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Eu estava sozinha no corredor, tentando esconder a merda de um pau nas minhas calças.

Qual era meu problema, afinal?

A cada passo, eu mais desconfiava que não era um sonho. Uma vez, li na internet que quando costumamos sonhar, uma de nossas mãos ganha um dedo a mais, se não me engano.

MAS EU GANHEI A PORRA DE UMA TERCEIRA PERNA, O QUE ERA REALMENTE MAIS ESTRANHO.

Abri meu armário e quase tive um ataque ao perceber um grupo de pessoas vindo em minha direção. Grudei meu corpo no armário e enfiei a cabeça lá dentro.

Bom, não era um buraco, mas era o suficiente. Fingi estar procurando alguma coisa e rapidamente o grupo que eu suspeitava ser da aula de biologia, sumiu pelo corredor.

Eu precisava descobrir que inferno era esse, mesmo que fosse um sonho, eu não queria me expor apenas porque não consegui diferenciar o real da consciência.

Meu deus. Será que eu sou esquizofrênica e isso só está aqui para mim?

E se eu pedir para alguém ver e dizer se está tudo bem?

TIA MIA!

Meu deus! A mãe da Brunna é ginecologista, eu acho que ela pode lidar com isso.

- Lud? - Ouvi aquela voz doce atrás de mim. Tirei minha cabeça do armário e encarei ela, que na verdade, estava do meu lado.

- Brunna! - Ela sorriu.

- Por que está com a cabeça ai dentro?

- Estava procurando uma coisa. Por que não está em aula?

- Porque... eu não sei, corri. - Ri baixo e assenti. - De qualquer jeito, eu sei física de olhos fechados.

Ficamos em silencio por alguns segundos. Bom, Brunna e eu éramos 'amigas' desde a quinta série. Não era algo íntimo, como eu e Cacau, por exemplo, mas Brunna era uma pessoa legal, que mesmo não estando no nosso grupinho sempre, era muito bem recebida por nós.

- Cabulando aula. Tia Mia não gostaria de ouvir isso. - Brunna revirou os olhos e logo fechei meu armário, começando a caminhar com ela, já que teríamos aula apenas meia hora depois.

- Falando nisso..eu..precisava falar com a sua mãe...- Brunna me encarou e franziu o cenho.

- Minha mãe? Como amiga ou doutora?

- Ahn... doutora. - Brunna assentiu.

- Você tem papel e caneta aí? - Abri o único caderno que eu segurava e então peguei uma caneta dia minha mochila. Brunna anotou algo e me devolveu o caderno.

- Coloquei o número da minha mãe, do consultório e o meu novo, caso queira.

- Me passa o da Beyonce também? - Brunna riu e deu um tapa fraco no meu braço.

- Palhaça. - Ah, esqueci de algo importante; Cacau e Renatinho são do primeiro ano, eu e Brunna do segundo.

- Eu quero um favor.

- Sim?

- Bom... eu... não sei que porra está acontecendo comigo... mas eu preciso saber se estou sonhando. Eu estou? Digo, você pode me beliscar.

- Não para as duas perguntas. Não sou desse tipo, e você não está sonhando. - Respondeu, tendo feição confusa. - Você está estranha hoje. Está agindo de forma diferente.

- É... Não é nada de mais. - Brunna deu de ombros.

[...]

No meu colégio, haviam diferentes opções para educação física, o que era realmente útil para o momento. Então eu poderia escolher; Lycra, ou algo mais soltinho.

Decidi que usar os dois era mais seguro, já que percebi não estar mais na porra de um sonho esquisito. Eu iria ver o que era isso quando chegasse em casa ainda hoje.

Se eu estava em pavor com essa história? Com certeza.

- Hoje vai ser futebol. - A treinadora explicou.

Dei de ombros e comecei me alongar, afastada do grupo de garotas, apenas para ficar menos óbvio.

Ouvi a velha brava - credo, a criatura até parece minha mãe - dar algumas explicações, e logo ela separou os times. Fui a última ser escolhida - não que eu fosse ruim, é claro -. Uma vez fui driblar uma garota e ela caiu certinho, pois eu pisei encima da bola antes de chutar. Eu caí, mas o que importa é que consegui passar a bola em seguida. Não que tenhamos feito gol depois, - afinal, perdemos de quinze a dois. -, então fiquei no fundo do campo, onde eu não precisaria me mexer. Era uma tática da capitã do time ela sempre dizia que eu era ótima naquela posição, - o que eu não entendo, pois, a bola nunca chegava mim -.

Fiquei parada nos primeiros quinze minutos, depois trocamos de campo e eu fiquei parada de novo.

Vi as garotas se aproximarem de onde a goleira fica chamam de área, - mas para mim área e negocio de alienígena - e então a goleira gritou comigo.

- VAI NA BOLA, OLIVEIRA.

- EU EIN, SOU LÉSBICA, SAI COM AS BOLA DE PERTO DE MIM. - Respondi.

- DEFENDE A PORRA DA AREA, LUDMILLA!

- JESUS MARIA JOSE, O QUE EU FAÇO? COMO SE DEFENDE UMA AREA DESSE TAMANHO, CRIATURA?!

- Rouba a bola da Gonçalves! - Assenti rapidamente e fiz a melhor coisa que eu poderia tentar no momento. Corri até Brunna e segurei a bola nas mãos, roubando de seus pés. Logo saí correndo pelo campo.

Essa gente me xingando e eu tentando ajudar, ah, vai lavar a casa da cachorra. Também não brinco mais. Me virei, vendo algumas garotas gargalharem. A carranca evidente na cara da treinadora e a goleira do nosso time negando em decepção.

- Claramente, isso foi mão. Ludmilla, fique na barreira. Brunna, cobra falta. - A treinadora pediu.

Arregalei meus olhos e fiz o que fora mandado, mesmo não querendo nada. Fiquei com o corpo parado e reto. A pior parte de jogar futebol era essa. Eu sempre ficava na barreira das faltas, só que dessa vez, tinha algo a mais para machucar se me acertassem a bola Brunna engoliu em seco e se preparou, deu a corridinha estilo Ronaldinho Gaúcho e bateu.

Ela bateu na bola, e a bola bateu nas minhas. Era previsto. Cai de joelhos no chão, sentindo uma dor horrível nos países baixos.

Não me importei em ser lésbica, apenas levei minha mão até a região, assim apertei, tentando diminuir a dor.

- Oh, meu deus, Lud?! - Ouvi a voz de Brunna.

- Você está bem?

- Não...

- Jesus...

- O que?

- Nada, eu estava pensando em Cristo.

Suas mãos seguraram meu braço e percebi Brunna estar de joelhos ao meu lado.

- Treinadora, posso levar ela na enfermaria?

- Vá rápido. - Brunna assentiu e me ajudou a levantar.

[...]

Parecia que a cada passo que dávamos, um novo 'porra' deslizava por meus lábios.

Ao entrar na enfermaria e não encontrar ninguém, Brunna caminhou até um tipo de frigobar, tirando uma daquela bolsas de gel congeladas, enquanto eu me sentava na maca que ali havia.

Estava doendo muito, e tudo o que eu queria, era me livrar daquele lycra apertado. Peguei o pacote de gelo e coloquei sobre meu pau.

- B-brunna, tranca a porta, precisamos conversar. Eu... preciso conversar com alguém. - Pedi. Brunna franziu o cenho e assentiu.

Ela caminhou com toda desconfiança para a porta, logo o fez. Eu poderia contar para Cacau ou Renatinho? Claro que não! Meus amigos apenas zoariam, e isso foderia mais ainda meu psicológico.

Falando em psicológico, eu estava chorando por estar completamente confusa? Sim! Eu estava.

- Lud... o que houve? - Sentou ao meu lado.

- Eu... não sei... mas houve. Hoje, eu acordei com algo diferente... digo... isso não pertence a mim, não é algo que eu queira e nem que eu tenha pedido...- Parei por alguns segundos e lembrei. - Oh, não. Porra.

- Do que você está falando?

- Eu acordei... parte... menino... Brunna. E... oh meu deus, maldito asiático. - Senti outra pontada no meu pau e gemi de dor.

- Eu preciso fazer uma coisa... você vai entender um pouco quando ver a situação. Não se preocupe.

Deixei o saco de gelo ao meu lado e puxei os dois shorts para baixo, vendo Brunna arregalar os olhos e ficar tensa, enquanto encarava - dessa vez - o nada.

- O que é isso, Ludmilla?

- Eu não sei! Digo! - Olhei para baixo e a cueca branca estava transparente, já que eu tinha colocado o maldito saco ali em cima.

- Ai, desculpa, eu não sabia que a cueca-

- Ludmilla! - Brunna exclamou enquanto corava.

- Lembra hoje cedo, quando eu liguei para o Renatinho e..

- Ai meu Deus.

- Sim! Ai meu Deus! Eu não sei que porra é essa e eu só estou conseguindo confiar em você para contar isso! Por isso quero falar com sua mãe.

- Oh...- Brunna tampou os lábios.

- S-surgiu... do nada?

- Sim! Eu acho que... na verdade, acho que foi por um pedido meu..

- Sabe aqueles biscoitos da sorte? Eu abri um ontem, e falava sobre desejos. Então eu pedi para ter um pau de 25 cm.

- E por que você pediu isso?

- Eu estava com cólica. E eu não acreditava que iria acontecer...

- Ah...

- Foi uma ironia. - Ficamos em silencio por longos segundos. Eu soltei uma risada.

- Agora tenho três pernas. - Brunna riu e fitou assim como eu um ponto especifico nossa frente.

- 25 cm é realmente grande. - Riu outra vez.

- É...

- Você vai contar para os seus amigos? - Arregalei meus olhos e neguei rapidamente.

- Você os conhece, eu seria zoada até o fim, e eles não ajudariam com isso. - Bati na minha própria testa e respirei fundo. Trouxe de volta o saco de gel congelado até minhas partes e suspirei em alivio

Opa, ludssauro estava contente! Que safado, sofre uma lesão grave e já sai jogando a muleta em todo mundo.

- Meu Deus. - Brunna exclamou.

PORRA LUDMILLA, PARA DE FICAR OLHANDO PARA O PROPRIO PAU NA FRENTE DA GAROTA!

- Brunna, desculpa, eu sou inconveniente e... Brunna! - Ela levantou e saiu correndo até porta. Abriu na mesma velocidade da qual pisquei, e logo saiu do quarto. Tomei vergonha na cara para puxar o calção mais largo de volta e ela logo entrou na salinha outra vez.

- Isso é estranho, confuso, louco e sei lá mais o que. - Falou rápido, gesticulando bastante com as mãos. - Mas eu estou com peso na consciência, então, sim. Eu te ajudo com isso se precisar.

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