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2.8

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[Não revisado}

🌼

Hoje é o velório, Jun chorou a noite inteira quando soube que o papai Min morreu, passei a noite ao lado dele tentando fazer ele dormir, ele só pegou no sono três horas da manhã.

Eu dormi bem pouco devido aos pesadelos, agora são oito horas o velório é às nove, vou começar me arrumar.

Entrei no banheiro, escovei os dentes enquanto a banheira enchia, tirei minhas roupas e entrei na banheira encostei minha cabeça no apoio, e várias coisas começaram a passar pela minha cabeça.

Ele está a um palmo de distância de mim, acabou com toda distância ao aproximar o rosto do meu pescoço, ele puxou o ar devagar, parecia que ele estava gostando do que estava sentindo.

— É seu cheiro Jeong - ele finalmente fala, eu pareço uma estátua, ele está perto demais - Como vocês não conseguem sentir? O cheiro dele se sobressaem ao de vocês, é como se Jeong quisesse isso.

Primeira vez que ele sentiu meu cheiro, eu estava tão assustado naquele dia!

— Eu preciso pensar, onde iremos dormir Song?

— Pode ser meu quarto? - ele fala com um riso malicioso.

Safado desde o princípio.

— Boa noite Yunho - ele responde.

Dormir após isso.

Primeira vez que dormi com ele, como vou dormir sem ele?

Inclinou levemente a cabeça, roçando seus lábios no dele, contornou com a língua sua boca, antes de fechar os olhos guardou na memória todas as sensações do rosto do menor. O beijo aconteceu lento e profundo, suas línguas entrelaçaram urgentes, quentes e molhadas.

O beijo foi interrompido, o ar se fez necessário, enquanto recuperava o oxigênio perdido, Yunho continuava com os olhos fechados absorvendo todo aquele prazer, inclinou sua cabeça para o lado e Mingi logo entendeu o recado, aproximou sua cabeça do pescoço dele colocando suas presas para fora o marcou e o fez finalmente só dele.

Apenas dele!

Nosso primeiro beijo nunca vou esquecer, a noite que Song Mingi me tomou para si.

Acordei com claridade que entrava no quarto pela janela, não havia sol, estava tudo nublado, um lindo dia eu diria.

Uma brisa gelada passa pela fresta da janela arrepiando meu corpo todo, me encolhi todo nos braços de Mingi, ele me aperta mais passando todo seu calor para o meu corpo.

Comecei a observar seu lindo rosto, passo meu dedo por cada traço, cada pintinha, a cicatriz, fico nessa até perceber os olhos negros brilhantes me encarando.

O dia que tive que dormir com ele por medo da chuva, e acordar ao lado dele e observar cada traço do seu rosto, eu nunca mais poderei ver isso.

— Yunho pega minha toalha que eu deixei aí - ele grita do banheiro, essa é hora.

— PEDE PRA ANITTA - grito me virando de costas para a porta do banheiro, pois sabia que ele ia sair para pegar.

Ciúmes de leve por ele ter amizade com a Anitta.

— Ninguém nunca mais vai chegar perto de você meu anjo - ele falou fazendo carinho no meu rosto.

Ele falou sério, deu a vida dele para que meu pai não viesse atrás de mim.

Após cantar a música para ele, ele me olhava de um jeito diferente.

— Anjo- ele me chama.

— Fala Min.

— Eu te amo Yunho - ele fala e por um momento eu congelo - Não precisa falar nada...

— Eu te amo Min!

Primeira vez que falamos Eu te amo, era para ser para sempre, mas não foi.

— Quero que nossa primeira vez seja especial, e não por necessidade, mas se você não quiser tudo bem - quando ele foi tirar as mãos da minha cintura fui mais rápido às mantendo ali.

— Eu quero - bela hora para timidez aparecer, devo estar um tomate de tão vermelho.

— Prometo ser carinhoso com você, só hoje - e a próxima vez? Sinto que não irei andar.

Nossa primeira vez, não vou esquecer, o carinho dele quase me deixou sem andar.

— Vou sentir sua falta, meu pequeno anjo safado!

Também vou sentir sua falta Min.

— Eu te amo Yunho - falou após ficar um tempo só guardando cada expressão do meu rosto.

— Eu te amo Miin - falei o abraçando, ele me beijou.

— Eu sempre irei te amar, até depois da morte, sempre estarei do seu lado - falou no meu ouvido e beijou a marca.

Espero que realmente esteja sempre do meu lado.

Paro de pensar em tudo que passei ao lado dele, tomo banho, saio do banheiro e vou para o closet vestir a roupa que escolhi.

Após estar vestido, desço para sala Maria e Jun me esperam, coloco os óculos escuros para esconder as olheiras e os olhos inchados de tanto chorar, saímos de casa e entramos direto no carro.

Chegando no local onde Mingi seria enterrado, saímos do carro e peguei na mão de Jun para ele não se perder, a máfia inteira está aqui.

Fui até onde os meninos estavam, após abraçar todos eles, me sentei no lugar onde haviam reservado para mim e para o Jun.

Todos da máfia se levantaram e vieram me cumprimentar, até que um casal de senhores acompanhou Jongho e vindo em minha direção.

— Yunho, este são meus pais e do Mingi, Senhor Song e Senhora Choi - Jongho me apresentou, me levanto e me curvo em respeito.

— Sou Song Yunho, queria ter conhecido vocês em circunstâncias diferentes - falei-lhes.

— Nós também, vejo que meu menino te amava muito, ele até colocou Song no seu nome - a mãe dele falou sorrindo doce.

— Sim, este é Song Dongjun nosso filhote - falei a eles, Jun se levanta e se curva.

— Olá vovó e vovô -- falou tímido.

— Nós temos um neto - Senhor Song fala - Podemos passar um tempo com ele na fazenda?

— Você quer Jun? Ir com seus avós? - perguntei a ele.

— Sim, você vai ficar bem, né papai? - me perguntou.

— Eu vou meu dengo, ele vai com vocês - falei a eles que ficaram felizes.

Após essa pequena conversa eles foram se sentar perto dos meninos, eu e Jun nos sentamos de novo.

O padre/pastor (o que vocês quiserem pensar) tomou o seu lugar e começou a falar.

O velório durou duas horas, todos os meninos foram lá falar, os pais de Mingi, até Jun, agora é minha vez.

— Queria dizer palavras lindas sobre Min, mas não sou muito em me expressar dessa forma então vou cantar uma parte da música que Min gostava - eu não posso chorar.

i modeun geon uyeoni anya

geunyang geunyang naye neukkimeuro

on sesangi eojewan dalla

geunyang geunyang neoye gippeumeuro

niga nal bulleosseul ttae

naneun neoye kkocheuro

gidaryeotteon geotcheoreom

urin shiridorok pieo

eojjeomyeon ujuye seobri

geunyang geuraetteon geoya

You know I know

neoneun na naneun neo

Você sou eu, e eu sou você.

Eu estou chorando, por que teve que ser assim?

Volto para o meu lugar, o padre/pastor falou mais algumas palavras até que começaram a descer o caixão e junto começou a tocar aquela famosa melodia Amazing Grace.

Todos da máfia se levantaram e uivaram uma última vez em respeito ao seu último líder.

Após todos jogarem suas flores sobre o caixão e irem embora, os meninos e eu fomos os últimos.

Jun já se despediu e foi com os avós.

Me aproximei e joguei uma rosa preta na cor preferida dele, depois da cor dos olhos do lobo.

— Eu te amo Mingi, meu primeiro e único alfa - e ali morreu meu único amor................

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