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✦๋࿆࣭ 13 ✦

1700 d.c.

Em algum lugar no espaço tempo, antes de encontrarem o corpo de Gaia.

"ㅡ Você pediu por isso."

Arishem era forte.

Mais forte do que qualquer outro ser que Gaia já havia enfrentado.

Entretanto, ele queria tirar algo importante dela, suas memórias, quem ela era de verdade.

Ele queria matá-la porque ela era um impecilho, porque ela era forte, porque ela era diferente dos outros.

Ela era a pedra no sapato de Arishem, metaforicamente falando.

ㅡ Desista Gaia. ㅡ a voz de Arishem ecoou no vazio, o poder do celestial consumindo a Eterna.

ㅡ Nunca. ㅡ um sussurro estrangulado saiu dos lábios de Gaia, ela não estava disposta a deixar ir, não estava disposta a morrer daquela maneira.

Dane-se que saber tudo era perder tudo.

Gaia estava cansada de perder, cansada de se perder, cansada de esquecer quem ela era, de esquecer de quem ela amava.

Não era justo.

Não era justo com ela.

ㅡ Você está fadada ao fracasso e sabe disso. ㅡ Arishem disse. ㅡ Você não pode com um celestial.

ㅡ Então por que você não acaba comigo de uma vez? ㅡ Gaia elevou a voz, enquanto tentava suportar o poder indescritível do celestial.

ㅡ O quê?

ㅡ Você está à minutos se vangloriando de como eu sou fraca comparada à você. Mas aqui estou eu. Respirando. Viva. ㅡ Gaia disse, sua raiva aumentando pouco à pouco.

ㅡ E quem disse que você está viva?
ㅡ quase havia deboche na voz fria de Arishem.

ㅡ O quê?

ㅡ Você está morta. Está nas profundezas do oceano agora. Pálida. Fria. Sem vida alguma. ㅡ Arishem contou.

ㅡ Isso é mentira! Você está mentindo! ㅡ Gaia gritou.

ㅡ Não estou.

ㅡ Se eu estou morta como isso pode ser possível? Como eu estou aqui?
ㅡ Gaia perguntou.

ㅡ Bom, isso é um mistério ao qual eu não ganharia nada a contando a verdade não é? ㅡ Arishem disse.

Gaia respirou fundo, sua mente, ou o que quer que fosse, estava em frangalhos, estava se fragmentando pouco a pouco e em breve deixaria de existir, deixando Gaia vazia.

ㅡ Eu matei o Deviante no mar, como? Eu nunca tinha feito aquilo antes, o que era? ㅡ Gaia perguntou tentando protelar, tentando ganhar tempo para conseguir pensar em um modo de resolver sua situação.

ㅡ E por que eu a contaria isso?

ㅡ Porque eu não sou forte o suficiente para lutar com você por mais tempo. ㅡ Gaia foi sincera. ㅡ Então eu quero saber a verdade, antes de eu deixar de existir.

Um longo silêncio se seguiu por alguns segundos, até o poder de Arishem diminuir um pouco seu tormento á Gaia.

ㅡ Você não é como os outros Gaia.
ㅡ Arishem confessou. ㅡ É especial e única. Por isso não queria que fosse destruída.

ㅡ Então eu estou mesmo de frente para o meu grande criador? ㅡ Gaia perguntou com ceticismo.

ㅡ Exatamente.

Incerteza inundou Gaia.

Algo parecia errado.

Muito errado.

Arishem era mesmo seu criador?

Uma cena veio à mente de Gaia, de repente. Uma voz poderosa mas paternal, uma explosão, ela vagando pelo espaço até ser encontrada.

Encontrada.

Gaia ofegou, a realização vindo até ela.

ㅡ Você não é meu criador. ㅡ ela murmurou entendendo pela primeira vez porque ela era uma ameaça para Arishem.

ㅡ É claro que eu sou. ㅡ Arishem disse. Sua voz poderosa ecoando no vazio sem fim.

ㅡ Não é. ㅡ Gaia negou com a cabeça, suas forças parecendo retornar e tudo começar a se encaixar. ㅡ Você me encontrou. Você nunca foi meu criador e é por isso que você me teme. Porque você não sabe o que eu sou.

Gaia riu levemente enquanto uma parte do quebra cabeça de sua vida ia se encaixando.

ㅡ Você viu meu poder, meu potencial. E quis me usar para os seus propósitos. Mas você não pode me controlar. Nunca pôde. ㅡ Gaia sorriu, o poder de cor púrpura a rodeando a fazendo levitar.

ㅡ Do que adianta? Você já está morta. ㅡ Arishem debochou, no entanto, ele parecia temeroso.

A frase voltou novamente na mente de Gaia.

"Como se mata um celestial? "

Gaia sabia a resposta agora.

Você precisa de uma arma poderosa e antiga para dar fim à um celestial.

Gaia era essa arma.

Foi para isso que ela foi criada.

Para conter e matar os celestiais.

Gaia percebeu que tinha uma escolha agora, usar suas últimas reservas de poder para "voltar" para seu corpo, ou matar Arishem.

Era uma decisão muito difícil.

E pela primeira vez, Gaia foi egoísta, ela pensou em si mesma, ela ainda queria desesperadamente viver. Precisava viver.

A hora de Arishem chegaria, eventualmente.

ㅡ Você está enganado Arishem. ㅡ ela disse docemente. ㅡ Não se pode matar a mãe natureza.

Gaia deu um último olhar para o celestial.

Então ela fechou os olhos e acabou explodindo em puro poder, e com a ajuda do fogo que deveria queimar seu corpo e levá-la para o descanso eterno, ela renasceu, como uma fênix, como a própria natureza.

Entretanto, houve um custo.

Ela não sabia mais quem era.

ㅡ Como diabos isso é possível?
ㅡ Kingo perguntou em choque.

Ikaris e Gaia se separaram e a loira olhou para a família, seus olhos agora azuis e seu poder contido.

ㅡ É uma história meio longa. ㅡ Gaia disse sorrindo.

Sersi, que agora já estava com lágrimas nos olhos, não esperou nem mais um segundo para correr até Gaia e a envolver em um abraço mais que apertado.

ㅡ É mesmo você. ㅡ Sersi sussurou enquanto chorava.

ㅡ Gaia. ㅡ Sprite sussurrou assim que Sersi se separou da loira.

ㅡ Sprite. ㅡ Gaia sussurrou enquanto envolvia a outra Eterna nos braços.

ㅡ Minha vez. ㅡ Gilgamesh murmurou e abraçou Gaia, a tirando do chão e a rodando, a loira riu.ㅡRaio de sol!ㅡ Gilgamesh riu feliz por Gaia estar mesmo alí.

ㅡ Olá Kingo. ㅡ Gaia disse sorrindo e abraçou o Eterno que ainda parecia deveras confuso.

ㅡ Thena. ㅡ Gaia sussurrou se virando e caminhando até a Eterna que se mantinha um pouco afastada dos outros. ㅡ Bom ver você Thena. ㅡ Gaia a envolveu em um abraço apertado, ao qual Thena correspondeu rapidamente, percebendo que Gaia não era uma alucinação, ela era mesmo real.

Logo cada um dos Eternos abraçou Gaia uma outra vez, mesmo que ainda não conseguissem acreditar de fato que ela estava realmente alí com eles.

Parecia um sonho bom demais para ser realidade.

ㅡ Olha, estamos todos muitíssimo felizes que você está viva e bem, mas eu vou voltar à perguntar, como isso é possível? ㅡ Kingo disse.

ㅡ Bom, eu vou resumir um pouco porque a história é meio longa e minha memórias ainda estão bem confusas. ㅡ Gaia disse. ㅡ Em 1700, eu estava indo até o Domo com a Ajak, porque eu pensava estar com Mahd Wy'ry, entretanto um Deviante nos atacou do nada e ele era super aterrorizante.

ㅡ Isso nós já sabemos. ㅡ Kingo a interrompeu.

ㅡ Kingo! ㅡ Ikaris e Druig repreenderam juntos.

ㅡ Desculpa. ㅡ o Eterno levantou às  mãos em forma de rendição.

ㅡ Continuando, eu o levei até a água, mas, tudo deu errado. Eu comecei a me afogar. ㅡ Gaia disse.

ㅡ Mas você não se afoga. ㅡ Sprite disse confusa.

ㅡ Sim, mas aquele dia foi diferente, eu não estava sozinha com o Deviante, Arishem me contatou.

ㅡ Arishem ? ㅡ Sersi perguntou surpresa e curiosa.

ㅡ Sim. Ele basicamente me disse que eu era um empecilho para os seus planos de destruir planetas e que eu devia escolher entre me lembrar de tudo e morrer, ou me esquecer de tudo para sempre e viver. Eu escolhi me lembrar. ㅡ Gaia contou.

Confusão passou pelos rostos dos Eternos, principalmente de Ikaris.

ㅡ Eu morri naquele dia, morri lutando para sobreviver e algo aconteceu, acho que os meus poderes me trouxeram de volta. ㅡ ela confessou.

ㅡ Como diabos isso é possível?
ㅡ Kingo perguntou confuso.

ㅡ Faz um pouco de sentido se pensarmos um pouco, os poderes de Gaia são ligados com a natureza e a natureza sempre renasce. ㅡ Sersi comentou.

ㅡ Arishem tentou mesmo te matar? ㅡ Ikaris perguntou com algo na voz, algo que Gaia não soube identificar, ela assentiu para ele e se virou para os outros.

ㅡ Sersi está certa. ㅡ Gaia disse.
ㅡ Mas tem mais uma coisa.

ㅡ O quê? ㅡ Druig falou com Gaia pela primeira vez dês de que ela adentrou a sala.

ㅡ Arishem tentou me matar porque eu acho que descobri algo importante, entretanto, não consigo me lembrar agora.

ㅡ E o que seria essa coisa importante? ㅡ Sersi perguntou.

ㅡ O segredo de como se matar um celestial.

O entardecer chegou mais rápido do que Gaia achava que fosse possível, entretanto, ela achou que fazia sentido, já que ela esteve fazendo planos junto aos outros Eternos durante todo o tempo.

Agora ela havia se afastado, se sentando no chão ao lado da flor que carregava seu nome, a flor que simbolizava o amor dela e Druig.

ㅡ Você está bem? ㅡ Druig se aproximou de Gaia, se sentando do outro lado da flor, a deixando no meio de ambos Eternos.

ㅡ Você quer a verdade ou a resposta fingida? ㅡ ela perguntou sem olhar para ele.

ㅡ A verdade seria agradável.

ㅡ Não estou bem. ㅡ ela confessou.
ㅡ Estou preocupada, cansada e temerosa em relação ao futuro da humanidade e da família que eu tanto estimo.

ㅡ Gaia-

ㅡ Eu também estou confusa com esse turbilhão de memórias em minha mente e acima de tudo estou furiosa com você. ㅡ ela continuou.

ㅡ Gaia-

ㅡ Eu ainda não acabei. ㅡ ela o interrompeu. ㅡ Sabe, agora eu tenho vontade de voltar no tempo e recusar aquele seu convite para passear pelos Jardins Suspensos. ㅡ ela confessou.

ㅡ Eu sinto muito por tudo Gaia. De verdade. Eu sei que palavras não significam muita coisa, mas eu realmente, realmente, sinto muito. E se eu pudesse voltar no tempo, eu nunca teria partido o seu coração.
ㅡ Druig murmurou.

ㅡ Uma pena não termos o poder para isso. ㅡ ela disse e suspirou. ㅡ Só... vamos deixar essa conversa pra uma outra hora, temos que arrumar uma maneira de deter o despertar e então, depois disso, eu vou gritar com você te dizendo tudo que eu preciso dizer. ㅡ Gaia disse e se levantou, batendo na calça para tirar a sujeira da floresta.

ㅡ Nos vemos depois, eu acho. ㅡ Druig deu de ombros um pouco magoado, entretanto, ele sabia que merecia esse tratamento.

O que ele esperava? Que depois de se lembrar ela iria o aceitar de braços abertos? Depois de tudo que ele fez com ela?

ㅡ Nos vemos depois Druig. ㅡ ela conseguiu sorrir levemente para ele.

Afinal, ela nunca poderia o odiar.

Gaia se virou e se pôs a caminhar para longe, deixando Druig sozinho com a flor.

ㅡ Ei. Podemos conversar por um momento? ㅡ uma voz chamou da direita e Gaia se virou encontrando Ikaris olhando para ela.

ㅡ Claro Ikaris, caminhe comigo.

I. Oiiee pessoas! Olha quem apareceu kkkkk.

II. O que vocês acharam do capítulo? Gostaram? Tavam de colete? Porque esse capítulo foi tiro atrás de tiro.

III. Com esse capítulo eu espero ter amarrado uma ponta solta do que aconteceu com a Gaia, de como ela "morreu" e voltou, e do fato de que ela sabe, apesar de não se lembrar agora, de que ela é a arma para se matar um celestial.

IV. Espero que aos poucos as coisas vão fazendo sentido pra vocês. Quem é o criador da Gaia e a voz misteriosa, ainda são um mistério que provavelmente será revelado bem no final da história. Entretanto, vocês sabem agora que o Arishem não é o criador dela.

V. Alguma nova teoria?

VI. Por favor, não esqueçam de comentar e votar, isso me motiva muito. Mas não me cobrem, sério mesmo, esse capítulo era pra ter saído bem antes, mas veio algumas pessoas me cobrarem no meu privado e eu simplesmente não conseguia escrever mais nada.

VII. Por hoje é só mas nos vemos em breve.
Byee ♡.





BY: Duda
2022

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