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[Não revisado}
🌼
— Min?! - era ele, meu Min está vivo!
— Não vai me abraçar anjo? - perguntou com a voz falha.
— Você é real? Eu não estou delirando? - perguntei.
— Sim, eu sou real anjo - falou e abriu os braços me chamando para abraçá-lo.
Corri até ele, quando meu corpo sentiu o calor do corpo dele voltei a chorar.
— Senti tanto sua falta meu pequeno anjo -- ainda não parece ser real, após um tempo abraçados nos separamos.
— Você me abandonou sem vergonha - bati no braço dele - Quase morri por sua culpa, se me deixar de novo você morre de verdade, onde ficou esse tempo todo? - pergunto limpando as lágrimas.
— Desculpa anjo, vou explicar tudo que aconteceu para você, mas não agora, quero só ficar com você - ele colocou as mãos na minha cintura me puxando mais para ele.
Não vou admitir, mas senti falta disso, a pessoa vai para puta que pariu e quer beijos e abraços, farei greve!
— Também quero ficar com você, para sempre - coloco minha mão no rosto dele só para ter certeza que é real.
Ai dele se não for para sempre.
— Agora é para sempre, vai tocar em mais algum lugar do meu corpo para vê se sou real? - perguntou arqueando a sobrancelha.
— Não tenho culpa, nos primeiros meses após sua morte eu tive pequenos delírios onde eu via você!
— Nos primeiros dias eu realmente fiquei te observando, mas depois tive que parar - ele fala como se fosse a coisa mais normal do mundo.
— Muito legal isso - falei no puro sarcasmo - Vem tomar café comigo?
Colocar veneno no café, para esse puto aprender não me abandonar.
— Claro - ele sorri, como eu senti falta desses dentinhos , não posso chorar de novo vou acabar desidratado, posso chorar de raiva e de tristeza, são muitas emoções para um único dia.
Nós viramos para sair dali, ele passou o braço em volta da minha cintura enquanto caminhávamos, perto do carro os seguranças viram ele, e já saíram do carro apontando as armas.
— Por que esses caras estão apontando essas armas para mim? - Mingi perguntou me olhando.
— Atira, atira, atira -- o lobo incentivou.
— Podem abaixar as armas, ele é meu companheiro - eles se curvaram em respeito e voltaram para o carro - Depois te conto sobre isso, vamos, você dirige - disse entregando a chave para ele.
Entramos no carro, enquanto eu colocava o cinto Mingi abraçava o volante.
— Como eu senti sua falta, meu carrinho - não, isso não é um carrinho, carrinho é aquele do mercado.
— Tá bom, agora vamos - disse para ele que logo começou dirigir.
— Vamos para casa? - perguntou sem tirar os olhos da estrada.
Onde ele ficou todo esse tempo, se ele olhou para outro ômega queima os olhos dele, Lua.
— Temos que passar na padaria, eu liberei a Maria hoje - respondi, observei se ele não iria reclamar de dor nos olhos, ótimo não olhou.
Na padaria só ele desceu do carro, uns dez minutos depois vejo ele passando as coisas no caixa, quando saiu um cara parou ele, conversaram por pouco tempo.
Quando ele entrou no carro já perguntei.
— Quem era aquele?
— O filho do líder da máfia japonesa - falou tão tranquilo que até parece ser a coisa mais normal do mundo ele está aqui.
— O que ele faz aqui?
— Não sei, mas pretendo saber - disse antes de ligar o carro.
Quando chegamos a casa, entramos direto.
— Como é bom estar de volta - falou quando entramos.
— Parece que você sentiu mais falta das suas coisas do que de mim - falei já emburrado.
— Lógico que não meu anjo - falou e voltou a me abraçar - Eu senti muito a sua falta, do seu sorriso, do seu beijo, da sua bunda - até que demorou para o Mingi safado aparecer - Eu senti falta de você por inteiro, cadê meu filhote?
— Seu filhote me abandona todos os anos para ir à fazenda dos seus pais, e sempre leva os bichinhos - respondi - Vamos comer, e depois você vai me contar tudo!
Comi o mais rápido que pude, e fiquei esperando o senhor lerdo terminar.
— Vai rápido Mingi, que demora para terminar um pão - falei a ele que parece estar enrolando de propósito.
— Se me apressar eu vou demorar mais ainda -- falou.
Após uns minutos ele termina, fomos para sala.
— Por onde quer que eu comece? - perguntou quando ficamos confortáveis no sofá.
— Pela parte em que você vivia triste pela casa - falei.
— Quando seu pai disse que te deixaria em paz caso eu me entregasse a ele, eu aceitei, mas eu sempre acreditei que quando eu morresse ele ia vir atrás de você - contou - Por isso montei um plano, que era forjar minha morte para ele se sentir seguro em vir atrás de você, no hospital os médicos sabiam o que era para fazer, eles programaram os aparelhos para apitar assim você entenderia que eu morri.
Estou sentindo mais vontade de bater nele, ele poderia me contar.
— Após o meu velório que eu estava lá, começou a caçada para descobrir onde seu pai estava, foram dois anos procurando, no ano passado descobri que ele havia ido para França, aí foi mais um ano para conseguir pegá-lo.
Se eu der um soco ele nem vai sentir.
— Na semana passada descobri onde da França ele havia se escondido, trouxe ele de volta, após uma surra e tirar a língua dele para ele não te falar que eu estava vivo, coloquei ele na frente do galpão da alcatéia, o resto você já sabe, creio eu que você tenha o matado.
— Sim, matei, quem tanto sabia desse seu plano maluco de capturar meu pai? - perguntei.
— San me ajudou com algumas coisas, mas só no hospital depois disso ele não soube de mais nada, e tive que contar para os meus pais sobre forjar minha morte, eles são idosos poderiam ter um ataque se descobrissem que eu morri, tirando eles mais ninguém - falou.
— Por que eu não podia saber?
— Você é um péssimo mentiroso - mentira isso - Era capaz de você rir no velório se soubesse que eu estava vivo.
— Mentira, eu minto muito bem, Yeosang me ensinou a mentir - disse orgulhoso de mim mesmo.
— Foi ele que te treinou? - perguntou.
— Sim, San me ensinou a parte da papelada, mas como meu lobo não percebeu que você estava vivo?
— Seu lobo sempre soube que eu estava vivo, tivemos uma conversa enquanto você dormia - que lobo traíra.
— Como descobriu que meu pai era um Black? - perguntei.
— Eu desconfiava, você só nasce um White se algum parentesco for da próxima classificação - falou - Ou um avô, avó, foi Black ou White, e como não era nenhum deles, foi seu pai.
— Como ele escondeu isso? - como esconder o que você é?
— Se ele falasse ser um Black, iríamos lutar até um morrer - só piora - O Eric veio para cá pedir ajuda então não precisei lutar com ele, seu pai assumiria ser um Black por território, isso só se resolve numa luta de igual para igual, por isso ele escondeu.
— Um grande filho da puta -- ainda bem que eu matei.
— Que tal me contar por que você está andando com quatro seguranças que apontaram armas contra mim? - perguntou após um tempo eu moscando pensando no verme.
— Nesses três anos que você sumiu, eu sofri quatro atentados, todos enquanto eu dirigia - eu sei que sou azarado não precisa me lembrar - No primeiro eu estava sozinho, mas consegui escapar, então San colocou um segurança para andar comigo, aí teve o segundo, mas o segurança matou o motorista antes que ele jogasse o carro para cima de nós, aí aumentou para quatro seguranças, mas em carro diferente, assim evita que eu seja seguido, mas teve mais dois atentados que acabou em morte também - resumi a história para ele.
— Pelo jeito eu voltei na hora certa - falou, vejo raiva em seus olhos.
Nervosinho ele.
— Calminha eu estou bem, não aconteceu nada comigo - falei tentando acalmar ele.
— Mas poderia ter acontecido - não vai adiantar nada eu falar, bicho teimoso - Você vai fazer alguma coisa hoje?
— Não, hoje eu fico sozinho chorando enquanto assisto filmes de romance - respondi.
— Então tenho um plano sobre o que iremos fazer hoje - falou com uma cara de safado - Algo que eu senti muita falta!
— Vai continuar sentindo, não vamos transar hoje - falei já acabando com todas esperanças dele.
— Mas, por quê? - perguntou manhoso.
— Porque hoje vamos passar o dia todo debaixo do edredom, você me mimando muito - falei sorrindo.
— Queria te mimar de outro jeito - ele fala - Anjo eu fiquei três anos sem transar, tenha dó de mim - não tenho dó não.
— Hoje não - ele fez bico - Vem, eu reformei algumas coisas no andar de cima - levanto e vou para escada e ele vem logo atrás de mim.
— Sua bunda cresceu? - ele está olhando para minha bunda!
— Deve ter sido o treinamento - falo quando paramos em frente a porta do quarto do Jun - Aqui agora é o quarto do Jun- falei abrindo a porta.
— Ficou bonito, onde você está dormindo? - perguntou.
— No seu quarto, que virou meu quarto, e agora vai ser nosso quarto, eu também reformei ele, mas não mexi no closet, e nem nas suas roupas - falei - Pode abrir! - quando ele viu a boca dele abriu.
— Atrás da cama tem um espelho - sabia que a única coisa que ia reparar era no espelho - Você tirou a televisão?
— Não, tem um controle ao lado da cama quando você aperta a televisão sobe do chão - falei a ele que foi correndo apertar o botão, parece criança - Você viu a hidromassagem?
— Onde? - perguntou procurando, aponto para ela - Já tenho planos para o que vamos fazer nela.
— Outro dia nós fizemos isso, vou tomar banho, fiquei à vontade para conhecer o novo quarto.
Entro no closet e peguei uma cueca porque tenho blusas no banheiro, entro no banheiro tomo meu banho, tirando impurezas do cemitério.
Saio me secando, visto a cueca e começo procurar a blusa, que não está aqui, Maria deve ter levado para lavar, vou sair assim mesmo.
Saí do banheiro, Mingi está sentado na beira da cama, ele me olha dos pés a cabeça.
— É para me provocar? - perguntou.
— Não, eu apenas não levei blusa para o banheiro - falei indo para o closet.
— Ei volta aqui, me explique essas tatuagens -- caminho até ele parando entre as pernas dele.
— O que você quer saber sobre elas? - perguntei.
— O significado de todas - falou.
— A maioria são só flores que eu gostei, só duas tem significado, quê é essa do braço por conta do seu lobo, e essa do ombro que é a data que você me marcou em números romanos - falei apontando para ela - Agora que você voltou dos mortos vou fazer uma fênix, e outra que não posso te falar!
— Eu fiz essa para você! - ele mostra a mão, que eu ainda não tinha reparado, estava escrito ANJO!
Vou chorar por uma tatuagem não, me recuso.
— Eu amei Min, muito lindo - passei a mão por cima das letras.
Muito bom que ele não tenha esquecido da minha existência nesses anos.
— Agora vou pôr blusa, e tu vai tomar banho - saudade de mandar ele tomar banho.
Entro no closet visto uma blusa, e volto para o quarto, me deito na cama, aperto o botão e a televisão sobe, coloco O Estranho Mundo de Jack, deixo pausado para esperar Mingi.
Após ele acabar a água do mundo, saiu só de toalha, tenho quase certeza que eu babei, porque nossa, nossa mesmo, ele está mais forte!
— Anjo limpa a baba que está escorrendo -- falou passando o dedo na minha boca como se tivesse limpando, agora que eu vi.
— E essa tatuagem Min? - perguntei.
— É só umas flores - falou e entrou no closet, uns minutos depois ele voltou, se vocês acertarem o que ele está vestindo eu dou um prêmio.
— Você e esse seu amor por calça moletom. - falei.
Ele se deita ao meu lado, me puxou para ficar no peito dele, ai que saudade que estava de ficar assim com ele, dou play no filme e assim passamos o dia assistindo.
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