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Capítulo 36


PVO – NATHALIA

No dia que saímos do hospital com os bebês, combinamos com nossos amigos que eles deveriam estar em casa pois tínhamos novidades, e como tínhamos...

Primeiro foi a surpresa de verem os bebês em casa e de agora poderem pegá-los no colo e sentir seus cheirinhos, coisas que eles não podiam fazer antes pois só os viam pela janela do berçário. Tae e Jimin se frustravam todas as vezes, mas agora estavam lá babando em seus afilhados. Tae segurava TaeMin como se fosse de cristal, era tão cuidadoso, tão amoroso, tão delicado que nem parecia que o Tae tem aquelas mãos enormes tamanha suavidade do seu toque nos bebês.

Houve um momento que TaeMin abriu sua boquinha em um bocejo fazendo biquinho no final e isso foi o suficiente para o Tae ficar emocionado e seus olhos transbordarem com a cena fofinha que se desenrolava em seu colo. TaeMin tinha um biquinho no rosto enquanto segurava o dedo indicador do Tae como se não quisesse nunca mais soltá-lo. Hobi se aproximou do Tae dando um beijo em seu rosto e o abraçando de lado deixando assim um carinho em cada gesto que fazia em seu marido. Suga olhava a cena dos dois abraçados com o bebê, mas eu estranhei sua expressão ao abaixar a cabeça e passar as mãos pelos cabelos seguidos de uma respiração profunda. Seu gesto não passou despercebido nem por mim, nem por Namjoon. A imagem do Tae chorando e do Hobi ao seu lado também não era algo aleatório, algo não estava certo ali, mas eu prometi a mim mesma que iria descobrir o que estava acontecendo.

Jimin estava todo atrapalhado com YoSeoJun no colo. Ele queria beijar, fazer carinho e gracinha ao mesmo tempo e acabou arrancando alguns sorrisos dos outros com suas atitudes. Ele estava empolgado demais e o bebê empolgado de menos, pois este só sabia dormir e fazer caretinhas.

-Nath...

-O que foi Jimin, cansou? –disse rindo da cara que ele fazia.

-Não cansei não, mas acho que seu filho estragou. Só quero ver quem vai ser o sortudo que vai trocar essa fralda. –disse entregando o bebê para o Nam.

-Eu ajudo você, hyung. –disse Tae, já levantando com TaeMin que também precisava trocar a fralda.

Alguns minutos haviam se passado e enquanto eles cuidavam dos bebês a Srª Wang nos trouxe algo para comer. Estávamos ali sentados e comendo com os bebês protegidos no seu carrinho ao nosso lado, e então resolvemos contar a notícia do resultado do DNA para os meninos. Todos estavam passados com a notícia, tivemos que mostrar os exames para que acreditassem que era real e que não estávamos brincando com eles. O duro foi aguentar as piadinhas da "porrinha certeira". Apesar das piadinhas e das brincadeiras, eles estavam felizes por nós. Ver a felicidade estampada em cada rosto foi gratificante demais.

PVO – YOONGI

Seis meses passaram rápido demais, nem percebemos na verdade. Tae estava cada vez mais apegado aos bebês e a correria do dia-a-dia não nos permitia prestar atenção nos pequenos detalhes. Saíamos cedo, voltávamos tarde. Muito trabalho, cansaço e nós não percebemos o que estava acontecendo em nossa casa.

Assim como eu, Hoseok também ficava muito tempo fora de casa e esse foi nosso erro. Nosso tigrinho estava mudando e não fomos capazes de perceber o que estava acontecendo, até o dia em que ele disse que precisava falar com nós e nossos amigos.

Ele havia ligado para todos e marcou um almoço em família. Dessa vez não houve atrasos. O almoço foi servido normalmente, a conversa estava agradável, Tae estava com seu afilhado no colo fazendo gracinha e tendo o bebê todo feliz em seu colo chutando os pezinhos no ar, acompanhado do sorriso gengival que a todos encantava.

Ele entregou TaeMin para Nathalia e pediu para que ela colocasse os dois no quartinho deles aqui em casa. Senti que o clima estava deixando de ser ameno e passando a ficar tenso. Quando a Nath e o Nam desceram é que meu desespero começou.

-Eu tenho algo importante para comunicar a vocês. –dizia ele enquanto mexia seus anéis nos dedos. Um hábito conhecido por nós quando ele estava ansioso ou nervoso.

-Comunicar? Do que você está falando amor? –perguntei com medo da resposta.

Tae se levantou indo até nosso escritório e de lá veio com dois envelopes diferentes em mãos. O envelope branco ele entregou para mim. Era de uma clínica de reprodução assistida.

-O que isso significa Tae? –perguntei mesmo não querendo ouvir a resposta, o medo bateu em meu peito.

-Eu estive na clínica, fiz alguns exames e deixei meu esperma armazenado em criogenia no banco de sêmen, para o caso de que se algo me aconteça e desejem ter filhos meus no futuro.

-Não entendo onde você está querendo chegar com isso Tae, o que pode te acontecer? –Hobi pedia explicações com os olhos lagrimejando.

Foi então que ele entregou o outro envelope, que só agora vimos ter o timbre do Exército Coreano, nas mãos do Hoseok que se negava a pegar o mesmo como se isso fosse evitar o que Tae havia feito.

Jin estava quieto, chateado quando tirou o envelope das mãos dele, abriu e leu que Tae deveria se apresentar na segunda-feira. Jimin foi para cima dele dando tapas em seu ombro pedindo explicações do porquê dessa decisão tão cedo e do nada, sendo que ele ainda teria alguns anos para se alistar. Kook tentou tirar o Jimin de cima do Tae, mas desistiu quando o mesmo se agarrou ao pescoço do amigo chorando e o chamando de idiota. Namjoon apenas tentava acalmar os outros e pedia que dessem espaço para que ele falasse.

Ele nos disse que precisava de um tempo para organizar seus pensamentos, que o exército o faria bem, que ele precisava se ocupar com algo que o fizesse deixar de sentir o desejo que o estava sufocando. Hobi e eu trocamos olhares e então compreendemos que nosso tigrinho não estava feliz e a tal história de ter filhos, ele não havia superado como imaginamos e agora tudo começava a fazer sentindo. Ele queria se afastar, e foi com essa constatação que meu coração se partiu ainda mais em pedacinhos. Ele estava se afastando de nós, estava nos deixando para sufocar o seu sonho longe de nós.

-Tae, por que você não falou com a gente primeiro? –Fui até ele e me coloquei de joelhos entre suas pernas, segurei seu rosto e deixei um selar em seus lábios enquanto as lágrimas tomavam conta da minha face. -Por que meu amor? Por que?

-Eu volto em 23 meses, passa rápido e quando eu voltar a gente conversa sobre o nosso futuro. Vai ser melhor assim. Vocês dois podem aceitar minha decisão de ir agora? Por favor, eu preciso disso.

-Não tem nem como negar o seu desejo, por que você já se alistou, o seu pedido foi aceito e irmos contra não vai mudar o que você fez. – Hobi falou de forma amarga, pois estava chateado, se sentiu traído com a decisão do Tae.

-Hei garoto!!! Como vai ficar seus afilhados? Primeiro você acostuma eles no paparico, beijinhos e mimos e agora resolve que eles sabem se virar sem você por perto, é isso? Vai me abandonar? Que porra de decisão foi essa que você tomou sem falar com a gente, isso não foi legal Kim TaeHyung! –dizia Nath gritando com o Tae que estava de cabeça baixa a minha frente.

-Namjoon, vai buscar os bebês, vamos para casa, eles precisam conversar com calma.

-Já volto Jin.

-Tae, olha para mim meu amigo. Eu estou aqui para te apoiar no que for preciso e eu cuidarei desses dois cabeçudos para você. Fique tranquilo e volte em segurança para a nossa família, ok?!

Ele levantou indo até Jin o abraçando e agradecendo pelo apoio. Abraçou Nam, beijou cada uma das crianças e chorando desejou que os anjos protegesse cada um deles e então ele foi até a Nath que desabou a chorar ao abraçar seu amigo. Jimin ainda estava bravo quando se despediu dele, mas ainda assim ordenou que ele se alimentasse, ficasse bem por que quando ele saísse do exército iria levar uma surra. Kook apenas disse que foi burrice fazer isso sem falar com a gente primeiro, mas que ele iria sentir falta do seu hyung.

-Se cuida Tae, volta saudável para sua família. Vamos sentir sua falta e eu quero muito te bater por fazer meu Jimin chorar. Te amo irmão. Se cuida, hum?!

-Vou me cuidar Kookie, vai passar logo, você vai ver.

Depois que nossos amigos foram embora, sentei-me ao lado dele e o abracei, deitei minha cabeça em seu peito e ali chorei, chorei por meu amor estar indo embora, chorei por não perceber o que estava acontecendo, chorei por medo de não o ver mais. Apenas chorei enquanto meu mundo desabava. Hobi foi buscar um chá de maracujá para mim enquanto Tae fazia carinho em meus cabelos. Eu senti o momento exato em que suas lágrimas atingiram meu rosto misturando se com as minhas.

-Suga...olha para mim amor. Eu vou voltar para vocês e depois nada mais vai nos separar, eu vou ficar bem, eu prometo me cuidar. Caso o destino nos pregue uma peça e eu não volte para os seus braços, para nossa casa, uma parte de mim foi preservada para você e o Hobi serem uma família completa novamente.

Ele fazia carinho em meus cabelos tentando me acalmar, mas meu coração estava sufocado, meu peito doía, o ar me faltava e uma crise de ansiedade se iniciava. Há muitos anos eu não tinha uma, há muitos anos eu não sentia medo, há muitos anos eu não me sentia tão assustado. Hobi me pegou no colo e junto com Tae me levaram para o quarto. Hobi estava tirando minha roupa, meu sapato e Tae enchia a banheira para nós três entrarmos e eles me fazerem relaxar. Fiquei sentado entre as pernas do Hobi enquanto Tae massageava meu corpo com suas mãos que conheciam tão bem minha pele.

-Calma amor, respira fundo, solta o ar devagar. –dizia Hobi beijando meu cabelo e acariciando meu peito.

-Meu bem...eu vou voltar, eu prometo. Fique bem por mim. Sempre que eu tiver uma folga eu venho para nossa casa, para os seus braços, para os beijos do Hobi, para nossa cama, para nossos momentos de amor e prazer. Eu...

-Eu te amo tigrinho. –disse o interrompendo. –Por favor volte para nós, nossas vidas sem você para nos alegrar, para nos amar, é sem sentido, é vazia demais. –Disse o puxando para um beijo tentando sufocar minhas lágrimas e meu soluço, um beijo amargo pela separação que se aproximava.

Hoseok mantinha-se firme a todo momento, mas eu sabia que por trás daquela fortaleza sua alma sofria tanto quanto a minha.

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