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Capítulo 8

"Não dá para saber qual dia será o mais importante da sua vida. Os dias que você pensa serem importantes nunca atingem a proporção imaginada. São os dias normais, os que começam normalmente que acabam se tornando os mais importantes."

Matthew depois de trabalha certo tempo na cozinha, orientando sua equipe para seguir o cardápio do dia, quando enfim surgiu uma oportunidade de intervalo o Kim prontamente a aproveitou com um sorriso no rosto.

Talvez a sua curiosidade tenha motivado o Kim na sua escapatória, pois o mesmo não conseguia parar de pensar em Jiwoo, mesmo tentando inutilmente parar de pensar na baixinha. E se a Jeon havia lido o seu bilhete, e o que a mesma teria pensado, se seria um pensamento positivo ou negativo.

O Kim deixou a equipe de cozinheiros aos cuidados de Jackson, qual prontamente aceitou o posto provisório. Até que o ritmo do estabelecimento estava tranquilo, apesar do alto barulho e da grande movimentação no salão da cafeteria.

Matthew se pôs para fora da cozinha, através de uma pequena porta que ficava perto da fresta que saia os pedidos dos clientes.

– Olá, chefe Kim! – Matthew foi recebido por Hyuna assim que entrou na parte, de trás, do estabelecimento.

– Como andam as coisas por aqui? Tudo certo? As meninas conseguiram se adaptar? – O americano Bombardeou a atendente com perguntas, mas seus olhos estavam cravados na jovem Jihyo que trabalhava em um dos caixas do balcão e naquele momento recebia uma cliente.

"Parece que a Park se adaptou bem. Sera que Jiwoo está tendo a mesma sorte?" Pensou o Kim observando sua recém contratada.

– Tudo está em sua perfeita ordem! A Park está me ajudando aqui no balcão de vendas e a Jeon está ajudando Sunmi, servindo os clientes, eu dei a ela seu primeiro pedido para entregar. – Hyuna logo informou os detalhes da situação para o Kim, mas quando o sobrenome de Jiwoo foi citado Matthew começou a procurar pela mais baixa com o olhar em meio da movimentação na área principal.

A Jeon estava do outro lado do salão, aparentava estar indo em direção a um cliente para atender o mesmo. Por estar de costas para Matthew o mesmo não conseguia ver suas expressões faciais, mas o Kim percebeu o corpo de Jiwoo se movimentar um tanto quanto temeroso.

Apesar de todo nervosismo da coreana, Matthew acreditava que ela poderia fazer e, muito bem, aquela simples tarefa.

– Onde está o Taehyung? – Matthew perguntou, Depos de olhar para a cafeteria e não encontrar o Kim mais novo em lugar algum, talvez o mesmo tivesse ido para sua própria sala.

– Ele teve que sair. Aparentemente era algo realmente importante, mas ele avisou que voltaria mais tarde. Antes do turno das meninas acabar. – Hyuna falou em um sorriso sem mostrar os dentes.

Matthew estranhou aquele ato repentino do mais novo. Matthew não lembrava que Taehyung o havia informado sobre nenhum possível compromisso que teria.

Ele iria apenas se ocupar com o treinamento das novas funcionárias. Mas, agora sua mudança repentina de planos deixou o Kim mais velho preocupado com o que de fato, poderia ter acontecido para que Taehyung saísse sem que o avisasse.

– Hyuna, quando ele voltar peça para que ele me procure. Por favor. – Pediu Matthew, a Kim mais nova apenas confirmou com um concordar, positivo, de cabeça.

– Preciso voltar ao trabalho, se me dá licença, chefe. – A Kim se afastou e se pôs ao lado de Jihyo, assumindo um caixa presente ali, a fila do balcão de vendas só crescia mais e mais, Matthew pensava que dali a um tempo a cozinha estaria bem mais movimentada.

Antes que o Americano pudesse fazer qualquer coisa uma voz alta invadiu o interior da cafeteria, causando olhares de confusão por parte de todos ali presente.

Matthew procurou com o olhar de onde havia vindo tamanha euforia. O mesmo logo se deparou com uma cena que mais poderia irritar o Kim naquele dia ou em qualquer outro.

Um rapaz segurava firmemente o braço de Jiwoo, as mãos do homem pareciam exercem uma força totalmente desnecessária sobre a pele branca e macia. O Kim imaginou que a poucos minutos o lugar ficaria marcado.

O Kim não saberia explicar o por que, mas ao ver aquela cena diante de seus olhos. Sentiu seu sangue ferver como nunca havia sentido antes. Queria matar aquele cara.

Matthew podia sentir o medo da Jeon de longe, pois o pequeno corpo da menina tremia como se sentisse uma grande quantidade de vento gelado naquele estabelecimento.

Matthew sentia que precisava cuidar da Jeon, que a mesma nunca tivesse que se sentir daquele jeito de novo em sua vida. Naquele momento o Kim prometeu a si mesmo que protegeria a loira a qualquer custo, sem que a mesma soubesse.

Quando o Kim se deu por si já havia se dirigido com uma rapidez descomunal até onde a Jeon se encontrava. As pessoas estavam, tanto quanto o próprio Kim, horrorizadas e assustadas com a cena que presenciavam naquele momento.

Antes que qualquer pessoa pudesse tomar qualquer tipo de atitude, sob aquela situação, Matthew partiu para cima do homem não dando nenhum tipo de oportunidade para o rapaz revidar, porque logo o Kim levou o homem direto para o chão.

O fato de ver as mãos imundas daquele homem repugnante longe de Jiwoo gerou um alívio extremo em Matthew. Parecia que tinha aprendido a respirar naquele exato momento.

– O que está fazendo? Quem você pensa que é? – O homem se levantou cambaleando, tendo um corte no lado direto da cabeça, por onde escorria um pouco de sangue.

O Americano agarrou a gola da camiseta do rapaz com certa brutalidade, e começou a balançar o corpo, agora, mole que não expressava nenhuma reação até o momento.

– Me solta, seu idiota! Está querendo levar uma surra... Não sabe com quem está mexendo. – Quando enfim o babaca reagiu, empurrando Matthew para longe de si, o Kim deu um último golpe nele, um forte soco no rosto que deixaria um belo de um olho roxo, nocauteando o babaca de uma só vez.

– Agora, saia da minha cafeteria! – Matthew apontou para a porta de saída, e de entrada, da cafeteria e o rapaz, meio consciente, permaneceu no mesmo lugar e agora segurava constantemente o seu nariz que jorrava sangue.

– Você não tem direito de me tirar daqui. A culpa é daquela garçonete imprestável! A culpa é toda dela. – O tom do rapaz saiu como um grito ensurdecedor. Que estava tirando, se não já tirou, o Kim do sério. A qualquer momento o Americano perderia a última gota de paciência que tinha e mataria aquele babaca ali mesmo.

– Amigo, você vai sair daqui sim. Nem que eu tenha que usar força para isso. O que vai ser? – Matthew ficou surpreso ao encontrar Jackson que prontamente imobilizou o homem que ainda parecia estar fora de si, com os golpes que antes havia recebido, mas o mesmo ainda se debatia na tentativa de se soltar dos braços fortes que o agarrava.

– Me larga seu inútil! Irei ligar para a polícia, fui agredido nesse lugar! Vocês estão ferrados. – Jackson tratou de colocar um fim naquela confusão toda.

– Pode chamar! Mas te garanto uma coisa, no final você se arrependerá disso, e muito. – Foram as últimas palavras do subchefe depois que jogou, literalmente, o babaca para fora da cafeteria como se ele fosse um pedaço de lixo. Depois Jackson foi ao encontro de Matthew.

Matthew olhou em volta e se assustou ao se deparar com várias pessoas ao seu redor. Algumas pessoas pareciam querer ajudar, mas outras só queriam se integrar no assunto por mísera curiosidade.

Mas eles não tinham importância para Matthew, apenas Jiwoo era importante para ele. Quando finalmente o americano voltou a si percebeu que havia perdido a cabeça e deixado a menor completamente sozinha naquela situação toda.

Matthew procurou por Jiwoo com certo desespero no meio daquela multidão e encontrou a mesma em um canto isolado. A menor estava encolhida e com uma expressão de puro choque, medo e desespero.

– Irei chamar a polícia, aquele cara ainda está lá fora. Nos temos várias testemunhas e conseguiremos provar que foi ele quem começou todo o tumulto. – Jackson tomou todo o controlo daquela situação, vendo que Matthew não havia tomado nenhuma atitude perante aquela situação toda, Jackson se direcionou até um grupo de pessoas que estavam dispostas a ajudar naquele caso.

Matthew não se importou com aquilo, a única coisa importante para ele naquele momento era Jeon Jiwoo.

Quando se deu por si, Matthew já andava em direção a menor.

Foi ao encontro de Jiwoo a passos largos esquivando-se das pessoas que se colocavam em sua frente como obstáculos.

Quando finalmente alcançou a Jeon que já se mantinha acompanhada pelas meninas do atendimento e Matthew, porém a Jeon estava com os olhos um pouco distantes e fora de seu próprio mundo.

– Jeon, você está bem? – Quando Matthew direcionou aquela pergunta seus olhares acabaram por se encontrarem, porém aquele contato não durou muito. Basicamente menos de segundos.

Em um momento repentino Jiwoo desmaiou provocando uma súbita paralisação na respiração do Kim, o corpo de Jiwoo só não foi em direção ao chão porque o Kim tinha sido mais rápido ao contrário das meninas ali presentes.

– Jiwoo! – Jihyo tentou em vão segurar a amiga, pois a mesma já se encontrava devidamente repousada nos braços de Matthew.

Matthew passou às mãos por debaixo dos Joelhos e das costas da Jeon levantando-a por completo do chão.

O moreno olhou para o rosto adormecido, e tranquilo da Jeon, que a momentos antes reinava o medo e desespero.

– Precisamos tirar ela daqui está muito movimentado e aquele homem continua lá fora. – Jihyo sugeriu e Matthew não pensou muito em tomar sua decisão.

– Hyuna informe para o pessoa da cozinha que iremos fechar temporariamente por hoje. Sunmi fique com o Jackson e o ajude no que for preciso até o Taehyung chegar, por favor.

As duas atendentes pareciam ainda estar digerindo a situação que as duas presenciaram, pois seus olhos se mantiam fixos na jovem Jiwoo adormecida no colo de Matthew.

– Tudo bem, senhor Kim. – As duas mulheres responderam em uníssono e rapidamente foram se encarregar das tarefas que o Kim havia lhes designado.

– Segura ela por um minuto, por favor Jihyo. – Matthew passou a pequena Jeon adormecida para os braços da Park que a segurou firmemente, porém parecia que ela não iria conseguir sustentar o peso da menina por muito tempo.

Matthew começou a desabotoar o seu dólmã, negro, exclusivamente usado na cozinha. Assim que o mesmo terminou aquele processo ficou apenas com uma camiseta por baixo.

Pegou a peça, qual havia retirado, e enrolou a mesma em torno das pernas da Jeon, qual usava uma saia, cobrindo assim parcialmente suas pernas quase por completo.

– Obrigada. – Uma Park Jihyo já ofegante agradeceu Matthew e sem mais delongas o mesmo levou a Jeon para o seu colo novamente.

– Não foi nada. – O mais velho disse sorrindo, mas a Park ficou sem saber o que fazer logo em seguida.

– Para onde vamos lavá-la? – Jihyo perguntou, passando a mão pelo resto levemente corado de Jiwoo que parecia estar em um sono profundo.

– Iremos para o meu apartamento.

– Não seria melhor ligar para alguém vir buscá-la? –  Perguntou a Park em um tom preocupado.

– Meu apartamento fica aqui perto, lá ela poderá descansar. – Respondeu Matthew enquanto arrumava a Loira em seus braços.

Então o Kim começou a andar em direção a ala "reservada" de Taehyung que os levaria para a entrada interna do apartamento de Matthew.

O Kim era seguido de perto por uma Park Jihyo que fazia questão de se manter ao lado da mulher nos braços de Matthew, a encarando ora ou outra com seu olhar preocupado.

"Será que em tão pouco tempo Jihyo já havia desenvolvido um carinho pela Jeon? Seria essa uma amizade instantânea?"

– O que aconteceu? Ela está bem? – Perguntou Nayeon, porém o Kim apenas ignorou as perguntas feitas pela Im.

– Onde está Taehyung? – Perguntou Matthew de imediato, em uma voz mais grave do que o costume.

– Ele foi resolver um assunto pessoal. – Respondeu Nayeon encolhendo os ombros.

Matthew começou a pensar em como explicaria aquela bagunça toda para Taehyung.

"Matthew estava com toda certeza, ferrado."

[...]

O trajeto até o apartamento do Kim foi um completo silêncio, porém um silêncio agradável. Mas o mesmo foi rapidamente concluído.

Apesar de Matthew estar carregando Jiwoo o tempo todo não havia se sentido cansado nem um minuto sequer, até mesmo depois de subir uma sequência de degraus cansativos, ou a pequena era leve demais ou o resultado das idas do Kim a academia estavam finalmente surtindo algum efeito.

– Abra a porta, por favor. – Assim que chegaram no corredor da casa o Kim indicou, com um levantar de queixo, a porta de seu quarto que logo foi aberta pela Park.

Matthew entrou no cômodo, que para a sorte do mesmo estava arrumado, e quando chegou perto de seu cama, cuidadosamente colocou a Jeon em cima da mesma.

– Parece que ela não vai acordar tão cedo. – Jihyo chegou mais perto de onde a Jeon repousava e Matthew se afastou um pouco para dar a Park um pouco de privacidade.

Ela se sentou no colchão ao lado de Jiwoo e ficou encarando a mais baixa de um modo carinhoso, como se fossem amigas a tempos atrás.

– Melhor deixarmos ela descansar. Não me importo de cuidar dela até que ela acorde. – Matthew foi de encontro a uma poltrona que ficava posicionada na frente da televisão presente no cômodo e qual era pouco usada.

O moreno virou o móvel, revestido de um material macio, fazendo assim, com que ele ficasse direcionado em frente a cama e Matthew não demorou para ocupar o assento.

– Eu deveria ter cuidado melhor dela. – falou a Park em um tom como um sussurro, soltando um suspiro logo em seguida.

– Nós dois... – Foi o que Matthew pensou assim que olhou para seus punhos quais continham várias feridas e um pouco de sangue seco. O Kim ainda achava que tinha batido pouco naquele homem babaca.

– Sinto muito, Joo. – A respiração do Kim travou quando viu Jihyo deixar um beijo carinhoso e demorado na testa da menina desacordada.

Naquele momento, Matthew sentiu, mesmo que mínima, um pouco de inveja de Jihyo. Mas o mesmo não saberia dizer por quê.

Matthew continuou observando as duas de longe e aquele sentimento de inveja ainda permanecia no Kim.

– Você poderia me fazer um favor de explicar aquela confusão lá em baixo e por que tem uma funcionária desacordada na sua cama? – Taehyung entrou repentinamente no cômodo já lançando questionamentos rápidos, que o Kim não entendia completamente, pois ainda tentava se recuperar do susto qual havia levado com a entrada repentina do do Kim mais novo em seu apartamento.

– Então... – Matthew encarou de canto de olho Jihyo que se mantinha em silêncio apenas observando aquela cena.

A Park estava prestes a ver exclusivamente, a bronca qual o Kim mais velho levaria de Taehyung. Esse por sua vez respirava calmamente enquanto lançava um olhar assassino na direção de Matthew.

Para evitar aquilo Matthew saiu do quarto, levando o sócio com ele mesmo o mais novo reclamando, e para finalizar fechou a porta atrás de si para evitar que a conversa dos dois fosse ouvida pela Park.

Matthew apenas queria sair correndo dali o mais rápido que pudesse, mas sabia que não adiantaria em nada daquela situação.

[...]

Como se estivesse acordando de um sono profundo as pálpebras de Jiwoo se abriram bem lentamente.

Todo o corpo da loira se encontrava mole e seus olhos não conseguiam se focar em nada naquele quarto, mas a menina sabia que estava em um lugar desconhecido por si.

As cores do cômodo só serviam para confundir a menina mais ainda, então decidiu fechar os olhos de novo para se livrar daquela sensação e voltar para a escuridão confortável de antes.

"Mas, aonde eu estou" Se perguntava Jiwoo, enquanto repassava os acontecimentos anteriores em sua mente.

A cabeça da Jeon começou a girar e a mesma pensou que iria desmaiar, de novo, mas surpreendentemente a menina percebeu que não se encontrava sozinha naquele lugar.

Jiwoo sentiu mãos insistentes segurarem seus ombros forçando seu corpo de volta para a posição inicial.

– Não levante, Jeon. – Quando Jiwoo ouviu a voz dele ecoar pelo quarto rapidamente seus olhos se abriram coisa que era quase impossível de acontecer, quase.

Ao ver o Kim ao seu lado Jiwoo sentiu uma calma inexplicável, porém na cabeça da mesma tudo ainda continuava confuso.

– Como viemos parar aqui? O que aconteceu? – Perguntou a Jeon, não escondendo sua confusão.

– Nos estamos no meu apartamento. Não precisa se preocupar. – Ao ouvir as palavras de Matthew, calma era a última coisa que a loira conseguiria fazer naquele momento.

– Como vim para aqui? Você me trouxe? – Jiwoo olhou para o cômodo imaginando que seria um quarto pela disposição dos móveis e pela cama gigante e confortável em qual a mesma estava deitada.

– Eu te trouxe no colo. Você é mais leve do que eu tinha imaginado, Jeon. – Ao ouvir tais palavras a Jeon sentiu seu rosto esquentar de vergonha, sabia que o mesmo já deveria estar vermelho.

– Sinto muito pelo incômodo que causei. E por ter que me carregar até aqui. – Falou Jiwoo ainda com o rosto corado de vergonha.

– Acredite, foi muito mais fácil do que você imagina. – Um sorriso fofo se formou nos lábios de Matthew. Jiwoo sentiu seu coração disparar naquele momento, mas não sabia qual o motivo daquilo.

Matthew aproximou mais seu assento até onde a Jeon repousava e seus olhares se encontraram. Matthew desejou que aquele momento durasse por muito tempo, mas aos poucos Jiwoo foi abaixando a cabeça.

– Sinto muito. Não queria ter feito aquela bagunça toda, sinto muito pela confusão que causei. – Um nó se formou na garganta de Jiwoo assim que lembrou dos acontecimentos anteriores.

– Você não fez nada de errado, a culpa é toda dequele babaca. A culpa nunca seria sua, além do mais, era seu primeiro dia. Quem diria que algo assim poderia acontecer? – Perguntou o Kim tentando amenizar o clima pesado.

– O que aconteceu com ele? – Perguntou Jiwoo referindo-se ao homem que havia causado toda aquela confusão.

– Não sei nada ainda. – Sua voz saiu em um tom firme, então Jiwoo imaginou que o moreno estava falando a verdade.

Os dois ficaram um tempo em silêncio e aos poucos Jiwoo ia recobrando os seus sentidos o que a fez se sentir melhor.

– Não precisa se preocupar mais, estou bem melhor agora. Obrigada. – Avisou assim que as mãos do Kim voltaram para perto de seus ombros, porém dessa vez elas não forçaram a mesma a voltar a se deitar, Jiwoo acabou por ficar sentada naquela cama gigante.

– Você gostaria de algo? Quer algo para beber ou comer? – Perguntou Matthew não escondendo sua preocupação com a menor.

– Gostaria muito de um pouco de água, por favor. – A boca da Jeon estava seca de uma maneira, que acabou por se tornar um incômodo que a mesma gostaria de resolver o mais rápido possível.

– Já volto. – Matthew se levantou da poltrona e tomou o caminho para fora do quarto.

Jiwoo olhou para o relógio digital que estava em cima de uma estante. Já passavam das sete horas da noite, a Jeon havia praticamente hibernado.

Com toda a certeza do mundo, Somin iria apertar Jiwoo em um abraço de urso e depois iria matar a Jeon mais nova por causar tanta preocupação na mais velha.

Depois de tomar um susto com o horário adiantado, Jiwoo voltou a atenção para si mesma.

Não estava mais usando o avental da cafeteria e devido sua escolha de saia suas pernas estavam cobertas por um lençol fino da cor cinza.

Foi aí que Jiwoo pensou em Jihyo e em como a mais velha ficou do seu lado durante toda aquela confusão, Jiwoo havia conseguido uma amiga naquele lugar, e aquela confusão serviu para mostrar isso.

– Onde está Jihyo? – Perguntou Jiwoo assim que Matthew pós os pés dentro do quarto, o mesmo fez uma careta engraçada quando a Jeon falou o nome de Jihyo.

– Ela já foi para casa, seu turno acabou e ela disse que não poderia ficar. Pediu que eu a informasse quando você acordasse. – Explicou o Kim de modo rápido.

– E onde nós estamos exatamente? – Perguntou uma Jiwoo curiosa.

– No meu apartamento. – Respondeu Matthew simplesmente.

– Não foi um caminho muito longo para me carregar? – Perguntou antes de dar um cole na água olhando Matthew a espera de uma explicação.

– Na verdade não, eu moro em cima da cafeteria. E como eu disse você não é peso algum. – Respondeu o Kim com um sorriso de lado.

Então as coisas na cabeça da Jeon foram se encaixando. Matthew morava no andar de cima da cafeteria. Jiwoo pensava que aquele lugar era algum tipo de depósito, a Jeon estava completamente errada, seu chefe morava lá.

– Não fazia a mínima ideia de que você morava aqui. – Falou a Jeon, seu tom saiu constrangido, por ter sido tão lerda para entender a situação. Tomou um pequeno gole de sua água sentindo um alívio extremo por matar sua sede.

– Acho melhor eu ir embora. MinMin unnie deve estar muito preocupada por eu não ter chegado ainda. – A Jeon lembrou-se da mais velha e pensou em como explicaria seu atrasado sem antes levar uns tapas da mais velha.

Entregou o copo, agora vazio, para Matthew que o colocou sobre o criado mudo, qual ficava ao lado esquerdo da cama praticamente grudado a ela.

– Desculpe novamente por ser um incômodo para você. – Disse a Jeon com um bico nos lábios, arrancando uma risada de Matthew.

– Jeon, você nunca seria um incômodo para mim. Agora você deve descansar mais um pouco. – O mais alto pegou o travesseiro presente atrás de Jiwoo, e o acomodou atrás da mesma na cabeceira da cama, empurrou o corpo da loira suavemente fazendo com que a mesma repousasse contra o travesseiro fofinho.

Aquela ação incomodou a Jeon, eram chefe e funcionária. Ele não tinha nenhuma obrigação de dar um tratamento especial para a pequena, então por que ela sentia que tinha gostado daquilo?

O mais velho de sentou ao lado de Jiwoo na cama e a pequena ficou completamente sem ação, mas a mesma não se sentia incomodada com aquela aproximação e muito menos desconfortável.

– Você conseguiu ler o bilhete? – Perguntou Matthew curioso e ansioso com a resposta.

– Não, sinto muito. Hoje o dia foi muito corrido, eu realmente não tive muito tempo e tudo aconteceu muito rápido. – A mais baixa tentou se explicar, enquanto lutava para não gaguejar pelo nervosismo.

– Ótimo. Poderia me devolver ele? –Perguntou Matthew estendendo a mão, na espera do bilhete.

Jiwoo tirou o bilhete do bolso e depois entregou para o mais velho.

- Um minuto, só preciso mudar algumas coisas. – Matthew puxou uma gaveta do criado mudo, pegando uma caneta de lá de dentro.

Matthew desdobrou o papel e passou a rasurar o mesmo.

– Pronto. Agora leia em voz alta, bravinha. – Ele estendeu o papel e Jiwoo rapidamente o pegou.

– "O que acha de nós dois e uma torta de baunilha, poderíamos ter isso algum dia?" – Leu a Jeon em voz alta, a expressão da mesma era de pura surpresa. Mas logo em seguida um sorriso surgiu de seus lábios.

– O que me diz? – O mais velho lançou um sorriso fofo para Jiwoo.

– Não. – Respondeu Jiwoo de imediato.

– O que? Por quê? – O mais velho franziu a testa confuso, pois a expressão da outra parecia dizer o contrário.

– Nos somos chefe e funcionária, não podemos ter esse tipo de encontro. –Respondeu Jiwoo como se fosse óbvio.

– Me de outro motivo, Jeon. – Pediu Matthew.

– Eu não quero. – Respondeu a mais baixa.

– Me de um motivo válido. – Pediu o mais velho de novo, agora com um bico nos lábios.

Jiwoo não conseguia pensar em nada naquele momento, mas algo inesperado por si aconteceu. Matthew colou rapidamente seus lábios em um selinho rápido, assuntando a Jeon.

– O que pensa que está fazendo? –Perguntou a menina levantando da cama.

– Te fazendo aceitar o meu pedido? –Retrucou o maior, como se fosse óbvio.

– Eu disse não. E não significa não, entendeu? – Perguntou Jiwoo, com o rosto já vermelho, não de vergonha mas sim de raiva.

– Me diga que não quer isso. – Falou o Kim levantando e ficando de frente para a Jeon.

– Eu não quero isso, e é melhor que não aconteça novamente. – Respondeu a Jeon saindo do cômodo.

[...]

"Onde está Jiwoo?" Pensava Somin a cada segundo, preocupada com que algo pudesse ter acontecido com mais nova.

A menina tomou um susto ao ouvir a companhia tocar, e logo em seguida foi em direção da porta.

Somin abriu a mesma e deu de cara com uma Jiwoo com seus olhos em uma coloração levemente avermelhadas e o rosto um tanto quanto inchado.

– O que aconteceu? – Perguntou uma Jeon Somin preocupada enquanto seus braços envolveram a cintura da maior em um abraço, Jiwoo prontamente retribuiu, encostando seu queixo no ombro da mais velho.

"Alguém estava prestes a morrer, e Jeon Somin cuidaria disso por si própria. Ninguém fazia sua saeng chorar. Ninguém."

Oi, tudo bem anjos?
Mais uma vez peguei partes da Fanfic da GabrielaMess adaptei e alterei.
Esse capítulo foi uma montanha russa, não?
O que acharam desse capítulo? Por favor não se esqueçam de clicar na estrelinha e comentar sobre o que acharam. Espero que gostem.
Vocês se importaram de eu mudar o "tempo da Fanfic? no caso, no primeiro capítulo diz que são dois meses antes, vocês se importariam se fosse só um mês?

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