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Couraça impenetrável - parte 2

Por Supergirl

Será que estavam zangadas? Questão que veio tarde demais, após se alto convidar para seja lá o que a general tinha a mostrar.

Alex não fez uma cara muito feliz, Lena, o mesmo, parecia chateada. E quem não estaria? Era o primeiro encontro em cinco meses, e haviam recebido de presente mais uma derrota. A Super se limitou a caminhar quietinha atrás das duas mulheres mais importantes de sua vida.

A general Danvers e a comandante Luthor.

Por que tinha voltado? Jurou não pisar no chão, enquanto não derrotasse o demônio da luz. Promessa quebrada, como tantas outras. Se Alex não tivesse entrado naquele quarto naquela hora, sabe-se lá o que teria acontecido, sabe-se lá quantas outras promessas não quebraria.

Droga de cérebro traidor!

Todos esses anos, e facilmente era hipnotizada pelo verde e azul daqueles olhos. Por que tem de ser assim tão difícil? Era só esquecer, deixar esse sentimento gatuno morrer aos poucos sem alimentá-lo, mas o que ele comia?

A loira não sabia responder, talvez distância fosse seu alimento, pois quanto mais se afastava, não pensava, ou negava, mais forte voltava, como uma barragem pronta para estourar, ou aquela pistolinha de elástico, em que se você não atirar direito, acerta o próprio dedo.

Um tiro pela culatra.

– Levanta o soro, tem de ficar mais alto que o seu ombro – disse a doutora, abrindo o laboratório. – Então teimosa, o que acha? – Ergueu os braços exibindo as instalações, as quais a Super não tinha a mais remota ideia do que havia de diferente. Meses se passaram desde a última vez que entrara naquela sala com paredes de vidro.

Você cortou o cabelo? – disse sem graça.

Ai tenha santa paciência, Alex revirou os olhos, mas pôde escutar a abafada risadinha da morena na porta ainda.

– Isso, fica rindo, são duas poias mesmo! – bufou Alex, do humor de ameba das duas mulheres.

A garota de aço acompanhou com os olhos a morena ir junto da ruiva, e chamar por Hope.

– Hope, série ômega 613 – pediu a comandante teclando alguma coisa no computador.

– Estão usando a Hope de novo? – disse a loira surpresa, pois o programa de conexão entre os fortes havia sido desunificado há anos.

– Só dentro desta sala, não dá pra arriscar – respondeu Alex, levantando o braço em sinal para que a loira erguesse o saquinho de soro.

Supergirl franziu a testa, lembrava bem o porquê das comunicações terem se limitado tanto.

Por sua própria culpa, por estar ali sem fazer nada.

Por falhar.

– Sua nova roupa – chamou Luthor, ao lado da cabine com o manequim do traje azul. – Ainda não está pronto, talvez em três semanas. Até terminar as mangas. Gostou? – Sorriu a comandante, ainda que veladamente.

– Não importa se eu gosto ou não, importa se vai me ajudar a derrotar a Krugger – disse dura, e o tímido sorriso da comandante se desfez.

– Ele é de tecido mais maleável que o último, e mais resistente, também projetei as microfibras, que vão se adaptar, a cada movimento, de forma a quebrar o ar com mais facilidade. Em poucas palavras, você vai deslizar no ar, ou deslizar os golpes do demônio da luz evitando o impacto principal. – A morena deu as costas para a mesa atrás da Super. E a garota de aço concentrou-se o máximo que pôde no azul do traje, mas era traída por seus olhos que assaltavam o reflexo da morena.

– Ah! Já deu! – Alex puxou o saco de soro pendurando-o no mancebo do laboratório. – Agora fica aí até esse sangue descer do tubo, sua pamonha – rosnou sua irmã colocando-a sentada numa cadeira de rodinhas, com aquele cano vermelho voltado para seu braço.

Mara entrou no laboratório, e se apresentou à general. A Super a cumprimentou com um aceno de cabeça, pois o corpo todo ainda não podia muito.

– General, os dados do combate com a Krugger. – Mara entregou um tablet prata.

– Excelente, que tal você explicar tudo para a Supergirl? – sugeriu a ruiva, o que atraiu um olhar confuso da Luthor.

– Não era para ela descansar? – questionou a morena.

– E ela lá sabe fazer isso? Ademais comandante, o que eu queria te mostrar era isso, a comandante Anri mandou, é uma ata de reunião particular, ela deve querer tratar do carregamento do Rick. – Alex falava enrolado. O que atraiu o olhar confuso, mas de Mara, dessa vez.

E uma estaca no peito da loira, ao ouvir o nome de Anri.

Está bem, capitã, guarde a Supergirl com sua vida, como se fosse pra me proteger – disse a comandante, num tom que, se estivessem frente a frente, nem mesmo a garota de aço teria forças para enfrentar.

As duas a deixaram na companhia de Mara, uma mulher alta de cabelo escuro, e uma das mais corajosas que a Super conhecera nesses anos. A Destruidora, assim chamaram ela. Dê uma granada na mão dela, e todo o resto já era.

– Nem parece que falta um pedaço assim, nesse ângulo – comentou da imagem da aparição de Krugger.

– É, nem parece, que falta um pedaço inteiro. – Sorriu a Super, mas se condoeu por dentro. A lua partida num de seus confrontos mais violentos.

De fato, o ângulo mostrava uma pomposa lua cheia, mas de um jeito ou de outro, estava incompleta, por mais que não mostrasse, e por sua culpa.

Mas não só a lua.

Sentiu uma fagulha estourar no peito, mas a sufocou, não importa mais, não poderia importar mais que isso, o mundo o qual se comprometeu a proteger.

E falhou.

Então o mundo que tinha o dever de salvar.

E no mesmo ritmo, falhava miseravelmente.

Porém era esquecer, a sua maior e mais miserável falha.

Esquecer dela, e daquela maldita noite, em que foi traída.

– Com todo respeito, mas posso fazer uma perguntinha meio invasiva? – disse Mara, que continuou assim que a Super assentiu. – É verdade, você e a comandante, digo. Desde que entrei para a Supercorp, todo mundo só fala disso, como se fosse uma lenda urbana. E não é muito fácil perguntar qualquer coisa para a comandante Luthor, se é que entende.

Destruidora, nome mais perfeito para ela.

A loira abriu um leve sorriso para matá-lo logo em seguida.

– A minha relação com a comandante Luthor é estritamente profissional. Jamais tivemos nada além de, no máximo, uma longa e boa amizade.

– Amizade igual à da comandante Anri com a comandante Luthor? – disse curiosa, mas sem saber o tremendo rebuliço que causava. – Desculpa a pergunta, é que, com tudo isso, acreditar numa história dessas faz até bem. Mesmo que só boatos de uma troca de olhares, é algo para se ocupar e não pensar no pior. Fora que da última agora, ela arrebentou o braço do Indiud com o extintor. Ele falou da chuva. – contou Mara, que, dali em diante, voltou a se focar somente nos dados, afinal, não havia mais nada para dar continuidade a fofoca.

De fato, nunca houvera nada entre Supergirl e a comandante.

Jamais deveria haver.

Porém, por detrás da capa, detrás do uniforme militar, havia algo sepultado, algo que compartilharam um dia, antes de tudo.

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