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✦14 ✦๋࿆࣭

Vila de Drumnadrochit,
Terras Altas da Escócia

1700 d. C.
Quinze dias antes da
"morte" de Gaia


Ikaris a observou de longe, encostado em uma árvore.

Gaia estava colhendo maçãs com uma feição feliz, ela cantarolava e onde ela pisava a neve ia derretendo e a grama ia crescendo viva e saudável.

Ikaris estava partindo, ele não queria abusar da hospitalidade de Gaia, ele já havia ficado no quarto de visita da pequena cabana dela por praticamente um mês, comendo da comida dela, rindo e observando as estrelas ao anoitecer.

Era hora de ir embora, antes que fosse tarde demais.

Enquanto a observava, o Eterno debateu se deveria dizer adeus ou apenas partir, como ele havia feito com Sersi.

Mas Gaia não era Sersi. Gaia o procuraria por todo o planeta, preocupada, pensando que algo muito ruim havia acontecido com ele, preocupada por talvez ter feito algo de errado que ocasionou na partida dele.

Ikaris não poderia fazer isso com ela.

Entretanto, Ikaris nunca havia aprendido a dizer adeus. Não para quem ele amava.

E Ikaris percebeu naquele instante que amava Gaia, mais que tudo.

Ela era uma das coisas que ele mais amava, que ele mais se preocupava.

Gaia era família.

A família dele, mais do que Ajak, mais do que os outros Eternos.

Gaia sempre esteve lá por ele, mesmo no começo, quando ela parecia o odiar.

Família.

Ikaris estava mentindo pra sua família. Mentindo pra Gaia.

Ele queria tanto contar para ela, queria tanto tirar esse peso das costas, mas ele temia o pior. Temia as consequências.

Ikaris se virou para partir. Ele deixaria um bilhete ou algo assim.

ㅡ Quer uma maçã, Ikaris? ㅡ a voz melodiosa de Gaia perguntou.

Ikaris se virou para ela, que ainda estava de costas para ele á cinquenta metros.

ㅡ Como você sabia que eu estava aqui? ㅡ Ikaris perguntou se aproximando da macieira e consequentemente de Gaia.

A Eterna riu divertida.

ㅡ Você está na minha natureza, seu bobo. ㅡ ela zombou. ㅡ Eu sempre sei quem está pisando no solo próximo à mim.

ㅡ O seu poder sempre me surpreende. ㅡ Ikaris comentou.

ㅡ O seu poder é legal também. ㅡ ela disse o entregando uma maçã que ela havia acabado de colher da macieira. ㅡ A coisa dos lasers é muito imprecionante.

Ikaris sorriu e mordeu a maçã, ela estava doce como açúcar.

ㅡ Falou a garota que controla a natureza. ㅡ Ikaris zombou e Gaia revirou os olhos divertida.

ㅡ Segura. ㅡ ela o entregou a cesta com as maçãs que ela havia colhido e caminhou até o tronco da macieira.

ㅡ O que foi?

ㅡ Ela irá morrer em breve. ㅡ Gaia explicou enquanto acariciava o tronco da árvore.

ㅡ Sério? Ela parece bem pra mim.

ㅡ Ela é muito antiga, quase trezentos anos, confesso que tenho a curado dês de que me mudei pra cá, mas ela sempre foi forte. ㅡ Gaia comentou.

ㅡ Você não pode curar ela de novo?
ㅡ Ikaris perguntou confuso.

ㅡ Posso. ㅡ Gaia disse e se virou para Ikaris. ㅡ Mas eu não deveria interferir por tanto tempo. Eu posso controlar a natureza, mas ela ainda é uma coisa viva. Eu sou apenas um instrumento, apenas uma boa jardineira. Algumas coisas são feitas para chegar ao fim, não importa como possa doer ou parecer errado. ㅡ Gaia deu um sorriso triste.

ㅡ Posso fazer algo pra ajudar? ㅡ Ikaris perguntou ao ver Gaia se ajoelhar ao chão e cavar levemente na terra.

ㅡ Pode sim. ㅡ Gaia sorriu. ㅡ Me entregue as sementes da sua maçã.

Ikaris a encarou confuso por cinco segundos antes de fazer o que ela pediu, ele colocou a cesta ao chão, retirou as sementes e as entregou para Gaia, logo depois terminou de comer a maçã.

Gaia fez um sinal com a mão o chamando e Ikaris se ajoelhou ao lado dela no chão.

ㅡ Às vezes pensamos que o que conhecemos, o nosso passado e tudo que nos disseram, é o bom, o certo.
ㅡ Gaia começou enquanto colocava as sementes no buraco que havia cavado e as cobria de terra com a ajuda de Ikaris. ㅡ Mas talvez não seja. Quando algo bom chega ao fim, algo melhor ainda está por vir.

Gaia sorriu para Ikaris, seu sorriso bonito, seu sorriso que se comparava com o brilho do Sol, Ikaris sentiu seu coração se aquecer com uma felicidade genuína.

Gaia sempre foi o Sol dos Eternos.

Ela segurou a mão de Ikaris sob a terra e o poder púrpura da Eterna iluminou levemente o chão. E logo uma plantinha minúscula começou a crescer, até ter por volta de quinze centímetros.

ㅡ Isso é algo que eu admiro muito na natureza e na humanidade desse planeta. Eles sabem que um dia vão morrer e ainda assim, eles não enlouquecem, ele sorriem, choram, brigam, mas no final do dia, eles vivem, eles não só existem por aí. É lindo, Ikaris. ㅡ Gaia disse com os olhos lacrimejando.

A felicidade de Ikaris foi substituída pela culpa.

Uma culpa avassaladora e sufocante.

ㅡ Eu estou indo embora. ㅡ ele murmurou sem a olhar nos olhos.

Gaia suspirou.

ㅡ Eu sei. ㅡ ela disse.

ㅡ Sabe?

ㅡ Eu sabia que você não ficaria para sempre, e hoje você ficou me observando por mais de meia hora. Não foi muito difícil ligar os pontos.
ㅡ Gaia se sentou na grama, que havia acabado de nascer após ela usar seus poderes, Ikaris se sentou ao lado dela.

ㅡ Eu gostaria de poder ficar. ㅡ ele murmurou olhando para às grandes árvores ao redor deles.

ㅡ Mas você não pode. ㅡ ela completou. ㅡ Sei disso, assim como sei que algo está te incomodando, te incomodando o suficiente para você deixar Sersi.

ㅡ Não quero falar sobre isso Gaia.
ㅡ Ikaris murmurou chateado.

ㅡ Eu também sei disso. ㅡ ela riu levemente. ㅡ Apesar de odiar o fato de você sujar minha cabana com a lama dessas suas botas, minha casa sempre terá um espaço pra você. Sempre Ikaris. Não importa o quê.

Ikaris se virou para olhar para ela, emoção nos olhos claros.

ㅡ Eu não mereço. ㅡ ele murmurou, uma lágrima teimosa caindo de seu olho esquerdo sem sua permissão.

ㅡ Não se trata de merecer ou não Ikaris. ㅡ Gaia rebateu sorrindo. ㅡ Se trata de amor. De família.

Ikaris a puxou para um abraço apertado, algumas lágrimas rolando de seus olhos.

ㅡ Eu amo você. ㅡ ele disse pela primeira vez e centenas de anos.
ㅡ Você é minha família. Sempre será minha família. ㅡ ele sussurrou.

ㅡ Promete? ㅡ Gaia sussurrou de volta.

Eu prometo.

Ele ainda não acreditava que ela estava viva.

Parecia um sonho e Ikaris se perguntou se ele estava ficando louco.

Mas lá estava ela, caminhando com ele. Viva. Bem.

Como isso poderia ser possível?

Como ela poderia voltar a vida?

Uma pergunta ainda melhor, porque Arishem, seu criador, havia tentado matá-la?

Ikaris quase não conseguia respirar.

Ajak.

Gaia iria o odiar para sempre.

Ele havia cruzado a linha.

Havia cruzado a maldita linha.

Ela nunca mais olharia pra ele se ela descobrisse.

Ele havia estragado tudo.

Ajak estava morta.

O que ele havia feito?

Ele estragou tudo.

ㅡ Você está bem? ㅡ Gaia perguntou.

ㅡ Sim. Só é difícil acreditar que você está realmente aqui. Que você é a Gaia. A nossa Gaia. ㅡ Ikaris respondeu sem olhar para ela, parecendo muito interessado nas árvores ao redor deles.

ㅡ Eu sei que parece difícil de acreditar, mas eu estou aqui. Estou viva. ㅡ Gaia murmurou enquanto observava Ikaris, que assentiu em resposta.

Ele parecia tão mal.

Como se estivesse carregando o peso do planeta Terra nos ombros. Ele parecia quebrado. Frustrado.

ㅡ Você está realmente bem Ikaris?
ㅡ Gaia perguntou preocupada.

Ele se virou para ela. Um lampejo de dor em seus olhos azuis.

ㅡ Acho que não. ㅡ ele murmurou.
ㅡ A morte de Ajak e o fim do mundo são coisas difíceis de lidar.

Gaia suspirou, os olhos lacrimejando instantaneamente.

Eles haviam contado para ela sobre a morte de Ajak, que ela havia sido morta por um Deviante.

Gaia sempre foi próxima de Ajak. Ajak era o mais próximo de uma mãe que Gaia tinha.

ㅡ Não se preocupe Ikaris. Nós vamos parar o despertar do celestial e vamos encontrar o Deviante que matou Ajak. ㅡ Gaia garantiu. ㅡ E acredite, ele irá ter uma morte dolorosa. ㅡ ela abaixou levemente o tom de voz.

Ikaris a encarou, dor em seus olhos, tão perdido.

Ele não parecia o mesmo.

ㅡ Claro. Nós vamos. ㅡ ele disse e desviou o olhar.

ㅡ Pensei que a lenda que contavam sobre você, fosse a lenda de Ícaro, e não a de Atlas. ㅡ ela murmurou.

Ikaris virou a cabeça para ela, confusão em seu rosto.

ㅡ O quê?

Gaia riu levemente.

ㅡ Você parece estar carregando o peso da Terra nos ombros, como na lenda de Atlas. ㅡ ela explicou.

Ikaris deu um sorriso triste.

ㅡ Nem todos conseguiram superar sua morte sem mudar quem éramos, Gaia.

O coração de Gaia se apertou. Como eles sofreram pensando que ela estava morta.

ㅡ Você mudou Ikaris?

Ikaris suspirou.

ㅡ Mais do que você pode imaginar Gaia.

O coração dela doeu.

ㅡ O que aconteceu com você Ikaris? ㅡ ela perguntou, emoção em sua voz.

ㅡ Eu fiz coisas ruins Gaia. ㅡ ele confessou um segundo depois. Dor em sua voz.

ㅡ Que tipo de coisas ruins?

ㅡ Mentir...e eu-

Ikaris nunca terminou a frase, um Deviante apareceu do nada e o agarrou, o levando para os céus.

Gaia arfou assustada.

Ela olhou para os lados e ouviu gritos ao longe.

A Vila.

A Vila estava sendo atacada.

Colocando seu medo de lado ela respirou fundo e começou a utilizar o ar para voar.

Entretanto um corpo gigante a atingiu e a mandou direto para o tronco de uma árvore.

Gaia se virou encontrando um grande Deviante, que a encarava com mais inteligência do que ela achava que era possível.

Gaia engoliu em seco enquanto se levantava com dificuldade.

As mãos dela brilharam com a fumaça púrpura.

As videiras começaram a agarrar as patas do Deviante tentando o prender no lugar.

Enquanto isso Gaia tentava se acalmar.

Ela não sabia se estava preparada para uma luta assim, ela nem ao menos estava com os seus poderes sob controle.

O Deviante rasgou as videiras e correu na direção dela, Gaia desviou da boca do Deviante e a energia púrpura o atingiu, o queimando como fogo.

O Deviante soltou um grunhido de dor e se afastou um pouco.

Gaia o observou com espanto enquanto ele se curava.

Como Ajak.

A realização veio para Gaia.

Aquele Deviante havia matado Ajak.

A distração de Gaia foi o suficiente para o Desviante correr até ela e antecipar seus movimentos.

Os tentáculos dele a atingiram quando ela desviou para lado.

Inteligente.

Esse Deviante era inteligente. E ele havia sugado os poderes de Ajak.

E agora ele planejava fazer o mesmo com ela.

O desespero tomou conta de Gaia quando ela se sentiu presa.

A sensação de ter seu poder sugado era doentia, era uma dor horrível.

Gaia gritou.

A fumaça púrpura lutando para protegê- la, para afastar o Deviante.

Gaia sentiu sua vida lentamente ir embora. Ela fechou os olhos tentando se concentrar em seus poderes e não na dor.

O que ela havia feito naquele dia no mar? Como ela havia matado aquele Deviante?

Até que de repente, a dor se foi, e Gaia sentiu uma mão enorme tocar seu rosto.

Gaia abriu os olhos e encontrou Gilgamesh olhando para ela com preocupação.

ㅡ Você está bem Raio de Sol? ㅡ ele perguntou preocupado.

ㅡ Estou Gil. ㅡ Gaia murmurou enquanto se firmava.

Ao olhar para o lado ela viu Thena encostada em uma árvore olhando para ela também com preocupação. Gaia tentou sorrir para ela.

O Deviante soltou outro grunhido enquanto se curava.

ㅡ Ele é muito forte. ㅡ Gaia contou para Gilgamesh.

Gritos soaram mais altos assim como os sons de destruição.

ㅡ Vá para a Vila. Eu cuido desse aqui. ㅡ Gilgamesh disse para Gaia.

ㅡ O quê? Não mesmo. Não vou te deixar sozinho com essa coisa. ㅡ Gaia negou.

O Deviante correu até eles e Gilgamesh o mandou para longe com um poderoso soco.

ㅡ Eu sei me cuidar Raio de Sol. ㅡ o Eterno garantiu. ㅡ Eles precisam mais de você do que eu.

ㅡ Eu-

ㅡ Por favor Gaia. Vá ajudar os outros. ㅡ Gilgamesh disse, mais sério agora. ㅡ Nós nos vemos logo. ㅡ ele garantiu.

Gaia assentiu ainda não muito certa se deveria ir ou não.

Ela olhou para Gilgamesh uma última vez, ele piscou para ela e se virou para o Deviante.

A Vila estava um caos.

Druig estava em um canto atirando em um Deviante.

Ikaris lutava com outro.

Havia corpos no chão e Kingo parecia ferido. Sprite estava ao lado dele.

Gaia pousou próxima à dupla pronta para perguntar se ele estava bem e ajudar os outros.

Entretanto, o grito de Sersi chamou a atenção de Gaia que avistou a Eterna ser jogada na água por um Deviante.

Gaia voou até a água. Mergulhando em seguida.

Sersi estava afundando e o Deviante estava próximo dela, quase perto o suficiente para feri-la.

Gaia criou uma bolha de ar ao redor da cabeça de Sersi e com a ajuda da água puxou o Deviante até ela.

Gaia não o deixaria machucar alguém que ela amava.

Ninguém machucaria sua família enquanto ela estivesse por perto.

O Deviante mordeu e mordeu, tentando machuca-la.

A sensação de deja-vú tomou conta de Gaia, e ela se lembrou claramente daquele dia no mar.

Ela se aproximou do Deviante e o tocou, ele lentamente se desfez em fumaça púrpura.

A sensação incendiou os sentidos de Gaia e o poder dela pareceu duplicar.

Gaia finalmente entendeu até onde o poder dela era capaz de ir.

Gaia era capaz de sugar a energia vital dos seres.

E era assim que eles matariam o celestial.

I

. Oiie pessoas. O que acabaram do capítulo? Gostaram?

II. Sim, nesse capítulo tivemos muito do Ikaris e lamento muito se vocês não gostam dele, aqui ele é muito importante pra história, assim como os outros Eternos. Sei que não tivemos muito do Druig nesse capítulo mas ele estará aparecendo bastante no próximo.

III. Eu postei esse capítulo porque eu tinha ele escrito e porque eu vou ficar meio sumida porque eu vou começar a trabalhar na segunda então não sei quando vou atualizar de novo.

IV. Vocês não estavam merecendo atualização, comparado aos antigos capítulo praticamente ninguém comentou no capítulo passado. Eu odeio cobrar coisas dos meus leitores mas eu to odiando que tem gente que não comenta nada e aí no último capítulo comenta "continua". Sério, interaje direito, vocês perdem assim, porque quando todo mundo interagia bastante tinha capítulo quase todo dia.

V. O que vocês acham que vai acontecer mais pra frente? Ikaris vai trair todo mundo? O celestial vai ou não despertar? Gaia vai voltar com o Druig?

VI. Alguma nova teoria?

VII. Por hoje é só, mas nos vemos em breve.
Byee ♡.

BY: Duda
2022

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