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Peço que para ter a melhor experiência possível lendo esse memorie, ligue a trilha sonora: Scott Street, de Phoebe Bridgers.


Por mais que Hae-in brincasse e até incentivasse seu pai a conseguir o que queria, dizer que ela estava feliz era mentira. Em todos os anos em que a mãe dela faleceu, tudo ficou mais difícil, a saudades e a dependência que seu pai tinha no álcool era um dos fatores.
Eles tinham tudo, moravam em um condomínio chique, roupas caras, o pai era um milionário, educação de qualidade... Porém, não tinham uma coisa: a felicidade, algo que era comum antes da "fama".

-Mamãe!-Hae-in falava animada enquanto corria até Park Bo-Ra.

-Meu amor.-A moça de cabelos longos e pretos pegava a pequena Hae-in no colo.-Estava com saudades!

-Cadê o papai?-Hae-in apontou para o quarto.

Park Bo-Ra deixou Hae-in na sala, indo até o cômodo, encontrando seu marido na escrivaninha de frente para o computador, trabalhando.

-Oi Jeon.-A mesma caminhou até o homem e fez um carinho no pescoço, porém, ele nem olhou para ela.

-Pode dar licença? Eu 'tô trabalhando agora.

-Senhor Jeon, com todos os resultados e com sua explicação.-Jung Kook suspirou, como se já soubesse a resposta.-O senhor tem alcoolismo.-Merda, Jeon não ouvia mais nada, somente zumbidos após a confirmação.

Chegando em casa, se afundou em lágrimas, a sua vida ultimamente não estava fácil... Pensamentos suicidas, a perda da vontade de viver, o prazer da vida, nada disso existia.

A vida já foi generosa demais com ele, então isso era uma espécie de castigo? Se envenenar de medicamentos e não ter a capacidade de ser um bom pai, era castigo? O que fez de tão ruim para a vida retribuir pior ainda?

-Papai.-Por uma chamada de celular, a pequena Hae-in choramingava.-Vem me buscar, por favor, eu não quero ficar aqui.

Batidas rápidas e repetitivas era possível ouvir, Jung Kook era o responsável por elas. Quem o recepcionou foi a mãe de Park Bo-Ra, que olhou para ele com deboche e nojo, talvez pela maneira que o homem se encontrava.

-O que quer?

-Minha filha, vim buscar ela.-Quando Hae-in ouviu a voz do pai, foi correndo para a porta, o abraçando e chorando.

-O que fez com ela?-Jeon pensava nas piores possibilidades.

-Nunca mais apareça aqui seu assassino.-Acredite, as palavras podem machucar mais que um corte fundo.

-Vamos embora Hae-in.

No caminho de volta para casa, não teve conversa, Hae-in chorava baixo, tinha muita pressão para uma criança em fase de crescimento.
Em casa, na mesa do centro, que devia estar arrumada, só tinha garrafas de bebida, seja cheia ou vazia.
Jeon se sentia extremamente culpado e envergonhado na frente da sua filha, por esse vício de merda.

-Filha.-A menina olhou para ele.-Não acredita na sua avó, eu não sou aquilo.

-Será?-Jung Kook ficou incrédulo com a fala da filha.-Pelo o que eu me lembro, você que falou merda para a mamãe, vocês já saíram de casa brigando.-A menina chorava.-Primeiro, quando você traiu ela, depois, quando esqueceu que era pai e marido, agora está sendo xingado de assassino por todo mundo e quer que eu fique bem?-A dor era visível pelas falas de Hae-in.

A decisão de sair da Coreia veio após uma série de perseguição pela família de Park Bo-Ra, que acreditava fielmente que a morte não foi um acidente, e sim um assassinato.

Levando sua filha, pegou um voo para New York.
Não foi nada fácil construir uma vida sendo estrangeiro, a demanda do país e o estilo de vida era caro. O homem dominava um pouco de inglês, o que facilitou, alugou um pequeno apartamento no bairro mais pobre de New York; Bronx. Não era nada diferente para Jeon, já havia conhecido o lugar quando era pequeno. O bairro, em comparação ao Brooklyn, tinha menos criminalidade, mas não deixava de ser perigoso, mas ele não tinha escolha, certo?

Andando com Hae-in do seu lado, os olhares julgadores e as caras fechadas era comum, havia brigas em bares lotados, esgoto ao céu aberto, o cheiro insuportável que fazia Hae-in ter ânsias de vômito.
Jeon logo conseguiu um emprego como atendente em uma loja, enquanto a filha ficava na escola à tarde.
O salário era baixo, uns $1,300 dólares ou até menos, dependia da comissão.

Com muito esforço, Jeon Jung Kook é o que se tornou hoje, e ele se orgulha disso.

Bom, vocês devem-ou não- se perguntar quem eu sou.
Podem me chamar de narradora.
Ou de acordo com a Língua Portuguesa,
Sou a narradora onisciente, aquela que tudo sabe, como uma sombra dos personagens, sabendo até os segredos mais obscuros.
Porém, o termo "saber de tudo" não significa que vocês iram saber também.
Antes de depositar confiança, primeiro conheça!

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Vote por favor!

Ok gente, esse foi pesado.
Eu adorei escrever a parte depressiva da vida do Jung kook. Mas a da Sarah é pior ainda, acredite.
Temos uma nova capa! Aquela tava bem feinha né KKKKKK

Não sou a melhor em fazer capas!

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