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[Não revisado}
🌼
— Olá irmãozinho — a autora não vai com a minha cara.
— Que maravilha! — Mingi falou ao meu lado — O que fazia rondando nossa casa?
— Tentando entrar sem ser notado, mas não imaginava ter tantos seguranças — falou olhando os homens ao seu lado.
— Poderia ter vindo como pessoas normais fazem — Song falou.
— Assim seria chato — falou revirando os olhos — Não vai falar nada irmão?
— Quer que eu fale o quê? Em breve você estará em um avião direto para o Japão, a máfia/yakuza está atrás de você — falei cruzando os braços.
— Eu sei que estão atrás de mim, por isso vim aqui, você precisa me ajudar — ele falou.
— Por que eu faria isso? — perguntei.
— Porque assim como nosso pai fez um plano de vida para você ele fez um para mim, me vendeu para o chefe da yakuza para que eu casasse com a filha dele — explicou.
— Pelo menos ele não quis matar seu companheiro — falei abraçando Mingi de lado.
— Nessa história sou eu que me ferro, porque se eu não me casar, eles me matam!
— Qual o problema em se casar? Não vai cair um pedaço — Mingi falou.
— O problema é que eu gosto de ômegas machos, não de fêmea e eles querem um herdeiro eu não vou ter relação com ela nem que me pague — falou emburrado — Depende da quantidade, na verdade, mas eles não vão pagar.
— Isso é um bom motivo para não casar — falei — E o outro filho, é sempre o filho macho que dá o herdeiro.
— Ele é estéril — falou sem dar importância.
— Quantos anos têm? E foi você que comprou passagem para a China no meu cartão? — perguntei.
— Tenho 18, e sim fui eu, Japão e China são inimigos por isso iria para lá, assim eles não me achariam, mas você bloqueou o cartão — respondeu.
— Não fui eu que fez isso, em breve vai conhecer quem fez isso — falei — Vou te ajudar, mas se envolver qualquer um de nós em morte desnecessária eu te entrego de bandeja para eles, não vou pôr mais ninguém em risco.
Senti a verdade em suas palavras, não parece ser alguém perigoso.
— Você não me pôs em risco — Mingi falou.
— Lógico que não — falei sendo sarcástico — Se tentar alguma gracinha eu mesmo te mato.
Não terei problemas em fazer isso.
— Soltem ele — os seguranças soltaram, ele se esticou todo — Min, leva ele para algum quarto, tenho que fazer uma ligação.
— Já vou ficar no quarto, te espero lá — falou e subiu sendo acompanhado do meu novo irmão.
— SABE QUE HORAS SÃO SONG YUNHO? — ouço Wooyoung gritar no celular.
— Eu sei, mas acredito que você não já que está gritando — pude ouvir os olhos dele revirando — Passa para o San.
— Fala Yunho— ouço uma voz rouca que presumo ser do San.
— Meu irmão está aqui, o da máfia não o Hongjoong— ouço o grito do Wooyoung "QUÊ?" — Está no viva voz?
— Não, ele que estava com a orelha grudada no celular para ouvir, já me afastei dele — falou.
— Tudo bem, ele está sendo caçado porque foi vendido pelo meu pai para se casar com a filha do chefe e dar-lhe um herdeiro, e se não casar morre — resumi a história.
— Com um pai desse para que inimigos, fala para mim que você não vai ajudar ele.
— Sim, nós vamos — ouvi ele reclamar por uns segundos — A papelada que te falei no jantar está pronta?
— Quase, faltam uns detalhes, acredito que hoje já termino — falou.
— Ta! Quando terminar me envia por e-mail, ainda hoje dou um fim nisso.
— Como quiser chefe, tchau vou voltar para cama — falou.
Nem esperou eu responder e já desligou, que falta de respeito com o chefe.
Subi a escada, no corredor passei pelo quarto de hóspedes a porta estava aberta e meu novo irmão estava praticamente em coma, ri da posição que ele se encontrava.
Caminhei para o quarto Min já dormia, fechei a porta e deitei na cama abraçando o corpo dele.
— Dessa vez não será sua vida pela minha, será a minha pela sua — sussurro isso e durmo.
[...]
— Ele ainda não acordou? — perguntei para Song assim que ele entrou na cozinha, vamos tomar café.
— Acredito que já, a porta está fechada — falou e se sentou ao meu lado — Já falou com o San sobre ele?
— Já, ele não gostou muito da ideia — falei, Maria apareceu na cozinha com meu bolo favorito — Bom dia sogra.
— Bom dia Yunho, finalmente contou para ele — saiu balançando a cabeça.
— Por que esconde sua mãe? — perguntei.
— Não tô escondendo, estou protegendo, se saberem da existência dela podem tentar matá-la — explicou, Jeong apareceu na cozinha.
— Bom dia irmãozinho, cunhadinho — sentou-se de frente para nós.
— Sou maior que você — Mingi falou.
— Sou mais velho que você — falei.
— Não ligo, vai ser inho, quem é o menino no quadro da sala?
— Nosso filhote — eu e Song respondemos.
— E cadê ele? — perguntou.
— Estava com os avôs, vai chegar hoje depois do almoço, ou antes — respondi.
Eu e Mingi terminamos juntos, fomos para sala, sentamos no sofá, Song me abraçou de lado fiquei fazendo círculos no seu peito por cima da camisa.
— Song— o chamei, ele me olhou — Quando acabar isso do meu irmão com os japoneses, vamos viajar? Eu, você e o Jun?
— Para onde quer ir? — perguntou.
— Brasil, tem praias lindas — falei.
— Tudo bem, assim que isso acabar, vamos para o Brasil — beijou o topo da minha cabeça.
— Queria um namoradinho — Jeong nos assusta ao falar, não vimos ele chegar.
— Quando chegou? — Song perguntou.
— Quando Yunho falou "Song" — respondeu — Então irmãozinho conhece algum ômega solteiro?
— Sim, mas não vou te apresentar — falei, Mingi olhou surpreso por eu conhecer.
— Quem você conhece? — Song perguntou.
— E, por quê não vai me apresentar? — Jeong perguntou.
— Esqueci de te contar Kim e Erick adotaram um menino ano passado, tem 16 anos, eles queriam dar a chance de um adolescente ter um lar, já que ele seria expulso do orfanato com 19 — respondi — Não vou te apresentar porque Kim é muito ciumento, e não vai deixar você namorar o filhote dele.
— Eu mudo o coração dele, me apresenta ele — estava quase implorando.
— Se eles aparecem aqui em casa você mesmo se apresenta — falei — Alfas Lúpus Black não podem engravidar?
— Não, nossa raça só os ômegas engravidam — respondeu.
Uma dúvida que surgiu, engravidar Song não seria má ideia, mas sou muito passivo para isso.
Escutamos a porta ser aberta e Jun entrou, quando viu Mingi veio correndo abraçá-lo.
— Papai Min— os olhinhos cheios de lágrimas, vou chorar junto.
— Meu filhote — Mingi falou o apertando, Jeong não estava entendendo nada.
— Onde você foi papai? — Jun perguntou limpando os olhinhos.
— Para proteger você e o papai Yunie, eu tive que ir embora — explicou.
— Não podia proteger aqui mesmo? — questionou, seu avô mataria a família inteira provavelmente.
— Não, mas o papai já voltou né? — Song falou — Eu te amo muito filhote!
— Eu também te amo muito papai — Jun respondeu e o abraçou de novo.
[...] Escritório, 20:00 PM
Estou revisando a papelada da aposentadoria, agora só falta a assinatura dela.
Aparece na tela do computador o e-mail do San imprimi os papéis e assinei.
Saio do escritório com os papéis caminho até o quarto, entrei e Song está sentado na cama.
— Sim, anjo? — falou me olhando, entrego os papéis na mão dele.
— Bem-vindo de volta ao cargo de líder da máfia...........
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