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Parte X

POV Sebastian - Feliz

-Bast, Bast, Bast! Acorde! Bast! – Rhea gritava pulando em cima da minha cama.

-Rheanna Agamenon! Pare imediatamente de saltar em cima de Sebastian e venha fazer sua higiene matinal! – Maddi ralhou da soleira da porta do quarto do primo e apontando zangada para fora, para que sua filha traquina a seguisse.

-Poxa, mamãe, eu só queria acordar o Bast.

-Eu julguei que estava vindo aí um tsunami! – Exclamei meio atarantado por ter sido arrancado tão abrutamente do meu sono de pedra.

-Você vai ficar de castigo por ser tão mal educada, mocinha! – Maddi resmungou de mão na cintura.

-Ah mãe!

-Sem mãe nem meia mãe. E nem adianta ir chorar no colo do seu pai. Porque eu hoje estou pra quebrar a casa! – Exclamou super irritadiça.

Rheanna pula pra fora da minha cama, enquanto eu me colocava sentado e via minha afilhada sair amuada do meu quarto, encarando seus pézinhos descalços. Jurei ter visto uma veia saltar no rosto de Madds ao constatar esse mesmo último facto que eu, mas ela não comentou nada, além de bufar impaciente e olhar o teto.

Rhea desapareceu para lá da porta e Maddi estava para seguir atrás da filha, mas eu a chamei antes disso.

-Tudo bem? – Perguntei preocupado. Maddi parecia carregar o mundo nas costas.

-Claro. Porque não haveria de estar? – Deu de ombros, indiferente.

-Oras, Maddi. A quem você pensa que está mentindo? Eu te conheço, lembra? – Emburrei pela repentina falta de confiança da minha prima e melhor amiga.

-Ah, Bast... - Ela suspirou, descaindo os ombros e vindo se sentar na ponta da minha cama.

-Quer falar?

-Eu pensei que era você quem precisava falar. – Tentou desconversar, mas lhe lancei um olhar significativo, que a desarmou.

Deu uma última olhada para a porta e se levantou para ir encostá-la. Depois que retornou, eu lhe arranjei um espacinho na minha cama de solteiro e a fiz sentar do meu lado. Ambos deitamos de costas na cama e ficamos encarando o teto, como fazíamos quando éramos pequenos e queríamos falar algo importante, mas tínhamos vergonha de falar se nos encarássemos.

-Eu acho que o Mikhail tem uma amante. – Ela sussurrou.

Contive a minha vontade de a olhar repreensivamente e falei:

-Nem louca você pense isso, Madds. Mikhail te ama muito. Ele nunca te trocaria por outra. – Garanti.

-Ele vem chegando cada vez mais tarde do trabalho e tem me evitado, sabe?

-Eu vou falar com ele...

-NÃO! Por favor, Bast. Não fala nada pra ele. Eu só...acho que estou meio paranóica mesmo. Mas é que...eu não me acho nada demais...e agora estou engordando por causa...deixa pra lá. Só acho que ele está perdendo o interesse em mim. – Deu de ombros.

-Você é linda! É impossível o Mik perder o interesse por você! – Garanti, tendo plenas certezas do que dizia. - Mas tem aí alguma coisa que você não está me contando. – Estreitei os olhos, mesmo que ela não pudesse ver, visto ainda estarmos encarando o teto.

-Não é nada Bast. É só bobagem.

-Maddi! – Reclamei entre dentes.

-Poxa, Bast, não dá pra manter nada em segredo de você! – Ela me encarou de cenho franzido, se colocando apoiada no colchão pelos cotovelos. – Eu estou grávida. – Ela revirou os olhos, mas mantendo uma expressão triste.

-E isso não é bom? – Tentei conter a minha felicidade por minha prima, meio confuso com os seus sentimentos.

Maddi se deixou cair de novo no colchão e encarou o teto, esperando eu fazer o mesmo para continuar a falar.

-A vida não está fácil. Eu vivo de doméstica e Rhea é sobredotada, logo os encargos educacionais são mais expansivos ao ter de mandá-la todos os dias para Atena. Com mais esse filho...eu não sei como vamos aguentar. Mikhail já trabalha tanto...tenho medo dele desistir da gente por se sentir sufocado e tão preso a essa família...

-Você é tão boba, Madds. Sério. Deve haver uma explicação plausível para o Mikhail estar chegando tarde. E boto minhas mãos no fogo que não é outra mulher! – Exclamei super convito.

-Tá bom. Vamos esquecer esse assunto. Me fale de você! Porque voltou à Grécia? E onde Cassidy está? Vocês se separaram? – Notei um certo tom esperançoso em sua voz e foi a minha vez de me colocar sobre os cotovelos na cama e encarar Maddi.

-Você não gosta mesmo dela, hein!? – Estreitei os olhos, suspirando e voltando a deitar e a encarar o teto. - Num momento tudo em minha vida dependia dela. E no segundo seguinte isso se desvaneceu. Eu não pedi pra ser o que sou, não pedi pra me prender a ela. Mas eu realmente a amava...a amo. – Me corrigi, comprimindo os olhos. - Eu só quero salvar o meu casamento. – Suspirei derrotado.

-E você ainda me diz pra confiar em Mikhail! Se ela, que é suposta ser sua Eilégetai, está se apaixonando por outra que não a sua eterna companheira, a grande Escolhida, Mikhail só precisa de um motivo pra fazer suas malinhas e partir daqui pra fora! - Ela exclamou frustrada, mas eu só prestei atenção a parte do seu discurso.

-Eu não estou apaixonado! Só estou...confuso.

-Oras, Bast. A quem você pensa que está mentindo? Eu te conheço, lembra? – Madds repetiu as minhas palavras, me fazendo arregalar os olhos.

Ficamos em silêncio por um bom tempo, cada um digerindo os seus problemas e, ao mesmo tempo, pensando em maneiras de consolar o outro.

Mas nem tudo na vida era fácil.

POV Evelyn - Me leve embora

Sentia a pele do meu rosto se repuxando e ardendo pelas lágrimas secas que eu derramara toda a manhã. Encarei o teto sem qualquer expressão e imagens do meu anjo me vieram à mente.

Eu havia aprendido tanto com ele, sem que no entanto ele me tivesse ensinado nada. Só sua simples presença me fortaleceu e eu não podia deixar que nada me deitasse abaixo.

Me ergui de rompante da cama e apressada me vesti. Lembrara da promessa que eu havia feito a mim mesma na noite anterior. Eu precisava me recuperar. Eu precisava voltar ao que eu era antes de tudo aquilo acontecer. Antes de Max entrar e estragar minha vida.

Enquanto terminava de me calçar, olhei para a caixinha de música que há muito se calara e uma pequena lembrança, mas muito importante, se reproduziu em minha mente.

"Qualquer coisa que precise, me ligue. A qualquer hora do dia, mesmo de madrugada ou até mesmo daqui a 20 anos. Sempre que precisar, me ligue. Por favor!"

Percorri meus olhos pelo cómodo do meu quarto e o parei sobre uma estante. Caminhei até ela, me dirigindo exatamente a onde eu sabia que aquele cartão estava. Há anos que evitava pegar naquele caderno. Caderno no qual eu escrevia tudo de mim. Todos os meus sentimentos, todos os acontecimentos marcantes...Coloquei o diário na minha bolsa e saí da minha torre, descendo as escadas apressada.

-Onde você vai? – Cassie me perguntou, saindo do seu quarto e me fazendo parar a meio da escada.

-Procurar um médico pra me examinar. Estou indo pegar todos os meus remédios lá na cozinha. – Informei, sem muita emoção.

-Pensei que você tivesse desistido dessa idéia. – Ela falou meio sem jeito.

-E porque eu haveria de desistir? – Questionei tornando a subir alguns degraus.

-Por nada. – Falou altiva e eu recomecei descendo as escadas. – Eve! – Ela me chamou e eu a olhei. – Só não esqueça que eu te amo de verdade e que eu lamento tudo o que aconteceu. Eu não te culpo. Sério...

-Eu também não me culpo. – Menti. – Você se culpa? – Eu estava buscando forças de não sei onde. Parecia que uma luminária havia iluminado meu caminho obscuro me fazendo finalmente enxergar tudo aquilo que por anos me foi cegado.

Cassie não me respondeu. Seu rosto perdera a cor enquanto ela engolia em seco. Sabia que ela se culpava. Afinal tinha sido mesmo culpa dela. Se ela não tivesse colocado Max aqui em casa...tudo poderia ter sido evitado. Eu poderia ter evitado...era apenas disso que eu me culpava.

Retomei meu percurso até a cozinha, onde encontrei Tessa preparando o café da manhã. Fui abrindo todas as gavetas, sem nem me dirigir a ela. Sabia que ela nunca me iria dizer nada. Afinal ela protegeria Cassidy até ao fim.

-O que você está procurando Eve? – Ela questionou parando atrás de mim.

-Isso. – Informei, pegando numa das caixas cilindradas plásticas que continham remédios.

Peguei em todas as outras embalagens e as guardei em minha mala, sobre o olhar confuso e apreensivo de Tessa.

-Não me esperem para almoçar. – Informei. Queria ter dito para não me esperarem nunca mais, mas ainda haviam muitas coisas que eu queria resolver. Muitos assuntos inacabados e muitas palavras nunca ditas. Muitas verdades evitadas...

Caminhei por vários minutos até por fim chegar ao fim da propriedade Clarke. Logo consegui avistar a pequena cidade pacata e acolhedora de Greenwich. Vasculhei em minha bolsa o diário e de dentro dele peguei o cartão. Me encaminhei até uma Cafetaria e procurei por uma cabine telefónica.

Inseri algumas moedas e marquei os números que a negro estavam impressos no pequeno e retangular cartão.

-Consultório da Dra. Meyer, com que estou a falar?

-A Dra Samantha está aguardando uma chamada minha. Diga a ela que é Evelyn Clarke. – Informei.

-Aguarde só um momento.

A secretária me colocou em espera e eu pensei se a Dra Meyer ainda se lembrava de mim. Provavelmente não. Provavelmente ela só dissera aquilo na altura porque pareceu conveniente. Provavelmente ela iria dar uma desculpa qualquer de que não me poderia atender...

-Alô, Evelyn?

-Dra Samantha? – Interroguei surpresa.

-Eve! Que bom que me ligou. Você não se esqueceu. – Escutei ela sorrindo.

-Você também não. – Sorri emocionada.

-Como poderia, minha querida. Você deve ter guardado tudo tão dentro de você...eu nem consigo imaginar como seu coração está! Como sua cabeça está! Céus...você quer falar, certo?

-Certo...

-Você está onde? – Ela me interrompeu. - Eu vou aí te pegar e falamos no consultório particular que eu tenho em minha casa. É muito mais íntimo e aconchegante. – Assenti.

Dei as coordenadas do local onde eu estava e aguardei ansiosa sua chegada. De minuto a minuto eu olhava o relógio pendurado na parede da Cafetaria e no 19º a porta se abriu, fazendo soar um sininho e exibindo uma bela mulher, de não mais de 40 anos, com um ar maternal. Assim que me viu ela sorriu e se encaminhou até mim, me abraçando.

Eu me senti de novo em casa.

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