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✦๋࿆࣭ 17 ✦

P

hastos sabia que seu belo dia em família seria arruinado assim que ele avistou Sersi e Ikaris parados, juntos, em seu quintal.

ㅡ Meus amigos da faculdade.
ㅡ Phastos cumprimentou ao se aproximar.

ㅡ Precisamos conversar Phastos.
ㅡ Ikaris disse sério.

Phastos percebeu que o outro Eterno parecia um tanto sobrecarregado e pensativo.

ㅡ O que houve? ㅡ Phastos perguntou com curiosidade e preocupação.

ㅡ Os Deviantes estão de volta. ㅡ Sersi disse baixo.

ㅡ O que? ㅡ Phastos perguntou com surpresa.

ㅡ E não é só isso. ㅡ Sersi comentou. ㅡ Ela está viva.

ㅡ Quem?

ㅡ Gaia. ㅡ Ikaris sussurrou o nome dela.

O coração de Phastos parou por um momento.

Isso era impossível.

Não era?

ㅡ Então? ㅡ Druig murmurou enquanto ele e Gaia andavam pelas ruas de Chicago procurando por sorvete.

ㅡ Então? ㅡ Gaia devolveu a pergunta.

Druig sorriu levemente.

ㅡ Primeira vez em Chicago? ㅡ ele perguntou.

Gaia sorriu.

ㅡ Na verdade não. ㅡ ela confessou.
ㅡ Eu estive aqui alguns anos atrás fazendo uma palestra para alguns universitários. ㅡ ela contou.

ㅡ Palestra? Você é professora agora? ㅡ Druig perguntou surpreso. Ele e Gaia não conversaram muito sobre a vida atual da Eterna, com tudo que estava acontecendo e com a morte recente dos amigos dela, simplesmente não parecia certo tocar no assunto.

ㅡ Não. ㅡ ela negou. ㅡ Bom, na verdade, eu dei algumas aulas assim que eu me formei, mas nos últimos tempos eu estive fazendo pesquisas científicas.

ㅡ Sobre o que? ㅡ Druig perguntou enquanto eles atravessavam uma rua.

ㅡ Sobre...ㅡ Gaia riu.

ㅡ O que? ㅡ Druig perguntou confuso, olhando para ela com um sorriso bobo ao vê-la rindo.

ㅡ Sobre a flor, sabe, a Gaia. ㅡ ela confessou rindo levemente.

Surpresa coloriu a face de Druig e logo um outro sorriso se fez presente no rosto do Eterno.

ㅡ Então, você era uma bióloga que fazia pesquisas sobre flores. Parece... divertido. ㅡ Druig brincou, se sentindo mais confortável na companhia dela, assim como ela lentamente se sentia mais confortável ao lado dele depois de toda a "briga".

ㅡ Eu também fazia pesquisas sobre a fauna. ㅡ ela rebateu. ㅡ Eu até consegui encontrar e estudar uma espécie de pássaro que está em extinção e não era vista por um biólogo á anos. 

Druig sorriu pateta para ela.

ㅡ Claro que conseguiu. ㅡ ele murmurou. ㅡ A natureza sempre reconheceu a mãe dela, mesmo quando ela pensava ser apenas uma bióloga comum. ㅡ ele brincou.

Gaia sorriu para ele e apontou para um carrinho de sorvete á cinquenta metros.

ㅡ Acho que você está me devendo algo. ㅡ ela brincou.

Druig riu.

ㅡ Acordo é acordo. ㅡ ele disse e ambos caminharam até o carrinho de sorvete.

Uma senhorinha estava pagando o sorvete dela e dos netos, uma garotinha e um garotinho, que agora estavam sentados ao lado de um cachorro na grama.

ㅡ Você quer sorvete de quê? ㅡ Druig perguntou enquanto eles se aproximavam do carrinho de sorvete.

ㅡ Me surpreenda. ㅡ Gaia brincou.
ㅡ Eu vou estar sentada naquele banco alí. ㅡ ela apontou para um banco embaixo de uma árvore.

ㅡ Tudo bem. ㅡ Druig sorriu e se virou para ir comprar o sorvete.

Gaia observou as crianças, à alguns metros, com um sorriso no rosto.

O menino, que parecia ser um pouco mais velho que a garotinha, estava dando o restante do sorvete para o cachorro.

Gaia admirava tanto o planeta Terra, admirava às pessoas que viviam no planeta e acima de tudo, amava aquele povo.

Ela os viu crescer, se desenvolver. Ela presenciou suas guerras e sua paz.

Ela os viu sorrir e chorar, os viu encontrar paz em meio ao caos.

Os gregos a chamaram de mãe terra, e talvez eles estivessem certos, porque Gaia amava aquele povo, como ela supôs, que uma mãe amava seus filhos.

E pensar que eles poderiam ser destruídos apenas porque alguém poderoso julgou que a vida deveria ser criada a partir da destruição e da dor.

Não deveria ser assim.

A vida deveria ser criada pelo amor. Pela paz.

Ela pensou na incógnita que era o criador dela. Ela não se lembrava dele, mas ela tinha aquela sensação, a sensação de que ele era bom, melhor que Arishem.

Não que Arishem fosse o vilão da história, Gaia não pensava assim. Ela pensava que o celestial apenas via a vida, a morte e o julgamento de uma forma diferente da dela.

Gaia acreditava que não existia lados certos ou errados. Apenas, seres que faziam o que acreditavam que deveriam fazer, o que achavam ser o certo.

Porque o certo e o errado eram coisas muito relativas, muito pessoais.

E apesar de Arishem ter tentado a fazer deixar de ser quem ela era, apesar dele ter tentado matá-la, Gaia o entendia, ela entendia a ameaça que ela poderia significar para os planos do celestial.

Porque Arishem tinha certeza de que estava certo. Porque criar vida através da destruição era tudo que ele conhecia.

Mas não era justo com o planeta, com as pessoas que viviam nele.

Algumas vezes ao longo dos séculos, Gaia debateu se os humanos deveriam realmente ser salvos.

E a resposta sempre foi sim.

Não porque todos eles mereciam. Não mesmo. Gaia sabia como alguns humanos poderiam ser capazes de fazer coisas monstruosas.

Entretanto, as qualidades sempre pesavam mais na balança. Os humanos poderiam ser um povo maravilhoso.

Eles eram gentis, cheios de esperança e empatia.

Eles sabiam dar e receber.

Sabiam ajudar e receber ajuda.

Sabiam encontrar a alegria e a paz em meio ao caos que eles viviam.

Diferente dos Eternos, que estavam vivos á centenas de anos e nunca morreriam de velhice, os humanos morreriam um dia.

E eles sabiam disso.

Eles sabiam que a vida deles seria curta e ainda assim eles conseguiam viver lindamente, conseguiam ser felizes em seu pequeno espaço de tempo, eles faziam de sua existência tão curta, um infinito de lembranças, momentos, tristeza e felicidade, eles eram infinitos em sua beleza caótica.

E Gaia os admirava.

Havia algo diferente nos humanos.

Algo que Gaia tinha certeza que não existia em qualquer outro povo na galáxia.

O que eles fizeram, a maneira que pararam Thanos, como eles pareciam dispostos a dar suas próprias vidas pela humanidade, por seu povo, sem nem mesmo exitar.

Era lindo e muito inspirador.

ㅡ Um dólar por seus pensamentos.
ㅡ uma voz murmurou ao lado dela. Gaia se virou encontrando Druig parado a estendendo um potinho com sorvete e uma colher de plástico roxa.

ㅡ Como se meus pensamentos valessem tão pouco. ㅡ ela brincou de volta pegando o potinho de sorvete.

ㅡ Bom, eu poderia oferecer uma quantia maior se você quisesse.
ㅡ Druig ofereceu de brincadeira enquanto se sentava ao lado dela no banco.

ㅡ Não. Eu não quero dinheiro. ㅡ ela comentou. ㅡ Você me comprou sorvete de quê?

ㅡ Chocolate com pedaços de morango e calda de maçã. ㅡ ele contou, as bochechas coradas. ㅡ Você sempre gostou de morangos tanto quanto gostou de maçãs.

Gaia sorriu e levou um pouco de sorvete aos lábios.

ㅡ Obrigada. É perfeito. ㅡ ela agradeceu.

ㅡ De nada. Acordo é acordo não é?

Gaia assentiu e voltou a observar as crianças que agora estavam brincando com o cachorro, um casal se aproximou e as crianças correram até eles felizes, o labrador ao encalço dos pequenos.

ㅡ Eu costumava imaginar que um dia teríamos isso. ㅡ Druig murmurou chamando a atenção de Gaia, que se virou para olhar o Eterno.

ㅡ Isso o quê? ㅡ Gaia perguntou confusa.

ㅡ Uma vida mais normal. ㅡ Druig confessou. ㅡ A possibilidade era inexistente, porque você estava aparentemente morta. Mas eu gostava de imaginar e sonhar com um mundo perfeito onde você nunca seria tirada de mim.

Gaia suspirou e voltou a olhar para às crianças interagindo com seus pais.

ㅡ O que mais aconteceria no seu mundo perfeito? ㅡ ela perguntou.

ㅡ Eu levaria você para sair todas as noites, nós teríamos uma bela casa no interior de uma floresta e teríamos quantos animais de estimação que você quisesse. ㅡ ele contou, um sorriso triste em seus lábios. ㅡ Nós iríamos discutir sobre quem faria o jantar, e sobre como tratar os animais estranhos que ninguém além de você conseguiria amar.

Os olhos de Gaia se encheram de lágrimas, ela suspirou e sorriu levemente, levando mais sorvete à  boca.

ㅡ Parece bonito, perfeito. ㅡ ela sussurrou.

ㅡ Como seria o seu mundo perfeito? ㅡ ele perguntou curioso, a voz levemente embargada.

ㅡ Em um mundo perfeito, nós seríamos humanos. ㅡ ela sussurrou, enquanto observava a família a poucos metros, surpreendendo Druig. ㅡ Nós teríamos nos conhecido por uma casualidade do destino e eu teria me apaixonado por você muito lentamente, porque eu acharia que você era um babaca. ㅡ ela riu levemente, Druig a acompanhou.

ㅡ Nós teríamos namorado por anos e depois teríamos noivado, Ajak me levaria ao altar no dia do nosso casamento e os outros seriam padrinhos e madrinhas. ㅡ ela disse sorrindo. ㅡ Nós teríamos uma casa de dois andares com uma cerca branca e um quintal gigante. Teríamos um cachorro e um gato.

Algumas lágrimas rolaram pelo rosto dela.

ㅡ Em um mundo perfeito, no meu mundo perfeito, nós teríamos filhos. ㅡ ela confessou e encarou Druig, que já estava olhando para ela.ㅡ Seríamos uma família normal e um dia, quando estivéssemos grisalhos e fôssemos chamados de vovó e vovô, nós iríamos morrer em paz, com amor no coração e sabendo que vivemos felizes, sabendo que transformamos nossa existência mortal em um infinito. Nosso pequeno infinito.

Druig colocou o sorvete, agora derretido e quase ao fim, no chão. Gaia fez o mesmo.

Ele secou às lágrimas dela delicadamente e a puxou para um abraço apertado.

ㅡ O seu mundo perfeito com certeza é melhor que o meu. ㅡ ele tentou brincar, a voz embargada.

ㅡ Por que você me deixou? ㅡ ela sussurrou enquanto o apertava contra ela.

ㅡ Porque eu achei que você estaria melhor sem mim. ㅡ ele murmurou a segurando como se nada mais no mundo importasse para ele.

ㅡ Eu não estive. Eu senti sua falta a cada minuto. Meu coração partido clamou por você para juntar os cacos e me fazer inteira novamente. ㅡ ela confessou, falando com ele com toda a sinceridade.

ㅡ Eu sinto tanto Gaia. Eu fui um completo idiota. Sofri e fiz você sofrer porque achei que poderia escolher o que era melhor pra você. ㅡ ele murmurou.

ㅡ Uma parte de mim tentou e ainda tenta odiar você. Mas eu não posso. Não posso continuar tentando odiar você. ㅡ ela confessou. ㅡ Mas eu não posso simplesmente fingir que você nunca me machucou e simplesmente agir como se tudo estivesse de volta ao normal.

ㅡ Eu sei minha linda. Eu sei. ㅡ ele sussurrou.

O celular que Kingo emprestou para ela quando ela saiu vibrou no bolso da calça dela.

Gaia se afastou de Druig e pegou o celular, vendo que havia uma mensagem pedindo para que Gaia voltasse porque eles partiriam em breve.

ㅡ Nós deveríamos ir. ㅡ ela comentou. ㅡ Eu vou jogar o lixo fora, e você poderia comprar alguns sorvetes para os outros?

ㅡ Claro. ㅡ Druig tentou sorrir e se virou para o carrinho de sorvete caminhando até ele.

Gaia levou o lixo para à lixeira mais próxima.

A senhorinha que estava com as crianças foi até à lixeira com o mesmo intuito.

ㅡ Você e seu marido são um casal tão lindo. ㅡ a senhorinha murmurou ao lado de Gaia. ㅡ Me lembra muito meu marido e eu.

ㅡ Desculpe, mas nós não somos casados. Nem mesmo estamos juntos. ㅡ Gaia disse corada.

ㅡ E por que não? ㅡ a senhorinha perguntou levemente indignada. ㅡ A forma que vocês se olham mostra claramente o amor entre vocês. A boca pode mentir. Mas os olhos? Os olhos nunca mentem, minha querida.

Gaia riu levemente, achando um pouco de graça da senhorinha.

ㅡ Eu gostaria que fosse fácil assim, senhora.

ㅡ Olhe querida, eu sempre digo a todos que devemos aproveitar todos os momentos como se fossem nosso último. ㅡ a senhorinha disse. ㅡ Meu marido e eu aproveitamos ao máximo o nosso tempo juntos e quando ele partiu, eu não tive nenhum arrependimento, nenhum e se? Porque eu aproveitei enquanto ele estava comigo. Eu aproveitei nosso amor.

ㅡ Nossa vida é mais complicada do que a senhora pode imaginar.

ㅡ Talvez seja. Mas eu sei dizer quando duas pessoas se amam. E a forma que vocês estavam se olhando? É amor minha querida. ㅡ a senhorinha murmurou. ㅡ Ouso dizer que vocês parecem ser almas gêmeas. Pareceu como magia ver vocês juntos. Como uma lenda boba de amor verdadeiro ou um poema de amor clichê.

ㅡ As vezes amor não é o suficiente para fazer algo durar, senhora.

ㅡ Mas deveria ser. Porque ele é o mais importante. Não desperdice algo tão belo como o que vocês têm. ㅡ a senhora disse. ㅡ Por que se ele partir sem que você possa aproveitar o tempo ao lado dele, a culpa te perseguirá para sempre. Tempo é algo escasso e precioso, minha querida.

ㅡ Tudo bem? ㅡ Druig se aproximou das duas, uma sacola nas mãos.

ㅡ Tudo ótimo querido. Eu vou voltar antes que as crianças notem que eu saí. ㅡ a senhora murmurou e se afastou dos Eternos.

ㅡ Tudo bem? ㅡ Druig perguntou ao perceber que Gaia parecia um tanto paralisada e pensativa.

Tempo era algo escasso e precioso, mesmo para os Eternos.

Se Druig morresse, Gaia teria se arrependido de não ter estado por mais tempo com ele.

Porque nenhuma quantidade de tempo era o suficiente para ela. Não com ele.

A Eterna suspirou e se virou para ele.

Ela sorriu largamente e estendeu a mão para ele.

Druig segurou a mão dela muito confuso.

Gaia entrelaçou os dedos dos dois e começou a caminhar com um confuso e feliz Druig ao seu lado.

ㅡ Tudo bem. ㅡ ela murmurou.

E era verdade.

Ela estava ao lado de quem ela amava.

E pela primeira vez, apesar do fim iminente do planeta que ela amava, tudo parecia verdadeiramente bem.


I. Oiee pessoal. O que acharam do capítulo? Gostaram?

II. Capítulo lotado de interação entre a Gaia e o Druig. O que vocês acharam disso? Kkkkk.

III. Wherever I Go está realmente na reta final. Deve ter uns cinco capítulos, no máximo sete, até o final da fic. Confesso que não estou preparada pra isso, eu amo tanto essa história. Vai ser muito difícil dizer adeus.

IV. Confesso também, que eu estou muito animada pro final, principalmente pra vocês lerem às  mudanças que eu vou fazer, que será um pouco (bastante), diferente do filme.

V. Alguma nova teoria?

VI. Acho que é só isso mesmo. Não esqueçam de comentar e votar, isso me motiva muuito.

VII. Mas é isso. Nós nos vemos em breve.
Byee♡.

BY: Duda
2022.

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