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Chuva Umbral - parte 4

Por Alex

De volta ao Martelo de guerra. Alex encarou as costas do pesadelo em seu traje de luz, cabelos prateados, jogados para a esquerda, e pele morena. Luzindo como a luz no fim do túnel, ou seu anjo da guarda, que surge quando você esta no ultimo fio de força, e não te permite desistir.

Os soldados sessaram os tiros, num silencio devastador. Afinal o que fariam crentes se de repente, topassem com seu deus. Certamente, teriam uma reação semelhante a dos Rainers frente ao fim o qual adoravam. Paralisados, sem reação, mais assustados que admirados. A pálida garota encarou todos do outro lado do abismo aberto por ela, sem nada dizer. Até Galiard tomar a frente, ajoelhado na beirada, tirando do bolso um terço, com um pingente de ômega.

- Somos teus humildes servos, cavaleira do apocalipse, deusa do fim, aqui para expurgar o mal dessa terra impura de falsos ídolos. - Proferiu o sacerdote Rainer. A cada palavra os outro imitavam o gesto de devoção, deixando as armas, e joelhos no chão. - Tomai-nos como instrumentos da tua vontade divina, aqui para teu uso.

A ruiva observava o patético cenário, cada um segurando ou apertando um terço semelhante ao de Galiard, homens não devotos de uma fé, mas desesperados de uma resposta. Notou como alguns não estavam totalmente entregues, nervosamente mirando as armas, enquanto que outros regozijavam e bem diziam murmúrios de aleluia.

Uma fraca e singela brisa pairou no calmo voo de Krugger, que deslisou no ar para o outro lado frente ao sacerdote loiro.

- Estamos aqui pra te servir, ó deusa. Aqui para lhe auxiliar... - Disse ele, antes dela interromper o cântico.

- Vocês estão aqui pra me atrapalhar; - Disse para eles, e num rápido movimento fendeu até o pulso num dos olhos do loiro, erguendo seu corpo espasmando e mostrando aos outros o que lhes aguardava.

Os outros não sabiam o que fazer, uns olhavam apavorados em choque com a súbita virada, outros enfurecidos da traição, xingavam o que até dois segundos atrás era seu messias.

Traiçoeiro pode ser o coração do homem, até que ponto chamar-se-á de amor puro, o que tão facilmente torna-se ódio? Sendo este a oposição não do amor, mas talvez da verdade, que ninguém ensina, mas se aprende, e geralmente com mentiras. Pois o ódio é o produto da tristeza não permitida, do choro negado, das lagrimas da intolerância, do mutuo desrespeito a alma, que num olhar se despedaça de uma vez, ou aos poucos até findar-se, e deixar para trás um buraco de fome insaciável no peito. Que te consome, que te leva, que te faz arrastar-se na sobrevivência, contra si mesmo. A cada dia, a cada mirada no insuportável e torturante espelho, encarando não olhos, nem pele, carne ou ossos, mas a alma que ali definha.

Tem a coragem para encarar a ti mesmo? Saltar o abismo para fugir da brilhante soturnidade?

Tem a coragem de resgatar a tua alma, de si mesma?

Alex viu diante de si a mais pura carnificina. Krugger atirou o corpo de Galiard sobre os soldados, logo antes de saltar sobre eles, cortando metade dos que estavam no hangar com a rajada de calor azul neon deixando seus olhos furiosos. Dispararam contra ela, mas pudera armas fazerem algo, portadora da mesma invulnerabilidade da Supergirl. As balas batiam e caiam, ricocheteavam neles mesmos. E assim como foram demasiados para o forte Martelo de guerra, agora eram poucos, insuficientes diante dos olhos prateados.

O pesadelo despedaçava um a um que xingava. Os erguendo sobre a cabeça, puxando tronco e pernas em opostas direções, como se abrisse ovos, derramando seu conteúdo em todas as direções. Outros arrancava as cabeças, e os gritos de ódio tornaram-se terror. Insultos entoaram suplicas de misericórdia. Mas a única resposta do pesadelo, fora o réquiem, soando de seus punhos, pernas, olhos. Dançando sozinha a musica dos gritos de pavor.

Daquela dança fugiram, e o pesadelo os perseguiu pelas instalações. Alex fora deixada do outro lado abismo, que dividia seu lado de fogo e guerra, com o outro de pura morte. O corpo doído de balas e agressões, latejou, a jogando sentada no chão rubro. Quando sentiu ser puxada pelos cabelos.

Era sacanagem né, uma piadinha de mal gosto, puta merda!

- Você vem comigo Danvers! - Berrou Manson a arrastando para o elevador.

- Me larga babaca, vai lá morrer com sua deusa! - Rugiu a ruiva, afinal era ele o líder dessa seita miserável.

Mesmo se debatendo, não tinha forças mais, o braço rasgado, a perna furada, e sabe-se mais onde tinha se ferido. O homem a jogou no elevador, e desceram, até algo cair no teto da cabine, e escorrer carmim. Saíram no primeiro andar que puderam. Ao som de gritos, tiros e mais e mais gritos, se antes o forte possuía algumas paredes pintadas de vermelho, agora cada passo latia com o vermelho até o calcanhar. Krugger passou a frente, atravessando a perna no tronco de um infeliz. Outro ela agarrou pelo braço e meteu-o no teto feito panqueca. Outros dois meteu os dedos nos olhos, um em cada mão, derrubando a parede o qual esmagara seus crânios. Estourando granadas no peito deles, passando a visão de calor os fatiando como pudim.

Manson puxou a ruiva para outro corredor, e ao menor sinal do fim, jogava-a para a direção oposta, ou apertava seu pulso nas travas das portas. Fugindo no meio do açougue, ele contou o plano. Chegar ao quarto de Lena, e esconder-se lá com ela e a super.

O jegue ainda não notara que elas não estavam no forte. Pelo menos duas coisas eram claras, fora a jumentisse do comandante. 1°: fizera um ótimo trabalho em esconder o paradeiro da comandante Luthor, e a Supergirl, que nem lá estavam, mas assim o pensavam. 2°: ele a arrastava consigo, por ser ela a chave mestra do forte, e especificamente do quarto da comandante.

Filho duma puta, não ia ser seu molhinho de chaves, então na primeira oportunidade escapou, pegou uma metralhadora num cadáver, e correu para as escadas. Porém um tiro pegou de raspão seu braço esquerdo, e aquilo doeu como o inferno. E do alto irrompeu um longo e assustador rugido.

Krugger?

Manson agarrou-a, apertando os dedos na ferida. Merda como doía, nunca sentira uma dor tão lancinante quanto aquela.

- Já disse que você vem comigo! - Rosnou ele.

- VÊ SE ME ERRA EMPATA FODA! - Gritou Alex. Tomando um soco do descontrolado homem. - Você é mesmo muito triste, muito. Incapaz de aceitar que uma mulher te rejeitou, tomar na cara, que ela preferiu a Anri. Nunca superou a Lena, então você desconta sendo esse merda que você é, um moleque mimado no corpo de um homem. - Disse com o fio rubro desprendendo da boca ligado ao chão.

Um buraco se fez no teto, caindo uma cachoeira vermelha com corpos e pedaços deles. Junto pesadelo, com cara de poucos amigos, fuzilando Manson no olhar, que não perdeu tempo tomou Alex de escudo, pressionando o cano da arma tão forte em sua cabeça, que machucava.

- Se afasta, ou eu mato ela. - Ameaçou.

- Você é mesmo triste Manson, puta que pariu. - Zombou a ruiva, que diferença fazia ela para o pesadelo?

- Triste um homem que sempre bateu na própria mãe. - Contou o pesadelo, olhando fixamente para os olhos do monstro em pele de homem. - Lena escolheu bem, o coração dela é puro de uma maneira que o seu jamais será. Assassino.

- CALA A BOCA, EU MATO ELA!!! - Gritou em pânico.

- Como se valor houvesse pra você, homem covarde. Atira, e depois? - Desafiou o demônio da luz, sem piscar, e até Alex estremeceu diante da fala. Com quem ela falava, não tinha sangue para sangrar, nem olhos para desviar de seu olhar cintilante, como a lua cheia entrecortada de nuvens em movimento.

Desesperado ele arremessou-a sobre pesadelo, descarregando a arma nas costas dela. Sentiu um quente par de mãos envolver suas costas, e girar seus corpos num segundo, que pareceram anos para a ruiva. Se algum tiro a acertou, ela não sabia, mas sentiu-se muito bem nos braços dela.

- Você fica aqui, - Pediu Krugger deixando-a numa mesa do escritório do RH, o qual fora levada em poucos segundos. Dali viu-a sumir nas escadarias. Chamando por ele. E ao longe escutou ele gritar, e um tiro findar tal grito.

Ela voltou pela janela do hangar, flutuando como um anjo...um anjo coberto de sangue, um demônio sem chifres, ou cascos, dentes compridos, ou quatro olhos, mas um olhar capaz de lhe atravessar como uma faca quente na manteiga.

Que olhar era aquele? Parada sobre a soleira da entrada do escritório, pesadelo caminhou até a mesa de Alex, deixando pegadas vermelhas no único espaço no forte, o qual não havia sido pintado de Rainers. E por mais que devesse fugir, seu corpo não podia, sua mente gritava em panico, que logo sessou, e concomitou com o coração batendo forte, recebendo uma velha amiga.

- Me desculpa, não era pra pra ser assim. Mas nós humanos somos um poço de surpresas, capazes do mais e do menos. Do máximo e do mínimo. Do amar, e de tudo que também não o é. Me desculpa, Alex. - Pediu ladeando a mesa.

Um pedido de desculpas, onde já ouvira isso, a incessante cobrança até os ossos?

- Eu te esperei, sabia? - Disse Alex, sem saber de que canto do cérebro saia essa irracionalidade tão certa, pois acreditou que logo no dia seguinte, pesadelo cumpriria sua palavra. - Esperei na próxima semana, mês, até que uma hora, eu esqueci, e achei que você também. - Resmungou. E Krugger sentou-se ao lado dela, descansando a cabeça sobre seu ombro.

- E como foi, esquecer de mim? - Brincou a pálida garota.

E quando pensou nos últimos meses, sorriu. Foram meses saturados de vida. Cheios da vida que quase perdera para os monstros de sua mente. E como num sonho louco, avistou-os na porta do escritório, incapazes de aproximar-se de pesadelo.

Pesadelo...

De repente, as palavras novamente se esvaíram de seus sentidos. Não que pudesse explicar com palavras, mas saber lá no fundo, que algo mudara. Foi quando se deu conta dos braços circundando-a. Deus do céu, que abraço era esse? Terno e forte, quente e calmo. Protetor e amável, carinhoso e sincero, quem, o que era ela?

Novo, mas tão familiar abraço.

- Estou tão orgulhosa e você, Alex. Quantos se entregam a eles, e não retornam? Deixar aquilo que não te faz bem, e abraçar o que faz. Não só é difícil, como também exige coragem de saltar no desconhecido. E você o fez, Alexandra Danvers. - Sorria pesadelo, falando de algo que lá no fundo, a ruiva sabia, e sentia, por mais que as palavras não pudessem explicar. Mas os dois miseráveis ao pé da porta, talvez comprovassem algo.

- Eu só tento, - Disse a cansada voz, aceitando parte daquela loucura.

Krugger a soltou, sorrindo para a comandante, que lamentou a separação.

Como lamentara? Mas era o que sentia de tal abraço, tão estranho a razão, porém certo ao coração.

- Sabe, eu nunca pude dizer, mas, eu sinto muito pela sua família. - Pesadelo abaixou o rosto.

- Não foi você. - Alex sentiu o peito mergulhar numa sauna, mas aliviou logo depois, quando olhou sobre o ombro dela, ignorando a visão dos dois monstros. Era um assunto não muito alegre, mas as lembranças delas eram. - Vai doer?

E a resposta foi um não sem quebrar o olhar. Céus, era essa carinha de cachorro que derrubava a super? Como? Era tão forte assim, não parecia.

- Vai em frente, pode me acertar com tudo o que tiver Danvers. - Sorriu ajudando-a a se por em pé, como uma velha amiga, que lê seus pensamentos, acostumada com as bobeiras estupidas da outra. - Manda ver!

Alex fechou o punho, e acertou um cruzado de direita na bochecha de pesadelo, que rodopiou para trás com algum exagero certamente.

- Você bate mais forte que a sua irmã, - Cuspiu um dente. Alex riu, que pesadelo era esse?

- Antes de eu ir, me diz, por quê? - Questionou, não do que era inevitável a todos os humanos, mas do panorama do pesadelo, o que ela estava fazendo? Pois era claro o incomum trato do demônio da luz com seu misterioso objetivo.

- Eu não posso falar, porque não existem palavras, mas posso tentar mostrar um pouco. - As duas se encararam de pé, frente uma a outra, tinham a mesma altura.

Krugger segurou o rosto da ruiva com as duas mãos, delicadamente posicionou o polegar no centro da testa dela, com a palma descansando sobre a têmpora. Alex encarou aqueles olhos prateados, claros como a lua brilhante no céu noturno.

O peito da ruiva palpitou com o que ela lhe mostrava, não em seus olhos, estes apenas transbordaram do que o coração se enchia. Sentindo pesadelo, mas...

- Krugger... - Chamou.

- Boa noite, Alex. - Proferiu carinhosamente, como uma irmã que te põe para dormir com um beijo na testa, e os olhos da ruiva se fecharam para o pesadelo. Abrindo-os novamente, se viu à porta de seu apartamento, e uma voz chamar desesperadamente por ela.

- Mamãe, mamãe, eu achei a mamãe!!! - Saltitou Esme abraçando sua cintura.

- Estávamos te esperando, amor. - Sua esposa, abraçando-a junto da filha.

As lágrimas tomaram conta, e ala se deixou levar naquela visão tão deliciosa. Outra vida, sonho, ou pesadelo, estava onde estava, não importava quando ou onde, estava em paz.

***

Por favor, antes de pedirem minha cabeça, me contem oq acharam do cap. ALEEEEX!!!!!!!!!!!!! E é esse pesadelo, com cara de cachorro que derruba a super? Eu também queria saber viu, Alex. Da onde raios a ruiva podia sentir qualquer familiaridade com o inimigo? Oq é q raios esta havendo?

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