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[Não revisado}

🌼

— Quem são vocês? — perguntei olhando os dois homens parados na minha porta.

— Han Jisung e Lee Minho — disse o de cabelo vermelho — Somos da máfia Lee, sou Jisung ômega do alfa — disse estendendo a mão sorrindo.

— Eu sou Song Yunho, chefe do Song — falei apertando a mão dele.

— Minho — o moreno disse estendendo a mão, apertei, que homens gostosos!

— EU ESTOU TE OUVINDO YUNHO — Song gritou da sala.

— Entrem, está uma leve loucura, mas não liguem — falei dando passagem para eles, entraram pedindo licença, tiraram os sapatos e seguiram após colocarem as pantufas.

Na sala Ana ainda estava abraçada com Song, e Alice ouvia sermão de Maria.

— Vamos para área da piscina — levei eles até onde os outros estavam, todos olharam para nós — Esses são Minho e Jisung, são da máfia Lee.

Todos os cumprimentaram sorrindo, San logo puxou Minho e os dois começaram conversar sobre coisas chatas de alfas, Jisung sentou tímido.

— Tio Yunho — Moon chamou minha atenção, olhei para a mesma — Ele não tem bebê para a gente brincar? — perguntou apontando para o Jisung.

— Eu até tenho, mas ela não quis vir, ela ficou com a avó — ele respondeu sorrindo.

— Quando você vir de novo traz ela para brincar comigo? Eu sou a única menina, meu irmão gosta de brincar sozinho, e Yun-Hee só fica com Jun — ela contou triste.

— Pode deixar, a próxima vez que eu for vir ela vem junto — ele afirmou para ela, ela sorriu e voltou para a piscina.

Me sentei ao lado dele, peguei minha sobremesa abandonada e voltei a comer.

— É o primeiro? — Jisung perguntou apontando para minha barriga.

— Não, tem meu primogênito, Jun — falei e apontei para o menino que estava na beira da piscina conversando com Yun-Hee.

— Que lindo! E é só um? — perguntou de novo.

— Quem me dera! São três — falei e fiz carinho na minha barriga — Duas meninas e um menino.

— Que fofo! Posso passar a mão? — balancei a cabeça colocando na boca o restinho de sorvete de menta, ele começou passar bem devagar, uma das meninas chutaram — AI CHUTOU — todos se assustaram, eu ri com aquilo.

— Também quero passar a mão — Hongjoong se pronunciou, nisso todos fizeram fila para passar a mão, Jun queria cobrar.

— Oi anjo — Song beijou minha bochecha, e estranhou ter tantas mãos na minha barriga.

— Cadê as três? — perguntei me referindo as meninas e Maria.

— Alice foi embora com a menina que ela trouxe, e minha mãe está tentando fazer Ana parar de chorar — ele falou.

— Que tenso, depois vou falar com Alice — falei-lhe.

Ele se distanciou indo para perto de San e Minho.

— Onde ficou o resto da máfia? — perguntei para Jisung.

— Estão na sede, Minho também queria ficar, eu que o arrastei para cá — ele respondeu — Não costumamos ajudar outras máfias, porém Song e Minho são amigos de longa data, Jongho também.

— Por que não vieram para o casamento? — perguntei me referindo ao casamento de Hongjoong.

— Minho estava no cio — ele falou simples.

— Entendo — agora que lembrei, Mingi passa o cio sozinho há um bom tempo, assim que os bebês nascerem, vai ser mais forte que o normal — Me ferrei

— Quê? — ele perguntou confuso.

— Não, nada — respondi sem graça, eu precisava do Wooyoung! — Vocês vão ficar aqui?

— Song até nos ofereceu um quarto, mas nós temos um apartamento aqui, pode ficar tranquilo — ele respondeu sorrindo — Vou chamar Minho para ir, viajar da China até aqui é cansativo.

— Então né — falei sorrindo, como assim China? Song não me contou que eles eram da China.

— Maninho — Ji-won parou do meu lado — Vem comigo um instante.

Levantei e o acompanhei, subimos e ficamos no corredor dos quartos.

— O que quer? — perguntei.

— Tu sabe quem são os dois que estão na sua piscina? — ele perguntou com olhos arregalados, e falava baixo.

— Não — neguei falando baixo igual ele.

— Pois eu sei, são o casal mais terrível que existe — ele contou, deu vontade de rir — Nem pense em rir, aquele que estava do seu lado, Jisung, é o melhor atirador de DSR-50, só mata de longe.

— Você está um piadista hoje — falei rindo baixinho, nem sei porquê estamos falando baixo

— Vai rindo, por que você pensa que Song mandou chamar eles? — ele me perguntou, e fez sentido realmente — Minho é o mestre de tortura, tenho certeza que Song aprendeu com ele, e ele não mata, só te deixa marcado para o resto da vida.

— Mas eles não parecem ser isso — falei.

— É porque para nossa sorte eles gostaram de você, se não, o criador nos receba, eles iam nos matar — ele ironizou — Os dois estão armados, como você não viu?

— Eu vi, mas isso é o de menos, San, Jongho, Eric, e Kim também estão — respondi.

— Eu posso morrer, será que sua mãe deixa eu ir para casa dela agora? — ele fez drama.

— Deve deixar — após disso descemos, Jisung agora mexia em algo no celular — Mãe — chamei a atenção dela que estava com Sun no colo — Ji-won pode ir dormir na sua casa hoje?

— Claro, vai ser ótimo — ela respondeu sorrindo, Ji-won se segurou para não comemorar.

— Então, eu já vou indo — ele falou pegando o celular que estava com Henry, abraçou o ômega.

— Se já vai, passa no mercado e compra umas coisas — minha mãe pediu.

Ele anotou no celular o que ela queria, e saiu praticamente voando, mas é medroso, vou pedir para Song o treinar.

— Por que ele saiu correndo desse jeito? — Jisung perguntou, levei um leve susto.

— Também não sei — fiz a sonsa.

— Minho vamos? — chamou em voz alta o alfa, que se despediu dos outros e veio até o ômega — Nós já vamos Yunho, foi ótimo conhecer você!

— É, foi muito bom conhecer vocês também — respondi sorrindo.

— Até a próxima Yunho — Mingi falou, os levei até a porta e eles se foram após colocar o sapato.

Aos poucos todos foram indo embora, só sobrando Ana dormindo no sofá, até Maria foi embora, disse que está velha demais para cuidar dos filhos.

Song a levou no colo até um dos quartos de hóspedes.

Dei banho em Jun com muito custo, estava dormindo de tão cansado, vesti uma roupa fresca nele o deitei na cama, liguei o ar-condicionado e saí do quarto.

Caminhei até o meu, quando entrei Song saía do banheiro só de bermuda moletom secando o cabelo sem camisa.

Passei por ele, fui direto para o banheiro, tomei um banho relaxante, saí com a toalha enrolada na parte de cima do corpo, cobrindo minha barriga.

Entrei no closet, tirei a toalha e comecei a passar os cremes para deixar a pele da barriga bem hidratada.

Passei na bunda e nas coxas também, isso evitava celulites e estrias, não tenho problemas com isso, mas a médica disse que quanto mais hidratada a pele for, mais fácil será de lidar depois.

Após toda hidratação, vesti uma cueca e peguei uma blusa preta de Song, passei meus dedos pelos fios brancos bagunçando, meu olho está cada vez mais azul.

Voltei para o quarto, me deitei ao lado de Song, que só encarava o teto, me ajeitei de uma forma que ficasse confortável para dormir, dois travesseiros nas costas se não eu nem durmo.

— A próxima vez que for chamar dois terroristas para vir em casa, você me avisa, tá? — falei chamando sua atenção, ele me olhou confuso — Ji-won me contou quem são Minho e Jisung, "o casal mais terrível que existe".

— Eles não são os piores, você conhece e convive com os piores — ele falou.

— Quem? — perguntei assustado.

— Song Mingi e Song Yunho, eles são os piores, Minho e Jisung  estão em segundo — ele contou.

— Impossível — desacreditei que ele falava.

— Parece que esqueceu do que foi te falado quando me conheceu — ele falou me olhando — "Song Mingi, o alfa mais perigoso da Coréia" — me lembrou.

— Só da Coréia, não do mundo — eu respondi.

— Naquele dia eu disse que ele estava errado sobre algo, isso era o algo, não é só na Coréia que sou o mais perigoso, é no mundo — ele disse, e eu ri — Tá rindo do quê?

— Você é o mais perigoso? Piada — saía até lágrimas dos meus olhos de tanto que eu ria — Tu nunca me pareceu ser perigoso.

— Porque eu queria conquistar você, iria te assustar se mostrasse o Song que todos conhecem — falou.

— Não ia não, você nunca vai me assustar Song — falei abraçando ele — E se tentar me assustar eu te mato — ele riu.

— Vocês só tem a cara de santo, os soldados da máfia me contaram tudo que você fazia na minha ausência — ele falou.

— Não era nada de mais — me defendi.

— Lógico que não — ele disse com sarcasmo.

Após um tempo de silêncio, ele começou a alisar minha barriga.

— Você sabe onde estão? — perguntou olhando para mim.

— Uma está aqui — peguei sua mão e coloquei ao lado direito da minha barriga — A outra está aqui — falei e coloquei a outra mão do lado esquerdo — E o pequeno está embaixo das duas.

— Oi princesas e príncipe, o pai ficou muito feliz em saber de vocês, estou muito ansioso para pegar vocês no colo, ver vocês correndo pela casa, deixando papai Yunho de cabelo em pé — ele falou e eu dei uma tapa na cabeça dele, e ele me mostrou a língua — Eu amo vocês.

Beijou nos três lugares que eu disse que eles estavam.

Dois deles chutaram, a princesa que fica do lado esquerdo não fez nada.

— Por que ela não chutou? — perguntou alisando onde ela estava.

— Até agora ela só chutou uma vez, a médica conseguiu ver ser menina por pura sorte, ela cruzou as perninhas, ela é tímida como eu — falei e ele riu — Não ria, é verdade.

— Anjo nem um fio de cabelo seu é tímido — dei outra tapa, que mentira! — Já tem ideia de nomes?

— Para dois, a princesa quieta vou esperar nascer, quando eu a ver vou saber que nome dar a ela — passei a mão onde ela fica — Areum que significa beleza, e Hyun Sik que significa inteligente e brilhante.

— Gostei, esses serão os nomes de dois de nossas preciosidades — ele finalmente se deitou totalmente — Você escolheu sozinho?

— Não, Jun disse que se tivesse um menino ele queria esse nome, disse que o irmão iria se parecer com ele — contei.

— Hoje ele ganhou trinta mil — falou numa naturalidade.

— Nosso bebê não pode ficar viciado em apostas, você vai conversar com ele — falei.

Me virei para o lado que conseguia dormir, com um travesseiro embaixo da barriga.

— Claro — ele falou me abraçando, isso foi mentira.

[...] Um mês depois.

Alice voltou para o Brasil, Ana não queria vê-la nem pintada de ouro. Alice me contou que fez aquilo sem pensar, estava arrependida, e iria conquistar Ana novamente.

Quando contei isso para Ana, ela fez as malas e saiu do país sem contar para ninguém o destino, ela disse que se Alice realmente a amasse iria saber onde ela estava.

Ji-won começou a treinar, está criando músculos, Henry falta surtar de ver outros ômegas dando em cima dele. Song e Minho estão treinando ele, quando ele soube que era Minho faltou sair correndo.

Na verdade, ele correu, Song teve que se transformar em lobo para correr atrás dele, o bicho medroso!

Wooyoung me ligou uma vez, perguntou se eu estava bem e dos bebês, eu senti que ele queria perguntar mais coisas, mas ele se faz de difícil.

Kang continua em missão, ele vem avisar como está a situação e já volta para o seu posto.

O quarto do trio ficou a coisa mais linda, eu escolhi boa parte das coisas, tem tanta roupa que quase não coube no closet deles.

Semana passada eu arrumei a mala que levaria para o hospital ainda que faltasse um mês, eu estava ansioso.

Hoje Song decidiu ficar em casa, disse que sentiu algo, louco da cabeça.

Estava no meu quarto, sentado na cama assistindo qualquer coisa na televisão.

— Yunho — meu lobo me chamou, ele está dez vezes mais ansioso que eu.

— Fala lobo — respondi.

— Sinto muito, mas eu só consigo segurar eles até hoje — ele falou — Nossos bebês vão nascer.

No mesmo instante senti a água descendo.

— SONG MINGI SEUS FILHOS VÃO NASCER.......................