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Mergulho nas sombras

Por Comandante Luthor

Nervosos e suando frio, como se saídos de uma piscina de gelo para cair dentro de um vulcão fervendo. Correndo, ligando todos os computadores. Telas se abrindo com imagens de todas as câmeras de segurança. A comandante Luthor dando ordens juntamente com a general, na ponte de comando.

– Forte Mandibula, Primordial, Ell e Bestial conectados – disse Alex. E quatro telas se abriram no ar com os respectivos comandantes, todos com a testa brilhante, e o mesmo pavor nos olhos.

– O que foi aquilo?! – berrou Sigmeyer. – Não era muito comum uma voz emergir do nada, muito menos vir de dentro da caixa torácica.

– Ela está aqui, só pode, descobriu a nossa localização! – desesperou-se Sigward.

– Calma irmãozinho – pediu o gêmeo mais velho, mas ninguém estava em seu juízo perfeito.

– Senhores, calma, por favor – pediu Luthor, porém mais telas se abriram, com os comandantes restantes.

– Espero que tenha uma explicação para isso Luthor! – exclamou Manson, transtornado.

– Dá um tempo pra ela! – brigou Anri.

– Dá um tempo você com essa de cachorro babão em cima dela! Faça chuva ou faça sol, você fica puxando o saco dela! – vociferou o comandante do Couraça.

– Vai a merda virjão empata foda! – respondeu Anri.

Luthor só balançava a cabeça em negação.

– CALEM A BOCA! – gritou Arlet, e fez-se ordem, por mais que fosse impossível tal feito dentro das entranhas reviradas de cada um.

– Todos escutamos a voz dela – disse Claus, esperando algum não. Porém tal silêncio só atestava o imenso problema.

– Devemos nos preparar para um ataque dela, todos devem se armar e esperar o pior. – disse Manson.

– A primeira coisa é constatar se ela está por perto, fazer uma varredura completa. – A morena recebeu um olhar furioso do comandante do Couraça.

– Cada um deve fazer sua própria verificação, não vamos nos ajudar se formos às cegas prontos para disparar – concordou Claus.

– Podemos demorar mais, a ala de estoque é muito grande – avisou Rick, já que um exame mais profundo como esse, não poderia ser realizado facilmente no forte Lion, onde ficavam a maioria dos refugiados, e recursos.

***

Alguns minutos a mais, e todos continuavam na mesma, apreensivos, beirando um ataque de pânico, o que fariam se o demônio da luz estivesse atrás de uma das portas?

Se estivesse apenas à espera deles para começar um massacre?

E se estivesse com ela?

Rebuliçou no estômago da comandante Luthor. Porém, se fosse o caso, o chão do laboratório estaria decorado com o cadáver da Destruidora.

– General, alguma coisa? – perguntou a morena, com aquela gota de suor frio escorrendo nas costas.

– Nada, tudo vazio. Se alguém encontrar um fantasma branco, é pra gritar na hora. – disse no comunicador para todos os agentes.

Mais alguns minutos e pelo menos metade do forte Martelo de guerra fora revistado, e nada do demônio da luz, só uns ratos, e algum contrabando de maionese e canábis. O mesmo era constatado nos outros fortes. Essa demora era o que fazia crescer o medo no peito dela, aflita, temendo não por sua vida, mas pelas dos outros, especialmente a da última heroína.

Não por ser a última, nem por ser a heroína, mas por ser ela.

De uma maneira única, e muito importante para a comandante.

A Luthor olhava atenta as imagens das câmeras da instalação, preferencialmente o corredor de acesso ao seu quarto, quando a imagem desapareceu. Algumas outras também apresentaram o mesmo defeito, a tela de chuvisco.

– O que está havendo com as imagens da segurança? – disse Marley, antes mesmo da morena, e o mesmo se repetiu com os outros comandantes, constatando o mesmo problema em seus fortes.

Sem aviso, um estalo surdo pintou de vermelha a tela de Claus, seguido de mais disparos, não só da tela dele, mas também da de Marley.

– Em nome do fim!

Veio dos outros, com disparos de armas de fogo, gritos de desespero, brados de arautos da insanidade, e por de trás da comandante Luthor:

– EXPURGAI O MAL DESSE MUNDO!

A morena sentiu o ombro trovejar, no mesmo instante suas pernas falharam, e uma explosão jogou metade das mesas para frente.

Ela foi para o chão.

Com aquele zunido tampando os ouvidos, estalos e fagulhas abafadas nas pontas das armas, gritos mudos e flocos vermelhos dançando no ar.

Vermelho.

Como a capa dela, refletindo o calor do laranja pôr do sol de National City. Os cabelos como labaredas ao vento, o sorriso que, ausente, cedeu lugar às lágrimas.

– Comandante! – Veio de tão longe, que ela quase não escutou.

Sua mente esvaziou-se com o inebriante céu cor de fogo, tendo somente a imagem dela, daquele anjo de capa vermelha, subindo e deixando-a na sacada de seu escritório para nunca mais voltar.

O intenso laranja turvou, cada vez mais ao rubro, engolindo a harmonia do tom, vertido ao cru carmim da realidade.

– LENA! – chamou Alex, abaixada ao seu lado, na cobertura feita por mais quinze agentes que montaram uma barricada com a mobília do escritório.

Naquele cenário de guerra, Luthor caiu em si. Fios e faíscas com fogo, fumaça, ódio e sangue. As costas arderam como se um cubo de gelo tivesse atravessado o ombro. Os dentes trancaram o rugido de dor, respirando descompassadamente, a adrenalina fazendo seu trabalho, desestabilizando qualquer lógica, e expulsando qualquer atitude sã.

– MORRE DESGRAÇADO! – gritava a general, junto dos outros agentes, trocando bala com os Rainers.

– PARA O FIM! – gritavam os soldados ensandecidos, correndo para dentro da sala de forma suicida, tentando alcançar a barricada.

A morena pegou a arma com a mão restante, porém a dor e a tontura da explosão impediram uma boa mira.

– Deixa com a gente! Você não vai conseguir atirar assim! – A general puxou-a para baixo e voltou a disparar com duas pistolas.

Jogada naquele canto, com fios desencapados faiscando, destroços e disparos saltando de todos os lados, e o carmim escorrendo por de baixo de seu uniforme preto, a realidade apresentava-se em sua mais verdadeira e cruel faceta de loucura.

Enquanto a dor no ombro segurava seu corpo naquele caótico chumbo e rubro, seu coração mergulhava nas sombras daquele inferno alaranjado e vermelho.

***

Horas mais tarde, tudo havia terminado. Restando apenas cacos de vidro para varrer, corpos para carregar e sangue para limpar.

– Os Rainers amotinados foram todos neutralizados – constatou Alex, ao concelho dos comandantes, enquanto a morena ajeitava o braço sobre a mesa de maneira que ninguém notasse a dor que sentia, nem o quanto seu ombro estava sem movimento.

– O que eles queriam num ataque suicida desses? – disse Manson, com um curativo no rosto.

– Não sabe? Uau, que incompetente – provocou Anri, com um corte no lábio e um saco de gelo na cabeça. – Manda aí, gostosão, não é você que sempre cobra respostas e chama de burro quem não tem uma que te agrade?

Manson fez uma cara horrenda de ódio.

– Cala a boca Anri! – berrou Luthor, em olhar severo. – Chega. – pediu, recostando-se na cadeira, arrependida do movimento, o qual pinçou as costas.

Numa cortada só, a comandante do forte Mandíbula se encolheu.

– Finalmente, mantenha sua cadela quieta! – vociferou Manson.

– CHEGAAA! – Arlet, furioso, aquietou todos os líderes na reunião. – O que pode nos dizer, Luthor?

– Não parece ter sido coordenado, do jeito que estavam, parece mais que agiram por impulso, provavelmente por conta do contato da Krugger. – explicou a morena. – É que nós não temos ideia de como ela fez.

– Não que me agrade, mas concordo com a comandante Luthor. Parecia um ataque suicida, se jogando na frente das balas como Galahad frente a um anjo. – completou o homem que sempre fora do contra, Manson em seguida questionando sobre os outros comandantes.

E as telas que faltavam se abriram, mas com outros rostos, que não os dos respectivos líderes de cada forte.

***

Fim da reunião, e nem ela ou Alex tinham miolos para algo mais. A general seguiu pelo corredor, segurando o curativo na cabeça e a chutar o chão com raiva. Tomando a direção oposta, a comandante Luthor saiu da sala sem nada dizer. Rumando para o quarto, ninguém no caminho tinha uma cara mais alegre, mas isso há seis anos.

Escondidos como ratos, quilômetros abaixo da superfície, afim de evitar o eco sônico dos socos da Super e do demônio, os quais vibravam uma frequência que provocava hemorragia ao ouvido humano.

Pessoas morreram assim.

Pessoas morrem todos os dias, mas, há seis anos, evitar mais casualidades precoces, foi, desde sempre, o objetivo. Esse era o objetivo pelo qual se originou a aliança.

E mesmo assim, mesmo tentando guardar vidas, as pessoas encontram um jeito de se destruir, por fora ou por dentro.

Pela mão do demônio ou pela deles mesmos, esse mundo estava louco e as pessoas enlouquecidas.

Metade dos comandantes foram assassinados, e pelo menos 500 agentes morreram nessa estupidez; sob o comando dos líderes da agência.

Sob seu comando, sua responsabilidade.

A fundadora da Supercorp.

Para salvar.

Foi por isso que fundou a organização, não só... para falhar em salvar, em salvá-la.

A Luthor virou o corredor de seu alojamento, e dali viu o enorme borrão de explosivos na porta que nem se moveu.

GRAÇAS A DEUS!

Respirou fundo, recompondo-se antes de entrar, não podia tombar no desespero, não se quisesse ajudá-la.

Passou o pulso na leitora e, assim que a porta abriu, buscou pela heroína. A conhecia o suficiente para saber o quanto devia estar se cobrando e culpando por não ter condições de defender ninguém. Naquela hora, pensou em deixar de lado a comandante, mas algo não estava nada certo.

Mara estava amarrada na cama, com uma meia na boca. Igualzinho Jena atada na poltrona com o fio do soro.

– COMANDANTE, EU TENTEI, MAS ELA FUGIU! – berrou a Destruidora, uma vez sem o adereço entre os dentes.

– A Supergirl enlouqueceu? – disse Jena, livre da poltrona.

A morena disparou para os corredores, contatando Alex.

– Lena vem para o laboratório agora! – chamou, antes que pudesse falar do sumiço de uma kryptoniana. E assim que chegou, viu a cabine do traje da Super vazia.

Onde estava Supergirl?

***

Da autora: Hey Supercorps, como fomos hoje?

Lena, Lena, o que houve entre você e a Kara? E por que tem de ter tanta gente maluca? O mundo foi para o vinagre e ainda querem se destruir?

E para donde foi Supergirl?

Meu Deus, preciso do próximo cap!!!

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