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011

LEE HEESEUNG
point of view.

Fechei o zíper da segunda mala enquanto listava mentalmente todos os itens que eu havia pegado, revisando se não estava esquecendo de nada.
Enquanto isso, minha mãe me encarava escorada no batente da porta do meu quarto com os olhos úmidos.

─── Hee, eu realmente não posso fazer nada para você ficar? ── a matriarca Lee indagou, levemente chorosa enquanto me olhava com melancolia.

Suspirei, colocando a mochila em minhas costas e puxando as duas malas antes de encará-la.

─── Você sabe o que pode fazer e também sabe que não irá, afinal eu não sou tão importante para você quanto o seu marido. ── respondi engolindo o caroço que se formava em minha garganta.

─── Filho, ele é seu pai...

─── Ele me deu uma surra só porque eu estou namorando com um garoto! Ele não é meu pai, ele não é mais nada para mim a partir do momento que me empurrou de uma maldita escada só por que eu não sou homem o suficiente para ele! ── gritei, sentindo meus olhos transbordarem enquanto eu via a mulher se encolher. Senti todo o meu interior doer ao lembrar do quão doloroso aquilo foi, tanto fisicamente quando emocionalmente.

Aquilo estava pesando tanto no meu psicológico que eu não consegui nem contar para Jake de tanta vergonha que eu sentia por ter um pai assim.

Já minha mãe sabia que jamais iria largar o meu pai só por causa dos meus problemas com ele, ela sabia mais do que ninguém que o amor que ela dizia sentir por mim não era maior do que os luxos que meu pai lhe proporcionava. Afinal, não era como se ela fosse ficar sem nada caso eles se separassem, ela era uma médica incrível e ganhava o suficiente para ter uma vida confortável somente com nós dois. Mas meu pai era um empresário magnata, que dava a ela a vida de princesa que ela sempre quis.

Ela jamais me escolheria. Eu sabia disso.

Ela sabia disso.

─── Desculpa, Hee.. ── ela sussurrou e eu ri em escárnio, me sentindo um idiota por estar chorando por culpa de dois progenitores que nem ligavam para mim. ─── Fiz esse cartão para você, eu sei que não sou a melhor mãe do mundo, mas não quero que você passe dificuldades. O limite de crédito é alto e farei depósitos mensalmente para você pagar sua escola, aluguel e o que precisar.

Encarei o cartão black estendido em minha direção e imaginei a longa discussão que ela provavelmente teve com meu pai para conseguir aquele cartão para mim. Peguei o cartão da sua mão e dei as costas. O mínimo que ela podia fazer por mim era me sustentar enquanto eu ainda era menor de idade.

Desci as escadas com um pouco de dificuldade e travei no meio do caminho ao ver meu pai parado na sala, encarando Chan que me esperava despreocupadamente sentado no sofá enquanto desdenhava do olhar julgador do meu pai.

─── Então é isso?! Não aguenta um puxão de orelha e já sai de casa? ── meu pai riu com deboche assim que me notou. ─── Você sempre foi um ingrato mesmo, devia ter te entregado para sua vó criar na roça mesmo, talvez virasse homem.

Apertei o maxilar e ignorei, encarando Chan como um sinal para avisar que já podíamos ir e de preferência o mais rápido possível.

─── Vai me ignorar, moleque?! ── o velho gritou quando eu dei as costas, seguindo meu caminho sem ligar para suas palavras. ─── Esse é o seu namorado viadinho?!

Travei quando vi Chan parar no lugar, se virar para meu pai e então caminhar até ele. Arregalei meus olhos quando vi em um perfeito slow motion o pai do Shim dar um belo soco no rosto do meu pai.

─── O namorado viadinho dele é o meu filho, e se você acha que eu vou deixar você ofender o seu filho e o meu sem fazer nada, você está redondamente enganado. ── o Bang ameaçou, segurando no colarinho da camisa do meu pai enquanto se certificava de amedrontar o mais velho. ─── Se você não deixar o Heeseung em paz, eu mesmo vou em uma delegacia e faço um boletim de ocorrência contra você, seu filho de uma puta. Vamos, Heeseung.

O Bang empurrou meu pai no chão e eu o segui sem pestanejar, não olhando para trás enquanto me sentia levemente vingado pelo soco e o empurrão do senhor Bang.

─── Hee, você não vai morar em lugar nenhum além da minha casa. Ouviu?! ── o Shim exclamou, arrancando o notebook do meu colo ─ que eu usava para pesquisar casas de aluguel pela região ─. Suspirei e sorri.

─── Yunnie, eu não posso ficar aqui. Não quero ser um intruso... ── resmunguei, tentando pegar o notebook da mão do mais velho.

─── Não, Hee! Meu pai já até contratou uns caras para reformar o quartinho aqui do lado para ser seu, ele disse que até semana que vem já vai estar pronto. ── Jake falou, arregalando os olhos enquanto me explicava.

Senti minhas bochechas corarem levemente ao receber aquela informação, não estava contando com toda aquela hospitalidade do senhor Bang para minha pessoa.

─── Você tem certeza que eu não vou incomodar? ── indaguei com insegurança, suspirando enquanto sentava ao lado de Jake na cama.

─── Eu tenho certeza, Heeseung. Agora venham jantar, já! ── a voz rouca de Chan atravessou o quarto após umas batidas na porta.

Jake me olhou com uma cara de quem dizia: "Viu? Eu disse!" e eu me limitei a revirar os olhos e sorrir pequeno enquanto seguia o Shim até a cozinha.

Sorri para a irmã de Heeseung que me olhava com animação, tagarelando sobre o quanto ela estava feliz por saber que eu iria morar com os Bang e assim o jantar correu. Os Bang eram bastante carinhosos entre si e isso me deixou assustado em um primeiro instante, até o Senhor Bang era conversador e amoroso com os filhos e isso me fez ficar ainda mais deprimido por meus pais não serem daquele jeito. Porém essa depressão foi passageira e logo me senti extremamente acolhido pela família do meu futuro namorado, rindo das piadas debochadas de Chaeryoung e dos tapas que ela levava do seu pai cada vez que falava algo de teor sexual.

─── Certo, como Jake e Chaeryoung sabem, no próximo final de semana é feriado, então eu irei com meus amigos para o litoral e volto na terça feira. Espero que vocês se comportem e Jake, não deixe a sua irmã convidar os amigos maconheiros dela para a minha casa. ── o Bang anunciou após o jantar. ─── Chae, não deixe Heeseung e Jake sozinhos por muito tempo. ── ele finalizou com um tom levemente brincalhão.

Na mesma hora eu corei e o Shim revirou os olhos, encarando seu pai com uma expressão constrangida.

─── Heeseung, as paredes do quarto que eu desocupei para você estavam com vazamentos, então liguei para alguns pedreiros e essa semana mesmo começam as reformas. Enquanto isso, você dorme inocentemente com o meu filho. ── ele avisou.

─── Tudo bem, irei dormir inocentemente com o Jake.

─── Para de dar corda para ele, Heeseung! Papai, vai dormir que você já está mais pra lá do que pra cá. ── Jake resmungou e então me puxou para o quarto. Gargalhei da cara emburrada do garoto e deitei na cama enquanto o Shim trancava a porta.

─── Por que trancou a porta? ── perguntei no mesmo instante que percebi, levemente exasperado.

─── Para Chaeryoung não vir incomodar, ué! Vamos ver filme? ── o garoto falou como se fosse óbvio e sorri com a sua ingenuidade, batendo no colchão para ele deitar logo.

─── Amanhã temos aula, Yun. ── o lembrei, já era tarde então o certo seria irmos dormir logo.

O Shim fez um beicinho ao qual eu não controlei a vontade e beijei, arrancando um sorriso e bochechas avermelhadas do garoto.

─── É, você tem razão. ── Jake resmungou, apagando as luzes e se encaixando nos meus braços para dormirmos.

Sorri de lado e fechei os olhos enquanto afundava o meu nariz nos cabelos cheirosos do garoto, pensando no quão sortudo eu era por estar abraçadinho com ele em um frio de cinco graus num domingo de noite.

Ficamos em silêncio por longos minutos e eu não reclamei, tudo que envolvia Jake me deixava confortável, inclusive o silêncio. Acariciei o final das suas costas enquanto pensava que já havia passado da hora para eu pedir o Shim em namoro oficialmente, já que nada nos impedia. Jake gostava de mim e eu gostava dele, isso era o suficiente.

─── Hee?

─── Sim, Yunnie?

─── Eu gosto muito de você, espero que não enjoe de mim agora que moramos juntos. ── o garotinho, que detinha todo o meu coração, resmungou com manha.

Sorri e o puxei mais para mim, o abraçando com força.

─── É impossível enjoar de você, meu amor.

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