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. fogo encontra gasolina .


https://youtu.be/h5jz8xdpR0M

(Bishop Briggs - River)

O beijo de Seth é punitivo. Eu tenho consciência do calor visceral que está me consumindo, nos fechando em um círculo apertado de desejo quando ele me pressiona contra o contêiner. Sua língua invade a minha boca de um jeito que me faz gemer ao mesmo tempo que suas mãos percorrem a distância das minhas costelas aos meus mamilos, rígidos contra suas palmas.

Seu rosto toma uma pequena distância do meu e eu capturo seu olhar.

― Eu quero você. ― Digo.

Excitação e satisfação surgem em meio à raiva por eu tê-lo confrontado. As mãos de Seth impulsionam o meu corpo para cima, me elevando até eu estar sentada no contêiner. Nossos rostos estão nivelados agora, de um jeito que a sua respiração quente se choca com a minha minutos antes de me beijar mais uma vez. Inclino minha cabeça para aprofundar o beijo e aperto as coxas ao seu redor.

Agarro-o pelo colarinho, as minhas unhas arrastando sua camiseta e Seth empurra a cabeça para me ajudar a arrancá-la.

― E se eu não estiver tão bonzinho hoje, Olivia?

As palmas da minha mão tocam o peito dele, arrastando-se pela linha de pelos e alcançando seus mamilos. Um barulho rouco e excitante escapa da sua garganta antes que ele beije o meu pescoço. Eu volto as minhas unhas para suas costas e deixo escapar um sussurro embriagado de tesão.

― Foda-se.

Não há muita cerimônia em arrancar o meu sutiã daquela vez. Eu não me importo, em todo caso. Não quero que Seth seja bonzinho. Eu quero que ele faça minha cabeça pender para trás e o ar parar na minha garganta quando suas mãos seguram os meus seios e seus polegares alisam a base dos meus mamilos.

É perverso o modo como ele engole o meu mamilo direito e eu grito com a sua língua quente molhando minha pele sensível. Minhas unhas cravam um pouco mais em suas costas, mas Seth não liga. Ele lambe o meu mamilo esquerdo e um tipo estrangulado de som escapa da minha garganta enquanto sinto choques elétricos em cada nervo do meu corpo.

Minhas mãos agarram o contêiner em desespero. É um jogo de fuga, porque minhas costas arqueiam para trás e Seth ergue os olhos no momento que minha cabeça escorrega para baixo. Seus olhos sobem para o meu rosto. Um pequeno arco castanho dourado envolve suas pupilas dilatadas de luxúria e ele sorri respirando sobre meu seio.

― Ah, merda. ― A expectativa e o tesão fazem meu coração bater mais forte. Seth deixa um caminho de beijos molhados entre meus seios até alcançar o meu mamilo direito e tomá-lo em sucção. ― Para de me torturar!

Estou queimando no meio das coxas quando seguro seu cabelo e empurro-o para trás. Seth ri, pressionando a mão contra o meu pescoço e me empurrando no vácuo. Eu deito de forma rendida, com seus dedos ao redor da minha garganta. Seguro o seu pulso e ronrono quando ele beija a minha barriga e desabotoa minha calça.

Deixo-o se afastar apenas para que ele se livre dos meus jeans. Os dedos dos meus pés torcem com o formigamento que ele causa apenas por afastar os meus joelhos dobrados.

― Seth... ― Imploro!

― O que? ― Os dedos dele grudam na parte interna da minha coxa, se arrastando até minha virilha. Ofego. ― Diga, Olivia. O que você quer?

Seth inclina o corpo para frente, afastando mais minhas pernas. Levo as mãos até os meus próprios cabelos. Sinto que vou enlouquecer e ele ainda nem me tocou. Estou pulsando em casa parte do meu corpo e não consigo manter a respiração.

― Você tem um cheiro tão bom.

Fico feliz por um momento por minha mãe me obrigar a lavar as minhas calcinhas separadas e com sabão de coco. Mas não quero pensar nisso. Na verdade, minha mente vira um borrão quando sinto os dentes de Seth arranharem o algodão que separa a sua boca da minha entrada. Ergo o quadril quando seu contato some, tentando abafar um gemido. Estou ansiando desesperadamente por mais.

― Diga, Olivia!

Ele esfrega a ponta do meu clitóris com o polegar e ergo o quadril de novo, arfando de prazer.

― Ok! ― Eu grito. ― Você venceu, Seth!

― O que eu venci, Olivia?

É ridículo. Ele mal me tocou e estou completamente maluca para que ele me beije bem ali. Não sei como ser delicada em relação ao desejo iminente. Ele escapa da minha garganta com um suspiro suplicante.

― O que você quiser! Só... Não para.

Não há outro nome para aquilo além de tortura. Seus dedos formam um gancho no elástico da minha calcinha e Seth se livra dela. Estou completamente vulnerável agora, sentindo a respiração dele bater em minhas coxas e arrepiar toda a minha pele.

― Eu quero que você me lamba de novo! ― Explodo.

Acho que ele está sorrindo pelo modo como respira contra a minha pele sensível. Ele desliza um dedo para dentro de mim de um jeito tão fácil e tão gostoso que deixo um gritinho escapar. Estou encharcando de prazer e Seth intensifica tudo quando sua língua toca o meu clitóris.

Dessa vez eu gemo muito alto, quase como um rugido.

Os músculos da minha pélvis apertam um pouco mais contra seu dedo dançando para frente e para trás quando ele corre a língua através do inchaço do meu clitóris. A sua boca começa a beijar em declínio pelos lábios e pela minha abertura e seu dedo vai embora, me causando um lamento profundo.

Minhas mãos descem involuntariamente até meus seios e os acaricio. Não consigo conter os gemidos quando a língua de Seth desliza quente para dentro, ocupando o espaço em que o dedo dele estava, de um jeito rápido. Na volta, ele suga meu clitóris com os lábios macios.

― Porra! ― Grito, arqueando minhas costas e o quadril.

Isso faz o rosto dele afundar ainda mais, sua língua passeando dentro de mim e seus dedos empurrando minha abertura. Não sei como ele consegue, mas há um ponto muito sensível que ele alcança com a ponta da língua. Grito mais uma vez, descendo e subindo o quadril e Seth me chupa de novo, arrastando a boca nos meus lábios.

― Seth! ― Estou me segurando como posso. ― Vamos fazer isso juntos.

― O que? ― Os beijos voltam de baixo para cima até sua língua estar no meu clitóris de novo. ― Você está quase lá.

Balbucio alguma coisa sentindo, porque estou mesmo. Minha cabeça deita para trás enquanto ele sacode a língua dentro da minha entrada e no meu clitóris, me chupando com mais rapidez. Começo a tremer, empurrando meu quadril no ritmo dele. É a melhor coisa que eu já senti, disparado. A língua quente e molhada deslizando novamente para dentro e voltando até o meu clitóris onde ele faz uma sucção. É tão prazeroso quando ele empurra a língua ainda mais fundo que grito o nome dele entre gemidos intercalados até explodir de prazer.

Os músculos das minhas pernas tremem de maneira involuntária, enviando sinais elétricos para meus pulsos, garganta, pálpebras e língua. Estou formigando quando Seth dá uma lambida provocativa no meu clitóris e sobe para mim. Meu corpo relaxa embaixo dele e reconheço o sorriso banhado em seu rosto corado: é triunfo.

― Puta merda, Seth Rowan.

Passo o polegar por seu sorriso e o beijo. É o meu gosto que está em sua boca. Fico excitada e feliz em saber que é doce agradável. Arranho as costas dele sem pena e Seth geme.

― Você é tão gostosa, Olivia. ― Ele arrasta a pele do meu pescoço com os dentes. ― Uma teimosa fodida de gostosa.

― Isso não me pareceu muito justo ― alcanço sua orelha ― em todo caso. Apenas eu me divertir, você sabe.

― Seu senso de justiça ― a mão de Seth desce novamente até meu quadril e ele pega a minha bunda com força ― é genuíno. Mas não tenho camisinha aqui. E não acho prudente arriscar.

― Você não tem que estar dentro de mim necessariamente para ter o seu tempo de diversão, certo?

Seus olhos encontram os meus cheios de desejo. Não estou pensando direito quando encontro o botão de seus jeans. Ele morde o lábio e sorri com a ideia. Minha vez de retribuir o orgasmo. 


***

Cena narrada parcialmente no capítulo 36 de Regras Mais Selvagens. Haverá uma segunda parte, mas ainda sem previsão de postagem. Fiquem atentos à atualização desse livro adicionando-o em sua biblioteca.

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