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[Não revisado}
🌼
— Min, seu amigo está aqui - o filho do líder da máfia japonesa está na minha porta.
Um dia bem tranquilo e afins.
— Quem? - Min perguntou da sala.
— Seu amigo da máfia japonesa - Min veio na porta e pediu para o homem entrar em japonês.
Eles ficaram na sala e eu subi para o quarto, coloquei uma calça pego uma blusa também porque Min não vai ficar sem camisa na frente de um estranho, volto para sala entrego a blusa para o Min que logo a vestiu.
— O que a máfia japonesa veio fazer na Coréia? - Mingi perguntou.
— Estamos atrás de alguém, que está aqui! - respondeu, tanto lugar para alguém se esconder tinha que vir para cá - Jeong Yuny conhecem?
— Não - respondo em japonês.
— Eu vim procurar vocês porque ele é seu irmão -- falou se referindo a mim.
— Não é não, eu tenho um irmão e ele não tem rolo com a máfia japonesa - falei, e Mingi ainda de boca aberta por eu saber falar japonês.
— Seu pai traiu sua mãe, ele é seu irmão por parte de pai -- só vem desgraça desse homem.
— Você quer algo mais? - Mingi perguntou.
— Sim, meu pai pediu para nós avisarmos vocês que estamos aqui, afinal é falta de respeito entrar no território de alguém sem avisar, e também que se vocês encontrarem Jeong, ele é nosso! - nunca quis ele mesmo.
— Seja bem-vindo a Coréia, e não cause nenhum estrago - falei - Boa sorte com meu irmão!
— Vamos, eu te levo até a porta - Mingi falou, e assim eles foram - Que família maravilhosa a sua - falou quando voltou.
— Não me provoque - avisei.
— Desde quando você fala japonês? - perguntou.
— Desde meus 14 anos - respondi.
— Por que nunca me falou?
— Você nunca perguntou! - falei o óbvio.
— Sabe falar outro idioma?
— Não, só japonês - falei - Tenho que ligar para o San avisando que a máfia japonesa está aqui! - falei me levantando.
— Mas agora? - perguntou manhoso.
— Sim, antes que alguém da máfia ache estranho um monte de japonês andando pelas ruas fazendo perguntas - respondi.
Subi para o quarto, pego meu celular e ligo para o San.
— Oi San.
— Oi Yunnie, ligou por quê? - ele sabe que eu não ligaria à toa.
— A máfia japonesa veio falar comigo, eles estão aqui na Coréia atrás do meu irmão, mas não é o Hongjoong é outro, então avise os soldados para não mexer com eles, já basta no ano passado nós quase entrarmos em guerra com a máfia italiana - falei.
— Tudo bem, você tem outro irmão?
— Tenho, por parte de pai, nem precisa falar que da minha família só aparece desgraça que eu sei.
— Eu nem ia falar isso - que mentira.
— Ata, amanhã quero você e seus companheiros aqui em casa para jantar.
— Não sei... Oi Yuyu é o Wooy, nós vamos - do nada o Wooyoung apareceu.
— Tudo bem - povo doido - Tchau Wooy!
— Tchau!
Mingi entrou no quarto quando desliguei.
— Chamou eles para vir aqui? - perguntou.
— Sim, está na hora de você mostrar que está vivo - falei, mandei mensagem para o Hongjoong também vir, ele confirmou presença - Hongjoong e seu Irmão também vem, com seus sobrinhos.
— Mas eu queria ficar mais um tempo com você -- falou manhoso.
Muito manhoso, misericórdia o que é isso?
— Você vai ficar, eles vêm jantar e não morar aqui!
— Nossa beleza viu - ele falou e deitou de costa para mim.
— Mas esse meu alfinha está muito manhoso! - falei abraçando ele por trás.
— Não tô manhoso! - imagina se tivesse.
— Lógico que não, calúnia isso - nunca vi ele mais manhoso que isso.
— Eu sei que está mentindo - falou e se virou para mim.
— Estou, mas você realmente está muito manhoso - falei a ele.
— Eu estou carente, é diferente - na verdade, não tem tanta diferença.
— Carente do quê? - até sei o que ele vai falar.
— Da sua bunda - respondeu - Você não deixou eu matar a saudade dela!
— Difícil isso, sinceramente eu no seu lugar não aguentaria - fui sarcástico.
É só uma bunda, nada de mais.
— Você não me ama mais é isso? - perguntou com semblante triste, isso só porque não transamos, o dramático da relação sou eu!
— Nós só não transamos, isso não significa que eu deixei de te amar, eu te amo meu alfinha - falei acariciando o rosto dele.
— Eu também te amo anjo - falou, e logo em seguida me beijou, um beijo lento, calmo, estávamos apenas curtindo um ao outro, quando nos separamos deitei no peito dele - Vou pedir para Maria trazer o almoço para cá!
— Tudo bem -- nos separamos e ele levantou indo para fora do quarto.
Vocês devem estar se perguntando o porquê de não termos tido relação até agora, a verdade é que nem eu sei.
Esses três anos que Mingi passou longe, eu mudei muito tanto na forma de agir como meu corpo também passou por mudanças, algumas das inseguranças voltaram, a minha auto estima nem sempre é uma das melhores, e acabei desenvolvendo transtorno de ansiedade, crises no meio da noite foi um período realmente difícil.
Estou ainda me recuperando, sempre tinha pesadelos sobre o dia que Mingi "morreu", ou meu pai vindo atrás de mim, acordava suando e com falta de ar, com medo de voltar a dormir e sonhar de novo com aquilo, quero muito contar para o Mingi como tenho me sentido, mas ele pode pensar ser culpa dele eu estar sentindo tudo isso.
Um pouco é, mas tem outras coisas que não envolvem ele.
Sobre meu corpo não é que eu achei ele feio, só penso que é demais para mim, tenho curvas demais, tudo em mim chama atenção, eu não gosto de chamar atenção por isso que prefiro que Mingi assuma o controle da máfia.
Agora por onde eu passo sempre ouço as pessoas falando de mim, eu gostava do jeito que estava antes Mingi no comando e eu na minha, estava perfeito até aquela desgraça aparecer.
— O que você tanto pensa meu anjo? - levei um pequeno susto ao ouvir a voz de Mingi que está do meu lado.
— Nada importante - ele sabe que eu estou mentindo.
— Sabe que posso ouvir seus pensamentos, né? Seu lobo me deu permissão - esse lobo realmente me odeia.
— Filho da puta faz o favor de deixar meus pensamentos entre nós - falei para o lobo.
— E você fala isso agora?
— Agora que tal começar a falar o quê andou sentindo nos últimos três anos? - perguntou.
— Promete que não vai pensar que isso é culpa sua? - perguntei, mesmo que seja, só não quero que ele fique mal por isso.
— Não prometo nada!
— Minha mãe sempre disse que nós só amamos uma vez na vida, e esse amor é muito intenso, tudo vai ser intenso nesta relação - dou uma pausa para conseguir continuar - Ela tinha razão, eu amava você intensamente, amo até hoje, mas meu amor por você era tão forte e tão intenso que quando você "morreu" - falei fazendo aspas - A tristeza que eu sentia era tão forte e intensa assim como no amor, sempre tive problemas em falar sobre o que estou sentindo sou péssimo em demonstrar algumas coisas com palavras, e isso acaba me machucando, porque eu nunca falo para ninguém eu guardo tudo para mim - o orgulho pode te matar - E chega uma hora que você não aguenta mais guardar, quer gritar para o mundo tudo que você está sentindo, mas eu não podia fazer isso, eu continuei guardando até que se transformou em algo maior do que eu poderia suportar, tinha medo de dormir porque não queria sonhar com meu pai ou você morrendo, e quando dormia acordava tendo crises ou com falta de ar - já estou chorando droga - Mas eu não queria ficar dessa forma para sempre, então procurei ajuda de profissionais, ainda estou me recuperando, não estou 100% curado porque ainda tenho algumas crises, mas falta bem pouco, é isso que venho sentindo nos últimos anos!
— Isso é culpa minha! - Mingi falou limpando a lágrima que escorria no meu rosto.
— Não é, você fez aquilo para me proteger, isso não é culpa sua - falei abraçando ele, o abraço dele era como se todos os meus problemas sumissem.
Mas ainda tinha algo que não saía da minha cabeça..........................
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