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16

- Ludmilla... você tá mais perdida que pedófilo em festa infantil de anão. - Ouvi a voz de Cacau. Revirei meus olhos e continuei fazendo meu trabalho de artes.

A vagabunda tirou o sábado para vir encher meu saco, já que Renatinho estava saindo com alguém ou sei lá o que. Bom, meu desenho se tratava de algo 3D, que infelizmente eu não saberia fazer. Menos ainda com alguém como Cacau gritando no meu ouvido ou irritando.

- VAI MALANDRA AN AN. - Gritou, me fazendo dar um pulo e borrar um risco completamente torto com o contorno da minha caneta. - Ê, TÁ LOUCA, TU BRINCANDO COM O BUMBUM AN AN TUTUDUM AN AN...- Virei minha cadeira e a vi pulando na cama. - O que foi, criatura? Já era pra ter se acostumado comigo.

- Você me assustou. - Cacau sorriu e caiu sentada, logo fez pernas de índio. - Eu estava na última parte da porra desse trabalho, Cacau Nascimento. Eu vou ter que começá-lo de novo. E eu estou desde ontem fazendo isso.

- Lud, mas tu é burra mesmo, hein? - Cacau caminhou até mim e pegou a minha folha. - Isso não tem nada a ver com 3D. Desenhar um quadrado com um triângulo em cima não torna porra nenhuma um desenho 3D.

- Eu não sou Romero Britto, desculpa Sheldon. - Cacau começou a bater na mesa com o punho fechado e franzi o cenho.

- Penny. Penny. Penny. Penny-

- CALA A BOCA PELO AMOR DE BEYONCÉ. - Cacau gargalhou e puxou minha cadeira, logo sentou no meu colo, de frente para a mesa.

Oh não. Oh não. Oh não.

Empurrei sua cintura para frente e ela nem reclamou, ao que ficou sentada apenas no meu joelho, enquanto começava a escrever algo na folha acima da minha mesa.

- Quer um lap dance, Lud? - Zoou.

- Cala a boca, Cacau. - Ela riu e voltou fazer o que estava planejando.

De Brunna? Um lap dance? Hm. Nada ruim de se imaginar.

Foco Ludssauro. Não se anime.

Cacau largou o lápis contra a mesa com uma certa força e se levantou.

- Prontinho, moça que desenha tipo primário. - Falou.

Olhei a folha logo a minha frente e era uma paisagem, toda feita em riscos 3D, porém da mesma forma, com diferentes objetos. Um casal, uma pequena montanha, uma árvore e uma lua. Era um desenho simples, porém muito bonito, apenas com formas geométricas. Meu próximo A+, bem dizendo.

- Fala dos meus talentos artísticos mas mal sabe somar sinais.

- Tu cala a boca. - Cacau se jogou na minha cama e abriu os braços, mais rápido do que eu mesma esperava, me recebendo em um abraço confortável. Claro que eu estava virada para o outro lado, não queria que ela percebesse, e Cacau felizmente nada falou, apenas me abraçou.

[...]

Já depois de dormir, minha melhor amiga se despedia, alegando ter um encontro com Larissa. Claro que eu a zoei bastante, e ela também me zoou. É, foi nossa forma de dizer 'eu te amo', e até de trocar carinho.

Agora eu me via arrumando o meu próprio quarto as duas da madrugada, já que o mesmo estava realmente uma bagunça.

Meu celular vibrou, e me joguei na cama, enquanto o desbloqueava. Era Brunna.

[Brunna]: Luuuuddd... to meia bêbada, meus pais não podem me ver assim e estou indo dormir na sua casa.

[Brunna]: Posso né?

Eu: Você não me parece bêbada.

[Brunna]: Eu estou feliz, não chega ser tão bêbada. Eu queria mesmo era te dar uns pega.

Eu: A porta tá aberta, só entra..

Gargalhei ao que Brunna mandou um áudio rindo e me chamando de safada, logo me ajeitei na cama.

[...]

Brevemente sendo acordada de um sono tranquilo, senti meus lábios prensados e úmidos. Pensei em rir, mas fui tirada do meu sono quando percebi que Brunna realmente estava ali.

Segurei seus ombros e a afastei um pouco, ainda conseguindo ver o sorriso de seus lábios e seus olhos trêmulos.

- Fumou maconha? - Perguntei. Ela riu e negou, logo largou os sapatos que eu não havia percebido que ela segurava ao lado da cama.

- Eu falei que iria vir.

- Achei que estivesse brincando. Você está bêbada mesmo? - Ela riu e tirou a calça, ficando apenas com blusa de banda que usava e uma calcinha preta. É, ela estava bêbada.

- Que? Claro que não. Tive que pular sua janela porque a porta estava trancada. - Falou enquanto ria.

- Brunna...- Ela se jogou ao meu lado e puxou a coberta que eu usava, logo sentou bem em cima do ludssauro.

Porra. Te controla, você não é animal de caverna.

Você não cabe em uma, ludssauro.

- Brunna...- Segurei sua cintura e tentei a afastar, porém fora impossível. Ela riu e abaixou o tronco, logo sugou meu lábio inferior.

- Agora é a parte que vou saciar sobre te dar uns pega, shiu.

- Mas..- Opa. Que ousada. Nem pediu passagem, já foi direto metendo a língua.

Segurei sua nuca, pensando em afastá-la, mas fora impossível. Brunna tinha os lábios firmes nos meus, e sua língua explorava minha boca como nunca antes. Desci minha mão por seu corpo e respondi o beijo com a mesma pressa, percebendo um sorriso lhe dominar os lábios. Sentia o gosto amargo de álcool, mas nem isso fez minha consciência pesar para parar aquele beijo. Ela estava bêbada e eu me aproveitando, que horror.

Controle-se, Ludssauro.

Brunna moveu o quadril lentamente, me fazendo arfar com o contato realmente íntimo que fora tido pela primeira vez entre nós duas... naquela região... de ambas. Seu gemido foi arrastado e rouco contra meus lábios, me fazendo arfar.

- Eu não quero me aproveitar da sua inconsciência...- Falei contra seus lábios. - Acho melhor a gente parar, se isso for o que eu realmente quero. - Percebi seu sorriso e ela logo puxou meu lábio inferior para si.

- Eu não quero que pare. E isso é o que você quer? - Busquei seus lábios meio que sem querer e gemi ao sentir as curvas dela nas minhas mãos. - Eu estou consciente, caso contrário, não estaria querendo tanto te deixar dura pra mim.

- Não sei o que estou querendo...- Comentei. Seus lábios desceram até perto do meu ouvido e então senti ela morder o lóbulo da região.

- Pois eu quero gozar rebolando em cima. - Falou baixinho.

- Santa Bey...- Tentei me pronunciar, o que não fora de sucesso, temendo minha voz trêmula e falha perante suas palavras. Seu pescoço estava livre logo na minha frente. Eu sentia seu cheiro doce e a vontade cada vez mais me dotava. Decidi saciá-la, grudando meus lábios em seu pescoço, descendo minhas mãos e apertando sua bunda com força.

Sentia-me completamente dura lá em baixo. Movi seu quadril e Brunna arfou, me ajudando com o movimento. Poucos segundos depois, ela fazia os movimentos sem precisar de minha ajuda, movendo o quadril mais rápido e duro sobre meu membro, ainda que eu estivesse com uma cueca, e ela uma calcinha.

Seus gemidos foram aumentando, e então trouxe seus lábios até mim, fazendo parar um pouco.

- Minha mãe... ela... hm...- Tentei pedir. Acontece que as dobras dela se encaixavam no meu pau, e a velocidade acompanhada da força que ela aplicava em seus movimentos, não ajudava em nada. Suguei seu lábio inferior ao que sua boca ficou completamente aberta, e então ela gemeu com uma voz mais aguda, me dando a perceber o que estava lhe acontecendo. - Goze, Brunna... venha pra mim, gostosa...- Ops. Falei sem querer. Mas também só disse verdades.

E como eu já pedia, ela o fez deixando seu corpo cair por cima do meu.

Se eu estava dura? Sim, estava muito.

- Não foi suficiente para você? - Perguntou-me. Corei imediatamente, segurando firme sua cintura, e sentindo sua respiração pesada subir e descer sobre mim. Arfei ao que ela moveu se outra vez.

- Cuidado! Estou sensível, está doendo...- Resmunguei. Brunna riu e puxou minha cueca para baixo, me fazendo arregalar os olhos.

- Brunna!

- Shiu. - Olhei para baixo e a percebi puxar a calcinha para o lado.

Jesus Cristo. Que linda. Não disse o que.

Brunna voltou a fazer os movimentos anteriores e eu quase gritei, mas optei por apertar sua bunda usando minhas unhas. Estávamos sem nenhum tipo de tecido, e eu podia jurar que era mil vezes mais gostoso assim. Eu conseguia sentir quando minha glande esbarrava em seu clitóris, e também seu líquido quente. Até pelo mesmo motivo, gozei antes da hora, infelizmente.

Por sorte não foram jatos e mais jatos, como quando ela me masturbou, mas não deixou de ser tão boa a sensação quanto.

Sem dúvidas. Eu adoraria um lap dance dela.

Brunna deu uma risadinha meio drogada e me roubou um selinho, para então ajeitar a calcinha e cair ao meu lado, enquanto eu também me ajeitava. Ew, tá tudo melado.

- Boa noite, Lud. - Falou, enquanto virava de costas para mim. Permaneci imóvel, tentando raciocinar, o que realmente fora impossível. Olhei para Brunna e ela me encarava por cima dos ombros, então me virei de frente para ela e ela fez o mesmo comigo, logo passei meu braço por baixo de sua cabeça, sentindo-a deitar a cabeça na curva do meu pescoço, enquanto abraçava minha cintura e minha outra mão acariciava sua coxa, que parou por cima da minha.

Sem dúvidas, mil vezes melhor assim.

- Boa noite, linda.. Obrigada. - E então beijei sua testa, antes de dez minutos depois pegar no sono.

-

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