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Ludmilla Oliveira Poin't of View

Tinha começado tudo tranquilamente. Meu dia estava ótimo, e posso dizer que eu estava bem para que continuasse daquele jeito. Ultimamente, minha vida não tinha dias ruins. Eu tinha Brunna, o que tornava dias ruins impossíveis.

Eu prestava atenção na álgebra que o professor nos repassava, com os olhos fixos no livro aberto da minha mesa. Brunna estava ao meu lado, pois os lugares eram divididos em duplas.

Desenhei um dois ao contrário em cima de outro dois, e ri ao formar um peixinho. Okay eu deixaria para tomar o café da manhã da Nana apenas quando ela me prometesse não colocar maconha.

Se eu estava chapada? Bem pouco. Muito pouco, de verdade.

Senti a mão de Brunna na minha coxa, e então a encarei. Minha namorada sorria maliciosa, mas não devolvia meu olhar. Ela subiu a mão lentamente e engoli em seco, arregalando meus olhos.

Okay. Ela estava com fogo.

Okay. Ludmilla, mamilo do Kanye, lembra?

Respirei fundo e o professor me encarou. Ah não, eu já estava nervosa o suficiente.

- Oliveira-.

- OLÍMPIA! - Gritei. A turma começou a rir, e eu apenas engoli em seco. 

- Que-.

- Que o que? - A mão da minha namorada subiu mais um pouquinho. - BRUNNA PARA CO- COM... COM ESSA INTELIGÊNCIA TODA! - Tudo bem. Eu precisava me controlar..

- Oliveira, você está bem? - O professor perguntou.

- Tem uma MÃO NA COBRA! - Brunna apertou. A encarei e ela franziu o cenho. - NÃO! TEM UMA COBRA NA MINHA MÃO! Não, não tem cobra.. só... a minha... minha cobra está passando mal. - A essa hora, todos da sala riam.

Porra, Nana! Mas era só um pouquinho de maconha, não?!

- Você está... Chapada..? - Brunna cochichou. Arregalei os olhos e dei de ombros.

- Nana disse que não tinha muita maconha no bolo...- E a turma explodiu numa gargalhada.

Tô entendendo mais nada.

Brunna fechou os olhos e respirou fundo.

Ela estava passando mal ou estava brava?

Só sei que levantei correndo quando ela apertou minha coxa. Saí da sala o mais rápido que podia, percebendo Brunna levantar no mesmo instante.

E eu a perdi de vista, quando então fui mais rápido e sem olhar para trás.

[...]

Eu estava sentada, prestes a comer meu lanche. Lucy e Vero estavam comigo, e eu a todo custo tentava fugir de Brunna. Não que eu não gostasse de transar com ela, mas eu estava fisicamente cansada, apenas isso.

Pensaria em descansar depois da aula, e deixaria Brunna fazer o que quisesse comigo no final do dia, como foi nessas duas últimas semanas passadas.

Um tapa fraco na minha cabeça chamou minha atenção, e a primeira coisa que fiz quando me virei, foi engolir em seco.

O último suspiro que dei foi quando larguei meu sanduíche, disposta a perder o intervalo - eu estava morrendo de fome - de comida – para ir transar com Brunna no banheiro.

Okay, eu precisava conversar com ela urgentemente.

Brunna abriu a porta do banheiro irritada, em seguida me deixou passar por último. Ela cruzou os braços e permaneceu calada, me encarando.

- Vamos conversar. - Pedi. Ela assentiu.

- Por que está me recusando? É algum problema comigo, com meu corpo...?

- Não! Brunna, que merda você está dizendo... não, nada disso.

- Ludmilla, eu sei que engordei por esses tempos-

- Brunna! Para! Olha só, eu acho que você está exigindo muito.

- O que?! - Um olhar incrédulo afetou ela, e tomei coragem, respirando fundo.

- A gente fica juntas o dia todo... não acha que precisamos... sei lá... dar um espaço? No sexo, principalmente. - Ela me encarou. Com raiva, calada. Merda, eu odiava aquilo.

- O que quer dizer?

- Eu gosto de fazer sexo com você! Mas ultimamente está impossível! Eu simplesmente estou com dores em todo meu corpo, quase não consigo prestar atenção pois tudo dói.

- Ah, e a maconha da sua avó?

- O que tem a ver?

- Ludmilla, você é esperta. Por que está chapada?

- Brunna...

- Você tá se chapando e comendo essas merdas pra conseguir me suportar não é?!

- Não!

- ENTÃO POR QUE COME?

- Amor, se acalma-

- PRIMEIRO QUER DISTÂNCIA POIS ESTAMOS MUITO JUNTAS, DEPOIS FICA CHAPADA PARA CONSEGUIR ME ATURAR, LUDMILLA, QUAL A PORRA DO PROBLEMA?! - Passei as mãos nos cabelos. Eu já estava entrando em desespero. - É porque posso estar...? - A encarei.

- O que? Do que você está falando? - Brunna ficou de costas para mim e começou a chorar. Me aproximei dela, mas ela saiu correndo, me deixando sozinha. Eu estava completamente pasma, em choque.

Ai. Meu. Deus.

Tomei força nas pernas e saí correndo atrás dela, mas antes, Veronica segurou minha camisa, me empurrando contra o armário.

Veronica pedia satisfações... e sim, ela estava certa... eu mesma pediria se estivesse em seu lugar... mas apenas o que rodava minha cabeça, era minha promessa.

Eu precisava entender Brunna, entender se estava acontecendo o que eu estava pensando...

Me soltei de Veronica e saí correndo.

O que eu achava ser um dia bom, se tornou ruim, pois agora o céu estava escuro, e dele, grossas gotas de água cobriam Miami.

Brunna estava no centro do estacionamento da escola. Suas costas viradas para mim, sua cabeça caída, e um sentimento que até tentei entender, mas eu não soube.

Corri até ela e parei na frente de seu corpo. Os seus olhos me fitaram, e eu sinceramente não soube dizer o que eram lágrimas, e o que eram as gotas da chuva. Eu só enxergava seus olhos brilhantes pelas lágrimas. Brunna me fitava, não dizia nada.

- Me desculpe...- Pediu.

- Brunna...me conta o que está acontecendo...- Pedi. Deixei minhas mãos nas laterais do rosto dela e não me importei. A chuva estava nos ensopando.

Brunna Gonçalves Poin't of View

- Eu não tenho certeza. Não tive coragem de descobrir. - Falei.

Uma dor enorme se instalava no meu peito, e eu simplesmente não queria acreditar que estava acontecendo... mais uma vez. 

- Meu amor... não estou entendendo... me desculpe. - Sorri fraco e abaixei minha cabeça, tentando aceitar aquilo sozinha. Eu precisava fazer aquilo.

Ludmilla tinha um brilho nos olhos, droga, ela queria aquilo e eu... eu não podia... Mas devo confessar. Com ela do meu lado, estava sendo muito mais fácil aceitar.

- Lud...- Ela ajeitou meu cabelo, o colocando para trás da minha orelha. Droga, precisávamos sair da chuva urgentemente.

Faria mal para o bebê.

Meus olhos pararam nos dela e ali achei a segurança que eu precisava. Achei o amor que tinha.

- Amor...eu não disse que queria te tirar de perto de mim, Okay?! Está bom assim, nós duas grudadas... eu estou com você. - Ela sorriu fraco. - Você pode me contar. Lembra que eu prometi ficar do seu lado independente do que fosse acontecer, não é? - A encarei em silêncio, buscando as palavras corretas. De repente, eu estava segura. Não estava mais chorando... ela estava ali. Deus! Isso me trouxe tanta felicidade!

- Lud...- Passei meus braços ao redor do pescoço dela.

-.Meu amor...? - Respirei fundo, sentindo ela me trazer para mais perto. Era agora, Brunna.

- Eu.. acho que estou grávida.

-

Você vai me perdendo aos poucos
Parece que não percebe, tua mentira tão constante
Com certeza me enfraquece
O meu coração que chora, meu sentimento padece....🎶

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