Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 5 - Playing games

oie, a música do cap. é February 3rd da Jorja Smith  (nota 1: eu amo essa música me segura aaa) (nota 2: vídeo da mídia e também está na playlist lindinha - link nos comentários). vamos ❤️


Capítulo 5 - Playing games

Um celular sobre a bancada da cozinha.
Um celular sobre a escrivaninha do estúdio.
Quem mandaria a primeira mensagem? 
Quem "perderia" o jogo?

Aquele jogo sem vencedores ou perdedores, no qual a inércia  não passava de uma estratégia para retardar o resultado final.

Ninguém iria ceder. Eles queriam se ver de novo, mas nenhum dos dois queria admitir que o sentimento estranho persistia mesmo sóbrios, mesmo tendo se passado quase uma semana depois daquela noite.

Suran trocou o lençol da cama à contragosto, no fundo, porque achava que ali ainda havia algo de Min Yoongi que ela não queria que desaparecesse, como se lavar o lençol fosse destruir a única evidência de que a noite não passara de alucinações causadas pelo vinho. E, não podendo manter os seus lençóis sujos para sempre, ela esperava uma confirmação dele, nem que fosse um "oi", "temos que terminar a música" ou, quem sabe, "escrevi o rap", mas nada. Nem um pequeno sinal.

E agora, encarar o celular esperando que um sinal do garoto surgisse magicamente no visor havia se tornado o seu mais novo hobby.

Ela não queria criar expectativas, mas havia falhado miseravelmente, pois ao ir no supermercado comprou duas garrafas de vinho esperando ter companhia para essa sexta, deixando até mesmo uma segunda taça reservada ali do lado, já fora do armário, posicionada no centro da mesa como se ele pudesse chegar a qualquer momento.

Contudo, lá estava ela bebendo o vinho sozinha, enquanto preparava um macarrão sozinha, para comer sozinha, enquanto assistiria a um filme, sim, sozinha.

E coincidência ou não, o bloqueio criativo aprisionador havia voltado. Ela deixou a porta aberta, ele entrou e tomou conta da sua criatividade, quando, na verdade, ela tinha deixado a porta aberta pra outra pessoa, que, pelo visto, não apareceria tão cedo.

Do outro lado do rio Han, Suga comia macarrão instantâneo e bebia uma Coca-Cola enquanto ouvia qualquer coisa que tocava no computador, algo que Namjoon havia mandado e deveria entrar para o próximo álbum mas, com todo o respeito, estava um lixo.

Ou isso ou, quem sabe, todos os outros sons não parecessem mais tão agradáveis quando comparados a voz de Suran.

E, entre uma batida e outra, uns flashbacks estranhos tomavam sua memória o lembrando da sensação de mapear as costas nuas de sua noona, do toque delicado dos lábios dela sobre o seu pescoço, daquela voz arfando em seu ouvindo, tudo. Todos aqueles sons, indo e voltando, como aquela música que gruda na sua cabeça, esperando ser substituída por outra ou superada. Mas isso já durava uma semana e não havia nenhum sinal de que aquela música deixaria seus pensamentos em paz tão cedo.

Talvez fosse melhor se render? Onde estava o seu celular?

Em resposta ele só balançava a cabeça tentando se livrar daqueles pensamentos (ainda que não quisesse outra música. Ele só queria os sons de Suran noona) em uma tentativa fracassada de substituí-los por outros mais sensatos como, por exemplo, o fato de que seria inviável se envolver com alguém agora, justamente quando o Bangtan estava finalmente ganhando todo o reconhecimento que eles tanto trabalharam para conquistar; sem nem contar o quanto seria repreendido por seus colegas e pela empresa. Por mais que possa parecer contraditório, relacionamentos entre idols, ainda mais casuais e voláteis, eram bem indesejados, tanto pelas empresas, quanto pelos fãs.

Meu deus, eu estou pensando sobre relacionamentos entre idols? Eu devo ter mesmo enlouquecido...

Depois daquele rompante de lucidez, Suga decidiu que seria melhor ir dormir e quem sabe na manhã seguinte todos aqueles pensamentos estranhos teriam desaparecido.

Antes de desligar, o seu computador pediu uma atualização (aquela que já tinha adiado uma centena de vezes e que agora não poderia mais deixar para ser lembrado em 48 horas) e o garoto resmungava olhando o progresso da atualização na tela azul.

1, 7, 20. 34. 45, 56, 77, 88. 98. 100%.

Quando a tela do computador se apagou, outra luz brilhou sobre a bancada, indicando a mensagem que estava esperando há uma semana e que, mesmo que soubesse que não seria capaz de tomar qualquer iniciativa, no fundo, queria tê-la enviado primeiro.

"Oi, tudo bem? Conseguiu escrever algo?"

Ele digitava e apagava repetidamente, como se esperasse pela atualização dos seus pensamentos ou uma luz que dissesse qual seria a melhor resposta, a mais sensata, a mais adequada.

Por que agora uma simples mensagem parecia tão importante a ponto de causar tanta insegurança? Desde de quando ele se importava com mensagens ou com detalhes na comunicação? O seu lema sempre foi "menos é mais", só que agora o "não" seco que mandaria para qualquer outra pessoa parecia não servir.

Enquanto travava uma batalha com o teclado do celular, mais uma mensagem preencheu a conversa, dificultando ainda mais a resposta.

"Você tem um tempinho para terminarmos a letra hoje?".

E o conflito com o celular agora se tornara em um conflito interno, ir ou não ir, eis a questão.

"Não terminei, mas está quase...."

Apaga, apaga, apaga.

"Preciso de mais um dia e te entrego..."

Apaga, apaga, apaga.

"Tenho um compromisso amanhã cedo..."

Apaga, apaga, apaga.

"Podemos marcar amanhã em um dos estúdios da BigHit..."

Depois de apagar pela centésima vez, ele esmurrou a mesa por impulso do nervosismo. Por que era tão difícil só dizer não? Será que daria para fingir que ele não tinha visto a mensagem?

O garoto largou o celular sobre a bancada e se esparramou na cadeira, buscando um minuto de paz interna para, quem sabe, encontrar a sensatez que o impediria de fazer o que ele queria, mas sabia que não deveria. Algumas batidas na porta, porém, o fizeram concluir que estava bem longe de ter paz, a qualquer tempo.

– Yoongi-ah! Você ouviu o que o Namjoonie mandou? – mesmo sem que alguém tivesse dado espaço, o garoto de cabelos vermelhos escancarou a porta e se jogou no pequeno sofá do estúdio. O mais velho se resumiu a balançar a cabeça, esperando que o gesto fosse entendido como um sinal de que ele não estava para conversa, como se isso funcionasse com Hoseok. – Você não achou muito bom? Pode ser a Chypher pt. 4...

Hm, bem inicial.... Não sei... Ele tem que parar com esses samplers aleatórios... – Yoongi resmungou e tornou a se esparramar na cadeira, agora com o celular em mãos, fixado na tela da conversa.

– Como assim? O sampler ficou incrível e está praticamente finalizada... Tem quase três minutos.... WA, VOCÊ ESTÁ CONVERSANDO COM A NOONA? – honrando sua tradição de ser barulhento, o mais novo berrou no ouvido do seu hyung após bisbilhotar com sucesso o visor do celular alheio.

– Estamos produzindo juntos, lembra? – Suga disse ignorando a existência da avalanche de questionamentos internos e tentou ser sintético, o que não era difícil para ele, mas a sua cabeça estava tão cheia que temia deixar algo escapar.

– E ai? Terminaram a música? Posso ouvir? – Suga só balançou a cabeça negativamente duas vezes seguidas, tentando reenviar a mensagem de que ele não queria mesmo conversar. – Hmmmmmm, entendi... Vocês ficaram, não foi?

Hoseok tinha um sorriso nos lábios e Yoongi, mesmo com a resposta nas bochechas coradas, gaguejou ao tentar dizer que não, fazendo com que o primeiro gargalhasse.

– Tá ok, foi isso. Nós ficamos... Não quero falar sobre isso... Ou sobre nada. – Hoseok riu ainda mais da atitude emburrada bem típica do mais velho, mas sabia que era só uma tentativa de esconder sua inquietação, já que estava escrito nas entrelinhas que, uma vez idol, seu único relacionamento deveria ser com o trabalho e, consequentemente, com as fãs. E só.

Aigoo hyung, nós também somos humanos... Por que você não vai lá terminar de escrever a letra?

– Porque eu não quero escrever a letra. – resmungou encarando o celular e as mensagens não respondidas.

– Então vá lá para não escrever a letra. – Hoseok deu um tapinha leve nos ombros do amigo tentando encorajá-lo, desejou boa noite e deixou Suga sozinha no estúdio com seus pensamentos e mensagens nas mãos, ambos esperando respostas.

(🍷)

O celular foi largado no sofá depois de decidir que não perderia nem mais um minuto encarando aquela tela. Ah, se arrependimento matasse... Por que havia enviado as mensagens, então? Acontece que as duas armas estavam perigosamente dispostas uma ao lado da outra, o celular e a taça de vinho sobre a bancada da cozinha, só esperando serem utilizadas.

Alguns goles depois, pareceu ser uma boa ideia tomar a iniciativa que esteve contendo durante toda a semana. Afinal, quem iria fazer algo por ela senão ela mesma? Foi pensando justamente nisso que enviou a mensagem. Mas foram só alguns segundos para se arrepender – em alguns instante para a certeza se tornar insegurança – e concluir que estava perdida naquele jogo que haviam criado para os relacionamentos amorosos no século XXI, aquela competição onde o seu maior rival é você mesmo, para quem você deve provar que não quer, não se importa, não está interessada, não está apaixonada.

Afundou a cabeça em uma das almofadas felpudas do sofá, querendo esquecer das inseguranças, do arrependimentos, dos jogos, de tudo menos daquela noite. E, por um instante, seu coração descansou. Mesmo que a letra não fosse mais que um rascunho no papel, que a música não fosse gravada, que o single não saísse, que não tornasse a falar com Min Suga, que não pudesse ter nada daquilo de novo, a memória emoldurada da madrugada mágica já era o suficiente.

Dando contornos de sonho para realidade, porém, a campainha tocou. Deixou seus pensamentos de lado levantou em um salto, sentindo alguma outra coisa saltar dentro do seu peito. Ao abrir a porta, ela encontrou aquele par de olhos de buraco negro, que puxavam toda a sua atenção. Deu espaço para que o garoto entrasse e foi só a porta se fechar para que, em um movimento inesperado para ela (imprudente e impensado para ele), o garoto de cabelos loiros enterrasse sua cabeça nos ombros dela e, alguns segundos depois, após testar a receptividade, passar devagar seus braços pela cintura da cantora.

O nariz vermelhinho e gelado do mais novo, devido ao frio de janeiro, agora fazia um carinho quente no pescoço da cantora, que, depois de alguns segundos paralisada, relaxara seu corpo naquele abraço, finalmente.

– Boa noite, noona... – ele arfou próximo ao ouvido dela.

– Boa noite, Suga-ssi... – a voz dela saiu abafada.

Eles não queriam mais jogar.

🍷


Hello!  Já vou pedir desculpas pelo capítulo e pela demora tudo junto 💔

Vou falar super a verdade, até agora, enquanto digito a nota, estou pensando se devo ou não publicar hahahha (inclusive se estiver horrível me digam que eu reescrevo).

Anyway, "se você está lendo é por que é tarde demais" haha 
Masss espero que tenham gostado.
Eu não deveria me alongar nessa história, porque é uma short né, mas quando eu ouvi essa música (February 3rd da Jorja meu amor ❤️), eu fiquei com muita vontade de escrever sobre esses joguinhos chatos, do tal "mandar ou não mandar a mensagem", a competição do mais desapegado e tudo isso aí que eu acho que é a maior palhaçada, mas é real e engessa varias coisa legais que poderiam ter rolado se não estivéssemos presos nessas convenções.  Ei aí, o que acham sobre isso? Vamos conversar 💞

Oh, muito obrigada pelo apoio que vocês têm dado a essa história e desculpem por não corresponder à altura 💔 prometo que vou tentar recompensar vocês! Quem sabe com outro capítulo até o fim da semana heinnn?

Beijos das Maria, um ótimo dia pra todos ❤️

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro