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Capítulo 14

- E-Engfa?! - Milk gritou, confusa e assustada.

- M-Milk... - Engfa resmungou de volta, tossindo e cuspindo sangue.

- Merda! - Milk, lenta, mas dolorosamente, retirou sua pata do estômago de Engfa, que gritou de dor durante o processo. - Não, não, não! Merda, Engfa!

Milk retirou a sua pata inteiramente e Engfa caiu no chão, sendo segurada pelos braços da prima. Charlotte correu até elas, mas ficou alguns metros afastada, olhando apreensiva para elas.

- Engfa... Engfa, me desculpe! - Milk implorava, chorando copiosamente. Engfa quase não entendia o que ela falava.

- T-tudo bem.. A culpa é toda minha. - Engfa soltou uma risada, gemendo de dor logo em seguida. Não era muito bom rir quando sua barriga tinha sido perfurada e agora estava aberta. - Desculpa, prima, eu só quis te afastar do perigo, e acabei sendo um p-pouco rude. Mas.. Tá tudo bem ag-agora.

- Não! Não está! - Milk chorou ainda mais. - Olha pra mim, Engfa! Eu sou um monstro!

- N-não é... - Engfa tossiu novamente.

- Sou sim! - Milk gemeu. - Eu fiz isso comigo mesmo! Eu sou um monstro, Engfa, eu matei e machuquei pessoas! E minha aparência está horrenda!

- M-Milk.. - Engfa tentou, mas Milk a interrompeu.

- Me mate. - Milk pediu.

Charlotte arregalou os olhos e reprimiu um grito. Ela pode ver os olhos de Engfa dobrarem de tamanho também.
Engfa se esqueceu da própria dor e se sentou no chão, segurando as mãos da prima.

- Milk, o que é isso? O que é isso que você está pedindo? Não, eu nunca faria isso com você! - Engfa dizia, já com lágrimas descendo pelo seu rosto. - A-a gente vai dar um jeito de fazer você voltar ao normal! Eu prometo que vou dar o meu melhor pra reverter o que eu fiz com você!

- Engfa... - Milk soltou uma risada nasal, mas também chorava. - Dói. Meu corpo todo dói nesta forma. E eu sei que não vou conseguir voltar ao normal. E, mesmo se conseguisse, eu ainda não me recuperaria da culpa que sinto por ter te machucado e ter tentado te matar, não me perdoaria por ter machucado Charlotte e outras tantas pessoas. Por favor, prima: me mate.

- Milk... Não.. - Engfa pediu, seu corpo tremia de tanto chorar e soluçar.

- Por favor. - Milk pediu, dando um sorriso reconfortante para Engfa, apesar de seu rosto deformado.

Engfa gaguejou, tentando achar as palavras que fariam Milk mudar de ideia. Mas não achou. No fundo, sabia que Milk estava certa; ela não suportaria a culpa e poderia acontecer o pior no futuro.

Rapidamente, sem tempo para pensar, Engfa agarrou um pedaço de ferro e, em seguida, cravou no peito de Milk.

- Ah! - Milk gritou de dor, e Engfa à abraçou.

- Desculpe... D-desculpe! - Engfa pediu, segurando firmemente o ferro em sua mão, enterrando-o ainda mais no peito da prima.

- T-tudo bem, F-Fa.. - Milk tocou nos ombros de Engfa, sem força alguma, deixando um carinho ali. - Vo-você não fez nada de erra-do, ok? Não se culpe..

Engfa não conseguiu dizer mais nada, apenas observou a prima morrer, lentamente, em seus braços. Suas mãos apertaram ainda mais o corpo de Milk contra o seu, soluçando e chorando.

Charlotte, que também chorava, se aproximou à passos lentos da heróina e do cadáver. Ela se ajoelhou ao lado de Engfa e passou os seus braços em volta do corpo dela, abraçando delicadamente sua cintura e deixando sua cabeça nas costas dela.

- Engfa.. Eu sinto muito. - Charlotte murmurou, deixando um beijo nas costas de Engfa.

Engfa não respondeu, ambas ficaram em silêncio por longos minutos, até que Charlotte conseguiu ouvir, ao longe, o som da sirene da polícia se aproximando.

Engfa também deveria ter ouvido, porque, de repente, ela se desvencilhou do abraço de Charlotte brusca e rudemente, ficando de pé e à olhando com o rosto impassível.

- Engfa? - Charlotte franziu a testa.

Engfa desviou o olhar, olhando para o corpo de Milk. Então, ela pegou o corpo com um dos braços, se virou e lançou sua teia, indo embora, deixando Charlotte para trás.

- Engfa! - Charlotte gritou, mas a heróina ao menos olhou para trás.

Charlotte estava em choque. Ela nem ao menos percebeu quando os policiais chegaram e começaram à procurar por vestígios do monstro.

- Charlotte! Char, graças à Deus! - Freen apareceu em sua frente, havia vindo na ambulância, juntamente com os policiais. - Você tá bem? Além desse machucado no rosto, você tá sentindo dor em mais algum lugar? Charlotte?!

Charlotte não conseguia responder, estava tentando processar tudo o que havia acontecido. Ela apenas abraçou Freen e chorou, e foi correspondida imediatamente.

[...]

Uma semana se passou desde aquele dia. Charlotte agora se encontrava em um cemitério; o tempo estava fechado, mas estava quente.

Além dela, havia várias outras pessoas. Era o enterro de Milk.

Charlotte não soube o que aconteceu depois que Engfa levou o corpo de Milk embora, Engfa não respondeu nenhuma mensagem, nem atendeu suas ligações.

No jornal, o pessoal à recebeu calorosamente, tinham ficado preocupados consigo, soube que até Kaene ficou apreensivo. Mas, claro, Kaene queria saber de tudo o que aconteceu, para publicar depois.
Mas claro que Charlotte não contaria o que aconteceu; não contou nem à polícia. Se contasse, seria muito prejudicial para Engfa, Milk, e para sua família e empresa.

- Eu não me lembro. - Foi o que Charlotte respondeu, vendo a expressão de decepção no rosto de Kaene. - O médico disse que isso se chama amnésia dissociativa: o trauma que eu passei causou essa perda de memória. Pode ser que eu recupere a memória do que aconteceu, ou pode nunca mais voltar.

Depois disso, Kaene não insistiu mais.

Agora Charlotte observava Engfa abraçar a namorada de Milk, Love. Charlotte sentiu um gosto amargo na boca, mas se controlou. Não era hora para sentir ciúmes, aquele abraço era apenas um conforto entre duas pessoas que perderam uma pessoa em comum.

Aos poucos, as pessoas mais distantes de Milk foram embora, deixando seus sinceros sentimentos à família de Milk.
Charlotte queria conversar com Engfa, então esperaria ela se afastar, para poder falar com ela.

Porém, até mesmo quando o irmão e o pai de Milk se afastaram, juntamente com a mãe de Engfa, ela ainda continuou em frente ao túmulo do prima.

Charlotte se aproximou lentamente de Engfa, que virou o pescoço minimamente para trás ao ouvir alguém se aproximar, seus olhos encararam os de Charlotte por alguns segundos, e a mente de Charlotte ficou em branco; ela esqueceu tudo o que estava querendo falar com Engfa.

- Oi. - Charlotte cumprimentou, sorrindo pequeno para Engfa.

- Oi. - Engfa respondeu, secamente, voltando à olhar para frente.

Os ombros de Charlotte caíram e ela caminhou até estar de frente para Engfa.

- Precisamos conversar.

- Charlotte, por favor..

- Não! - Charlotte à interrompeu, reprimindo um soluço; sentia que iria chorar à qualquer momento. - Engfa, o que eu fiz? Você tá brava comigo?

- Não, Charlotte, você não fez nada de errado, e não estou bravo com você. - Engfa respondeu.

- Então por que você não me responde, nem atende minhas ligações? - Charlotte perguntou, se aproximando e segurando as mãos de Engfa. - Você está achando que a morte de Milk é minha culpa?

- O que? Claro que não! - Engfa apertou as mãos de Charlotte de volta, os seus polegares fazendo carinho nas costas das mãos de Charlotte.

- Então me diz: por que você se afastou de mim? - Charlotte perguntou. - Eu sinto sua falta. Você disse que ia comprar um anel e me pedir em namoro, lembra?

- Eu não posso, Charlotte. - Engfa respondeu, olhando para o chão, não querendo que Charlotte visse suas lágrimas. - Não posso ficar com você.

- P-por que não?

- Você não entende? Olha toda a confusão que deu apenas por estarmos juntas? Milk te sequestrou e quase te matou! Se aparecer um perigo igual, e você for pega, eu não vou suportar. - Engfa suspirou. - Não posso perder outra pessoa que eu amo. Não posso deixar você se machucar.

- Mas.. Mas... Engfa, não faz isso, por favor. - Uma das mãos de Charlotte foi para o rosto de Engfa, à fazendo erguer o rosto. Com a palma de sua mão, secou as bochechas molhadas. - Você me machuca muito mais me afastando de você.

Engfa deu um sorriso pequeno, levando sua própria mão até o rosto de Charlotte tocando sua bochecha.

- Ai! - Charlotte gemeu de dor quando Engfa apertou o seu machucado sem querer, ainda estava sensível.

Só aquilo foi o suficiente para Engfa se afastar bruscamente de novo. Em seus olhos tinham raiva, culpa, tristeza.

- Fa, por favor, eu estou bem.. - Charlotte tentou se aproximar de Engfa novamente, mas ela deu passos para trás, se afastando ainda mais.

- Me deixe em paz, Charlotte. É melhor pra você. - Engfa mandou, se virando e indo embora.

Charlotte quis gritar, pedir para ela ficar, ir atrás dela e a segurar até que ela mudasse de ideia. Mas ela ficou parada no lugar, em silêncio.

Quando perdeu Engfa de vista, suas pernas vacilaram e ela caiu, de joelhos, ao lado do túmulo de Milk. Lágrimas caíram de seus olhos enquanto começava à cair uma pequena e fina garoa do céu. Sua mão foi até o peito, arranhando, como se quisesse arrancar o seu coração. Doía. Doía muito.

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gente 😭😭 a engfa tá fazendo o que acha certo, tá se sacrificando pela char MAS ELAS NÃO PODEM SE SEPARAR

o próximo cap é o último. cês acham que elas ficam juntas???

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