35
Brunna não me respondeu. Nosso silêncio fora o suficiente para eu perceber que ela queria aquilo tanto quanto eu.
Em um simples ato, a puxei para cima pela nuca, logo ataquei seus lábios de forma selvagem, mordendo o lábio inferior dela antes de invadir sua boca com minha língua. Brunna arfou, e a fiz ficar em pé, para em seguida levantar também. Ela sorriu contra meu lábio assim que colei nossos corpos, e minhas mãos de sua cintura foram até sua bunda, apertando com força.
Girei nossos corpos, e empurrei Brunna para cama, onde ela caiu sorrindo, já deitada como eu queria. Busquei a garrafa de tequila, que estava em pé no chão, e logo engatinhei sobre o corpo da minha namorada, que mordia o lábio inferior e soltava lentamente. Não demorei a substituir os dentes dela pelos meus, sugando com vontade o seu lábio inferior. Subi a mão livre da garrafa até seus seios e apertei, sentindo Brunna arfar contra minha boca.
- Quero fazer anal. - Falou, me fazendo rapidamente levantar a cabeça para fitar os olhos castanho escuro.
- O que?!
- Antes de sairmos da sua casa sua mãe me deu um presente. - Bati na minha testa e Brunna gargalhou. - Eu pensei em deixar de lado... mas eu quero muito que você foda minha bunda... argh... seria tão gostoso.
- E dolorido.
- A dor precisa ser sentida.
- Okay.
- Okay?
- Okay. - Ela gargalhou. .
- Amor, o Gus não tinha uma perna, você tem três. O quão injusto John Green foi? - Gargalhei.
- Shaylene Woodley só se ferra com esses personagens de livros que vivem morrendo.
- A gente perdeu o foco.
- Eu sei. - Ri baixo e levantei meu tronco, arrumando a cueca e sentando nas coxas da minha namorada. - Quais presentes minha mãe te deu?
- Um plug anal... um lubrificante...- Corei e minha namorada gargalhou. - E um cartão postal de Alagoinha.
- O que?
- Não sei, estou perdida. - Gargalhamos alto, e então acabei calando com um beijo, que foi respondido de imediato. - Eu te amo...- Falou, acariciando minha nuca.
- Eu também te amo, amor. - Sorriu, logo suguei o lábio inferior dela.
- Agora me chupa. - Um arrepio percorreu meu corpo, então desci minha mão livre pelo corpo dela, apoiando meu corpo no braço esquerdo, que eu também usava para segurar a garrafa de tequila.
Desci minhas mãos entre as coxas dela, e Brunna prontamente me deixou continuar o caminho, enquanto afastava um pouco as pernas.
Comecei a masturbá-la lentamente, enquanto uma briga era feita por nossas línguas. Brunna gemia e cravava as unhas na minha nuca, me enlouquecendo outra vez. Sem me controlar mais, desci os lábios - da minha boca mesmo - para o pescoço dela e a marquei, usando quase toda minha força na pele negra e pulsante. Brunna gemeu mais ainda, ao que pressionei seu clitóris com meu polegar, enquanto meu dedo médio e o indicador brincavam em sua entrada.
- A gente faz anal. - Falei, voltando beijar Brunna. - Mas acho que seria melhor... você sabe... colocar o plug agora...- Ela sorriu e assenti, Brunna me empurrou para o lado e cai na cama, enquanto ouvia minha namorada rir e avisar que voltaria rápido. De fato ela o fez, parando na minha frente com o objeto rosa e com o lubrificante.
- Quer colocar em mim? - Perguntou. Sorri com o canto dos lábios e assenti, ficando de joelhos na cama, enquanto Brunna me entregava os objetos de sua mão e ficava de quatro na minha frente.
Mordi meu lábio inferior, e então arrastei minhas unhas pelas costas dela, vendo imediatamente a marca vermelha no local. Brunna arfou, e então me permiti abaixar sua calcinha até metade das coxas dela.
Aquela visão era tão boa e cheia de privilégios. Santa Beyoncé.
- Se a dor for insuportável, me avisa. - Exclamei. Brunna assentiu, e em um movimento simples, desci meu dedo médio pela curva das suas costas, parando apenas no clitóris pulsante.
- Amor...
- Calma, baby. - Falei risonha, a penetrando logo dois dedos meus na sua intimidade. Brunna gemeu e rebolou lentamente, enquanto eu retirava meus dedos para em seguida lubrificar sua entrada anal com os mesmos molhados. Forcei um único dedo, e ela arfou, soltando um gemido agudo. Fiquei parada por alguns segundos, sentindo todo o aperto daquela região, e então comecei a mover meu dedo lentamente. Brunna deitou a cabeça no colchão, porém permaneceu empinada em minha direção, enquanto seus olhos me observavam por cima dos ombros.
- Você pode continuar. - Falou. Assenti lentamente, e logo removi meu dedo de seu ânus. Outra vez lubrifiquei, passando meu dedo médio e indicador na sua intimidade e Brunna arfou, buscando por mais contato.
Posicionei meus dois dedos outra vez, e lentamente comecei a entrar, sentindo Brunna empurrar o próprio corpo para frente, e ouvindo seu gemido ao mesmo tempo.
- Esta doendo?! - Perguntei. Ela negou e lentamente se empurrou até mim, fazendo meus dedos irem mais fundo nela. - Vou colocar o plug agora... relaxa. - Ela concordou, e por cima dos próprios ombros, sorriu em minha direção.
Tirei meus dedos e peguei o brinquedo ao meu lado, usando o frasco de lubrificante, e o deixando completamente adequado e "liso" para o que viria a seguir.
- Droga... isso é tão dolorido... e maravilhoso...- Brunna exclamou, enquanto eu penetrava o plug em seu ânus.
- Não está machucando mesmo?
- Só fode, Ludmilla!
- Assim eu broxo, amor...- Brunna riu, porém interrompeu o ato quando a penetrei o resto do plug, tudo de uma vez, e finalmente terminando. - Got it. - Ela riu. - Agora sim vou te chupar. Consegue deitar corretamente?
- Estamos fazendo sexo anal, não cortando um osso da minha medula espinal, Ludmilla. Claro que consigo.
- Corte rápido; tramontina!
- Vou cortar outra coisa se você não fazer isso de uma vez.
- Fazer o que?
- Você é muito lerda, meu amor.
- Na verdade eu só queria te ouvir dizer. - Peguei a garrafa de tequila, e Brunna se virou na cama, me encarando enquanto eu comia seu corpo nu com os olhos. Ela sorriu maliciosa e mordeu o lábio inferior, colocando os braços abaixo da cabeça e os usando como apoio.
- Me chupa.
Dito; feito. Eu parei tão rápido sobre o corpo dela, quanto quando a crush posta foto no snap e nós corre pra ver. E em milésimos, eu já derrubava a bebida sobre a clavícula dela, vendo uma pequena poça se formar na região. Sem hesito, abocanhei o lugar, usando minha língua para deixar se quer algum resquício da bebida amargamente maravilhosa.
Brunna arfou, e então subi minha língua até perto da orelha dela, onde chupei o lóbulo e mordi, sentindo tremer logo abaixo do meu corpo. Virei o líquido perto de seu abdômen, e ligeiramente meus lábios pararam na região, enquanto eu me esforçava para não fodê-la do jeito que estávamos. O gosto da tequila havia ficado mil vezes melhor, sendo que realmente o copo era o corpo da minha namorada. Deixei a tequila cair entre os seios dela, e abocanhei a região, por fim levando minha boca até o mamilo rígido, mordendo, chupando, e brincando na região por algum tempo. Fazendo o mesmo do outro lado em seguida. Eu já havia perdido a conta de quantas vezes havia virado aquela garrafa sobre outro corpo dela, mas eu já me sentia bêbada, e pude comprovar que estava assim que última gota da mesma caiu sobre perto do ventre dela, me fazendo levar a língua até a região, e subir, com a língua arrastando em sua pele até o pescoço. Claro que eu havia deixado algumas marcas em sua pele, e claro que eram de carinho. Em momento algum eu pensaria em fazer aquilo machucando. Eu só continuava chupando, quando a ouvia gemer e me mandar não parar. Brunna o fazia a todo o momento, e por mais que eu me afastasse para por o líquido nela, suas unhas sempre fincavam nas minhas costas ou nuca, me trazendo para perto outra vez.
- Tô bêbada. Mas eu estou amando. - Falei. Ela riu, e pela primeira vez consegui tirar minha boca de seu corpo. Mostrei a garrafa vazia e ela arregalou os olhos.
- Ludmilla!
- Faltou um lugar para chupar.
- Meu amor... você está bêbada. consegue... ficar em pé sozinha?
- Não. Mas eu não preciso disso. Sou boa até vendo três de você... como agora...- Ela riu.
- Oh, merda.
- Eu estava pensando... eu quero ter um porco. Quero ter um suricato com você. Seria a mãe suricato mais gata..- Ela gargalhou. - Eu amo... amo suricato. Hey, eu não sei por que minha boca está tão longe da sua pele agora, com licença. - Então indo para baixo, parei apenas na altura do sexo de minha namorada, logo lambendo da sua entrada até o clitóris, e sentindo a mão dela segurar com força meus cabelos.
Okay, agora era para valer.
A chupei com tanta vontade, que fora realmente rápido o tempo sentir seu líquido em minha língua, ouvir seus gemidos satisfeitos e ainda conseguir capturar a feição de seu rosto, enquanto eu ainda tinha minha boca encaixada em seu sexo, e apenas a língua no seu clitóris. A movendo de forma rápida e com pressão.
- Quero foder sua bunda, amor. Posso? - Pedi, fitando os olhos de Brunna. Ela sorriu e deu de ombros.
- Tamo aí pra isso né.
Mordi meu lábio inferior, e logo ela ficou de costas, empinando a bunda em minha direção logo em seguida.
Olhei para minha cueca e ri, me lembrando de um filme aí onde tinha uma dessas em um avião... só que aquelas tinham veneno, e a minha só pika... se é que me entendem - lua azul para isso, produção-.
- A gente vai fazer sem camisinha? - Perguntei, enquanto apertava as duas nádegas da bunda dela.
- Eu não sei.
- Seu intestino tem ovários?
- Ludmilla?! - Então ela caiu na gargalhada, me fazendo rir também.
- Ué, eu tô bêbada. Não me julga pelas perguntas, eu só quis ser irônica.
- Meu amor, você tá parecendo mais é uma retardada...- Exclamou divertida. - Okay, tudo bem. Não custa nada, afinal. Só não abuse do seu poder, senhora Oliveira.
- Para você é senhorita, baby.
- Ok...ay...- Exclamou, em seguida voltando a rir. Segurei o plug e lentamente comecei a remover, ainda prestando atenção na minha namorada.
Eu estava bêbada, não menos apaixonada e cuidadosa. Brunna gemia, mas não parecia mais sentir dor naquilo. Pelo contrário, ela parecia estar gostando. Eram diversas bolinhas uma colada na outra, e assim que última saiu de seu ânus, me apressei a pegar o lubrificante, passando uma boa quantia naquela entrada apertada.
Abaixei minha cueca outra vez, e sem esperar muito, comecei a penetrá-la.
- Isso...- Gemeu. Me empurrei um pouco mais, e aos poucos sentia seu aperto me dominar em um prazer incomum. Eu estava quase revirando os olhos, e me vi obrigada a pensar em certos mamilos do oeste.
Enfim. Olhei para baixo e sorri com a visão. Minha namorada era sim completamente apertada, e aquilo era extremamente gostosa. Eu nunca estive tão feliz por incluir um pau na minha vida.
Eu já disse que ela é apertada?
Logo que percebi, eu já estava com um pouco mais da metade do meu pau dentro dela, então parei, não achando necessário ir mais longe do que aquilo.
- Maybe is the way... she walks...- Cantei baixinho, enquanto esperava Brunna se acostumar com um pouco do meu tamanho.
- Ludmilla?
- Que?
- Para de cantar one direction enquanto come meu cu.
- Eu posso me mexer?
- Me dê alguns minutos a mais...
- Então vou cantar para passar o tempo.
- Não...-
- You're insecure, don't know what for-
- Ah não, Ludmilla!!!
- You're turning heads when you walk through the door-..- Fiz um falsete e ela riu.
- Amor...
- Don't need make-up, to cover up-..- Imitei uma guitarra e fingi fazer alguma espécie de solo com os dedos no meu violão imaginário. - Being the way that you are is enough-
- LUD!!!
- Everyone else in the room can see it... Everyone else but you! - Enchi meu pulmão de ar, e quando estava prestes a cantar o refrão, minha namorada empurrou o corpo para trás, gritando um gemido rouco e logo ajeitando a própria posição. Rapidamente acariciei as costas dela, ofegante pela maravilhosa estocada que ela me fez dar.
- Amor, você está bem?! - Perguntei.
- LUDMILLA! ME FODE, COMA, O QUE QUISER. APENAS FAÇA E PARA DE CANTAR ONE DIRECTION. PELO AMOR DE DEUS.
- YOU DON'T KNOW OH OH, YOU DON'T KNOW YOU'RE BEAUTIFUL! - Gritei, começando a estocar já com vontade. Brunna gemia alto, mas da mesma forma me mandava não parar. Eu estava bêbada pela tequila, mas me sentia mais ainda por ela.
Eu não demoraria a ter um orgasmo, e não queria estar sozinha nessa também. Estimulei o clitóris da minha namorada por baixo de minhas estocadas, e Brunna praticamente gritou, enquanto seu líquido era produzido em excesso, melando minha mão e deixando seus movimentos mais rápidos.
Eu entrava e saia da entrada do seu ânus quase na mesma velocidade de um motor de carro acelerado, e não demoraria a vir. O suor descia em gotas por meu corpo, e o mesmo acontecia com Brunna, enquanto ela se empurrava em minha direção e gemia mais alto. E foi quando pressionei meu dedo médio na sua entrada, que ela gozou, soltando um último suspiro de prazer.
Ao que ela se desfazia em um orgasmo forte, o meu chegava na mesma intensidade, me levando a loucura naquele sexo. O melhor de toda minha vida.
[...]
Caí ao lado da minha namorada, suspirando completamente sem ar, e logo ouvi Brunna gargalhar, me fazendo seguir a imitando com o gesto.
- Eu completamente amei. - Ela falou.
- Não te machuquei?
- Não, eu já estava larga o suficiente.
- Então não abriu nenhum buraco negro aí? - Ela negou, sorrindo e mordendo o lábio inferior em seguida. - Isso é bom.
- Foi perfeito.
- Aham. - Concordei. Usando toda minha força, consegui por fim ficar sentada na cama, e logo em pé. - Eu vou tomar um banho. Você quer também?
- Não, estou com preguiça.
- Oh... ah, achei que você iria achar nojento por eu também não querer ir tomar banho. - Me joguei de volta ao lado dela e a abracei. - Então nāo vou também.
- Vamos dormir gozada?
- Não me bata se eu ter pesadelos com palhaços de rodovia, agora. - Então sua risada foi a última coisa eu conseguir ouvir antes de cair no sono.
Bom, talvez fora a última coisa.
- Eu te amo, minha Lud. - Sua voz distante exclamou.
-
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