1.9
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[Não revisado}
🌼
— Não........
— Não é isso, só fiquei incomodado porque queria conversar sobre isso com calma e a sós com você, estava apenas evitando o assunto por não ver um momento certo.
— Então você quer uma família comigo? - perguntou.
— Lógico que quero - o respondo.
— O que acha de nós adotarmos o Jun, e você mudar seu nome? - perguntou
— Eu quero adotar o Jun, mas temos que falar com ele, e como assim mudar meu nome? - não entendi o que ele quis dizer.
— Vamos falar depois que todos forem embora, e sobre seu nome, depois conversamos, vamos comer - se levantou e eu fiz o mesmo, na cozinha todos já estavam comendo.
— Finalmente os pombinhos chegaram, Maria quase não deixa nós comermos por vocês não estarem aqui - Wooyoung falou, Mingi logo pega Jun do colo do ômega se sentando com ele.
O almoço foi legal e divertido, San se mostrou uma bicha muito escandalosa, ele e Wooyoung juntos quase nos mata de rir, Jun depois que comeu dormiu no colo de Mingi.
Após comermos a sobremesa fomos para sala de cinema que tinha aqui e eu nem sabia.
— Então que filme iremos assistir? - Jongho perguntou mexendo no controle.
— Terror não - Wooyoung, Hongjoong e San falaram juntos.
— Por quê? - eu e os alfas perguntamos.
— Temos medo - respondem juntos.
— Certeza que você é lúpus San? - perguntei-lhe.
— Te pergunto o mesmo, certeza que é ômega Yunho? - perguntou.
— Sou um ômega diferente - respondi.
— Só porque é o único no mundo que se acha especial, tá se achando demais - eu sinto o deboche dele daqui.
— Debochado - falei e ele deu de ombros.
— Vamos assistir "A Autópsia" - Jongho falou dando play.
Mingi sobe com Jun e volta sozinho, se senta ao meu lado, Jongho estava com Hongjoong no sofá da frente, ao lado deles estava o trio, eu e Mingi no sofá de trás.
Os gritos escandalosos de San e Wooyoung eram icônicos, racheei de rir com eles, o filme era top, Mingi dormiu no meu ombro na metade do filme, deixei ele dormir.
De noite ele quase não dormiu, e acordou cedo.
O filme acabou todos dormiram, menos Jongho, saímos de lá pé por pé e fomos para cozinha Maria havia feito bolo, sentamos para comer, lembro de algo que ainda não sei sobre Mingi.
— Jongho - chamo sua atenção, ele olha para mim - O que aconteceu com a mãe de Mingi?
— Ele não te contou? - nego.
— Começou falar uma vez no mercado, mas surgiu uma beta do nada e ele acabou não falando.
— Então vou te contar a história, quando Mingi nasceu sua mãe não gostou muito, mas nosso pai o amava muito, por cinco anos ela o criou - começou contar - De repente ela foi embora deixando uma carta que creio eu Mingi não abriu até hoje, o pai dele era melhor amigo da minha mãe, os dois acabaram se apaixonando e estão juntos até hoje, vi tudo que Mingi passou, sou cinco anos mais velho que ele foi muito difícil para ele como uma criança ver a mãe ir embora, mas minha mãe o criou e o tem como filho legítimo dela, assim como o pai dele é comigo - que história emocionante.
— E ela nunca mais apareceu? - perguntei.
— Nunca, ela sumiu do mapa - respondeu.
— Nossa, por isso os sobrenomes de vocês são diferentes.
— Sim, porque eles nunca oficializaram, então continuamos com os mesmos nomes, você e o Mingi só vão trocar os nomes se quiserem porque a marca de vocês é acima de qualquer contrato humano - agora eu entendi a questão do meu nome ser trocado.
— Mingi falou que vai trocar meu nome, apesar de eu gostar do Jeong, vou amar ser chamado de Song Yunho- falei sorrindo.
— Quando isso acontecer, nossos pais vêm pessoalmente ver quem conseguiu fazer Mingi dividir o nome dele - comentou e eu fiquei confuso - Quando Mingi tinha dezessete anos disse que nunca colocaria Song em ômega nenhum, mas com dezoito ele soube da sua existência.
— Então ele não pretendia ter um ômega? - pergunto e ele confirmou - Interessante, muito interessante - falei sorrindo.
— Não é por nada não, mas seu sorriso está me assustando - ele falou.
— Desculpa, não consegui controlar - falei a ele, logo os belos adormecidos aparecem na cozinha, Hongjoong vai direto sentar no colo de Jongho.
— Por que não me acordou? - Hongjoong fala fazendo bico.
— Estava fofo demais dormindo, então deixei você lá - falou apertando a bochecha dele, ser vela depois de velho é foda.
Mingi senta ao meu lado pondo a cabeça no meu ombro.
— Vai dormir de novo? - perguntei.
— Não, gosto de ficar assim - ele fala.
— Nós já estamos indo, Sang ainda está com sono - San falou.
— Nós também já vamos -- Hongjoong se levantou com Jongho.
— Levamos vocês até à porta - falei me levantando, acompanho eles até a porta - Tchau gente - falei acenando enquanto eles entram nos carros.
— Me manda mensagem - Wooyoung gritou indo embora, fechou a porta e tem um alfa com a cabeça enterrada no meu pescoço.
— Tem certeza que não tá com sono? - pergunto a ele.
— Não tô com sono, estou apenas sentindo seu cheiro, ele tá bem mais forte - respondeu e eu lembro.
— Que dia que é hoje? - pergunto apavorado.
— Seis, por quê?
— Porque meu cio está chegando, em alguns dias entrarei no cio - eu estou surtando!
Apesar que agora eu tenho um alfa, na casa de leilão eu passava o cio dopado, e se eu rejeitar ele no cio posso até perder a marca.
— O que eu vou fazer?
— Transar loucamente pela casa inteira - o lobo deu uma ideia.
— O que será que se faz no cio né Yunho? - ele perguntou como se fosse óbvio.
— Eu sei o que faz no cio, mas não sei se ainda estou pronto - respondi.
— Se não estiver, não fazemos nada, simples.
— Mas posso até perder sua marca -- contestei.
— Não pode não, nada desfaz nossa marca, somos ligados na Lua e no Sol, nada pode acabar com a nossa marca só se você romper ela, só você tem esse poder para romper a marca - ele falou colando nossos corpos.
— Jamais romperia a marca que tenho com você, mas o que faremos com Jun? - perguntei.
— Podemos deixar ele com Hongjoong e Jongho, Wooy é muito louco para cuidar dele, nem sei como ele vai criar a própria filha - isso é verdade, o Wooyoung é bem doidinho - Agora que você tem um alfa, seu cio você vai durar três dias assim como o meu - me informou e eu fico aliviado.
— Min, Yunho -- um serzinho no pé da escada nos chama, solto de Mingi e vou até ele, pego ele e coloco sentado no puff.
— Precisamos falar com você pequeno -- falei me sentando no sofá a sua frente.
— Sobre o quê? - perguntou, Mingi se senta ao lado.
— Você sabe que eu e Yunho somos um casal né? - ele confirmou - Eu e Yunho queremos adotar você.
— O que é isso?
— Você seria nosso filho, e nós seríamos seus pais, mas para isso você tem que aceitar - falei a ele.
— Então vamos ser uma família? - confirmei - Eu quero ser filho de vocês - ele respondeu tímido.
— Agora você é nosso bebezinho -- falei o abraçando.
— Não sou bebê, sou grandão - ele fala - Posso chamar vocês de pais?
— Pode - Mingi responde - Agora vamos tomar banho, porque vamos jantar fora.
— Vamos? - pergunto.
— Vamos - ele responde, pega Jun no colo e sobe.
Vou para o meu quarto, tomei banho quente.
As coisas estão passando muito rápido, parece que foi ontem que meu pai me deixou na casa de leilão com o meu irmão.
Agora eu descobri ser o único da minha espécie no mundo, tenho até poderes.
— Aparece lobo sem vergonha -- chamei o lobo.
— Mais respeito que eu sou mais velho - cada coisa.
— Então idoso, qual o poder do Mingi? - perguntei.
— Ainda não percebeu? É bem fácil - sou lerdo - Isso todos notaram, pelo que eu tenho observado ele e o lobo dele absteve do poder, normalmente você pede algo em troca quando isso acontece.
— Foca lobinho, o poder dele é?
— Vocês são almas gêmeas, um poder complementa o outro, ele pode mudar o futuro - cacete - Mas como eu disse, ele renunciou o poder, pergunte o que ele pediu em troca isso eu já não sei.
Saí do banheiro pensando naquilo.
Entrei no closet e fechei a porta, após colocar uma cueca vesti uma calça jeans preta, blusa gola rolê preta, e um moletom com estampa de um leão.
Calcei uma bota para completar o look. Ajeito meu cabelo saindo do closet, pego meu celular e desço.
Mingi e Jun estão vestidos iguais, calça preta, blusa branca, jaqueta preta, e Timberland preta.
— Que lindos! - elogiei.
— Eu sei - falam juntos.
— Convencidos, para onde vamos Mingi?
— Um restaurante no centro da cidade - ele vem em minha direção, me dá um selinho demorado - Está lindo anjo!
— Eca - Jun fala.
— Continue achando isso até os cinquenta anos - Mingi fala - Vamos!
Saímos de casa, Mingi foi pegar um carro na garagem e eu fiquei com o pequeno esperando.
— Papai - olho para ele - Você também está lindo - que fofura.
— Obrigado meu amor -- falei e abaixo dando um beijo na sua testa.
Mingi para com o carro na nossa frente, abro a porta de trás prendo Jun com o cinto fecho a porta, sento ao lado de Mingi coloco o cinto, ligo o rádio estava tocando Twice o serzinho que estava atrás começou cantar.
Demorou para chegar, moramos longe da cidade.
Mingi estacionou o carro, tirou Jun do carro enquanto eu saía, ele pegou minha mão entrelaçando nossos dedos e no outro braço Jun no colo.
Entramos no restaurante, Mingi passou direto na recepção e foi direto para uma mesa.
— Mingi, por que você passou direto na recepção? - perguntei me sentando.
— O restaurante é meu! - ele respondeu simples - Errei, é nosso.
— Não é não, é só seu - falei-lhe.
— Fica shiu - chamou um garçom - Traga o cardápio e uma cadeira especial para criança - olhei feio para ele - Por favor!
— Sim, senhor Song -- ele fez reverência e se retirou.
Estávamos conversando enquanto esperávamos a comida, Jun jogava no seu iPad, até que sinto uma mão no meu ombro, olho para ver de quem era e quase não acreditei.
— Yunho é você? - ele perguntou sorrindo.
— Sou eu sim, você não mudou nada...............
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