Epilogo I
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[Não revisado}
🌼
E o último disparo foi ouvido.
Em um prédio com vista para a ponte no rio Han.
— Ninguém tenta matar meu soulmate — Wooyoung falou.
Guardou o fuzil de longo alcance, agora iria ao encontro do seu tão precioso soulmate.
Todos vendo Lee Ah-ri no chão após ser baleada na perna, os soldados da tropa a prenderam e levaram para um dos carros.
— Você está bem anjo? — Song perguntou segurando o rosto de Yunho com as duas mãos.
— Estou, foi só um susto — o mais baixo respondeu aliviado.
Mesmo sabendo que a atrevida não poderia o matar, uma arma apontada na sua cabeça pode assustar qualquer um.
Song continuou checando se Yunho realmente estava bem, o alfa ficou realmente preocupado com a segurança do ômega.
— Quem atirou nela? — Song perguntou para o alfa Lúpus, cujo nome era San.
— Foi o Wooy, mandei mensagem para ficar pronto caso acontecesse algo — ele explicou enquanto resolvia algo sobre a máfia japonesa.
— Onde ele está? — Yunho perguntou, queria ver o melhor amigo.
— Atrás de você toquinho —Wooy falou.
Yunho virou abraçando o corpo de Wooyoung, mesmo que o lobo de Yunho tivesse sido mudado, devido aos últimos acontecimentos, a alma era a mesma, tornando o encontro dos dois corpos emocionante.
— Me perdoa por ter te afastado — Wooyoung pediu sentindo suas bochechas serem molhadas pelas lágrimas que desciam.
— Lógico que perdoo — Yunho respondeu também chorando.
— Desculpa estragar o momento de vocês, mas temos que voltar para a sede — Song falou.
Os dois ômegas se soltaram e foram para o carro, o caminho até à sede foi só os dois colocando a fofoca em dia, afinal foram meses afastados.
Na sede Lee Ah-ri foi colocada na sala de tortura, estava sangrando devido ao ferimento de bala, ainda teria que esperar.
Já que o Song estava puto com a tropa, na sala ao lado só ouvia a voz dele.
— Qual parte de "Yunho é a prioridade" vocês não entenderam? — fez uma pergunta retórica.
Todos estavam de cabeça erguida e as mãos para trás, ninguém ousava sequer piscar.
— Como ela conseguiu pegar Yunho sendo uma, e vocês são mais, o dever de vocês era proteger Yunho— falava tudo com raiva, nas veias sangue não corria mais, e sim ódio.
O silêncio permanecia, San estava ao lado de Song, também quieto, Kang na mesma situação assim como Jongho, Eric, Minho, Jisung, Yunho e Wooyoung só observavam a cena.
— Uma arma foi colocada na cabeça do meu ômega, nem era para ela chegar perto dele, vocês já sabem o que vai acontecer — todos apenas falaram "sim", em alto e bom som.
— Vamos Song, Ah-ri está nos esperando — San falou pela primeira vez, tirando a tropa o resto saiu indo para a sala de tortura.
— Eu avisei para você não chegar perto dele — Song falou.
A ômega levantou o rosto com um sorriso debochado nos lábios.
— Pensou que eu realmente iria me afastar, Song você não manda em mim — Ah-ri teve a audácia de responder o alfa.
Os olhos dele estavam vermelhos, mostrando que quem estava ali era o lobo, ela realmente estava em maus lençóis.
— Não me provoque vadia — a voz grossa do lobo falou bem perto do ouvido da ômega — Sua sorte é que existem regras nessa máfia, e uma delas é um alfa não encosta em ômegas, eu não posso te matar.
— Mas eu vou — Yunho falou enquanto olhava as armas de tortura.
— E eu também — Wooyoung se pronunciou alegre.
— Eu menti, desculpa — Song falou com sarcasmo — É, você não está com sorte, estou com dó de você!
— Era melhor que fosse, eu e Song — Kang falou se divertindo com a situação — Se der sua permissão nós te matamos, caso contrário será eles — apontou para os dois ômegas que estavam com sorrisos diabólicos no rosto, cada um com uma faca.
— Eu dou a permissão, mas não deixem esses dois psicopatas encostarem em mim — falou desesperada.
— Yunho e Wooyoung deixe ela com a gente — Song falou chegando perto.
— Se der mais um passo eu te mato — o lobo de Yunho estava furioso, matar a ômega seria o que deixaria ele calma.
— Sinto muito, mas eu gosto de viver — disse Song se afastando, sabia que o ômega era capaz.
— Foi divertido me ameaçar por telefone, não é? — Yunho perguntou.
Agachou em frente a moça, já que a mesma estava de joelhos com os dois braços acorrentados.
— Que tal me ameaçar agora? Fala as mesmas palavras, só tenta fazer isso — desafiou a ômega.
Em sua mão direita estava uma faca, passou bem devagar pela mandíbula da ômega, que tremia de medo.
Quando abriu a boca tentando falar, Yunho rasgou sua bochecha com a faca.
Os gritos de dor começaram ser ouvidos, Wooyoung cortou a pele do braço dela, era agonizante ver os dois ômegas se divertirem com aquilo.
— Ainda quer me ameaçar? — Yunho ironizou enquanto tirava as unhas dela — Ou melhor, ameaça meus filhos, só tenta.
— Acaba logo com isso — falou com certa dificuldade, por sua bochecha estar rasgada.
— Não querida, nós mal começamos — Wooyoung pronunciou enquanto cortava o cabelo da moça com uma tesoura.
— Meu cabelo não — praticamente gritou.
Logo se arrependendo, sentiu um chute no estômago a fazendo agonizar.
— Você não está em posição de escolha — Yunho falou.
Começou a cortar sua barriga, na verdade, ele escreveu uma palavra.
"YUNHO"
Wooyoung riu ao ver o nome do mais baixo ali, para quem não estava acostumado com essa categoria de cena estaria se mijando de medo dos dois.
Yunho pegou o galão de gasolina de cinco litros.
— Abra a boca cadela — o ômega ordenou.
Mesmo relutante abriu, sentiu seu corpo arder, o gosto de gasolina na garganta.
Acendeu um fósforo e jogou no corpo que agonizava, começou pegar fogo, e o melhor era de dentro para fora.
— Eu avisei que ela era uma cobra — Wooyoung falou perto de Song.
[...] Yunho on
— Vamos anjo? — Song me perguntou, apenas concordei, entramos no carro após se despedir de todos.
Estava com outra roupa, a outra estava muito suja de sangue, tive que tomar banho na sede, assim como Wooyoung.
— O que será da máfia japonesa? — perguntei.
— Uma parte da tropa foi mandada para lá, eles mataram todos, não existe mais Yakuzá — ele falou tão calmo, parecia coisa do dia-a-dia.
— E agora o que acontece? — perguntei tentando entender.
— Vou colocar um alfa Lúpus para liderar lá montar outra máfia, não posso deixar um país como o Japão sem uma máfia — ele explicou.
— Quem está pensando em colocar? — questionei.
— Surpresa — respondeu e se calou, perguntei umas mil vezes, ele não falou nada.
— Vai passar o cio dopado se não me falar quem é — ele olhou para mim assustado.
— Você não teria coragem de fazer isso — ele duvidou.
— Quer apostar?
Ele estacionou o carro na nossa garagem e olhou para mim.
— Aceito, duvido você aguentar — ele falou estendendo a mão — Se perder eu faço o que quiser com o seu corpo.
— Eu aceito, vale o mesmo para você — apertei a mão dele.
Saímos do carro, caminhamos para dentro de casa, Jun está sentado no sofá da sala assistindo filme.
— O que faz aqui pequeno? — perguntei sabendo que ele gosta de assistir filmes na sala de cinema.
— Ji-won e o Henry estão na sala de cinema, eu não queria ficar de vela, então vim para cá — ele explicou com um bico.
— Eu espero que eles estejam só assistindo — Song falou — Se estragarem minha sala de cinema, eu vendo os dois.
— Como eles vão estragar? —Jun perguntou inocente.
Extremamente inteligente, mas não tem malícia.
Ainda bem!
— Boa pergunta, Jun— me fiz de sonso.
— Os trigêmeos estão só com a vovó Maria, as outras vovós tiveram que ir embora — Jun falou.
Deixei Jun com Song e subi para ver os trigêmeos, entrei no quarto deles, Maria está dormindo na poltrona, já é noite.
Apenas Hayan está acordada.
— Olá, minha linda — falei pegando ela, que ficou toda alegre — Papai espera que você seja muito feliz, infelizmente sua vinda ao mundo é apenas para unir o universo, após isso a Lua e Sol vão te tirar de mim.
— Vamos ser os melhores pais para você — Song falou do meu lado, nem vi ele chegando — Enquanto estiver com a gente, prometemos te amar.
— Sim, nós vamos te amar muito — falei sentindo uma lágrima solitária descer pelo meu rosto.
Ela abriu um sorriso, a ômega mais linda do meu mundo.
Hayan com certeza está pronta para o que a espera.
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