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Acorde desse pesadelo

Por Comandante Luthor

Os rugidos de um vendaval presos num pote de maionese, descrição mais que perfeita do som das turbinas de um avião, ou de um jato militar extremamente caro entre as quatro paredes das instalações, observou a comandante Luthor diante do teste de manutenção do jato, antes de mergulhar uma vez mais nos soturnos pensamentos sobre a realidade. Se preço houver num mundo onde se possa viver, esse preço pode ser muito caro, ou muito barato, depende do ângulo em que se olha, mas um mundo diferente do atual para a comandante, seria uma pechincha, qualquer preço seria barato, exceto o montante disposto à paga da maledicência, a Ultima heroína.

- Turbinas 3 e 4 em 20%. Motores de apoio 10%. - Notificou Alex, pelo comunicador no pulso, de um dos jatos sônicos da agencia, ou melhor dizendo, o único que restara no forte Martelo de Guerra.

- Sabe que não precisa fazer isso, esse jato foi projetado pra alta manutenção. - Respondeu a comandante Luthor ao rádio, frente à imensa aeronave voando baixo no hangar de pouso.

- Deixa eu me divertir um pouco. Além do mais eu não quero perder o jeito, se ela precisar, - Justificou a piloto quebra galho, pousando suavemente no macio trem de pouso.

O pior, é que Alex tinha razão.

A comandante mirou os pés, com os pensamentos voando às costas de uma distante heroína. Lembrar era difícil, em seis anos as coisas se complicaram de um jeito, que nem mesmo seu irmão poderia fazer melhor.

O ar era frio como o metal do piso e paredes da instalação cinzenta, uma leve brisa assoviava dos dutos de ar, balançando as pequenas fitas prateadas amarradas nas grades de ventilação . A morena suspirou pesadamente fechando os cansados olhos; os sentidos permeados da mais gritante agonia do silencio de uma mente perturbada; os cabelos escuros presos numa apertada transa repuxando a nuca; cinto da arma ainda machucando um pouco peito, mas era regra padrão da vestimenta e segurança da agencia Supergcorp, todos devem andar armados no interior das instalações.

Parecia uma piada de mal gosto que isso era obrigatório, mas depois de seis anos de inferno, era o jeito para sobreviver no reino do demônio da luz.

A rampa do jato se abriu, e dela desceu a general Alex, arrumando o curto cabelo ruivo, para trás da orelha, e arrumando as mangas do escuro uniforme, outra parte também obrigatória, sempre uniformizados de preto.

- Macio como pelinho de gato esse jato, - Disse a ruiva, e a morena ia responder, quando o alarme da instalação disparou. Luzes vermelhas piscavam nas paredes, agentes correndo para todos os lados com a emergência.

"Todos à postos, Supergirl a caminho." Veio dos alto-falantes.

Para que esse homem foi falar?

Se a comandante Luthor corria, agora ela estava na velocidade da luz a caminho da ponte de comando. Alex logo atrás, beeem para trás, deixada na largada por assim dizer.

Assim que a morena entrou na sala, todos estavam para lá e para cá. Não de desespero, mas de pura pressa em tomar seus lugares. Cada tela de leitura, aparelho de medição, era o que podiam fazer, qualquer informação, detalhe, amostra, literalmente qualquer coisa, isso sim estavam desesperados por encontrar, o que sobrara da humanidade, só tinha isso para buscar.

Rogar.

Clamar.

Chorar.

Alex tomou o posto central da longa mesa de sete lugares na sala, frente a um enorme telão verde quadriculado, com o mapa do mundo. O brasão da super em azul movendo-se rapidamente para o alvo, um brasão pálido, o ômega alado.

A Luthor tomou o fone, o enganchou no ouvido, e assim que a tela mostrou a mensagem:

CONEXÃO ESTABELECIDA COM SUCESSO.

- Comandante Luthor para Supergirl, na escuta? - Chamou a Luthor, a língua coçando pelo nome que preferia, mas no agora, esse era o nome dela.

- Na escuta, - Veio do radio. Difícil escutar aquela voz, difícil não sentir. - Comandante Luthor, eu vou precisar que me guie.

Dever.

Isso era tudo, por mais difícil e agoniante que fosse, era seu dever como integrante da aliança Supercorp. E embora doesse muito, essa dor era o lembrete de suas obrigações, a líder da ultima resistência, a comandante Luthor.

- Comandante? - Chamou outra vez, e a morena voltou da Disneylândia.

- Supergirl, faça o possível para manter o combate sobre o Atlântico. Estamos contatando os fortes mais próximos na costa europeia.

- Entendido. Faço ela tombar dessa vez, nem que eu morra pra isso. - O S azul cada vez mais se aproximava do ômega pálido, e a cada pixel a menos entre eles na tela, mais contorcionismo fazia o coração da comandante.

- Comandante, a câmera da Supergirl. - Disse um dos agentes, mas naquela hora, ela não sabia se queria ter a visão da super, pois cada encontro, podia ser o ultimo.

Exitante como não deveria, foi Alex a chamar pelo programa da câmera de visão da Supergirl.

- Firme ai, ela não vai tão fácil assim. - A ruiva tocou seu ombro, e numa rápida troca de olhares, a comandante se recompôs. Na tela a segunda caixa de mensagem com a porcentagem de conexão no satélite. Por fim abrindo a imagem da visão da super. A mais perfeita lua cheia se projetava ao fundo, com as nuvens formando curvas afiadas de luz e sombras, e bem no meio desse perfeito quadro romântico, o demônio em pessoa.

De ponta cabeça, flutuando em seu traje de luz lunar e prata pura. Cabelos ao vento, olhos brilhantes na mais calma escuridão, Krugger.

O demônio da luz; que luz? Perguntou-se a morena na primeira vez que escutou aquela garota assim ser chamada, porém fazia sentido se pensar que era seu anjo a digladiar com esse dito demônio, e embora a analogia pudesse ser verdade de certo modo, era essa verdade que alfinetava seu peito, pois...

- Pega ela! - Gritou Alex ao primeiro golpe da super, o qual jogou a comandante novamente à ponte de comando. Claro nesse ponto era evidente que Alex era a única entusiasta no meio deles. Quando todas as sete mesas eram ocupadas por gárgulas com a carranca nas telas dos monitores.

Direita, esquerda, um giro, perdeu-a de vista. A Luthor mirou a tela dos sensores, um dos agentes corria com os cálculos, até jogar na tela os resultados.

- Em cima, duas horas! - Gritou a comandante, e na hora a visão da loira mostrou o punho fechado que acertou no demônio em forma de gente. Nessa hora, todos na sala deram um leve pulo da cadeira, mesmo a comandante, que não devia se permitir sentir qualquer coisa. - Atrás, sete horas, 30 graus!

A super defendia, atacava, cada previsão matemática batia certeira, e por um segundo, toda a equipe, se permitiu provar do sabor da vitória, a tanto arrancada deles, a tanto almejada, e nunca alcançada. Talvez fosse a vez deles, talvez fosse a chance, a hora de virar o jogo.

No mapa o ômega ia de um lado a outro, dominada pela ultima heroína.

Ultima; ecoou em na morena, mas não pelo ultima, ou herói, nem o conjunto, mas por quem usava o manto dessa heroína. Podia ser na mesma medida, tanto de um lado, quanto para o outro.

50% contra 50%; iguais pesos para a comandante, mas não para Lena. A queda de um dos lados, podia ser a do demônio, porém e se não fosse? Essa matemática não batia em seu peito, e jamais bateria.

- Comandante, alvo em direção ao continente! - Avisou um dos agentes, no monitor da mesa de trás.

- Supergirl, ela esta indo em direção à Turquia. Estão prontos. Assim que eles disparem, desvie ela para o norte. - Instruiu a comandante.

- Entendido. - A super respondeu ao radio, enquanto monitoravam a perseguição. E mesmo que todos sentissem um pouco do gosto da vitória, a comandante sentia o teimoso sabor da duvida aferrado na língua, como banana verde, que não sai.

- Ajustando satélite da Luthorcorp para a atual posição da Supergirl. - Alex verificava os sistemas, e direcionava as comunicações. - Conectados com o forte Xerxes, - Avisou à morena.

- Comandante Luthor do forte Martelo de guerra, na escuta general Oris. - Apresentou-se, e uma terceira tela holográfica se materializou com o rosto do general do forte aliado.

- Não digo que estou feliz pelo contato comandante Luthor, mas estamos prontos. - Disse o general, um homem de meia idade com cavanhaque, e calejado de derrotas.

- Nenhum de nós é feliz a seis anos general. Dois minutos. - Pontuou. Até escutar sobre a artilharia.

- Comandante, infusão de kryptonita detectada; - Alguém avisou no fundo da sala.

- Ordens do comandante Manson. - Explicou o general. E o temor disforme da comandante tomou cor.

- Um minuto! - Disse Alex.

- Supergirl, é uma ordem, pare agora mesmo, e ative a armadura anti-kryptonita !!! - Berrou.

Um clarão verde cegou a câmera da super, até que a imagem caísse num chuvisco atordoante. Acompanhando pela tela do mapa, Krugger foi de uma vez para os alpes suíços, com a super a perseguindo, até por fim a ultrapassar, e violentamente mudar sua direção, para a Polônia, depois Hungria, Sérvia.

Conexão restabelecida, mostrou a tela junto da mensagem: Armadura ativada com exito. E a visão da Supergirl, era de soco atrás de soco, tocando Krugger como uma bolinha de Pinball. Todos na sala vibravam, havia motivo, dessa vez havia, a pesar do susto da kyptonita.

Até que num movimento esquivo, a garota de branco acertou um cruzado de esquerda na Supergirl.

- Comandante área de pouso! - Gritou a super.

- Norte da Áustria e sul da Alemanha. - Respondeu a líder do forte. Tudo tinha de ser calculado, salvar o que restava da humanidade era um trabalho de formiga, com as migalhas restantes.

A super desferiu um soco que multou o áudio do video. E a partir dali, seria isso. A cada golpe mais e mais força, e mais e mais a humanidade da heroína esvaia.

O sangue sobre o branco, até que o azul veio da luz irradiada pelos olhos da Supergirl, e o video fosse algo mais que pura selvageria. Nunca se permitiria matar, mas isso foi a muito tempo, antes de deuses caíram dos altos céus. E agora só restassem mortais e seus demônios.

Morte, era tudo o que a Luthor podia ver naquele video, era o preço a ser pago por seu anjo, em ser a esperança, tão surrada e desgastada, de tão poucos a sobreviver para tê-la.

Sobreviva para vencer esse demônio, sobreviva para vencermos.

Juntas.

Numa violenta guinada o video sumiu, outra vez naquele agoniante chiado, com a mensagem: Perda de conexão.

- Supergirl? SUPERGIRL?! - Chamou-a. - Para onde ela foi, reposicionem o satélite!

- Não dá. - Respondeu Alex assustada, e a ponte mergulhou no mais gritante silencio. Quando a Luthor viu no mapa. O movimento de pinball ser repetido por Krugger, numa velocidade maior, com viradas ainda mais violentas, cruzando países inteiros em segundos.

E diferente da Supergirl, causando a maior destruição que podia. Da Polônia á Itália, de lá à Espanha, França, Irlanda, Suécia, Ucrânia. A conexão voltou, e a tela manchada de vermelho, ficou azul, mas dos olhos do demônio, e da super. Disputando feixe a feixe, quem ganharia uma lobotomia gratuita. Era como o sol chegando, e dele saltou Krugger num gancho certeiro, e a imagem se foi.

- Supergirl, na escuta? Supergirl responda. - Chamava, e mesmo com a conexão estável, tudo o que se ouviam, eram os rugidos da super, despejando mais força nos ataques e investidas.

- Ligando 36-B, quadrante oriental. - Alex conectou o satélite de imagem, e a tela se abriu numa panorâmica sobre as nuvens negras, luzindo azul e lampejando golpes.

Até que os rugidos sessaram, após um grande estrondo, e um dos agentes alertasse da queda em alta velocidade da super.

Um clarão verde se fez outra vez.

- Ela esta indo para o forte Xerxes comandante. - Disse uma das agentes nos monitores.

- Foi uma honra, comandan...

A conexão do general Oris caiu de repente, e todos sabiam o que significava.

A comandante socou os punhos na mesa maneando a cabeça em negação.

- Localizador da Supergirl acionado. - Disse outra gente.

- Ativar protocolo de busca S. - Alex jogou-se na cadeira.

- Encerrar conexão. Dispensados. - Anunciou a comandante apoiada na mesa.

- Não sei por que insistimos nisso, tá na cara que ela vai morrer. Quanto antes chover herói melhor. - Bufou um dos agentes na mesa de trás. Antes claro de perceber frente a ele a comandante com olhar vazio e o extintor em mãos.

E de uma vez arrebentar o braço dele com o cilindro de metal.

- Mais alguém tem alguma coisa para falar? É bom que seja útil. - Vociferou a todos os olhares arregalados. De uma vez virou-se, com Alex já a seu lado, para pegar o extintor, antes que mais vitimas fossem feitas.

- Eu cuido dele, depois eu vou atrás da Kara; - Disse a ruiva.

- Protocolo de busca S, 24 horas, tem minha autorização, general Danvers. - A morena tirou o fone, o deixando sobre a mesa, e rumou à porta.

Não era a melhor das atitudes, nenhum pouco, mas já haviam seis anos do inicio do pesadelo, e quase isso, quando deuses caíram, quando o céu marejou vermelho.

Quando morreram todos os heróis.

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