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[Não revisado}

🌼

— Quem vai fazer um inferno na sua vida, prazer Lee Ah-ri — respondeu uma voz feminina, ouvi vozes em japonês no fundo — Como está o bebê? — perguntou com ironia — Ainda vivo?

— Escuta aqui bafo de bosta, paquita do capeta, reencarnação de Jezabel, filhote de lombriga, como meu filho está não te interessa, enfia essa curiosidade no meio do seu rabo — falei e desliguei a ligação.

Os seguranças me olhavam assustados.

— Está tudo bem senhor Yunho? — a beta ao meu lado perguntou.

Mesmo após falarem para pararem de me chamar "Senhor", eles continuam, me sinto um velho.

— Não, está péssimo — respondi calmo — Me leva para a sede, preciso ver Song.

Ele apenas mudou a rota do caminho e seguiu para a sede.

Como essa diaba achou meu número? E, por que tinha vozes em japonês no fundo?

— Chegamos Yunho— o alfa falou se virando para mim.

Passamos pelo grande portão, tem pessoas treinando artes marciais no pátio, se curvaram para o carro quando viram ser eu, apenas dei um tchauzinho.

— Obrigado — agradeci quando a beta abriu a porta para mim.

Passei pelo portão principal, ainda sendo seguido pelos três seguranças, subi a escada que dava acesso à sala de Mingi, bati à porta tive permissão para entrar.

— Sabia que era você — Song falou depois que eu entrei, meu cheiro chegou antes.

San também estava na sala com Kang, os dois no sofá de couro preto que tem aqui, Kang estava com a roupa típica quando vai para missão.

— Olá meninos — falei acenando para eles.

— Oi Yunho— responderam juntos.

— O que te traz aqui anjo? — perguntou após me roubar um selinho.

— Preciso trocar de celular, e as consultas serão em casa eu não vou sair até o bebê nascer — joguei todas essas informações.

— Ta! Podemos fazer isso, por quê? — ele perguntou confuso, os outros dois presentes também estavam interessados.

— Porque o bafo de bosta da sua ex me achou, e me ligou assim que eu saí da consulta, me provocou perguntando se meu bebê ainda estava vivo — respondi.

Senti meus batimentos acelerarem, me sentei na poltrona que tinha aqui respirando fundo.

— Como ela conseguiu seu número? Seu número é bloqueado para desconhecidos — San perguntou, Song do meu lado me abanava com uma pasta.

— Não sei, mas ela conseguiu e descobriu onde estou fazendo o pré-natal — respondi.

A sorte daquela mocreia é que estou grávido, caso contrário eu descia a mão nela.

— Eu não saio mais de casa — falei olhando para Song.

— Espera aí, você foi em uma consulta sem mim? — agora que ele notou, vai ser lerdo assim lá na China.

— Sim, era para ser surpresa, mas foi por água abaixo meu plano — menti um pouco, ainda vai ser surpresa.

— Isso no momento não importa — Kang se pronunciou — Ela falou algo mais?

— Disse que ia fazer um inferno na minha vida, e perguntou como o bebê estava — disse já mais calmo.

— Ela está se importando demais com o bebê, o que esse bebê tem? — San fez uma pergunta retórica.

— Lembrei de outra coisa, enquanto ela falava tinha umas vozes em japonês no fundo, então presumo que ela se juntou com a Yakuzá — falei.

— Eles são pesados, ela é realmente uma vadia se eles realmente estão ajudando ela, vamos precisar de reforços, somos muitos, mas os japoneses são muito espertos e traiçoeiros — Kang falou olhando para Song.

Me levantei e ele já me abraçou por trás fazendo carinho na minha barriga.

— Chama ele — Song falou apoiando a cabeça no meu ombro.

— Ele mesmo? — San falou pegando o telefone que estava sobre a mesinha de centro.

— Sim, ele mesmo — Song confirmou.

— Quem é ele? — perguntei para Song.

— Em breve você vai conhecê-lo — respondeu e beijou minha bochecha.

San apertou apenas um botão, e já começou a chamar estava no viva voz.

— Máfia do Sul — uma voz masculina falou.

Somos chamados assim por outros países, então a pessoa não é da Coréia?

— Máfia Lee...

[...] Dois meses depois.

Nesse tempo que passou minha barriga cresceu muito, a médica sempre vem para saber como estou, e como está o bebê.

Finalmente aceitei aquela dieta, passei a seguir a risca, ocasionalmente eu como algum doce, mas nada de mais.

Song conversa com o bebê toda noite, fala os planos que ele tem, conta piadas extremamente sem graça, e ama ficar dando beijinhos na minha barriga, assim que ele sentiu o primeiro chute.

Eu realmente não saí mais de casa, a segurança dobrou, tenho um poste na minha sala nem pisca o coitado, Song "conversou" com todos antes deles começarem, deve ter pegado pesado.

Esses dias bati meu dedinho na cadeira da cozinha, não deu cinco segundos tinha três postes apontando as armas do meu lado, eu quase morri de rir, e eles do coração.

A máfia Lee vai chegar em breve, o chefe é um tal de Minho, espero que ele seja legal.

Song tentou me comprar com todo tipo de coisa, tudo mesmo, para ver se eu falava o gênero do bebê, quase me ganhou uma vez com um delicioso bolo de chocolate, pois comi e não contei para ele.

Hoje vou fazer um almoço para revelar, não é chá revelação, acho extremamente cafona, chamei só os mais próximos, vai ser na área da piscina.

Está calor então as crianças brincam na piscina enquanto os adultos conversam.

Estava observando a roupa que escolhi no espelho, um shortinho curto preto e uma blusa branca de Song, as minhas não servem mais.

Meu cabelo voltou ao loiro natural, está bem loiro, na verdade, está branco meus lábios se tornaram mais rosados, e está se tornando frequente às vezes que meu lobo muda as cores dos meus olhos, hoje estão azuis.

Fica alternando a cor natural com a dos olhos do lobo.

Dei uma última checada na caixa que havia preparado para Song, e desci segurando ela, fui para área da piscina onde Ji-hye organiza a mesa, comprimento ela e sigo para onde pretendo esconder a caixa.

Após guardar, fui para sala esperar meus convidados, Hongjoong com Jongho e as crianças foram os primeiros, os clones já estavam correndo para piscina.

Eric com Kim chegaram logo em seguida, Henry tímido como sempre, falei para ele subir e pedir uma sunga para Ji-won, Kim faltava infartar.

Ana e Alice chegaram já tretando entre si, desconfio que essas duas tem mais que uma relação de irmãs, com certeza tem.

Yun-Hee entrou já procurando por Jun, subiu correndo atrás do meu filhote, San veio atrás, mas sem o Wooyoung estava com saudades do meu soulmate.

— Ele não quis vir, San? — perguntei triste.

— Você sabe como ele é Yunho, orgulhoso demais — ele respondeu passando a mão pela cabeça — Ele me fez jurar que não ia contar, mas eu não obedeço ele.

Se ele ouvisse isso, alguém morreria.

— Ele me pediu para ligar assim que você contar o que é, e ele tem certeza que é uma menina — falou.

— Acredito que ele não está mais tão bravo — falei um pouco feliz por ele ter o interesse em saber o que é.

Só faltava Song chegar com a minha mãe e Maria.

Quando eu ia fechar a porta Maria impediu, me abraçou, conversou com a minha barriga e seguiu, minha mãe fez o mesmo.

De repente uma cabeleira loira apareceu, Song está loiro?

— Oi anjo — falou antes de me beijar.

— Você cortou o cabelo sua anta? — perguntei passando a mão pelos fios loiros.

— Foi só um pouco — ele se defendeu — Gostou?

— Está muito gostoso — sussurrei no pé do seu ouvido, e ele riu baixo.

Seguimos para dentro, chamei os que ainda estavam na sala e fomos para área da piscina.

Eu ia falar o que era depois do almoço, mas eu estava muito ansioso para ver a reação de Song.

Peguei a caixa e trouxe para mesa, chamei a atenção de todos, as crianças se enrolaram em toalhas e vieram para perto.

— Como todos sabem eu estou esperando um lindo bebê, e hoje será anunciado o sexo dele — anunciei sorrindo — Song fica de pé — falei para o ser ao meu lado, ele logo se levantou — É sua.

A caixa é branca com detalhes dourados, quando ele abriu tinha uma carta em cima de body brancos, ele pegou a carta e começou lê-la em voz alta:

Querido papai: mesmo ainda estando na barriga, já posso ouvir sua voz quando conversa comigo. Não vejo a hora de ter os seus braços me segurando e ver seus olhos me dizerem que se sente o pai mais feliz do mundo!

Vai ser incrível ter você como pai, me protegendo e ensinando tudo o que devo aprender sobre a vida. Sei que você sempre fará o possível para me dar o melhor de si mesmo. É uma grande responsabilidade, mas não precisa ficar nervoso, ok?

O amor que sinto por você já é imenso! Só peço que tenha paciência, pois vai levar um tempinho para eu me adaptar à vida fora da barriga. Mas sei que, juntos, vocês serão um time invencível!

Duas lágrimas desceram pelo rosto de Song, eu sou mais chorão tem rios saindo dos meus olhos.

Continuou:

E mais uma coisa papai, eu não estou sozinho!

Song me olhou assustado, voltou a atenção para a caixa, pegou os bodys, abriu eles e congelou.

— Duas princesas e um príncipe — falei vendo ele em estado de choque.

Nas roupinhas está escrito baby em rosa, e baby em azul.

Ele tirou os sapatinhos da caixa, duas rosas e um azul, ele me abraçou me tirando do chão.

— Eu te amo anjo — falou no meu ouvido.

— Passando para cá otários — Jun falou para todos na mesa.

— O que apostou dessa vez? — perguntei após Mingi me soltar.

— Eles disseram que era impossível ser mais de um só porque sua barriga estava pequena, e eu disse que era mais de um pela quantidade de comida que estava sumindo — ele falou pegando os cheques do povo — Foi bom fazer negócios com vocês!

— Tu tem que parar ele Mingi— falei para o mesmo que estava do meu lado sorrindo orgulhoso.

— Tenho que contar para o Wooyoung — San falou pegando o celular.

Todos ficaram bem surpresos, imagina eu, quase infarto quando a médica contou.

Se Song tentar fazer qualquer coisa comigo sem camisinha de novo, eu vou embora para bem longe.

A comida foi servida, pedi que fizessem alguma receita brasileira, ou algo que eles comem muito, foi strogonoff, todos amaram.

Após a sobremesa continuamos conversando, estava rindo de algo que Eric falava.

Até meus ouvidos notarem uma possível briga em casa, era Ana e Alice.

— Song vem, suas irmãs estão brigando — levantei e ele veio atrás, Maria veio com a chinela na mão.

Quando chegamos na sala, as duas discutiam sobre algo relacionado a outra moça desconhecida que estava ali, quem é essa?

— Como você traz ela para cá? — Ana perguntou brava.

— Ela é minha namorada, eu ia apresentar para mamãe e para o nosso irmão — Alice respondeu.

— Ah! Sério? E não poderia ser em uma ocasião que eu não estivesse? — Ana perguntou — Por que você continua fazendo essas coisas?

— Eu não estou fazendo nada — Alice respondeu, e isso foi mentira.

— É mesmo? Beijar outras garotas na minha frente, trazer meninas para dormir com você, quando estou no apartamento, contar o quanto foi bom transar com elas para mim, não é nada né? — Ana falou com lágrimas nos olhos — Por que você faz isso comigo?

— Para você parar de gostar de mim — Alice respondeu.

— Eu não gosto de você, eu te amo Alice — Ana falou, e agora está realmente saindo lágrimas por aqueles olhos pequenos.

— Só faltou a pipoca, tô passada!

Eu também lobo, eu também.

— MAS EU NÃO TE AMO ANA — Alice explodiu, por quê? Em segundos Ana voou no pescoço da irmã

— Briga, briga, briga.

— Segura a Ana Song — falei-lhe.

Ele chegou perto das duas, abraçou Ana pela cintura puxando para longe do pescoço da irmã, Alice tossia e puxava o ar com força.

Ana agora chorava abraçada com Song, e Alice levou uma chinelada, Maria tem uma mira excelente.

Fui até a porta chocado com a cena, alguém apertou a campainha.

— Quem são vocês? — perguntei olhando os dois homens parados na minha porta.

— Han Jisung e Lee Minho...................