Luhtor a abraçou.
- Deita, - Sussurrou em seu ouvido. - Deixa eu fazer você vir, - Que quadro sob o céu lunar, e as ondas. A garota de aço, vencida por um sussurro.
Kara cedeu sem qualquer protesto. Deixando Lena fazer o que quisesse dela.
Os cadarços das botas molhadas da super foram um pouco teimosos, o que fez as duas rirem; as calças e a roupa de baixo foram mais simples, restando somente a camiseta azul em sua amante. E a sua própria, o qual não tinha muitos planos de retirar.
- Levanta os braços, - Pediu, e assim que a loira o fez, puxou o tecido azul junto do top até passar a cabeça dela, mas o manteve enroscado nos fortes braços por trás do pescoço, obrigando suas mãos a ficarem afastas, e longe delas. Deitando-a em seguida. - Não rasga, - Sussurrou mordiscando a orelha dela. Mirou-a com sorrindo abobalhado, e recebendo um sorriso um tanto contrariado da outra.
Sentou-se sobre a super, completamente indefesa com os braços estendidos, e as mãos na altura da cabeça. Pensou no que Kara enxergava, pois parecia completamente hipnotizada de seu corpo emoldurado nas sombras. Se fosse isso, eram duas então, pois Lena também fora seduzida pelas sombras no corpo da outra. Inclinando-se sobre ela, jogou os cabelos negros para o lado, e deitou-se lentamente, aproveitando cada arfar, cada segundo mergulhada naquele mar de safiras.
Lena a beijou, e uma corrente elétrica as atravessou, ambas sentiram, tinha certeza disso, a forma como as mãos da super tencionavam a cada investida sua, mas limitados pelo tecido, não podiam prendê-la. E aproveitando-se disso, foi descendo os lábios sobre a quente pele. A loira arfava, o que fez com que desse ainda mais atenção aonde estivesse. Acarinhando o bico dos seios com a ponta dos dedos, enquanto o outro lado era vitimado de sua língua.
Mas nem de longe estava onde queria, não ainda.
Rao, aquela droga de cicatriz.
Será que ainda doía? Tal monstruosa marca, atestado de vida do pesadelo.
Não; sacudiu a cabeça uma vez mais.
Essa noite era dela, somente dela, somente sua Kara.
Afastou o gatuno pensamento, e beijou toda a extensão da infeliz lembrança. Cada toque era puro fogo, a pele da super ardia em contado com a sua. Seu ventre dava cambalhotas, só de escutar os gemidos, o arfar, a ardência daquela febre de desejo desenfreado. Deu mais um beijinho na barriga, passando a ponta da língua em volta do umbigo, descendo a mão até o centro de prazer dela.
Pulsava, queimava em fogo liquido.
Completamente a sua mercê, Kara era sua.
***
Da autora:
Hey Supercorps, como fomos hoje?
Me contem, afinal nossa Supergirl não esta no seu melhor estado, físico, mental e emocional. E Lena...alguém segure essa mulher. Talvez no caso até mais perdida que nossa Super.
Um grande abração de lobo em vcs lindas por chegar até aki. Logo tem mais capítulos, logo chega mais, vejo vcs no próximo Within.
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