Tem música hj Supercorps:

Por Supergirl

Quente, melado e fácil iam-se os dedos da loira dentro da esposa. Deitadas lado a lado, frente uma à outra, testas coladas, respirações se cruzando como duas correntes marítimas se chocando, vindas de direções opostas, feitas para colidirem uma na outra, então talvez fossem na verdade, destinadas ao encontro.

Como se ligadas por um fio invisível, o qual não importando a distancia, pendia e reverberava da outra.

- Lena, - Chamou nos lábios da morena, antes de receber um beijo apaixonado em resposta. - Eu to quase, - Gemeu ao sentir sua carne apertar nos dedos da Luthor, a encarando tão apaixonada.

Nuas uma na outra, o suor luzindo prateado da lua sobre suas peles. As fantasias esquecidas ao redor delas, sem importar de quem ou o que, apenas emoldurando a pintura do que realmente importava, como blindagem para todo o resto. Ou quase, pois a super audição da loira chamou para um acidente no meio de Vegas, um deslisamento nas Filipinas, um furacão na costa da Flórida e um navio numa tempestade no Atlântico sul.

Mas por Rao, não conseguia parar o que fazia, não agora num dos momentos mais mágicos de toda sua vida. Fazendo amor com sua esposa, sobre a capa da heroína.

Céus, estava casada com ela, casada com Lena.

- Emergência? - Disse Lena num fraco sorriso, que embora soubesse ser pela falta de folego no sexo, não conseguia parar de se culpar por exaurir a mulher em interrupções.

- A minha emergência primordial é aqui. - Estocou os dedos fundo na morena, que respondeu penetrando-a no meladinho entre suas pernas, o que fez com que ambas se contorcessem juntas.

- Amor, tudo bem. Pode ir salvar o mundo, eu consigo dar conta de mim. Vai... - Ofegou com dificuldade de respirar e falar ao mesmo tempo.

- É esse, esse é o meu mundo Lena, aaanwww! - Contorceu-se a loira com os dedos da outra lhe chamando o prazer por dentro. - Você, Lena Luthor Danvers-AAANNNWWW-Zor-El, AAANWWW!!! - O prazer a reclamava de qualquer pensamento, e o desejo lhe empossava da outra que tanto amava.

O colar de pedrinha verde pendendo entre os seios suados da Luthor, que permitiriam toda e qualquer ebulição de prazer da Super sem terremotos. Meu Rao, mulher, te amo, explodia sua mente na beira do alto precipício erguido nos carinhos.

Já não aguentava mais, seria dela, e ela sua.

- Te amo; - Sussurrou Lena em sue ouvido.

- E eu amo você, meu amor; - Declarou a Super, no vai e vem cada vez mais desesperado, suculento e delicioso. Ruidoso junto dos arfares de prazer, beirando o colapso do orgasmo, que tentavam evitar, e alongar mais aquele estado, que amavam mergulhar a outra.

Vai e vem, empurra e puxa.

- Eu to vindo Lena, - Disse desesperada, os músculos internos contraindo e sentindo do mesmo se abater sobre a outra.

- Eu também, meu amor, quase-aaanwww; - Lena se apertou nela.

E o prazer desabou sobre elas. Ofegantes, suando e sorrindo na outra, felizes compartilhando a alegria que tinham de ter o que tinham com a outra, e somente a outra. Cumplicies nas lutas, nas dores, e no prazer.

***

Se é possível ficar mais linda, ou menos feia, certamente os dois é a lua quem faz. E como pode esse pratinho de festa pendurado num lençol preto, ser capaz de alindar tudo o que toca, seu lado mais brilhante e seu lado mais escuro. Pois quem nunca pensou no lado mais escuro da lua ao mesmo tempo em que era beijada pelo lado mais claro?

E talvez a dualidade de tal gigantesco astro pudesse acalentar seu coração, que embora "tão nobre", não conseguia sentir-se culpado de abandonar um furacão no radar da Liga da Justiça, ou o navio salvo pelo Aquaman. Um segundinho de paz com a esposa, era pedir de mais?

Heróis não tem esse tipo de duvidas, então será que poderia deixar de ser uma?

Só uma folga, era só isso, não era um desvirtuamento da capa, se bem que a capa a qual se deitavam, não era exatamente dela, e sim da Supergirl, que também não fora ela naquela situação. Olhou para o peito, onde a heroína da cabelos negros descansava com ela.

Posso ser os dois, pensou sorrindo num suspiro.

- Luthor Danvers Zor-El? - Perguntou Lena erguendo o rosto, e a Super engasgou.

- Ah me desculpa, eu só pensei. É que... - Se embananou a banana.

- Tudo bem, eu gostei. Kara Danvers Zor-El Luthor; - Riu a morena, o que provocou um ataque de riso em ambas as bananas. Nuas sob a luz do luar, e falando groselhas. - Imagina o Darth Vaeder falando esse nome gigante.

- Imagina nossos filhos respondendo a chamada na escola, - Gargalhou a Super, mas sozinha, ante a cara de susto de Lena. Foi ai que percebeu a groselha que acabara de dizer. Filhos?! - Não, eu não quis dizer isso, quero dizer eu só pensei. Amor do céu, mal casamos e já estou pensando nisso, não tem de ser agora, pode ser mais pra frente. Não, quero dizer se você quiser, ou se não quiser também, tudo bem, não to querendo te obrigar. Se bem que é meio difícil engravidarmos né, não é essa a questão, né?! - Meu Rao, que papelão desastrado, a loira metia os pés pelas mãos ao pensar que poderia estar não só indo rápido demais, como também nem sabia se algum dia gostaria sua esposa de ter bebes. MEU DEUS!!! ESPOSA!!! FILHOS!!! FILHOS???!!! - LENA ME DESCULPAAAA, EU NÃO QUIS DIZER!!!

- Vou amar ter seus filhos, amor; - Sorriu Lena, no mais terno e lindo sorriso que alguém com o batom borrado no pós sexo poderia abrir. - Ah amor, tem tantos jeitos de termos filhos.

E os neurônios kryptonianos aflitos deram tela azul. O rosto queimando como o inferno, e os olhos quase pularam para fora das orbitas oculares no fuço de pastel da perdida Danvers. Mulher de onde tu surgiu, perfeita assim?

- Te amo bebe; - Disse a loira, no seu misto de alivio e amor.

- Te amo momo; - Respondeu a morena, subindo nela para um beijo.

***

De volta ao forte Martelo de guerra.

A ventilação rugia guturalmente ao fundo do grande domo no hangar. Num dos corredores suspensos, encarando a estatua de quatro metros de Lena Luthor em aço ao chão. Supergirl recordava da noite em que estiveram juntas naquele deserto, e que ganhara o anel entre seus dedos, cravejado da promessa que fizeram uma à outra.

Passos vieram atrás dela, e por que não podia ser o capeta? Era melhor que essa loira ai.

- Não vim te dar sua revanche. Só te avisar que a Lena acordou. - Disse Anri. - E toma.

- O que é isso? - Perguntou da comadre que a comandante do Mandíbula lhe entregava. Mas a explicação ficou para depois da dor aguda em seu nariz, ao rápido movimento do capeta de óculos, lhe ajeitando o nariz na marra. Supergirl se segurou apoiada nos próprios joelho, aguentando a latência do focinho passar, para dar o troco, porém foi silenciada com a fala seguinte.

- Sua irmã. Ela tinha me feito prometer, que eu ia te entregar isso caso acontecesse algo com ela. - A loira de óculos deu meia volta amaldiçoando os céus. - EU TENHO QUE PARAR DE CADELAR MULHER BONITA, EU TOPO CADA PROMESSA, TÁ BEM QUE AMEAÇARAM, MAS AAAHHH!!!

Saiu o inferno de óculos, para deixar a Super com suas lembranças daquele objeto, que tinha um lado amassado. Resultante do arremesso da irmã na maca vizinha, aos berros:

- VOCÊS TEM QUE CONVERSAR!!! ANDA, VOCÊ VAI CONVERSAR COM ELA, ME PROMETE!!! - Rugia a ruiva na maca. - Por favor, me promete. - O tom amansou, um pedido de amiga. - Se acontecer alguma coisa comigo, e eu não estiver aqui, mesmo assim me promete que vocês vão conversar. - Pediram aqueles olhinhos de cachorro. - ME PROMETE OU TE MATO NO PRÓXIMO ARREMESSO GIRAFA DE CAPAAA!!!

***

Saída do elevador, Supergirl estava na porta da enfermaria.

A comandante Luthor terminava de fechar o uniforme negro da Supercorp. Furiosa com o fato de ainda não estar andando por ai. Ajeitando o cinto de armas que parecia machucá-la, tomando esporro de Anri que lhe ajudou a descer da cama aos trancos, com Kara latindo em seu pé.

Era teimosa mesmo, querendo ficar em pé sozinha, mesmo xingando a muleta de baixo do braço. Tão frágil, e tão forte. Olhar exausto, e truculentos passos que não tiravam dela a força. Algo que todos acompanhavam, o novo e real paragon da esperança. A mulher de aço, mesmo vulnerável à balas.

- Senta! - Ordenou a Kara, que não dava um segundo de pás para suas pernas bambas.

Amanda foi diante da Luthor, e disse algo que fez com que Lena franzisse as sobrancelhas, e começasse a tossir segurando o peito. Anri a amparou antes que caísse, e Waller rumou para a saída passando pela Super. Então era por isso que aqueles defuntos pálidos estavam lá, boa viagem, podem ir com ela.

- Comandante Luthor, calma. - Pedia Anri, mas a morena não se aquietava.

- Não me pede calma, temos um puto lançamento nuclear em menos de uma semana, e nossa única opção é matar nossa resposta é matar Kara?! - A morena encarou a Super, tendo uma crise de tosse, e já ia cair outra vez, quando dessa vez fora a heroína a lhe servir de apoio.

A felpuda rosnou.

- Fica, - Disse Lena. Céus, aquele borzoi odiava a loira sem óculos.

Lena e Supergirl cruzaram os olhares, e a loira não conseguia se quer se mover. Presa a ela, mesmo que fossem seus braços a segurar os da Luthor.

- Comandante...Lena. Podemos conversar? - Disse alto o bastante apenas para ela. E os olhos sem par nos seus azuis. - Por favor.

A morena maneou a cabeça pensativa, como se reorganizando a cabeça, para assimilar o pedido estranho.

- Vamos, mas no meu alojamento. - Respondera Lena.

Após tanto tempo, após tudo. Adiantaria conversarem?

Será que agora fazia algum sentido a promessa cravejada naquela aliança no bolso, e escrita em sua alma?

"Yours"

***

Da autora: 

"SUA" ai Supercorps, essa doeu em mim. Me contem oq estão achando, pq eu to amando. Até de filhos essas duas falaram, meu DEEEUUUS!!! Supergirl, pelo amor de DEEEUUUS, pq???!!! Vcs estavam tão lindasssssss!!!

Essas duas que vão bancar minha terapia, aaahhh!!!

Mas pelo menos elas vão conversar, aleluia, e eu também acho q a Anri tem de parar de cadelar mulher bonita, todas ameaçam ela tadinha.

Será que agora a gente entende o que raios houve com nosso SUPERCORP?

AAAHHH!!! Eu quero o próximo cap.

Supercorps, lindas, muito obrigada chegarem até aki, deixo aquele abração de lobo em vcs, e até o próximo Within.

AAAAAAAAAAAAAAAUUUUUUUUUUUUUUHHHH!!!