-Sua vaca, com que cara eu vou aparecer na casa dele amanhã?-Sarah reclamava com sua irmã, enquanto a mesma bebia sua milésima cerveja.

-'Tá esquentadinha é? AÍ SARAH CALMA!

-Calma? Eu só vou ficar quando te enterrar viva desgraçada.-Madison continuava a apanhar de Sarah, que não tinha pena nenhuma.

-Elas são sempre assim, tia?-De longe, Mia e Eva-mãe de Sarah- observavam a situação.

-Sempre, mas cê tá com fome 'fia? Eu fiz comida caseira agora.

-UHUUUU!

[...]
(Big Hit)

-Cara, essas duas mulheres são loucas. A de cabelo loiro é pior ainda.

-A de cabelo curto é a que você tá caidinho né?-Jimin perguntou e Jung Kook se sentiu insultado.

-Tá louco? Eu nunca vou gostar daquela mulherzinha.

-Quer enganar quem? Você mesmo disse que quando viu ela cozinhar, sentiu uma pontada no coração.-Jin contava pontos para provar a verdade.

-Você deu a ela o seu terno mais caro também.-Com Taehyung continuando.

-Vou beber.

-Ei cara, sua filha tá sozinha hoje. Deixa pra outro dia Jung Kook.

-Ah, qual é, Hae-in já tem treze anos, não é um bebê.

ATENÇÃO GATILHO!!!

-Park Bo-Ra!-Jung Kook chegava em casa bêbado gritando pelo nome da sua ex-esposa falecida.

Hae-in estava no quarto quieta, e quando ouviu o pai só faltou congelar.
Jung Kook estava cansado pelo seu dia, várias coisas aconteceram, então, ele começou a derrubar tudo das bancadas no chão. Jeon estava destruindo a sala de tanto ódio acumulado, Hae-in ficou extremamente nervosa, e ela só pensou em uma pessoa que poderia ajudá-la, Sarah.
Tremendo, a garota ligou para a Clark, que atendeu imediatamente.

-Hae-in, o que foi?

-Sarah-A menina tinha a voz trêmula.-Meu pai bebeu de novo, mas ele tá agressivo, me ajuda por favor.-Dava para ouvir Hae-in chorar através da ligação, Sarah pegou sua bolsa e saiu de casa correndo.

-JUNG KOOK!-Sarah gritou da porta de entrada, o homem olhou pra ela com os olhos marejados, logo Hae-in apareceu na escada, preocupada.

-Você tá bem?-Clark perguntou a Hae-in, a menina correu até ela, abraçando fortemente.
Jung Kook estava "voltando", foi como um ataque de raiva, mas com a justificativa e a culpa na bebida.

-Hae-in... você desculpa o pai?-Kook chorava muito.-Eu juro que, a partir de hoje eu nunca mais vou beber; eu vou mudar por você filha.
Hae-in também abraçou seu pai, era uma cena emocionante para Sarah, que estava vendo de longe; bom, até Jung Kook puxar ela pro "abraço em conjunto".

[...]

-Obrigado.-Era a única coisa que Jung Kook poderia dizer a Sarah, que estava cuidando do enorme machucado que ele tinha no braço.

-Você tem muitas tatuagens.-Sarah comentou, olhando pro braço repleto de desenhos permanentes.

-Ah, é. Eu fiz quando dei a louca, você tem alguma?

-Ter eu tenho, mas é em um lugar proibido.-Sarah sorriu de lado com a expressão confusa do mais velho.

-Proibido?

-Sim, é na bunda. Quer ver?-Jung Kook ficou desesperado, levantou rapidamente fazendo sinal negativo com as mãos.

-Não mesmo! Eu hein sua doida.-Sarah gargalhou enquanto fazia o curativo nele.
Quando de repente, o olhar de Sarah e Jung Kook se encontraram, fazendo um clima ser criado entre eles, os rostos se aproximaram, Jung Kook olhou nos olhos dela e Sarah se afastou bruscamente.

-Eu já terminei aqui, 'tô indo embora.

-A-ah tá, obrigado.

Sarah saiu correndo da casa de Jeon com bochechas queimando de tão avermelhadas.

-Por Deus né pai?-Hae-in apareceu na escada.
-Era só ter beijado, cruzes.-A indignação que se formou em Jung Kook era indescritível.

-Oh menina! Volta aqui.

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