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- Ludmilla!- Brunna exclamou, enquanto ria da minha cara, ao mesmo tempo, sentava no sofá da minha casa. Por quê as pessoas gostam tanto de rir da minha face?- Você não vai expor ninguém na internet, e não vai processar também. Aquieta esse fogo aí, por quê quem pediu o pau foi você.

- Aquieta você esse fogo na Bruninha- Brunna gargalhou outra vez. Me sentei na ponta do sofá e suspirei, passando as mãos por meus cabelos. Esperei a louca, retardada e ridícula parar de rir, e logo voltei a falar- Eu preciso falar com seu pai... Isso é tão estranho.... Droga, vai ser tão vergonhoso...

- Meu pai não iria rir de você, Lud. Eu não fiz isso.....

- Você saiu correndo!

- Eu vi o seu pau, queria que eu ficasse olhando para sua cara como se fosse a coisa mais normal do mundo mona?

- Lud você poderia ter pedido uma mansão, pedido para se tornar a pessoa mais rica do mundo, poderia pedir todos aos seus pés... VOCÊ PODERIA TER PEDIDO A PAZ MUNDIAL.- Revirei meus olhos e fiz bico.

- Eu já joguei a bosta no ventilador, não precisa juntar e jogar na cara, Gonçalves. E não quero ficar com ninguém também

- Isso é vergonha ou covardia?

- Isso é minha mão voando na sua cara se você não parar de esfregar na minha cara que de 100 coisas que eu faço, no final, 101 sempre irão dar errado por minha mania de ser uma babaca.- Ela gargalhou- Jesus, eu nem tenho mais pepeca para pegar fogo.- Ela gargalhou outra vez, dessa vez tão alto que me deixei levar pela risada

No fim, apenas paramos quando ela estava jogada no tapete da sala, e eu toda torta no sofá.

- Eu não consigo não rir com você Lud.- Ela falou limpando as lágrimas dos olhos

- Eu sou escrotiane, né?

- Muito- Ela voltou a sentar do meu lado

- Okay. No fim, não conseguimos comer no restaurante- Lembrei-me e Brunna assentiu e riu.

- Você nos fez ser expulsas, logo que ameaçou aquela garçom com um vaso de plantas.- Revirei meus olhos e outra vez escutei sua risada

- Quer pedir uma pizza?

- Duas

- Uii dragãozinho.- Brinquei

Tirei meu celular do bolso e ri com a cara fechada de Brunna.

- Para que eu sou fofa, sou um lindo ursinho.

- Claro.... E eu sou a baby mamba. Afinal, agora tenho uma cobra, não é mesmo?- Outra vez, ouvi sua risada.

[...]

Subi as escadas correndo, quase cai, mas o chão é minha gravidade, então não foi nenhum tombo. Entrei no quarto da minha mãe, e a vi fuçando em uma caixa.

- Mãe, empresta o carro para eu levar-

- Filha, olha que legal- Ela ficou de frente para mim, com um brinquedo colorido na mão direita. Era um pau de borracha meio reclinado.

- Mãe! Para de trazer essas mercadorias da sua loja para cá!.- Ela sorriu.

- Eu não te mostrei a melhor parte do brinquedo, calma aí.- Bati na minha própria testa aí que vi minha mãe tatear o pau de borracha, logo sorrir ao encontrar algo.- Achei sua cara.- O brinquedo foi ativado, e então começou a girar. Dentro do pau havia luzes, que aumentavam e diminuíam a velocidade ao que minha mãe apertava o botão

Encarei profundamente seus olhos, corando mais do que qualquer coisa. Silvana era impossível. Ela apertou o botão outra vez, e como uma sirene policial, as luzes coloridas mudaram, dessa vez exibindo a cor da bandeira gay. Silvana ficou um longo tempo equilibrando seu olhar cheio de expectativa entre mim e o pau, que não parava de girar

Observei mais alguns segundos e o silêncio começou a se tornar mais constrangedor. Ela se aproximou de mim com o negócio- que aparentava ter uns 20 cm- que continuava girando sem parar.

- Eu sei que tu não gosta da fruta, mas é com carinho.... Eu estou te dando de presente.- Ela ofereceu, me fazendo fazer uma cara de nojo.

- EW! NÃO!! SILVANA!!- Gritei. Minha mãe riu e jogou o brinquedo em minha direção, me fazendo segurar para não cair no chão. Estendi de volta em sua direção, ela negou, e continuou a mexer na caixa.

- Tenho plugs anais se quiser.

- Eu só quero a chave do carro, pelo o amor de Deus.

- Já vai usar seu novo equipamento? Que rápida- Bati na minha própria testa

- Vou levar Brunna de volta para casa.

- Pega, mas cuidado. Esse negócio fica violento do nada, acho que deve ser algum sensor de gozo.- Segurou meus ombros e girou, logo me lançando para fora do quarto.

As chaves do carro pararam em minhas mãos, e quando achei que a situação não podia ficar mais constrangedora, vi Brunna na ponta das escadas.

Descobri algumas funções novas do brinquedo;

Seu botão fica em um lugar de fácil acesso, ele vibra com a potência máxima, assim como as luzes se agitam mais.

Ele toca o hino americano.

-

Tô falando que a Silvana é a melhor pessoa da Fic.

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