Capítulo 27
PVO – NATHALIA
Minha noite havia sido normal, dormi aconchegada entre meus dois homens. Eles têm o hábito de dormir apenas de calça do pijama, já eu gosto de dormir nua ou de calcinha e camiseta. Eu sinto tanta falta deles. Queria que eles me tocassem, mas eles pensam que eu sou de porcelana, ainda mais depois das recomendações médicas. Enfim esse não é o tópico da nossa conversa de hoje, vamos ao que interessa de fato.
Jin e Namjoon saíram cedo para trabalhar, mas eu fiquei aqui, linda e plena deitada sem fazer nada. A Srª Wang trouxe o meu café da manhã todo dentro da dieta médica e acompanhado dos suplementos prescritos. Fui tomar um banho, cuidar do meu corpo e pele. Entrei no closet para escolher algo para vestir que fosse bem confortável, mas acabei parando em frente ao espelho olhando-me de frente e de lado com a mão na barriga. Fiquei ali admirando aquela pequena saliência que estava se formando. Nem eu mesma acreditava que ali, naquele pequeno espaço haviam dois bebês em desenvolvimento. Às vezes fico pensando qual dos dois realmente é o pai dos meus filhos. Queria muito saber, apesar que para eles não faz nenhuma diferença, eu ainda assim sou curiosa.
-Vocês dois ou duas aí dentro, disse alisando minha barriga, não sei o que vocês são, mas eu e seus papais amamos muito vocês.
Continuei a me olhar no espelho e pude observar as pequenas mudanças que já começavam aparecer. Não era só minha barriguinha que estava ficando visível, meus seios estavam mais cheios, mais durinhos e redondinhos, minha pele estava mais sedosa, eu estava me sentindo a gostosa, menos quando eu ficava me imaginando enorme e feia.
-Ei Nathalia, cadê você?
-No closet TaeTae, entra aqui.
-Tá vestida?
Tô! –mentira, hahahahaha...
-Credo! Eu estou vendo minha amiga de calcinha.
-Larga mão de ser besta e vem aqui. Você já me viu de biquíni e não tem diferença nenhuma.
-O que você está fazendo? –perguntou já entrando e me observando em frente ao espelho.
-Tae, você acha que eu vou ficar muito barriguda? –Pergunto já vestindo uma camiseta do Nam.
-Vai sim. Tem dois bebês aí dentro, os pais são grandes e você será a barrigudinha mais linda que eu conheço.
-Você acha que o Nam e o Jin ainda vão gostar de mim depois que os bebês nascerem?
-Por que todas essas perguntas agora Nathalia?
-Por que eu estou com medo deles quererem só os bebês e me dispensarem depois. O sonho deles é ter filho e...
-Pode parar Nathalia. –falo a interrompendo. -Eles te amam, grávida ou não, eles te amam. Agora vamos mudar logo o rumo dessa conversa. Sua barriga está linda, pequenina, mas linda. Posso tocar?
-Claro que pode, você é o padrinhos deles. Vem, põe a mão aqui logo.
Tae se aproxima ficando nas minhas costas me abraçando por trás e levando suas mãos enormes pela minha barriga, olhando nossa imagem no espelho e então ele decide conversar com os bebês.
-Ei crianças...aqui é o titio TaeTae, eu amo vocês e vou mimar muito os dois. Se vocês forem meninas, eu vou desenhar e fazer os vestidinhos mais lindos e se forem meninos eu vou deixar os dois mais swag que o titio Yoongi.
-Vai nada. –diz Jimin entrando. –O madrinho aqui é que vai deixar vocês mais lindos que o titio Kookie, por que o tio Kookie é lindo, mas vocês serão mais.
-Nessa o titio Hoseok ficou sobrando. –digo dando risada da cara dos dois.
-O Hoseok que ensine a eles a arte da dança que ele tanto gosta. –diz Tae fazendo careta para mim.
-Antes que vocês comecem a discutir, vamos sair daqui por que esse closet é pequeno demais para cinco pessoas. Vamos lá pro quarto antes que Jin e Nam cheguem para almoçar.
-Eles não vêm. –disse Jimin.
-E por que não viriam? Eles não deixaram nenhum recado para mim.
-Então...o Suga me dispensou para ficar com você hoje o dia todo, por que os dois tinham compromissos e não queriam te deixar sozinha.
-Isso é verdade. Eu também recebi a mesma ordem. –disse Tae.
-Se é assim, vamos assistir Doramas, filmes e comer o dia todo.
****
Eram 20:30 quando os dois chegaram, amarrotados e sem gravatas, me fiz de desentendida, perguntei como tinha sido o dia deles. Eles disseram que tinha sido cansativo, que precisavam de um banho e logo desceriam. Enquanto eles iam em direção as escadas, eu os observava cuidadosamente. Jin estava mancando levemente e Nam estava rindo de algo que eles cochichavam. Lágrimas acumularam em meus olhos e a sensação de quem está sobrando nessa relação toma conta dos meus pensamentos. Eu já deveria ter previsto isso, eu estava ficando insegura.
O jantar estava com um clima diferente, eles se olhavam e me olhavam tentando puxar conversa mas eu estava a base de monossílabos. Sim, não, ok e assim o jantar seguia. Em um determinado momento meu estômago embrulhou e eu saí correndo para o banheiro e pus para fora tudo o que havia comido até aquele momento. Passei uma água no rosto e sai do banheiro e lá estavam eles na porta me esperando preocupados.
-Você está bem anjo? –perguntou Jin.
-Estou ótima não está vendo? Você deveria ir ao oculista resolver seu problema de visão.
-Nathalia, o que está acontecendo? –perguntou Namjoon.
-Deveria estar acontecendo alguma coisa Nam? Que tal vocês me dizerem o que está acontecendo aqui.
-Do que você está falando anjo?
-Não estou falando nada Jin. Boa noite, vou dormir e não esqueçam que eu tenho médico amanhã. –disse subindo as escadas e me trancando no meu quarto. Essa noite eu não dormiria com eles, não mais, nunca mais. Eles são melhores sem mim. Alguns minutos haviam se passado e então eles bateram na porta querendo entrar.
-Anjo, abre a porta. Vamos conversar.
-Cai fora Jin. Eu não estou a fim de falar com vocês.
-Nath, abre por favor.
-Vão dormir, me deixem em paz. Aproveitem a cama livre da minha presença para trepar mais um pouco. Eu não sirvo nem para isso mesmo.
-Nós podemos explicar. A culpa é minha Nath.
-Explicar o que Namjoon? A única culpada aqui sou eu que me meti entre vocês e ainda fiquei grávida. Agora me deixem dormir e vão se comer.
-Você não vai abrir? – perguntou Nam.
-Não! Nem adianta usar a chave extra eu bloqueei a porta.
-Durma bem Nathalia, mas lembre-se você decidiu que seria assim.
Ouvi os passos dos dois se afastando e foi então que eu desabei na cama chorando de soluçar. A minha insegurança nos causou a nossa primeira briga, e entre lágrimas, soluços e arrependimentos, eu adormeci.
PVO – NAMJOON
A noite estava sendo longa...Nathalia dormiu chorando, Jin dormiu chorando agarrado a roupa dela e eu estou aqui acordado e sem entender esse rompante da Nathalia. Sei que o humor altera na gravidez, que a mulher se sente estranha, que ela está carente, mas o que tudo isso tem a ver para ela ter ficado desse jeito. Isso é que eu não entendo.
Minha cabeça não para de funcionar, cansei de ficar na cama e não dormir, já são 2:00 da madrugada. Jin está dormindo mais calmo, apesar de ter dormindo ainda chorando, então eu resolvi sair do quarto para ir tomar um leite morno, pois meu sono é zero. Depois que tomei meu leite, me deitei no sofá da sala e fiquei olhando para o teto esperando as horas passarem.
De repente vejo um vulto descabelado e descalço indo em direção a cozinha, abrindo a geladeira e ficando lá parada olhando para o nada como se a geladeira fosse a tela da televisão. Ela deixou a porta aberta puxou uma cadeira e subiu na mesma para olhar a parte superior do armário. Meu coração disparou, o ar parecia que não entrava no peito, se ela cair vai se machucar e pode perder os bebês. Jin morreria se isso acontecesse e eu morreria junto com ele. Fui sorrateiramente até ela, que estava distraída, e a abracei por trás, era melhor levar um susto do que um tombo e se machucar.
-ME SOLTA!!! –dizia se debatendo para sair do meu abraço.
-NÃO! Nós vamos conversar.
-Eu não quero falar. –disse com um bico enorme. Ela fica linda quando está fazendo bico.
A peguei no colo e levei até a sala colocando ela sentada no sofá, enquanto eu me sentei a mesinha a sua frente, ficando entre suas pernas. Levei minhas mãos ao seu rosto e fiz um carinho que ela aceitou, inclinando sua cabeça para que minha mão a apoiasse.
-Vai me dizer o que está acontecendo?
-Vocês transaram hoje?
-Então é isso?
-Responde Namjoon, por favor.
-Sim, transamos. Eu fiz uma surpresa para o Jin e sim, usamos a casa da piscina, antes que me pergunte onde estivemos.
-Eu atrapalho vocês?
-Nunca. Não pense assim. Eu precisava e queria transar, Jin é meu marido, somos casados, eu não trairia vocês. Eu armei essa surpresa para ele longe de casa por que você está sobre restrições médicas e eu não queria que você ficasse mau com isso. Eu não queria te magoar, mas acho que não deu certo. Como você percebeu?
-Vocês estavam cochichando, sorrindo e o Jin estava mancando. Antes da gente virar essa bagunça de trio, o Jin às vezes chegava assim no trabalho e ele falava com o Tae sobre vocês. Eu acabava escutando muita coisa.
-Você ficou com ciúmes dele ou de termos transado?
-As duas coisas. Eu amei você primeiro, mas eu amo o Jin na mesma proporção e me senti excluída. Eu sinto falta de vocês. Eu também preciso de sexo. Faz 45 dias que não transamos, desde o incidente eu não posso ter vocês. Eu estou entrando no 3º mês de gravidez, meus seios estão ficando maiores, minha barriga já está aparecendo, eu vou ficar feia e vocês não vão me querer mais, eu vou sobrar nessa relação.
Calei a Nathalia me ajoelhando aos seus pés e beijando a sua boca com necessidade enquanto minhas lágrimas desciam por minha face.
-Pare de falar bobagens, você nunca vai sobrar entre nós, Jin te ama e antes que pense bobagens, eu também te amo há algum tempo. Eu sempre estive de olho em você, desde a primeira vez que te vi, só me faltava coragem de propor esse relacionamento para o Jin e quando eu fiz, ele concordou na hora. Ele também já tinha sentimentos por você.
-Vocês realmente me amam?
-Sim.
Levantei-me e sentei ao seu lado no sofá, batendo na perna para que ela se sentasse em meu colo com as pernas na lateral do meu corpo. Eu a abracei trazendo seu corpo junto ao meu enquanto ela apoiava a cabeça em meu ombro cheirando meu pescoço, meu cabelo, beijando minha pele. Tudo isso me causava arrepios pelo meu corpo e fisgadas em meu membro que estava prensado junto a sua intimidade.
-Segure-se em mim.
Ela passou seus braços por meu pescoço entrelaçando suas pernas em minha cintura. Eu me levantei com ela parecendo um coala em meu colo. Subi as escadas indo até o seu quarto e trancando a porta. Caminhei até sua cama, sentando-me na mesma.
-O que você vai fazer Nam?
-Vou te amar. Vou fazer amor com você, te dar carinho e te fazer feliz, por que eu preciso do seu sorriso para ficar bem.
-Nam...eu não posso. A médica não liberou.
-Ela vai te liberar amanhã e eu vou fazer amor com você agora.
Levei minha mão por baixo da sua camiseta, espalmando minhas mãos em suas costas. Olhando dentro dos seus olhos fui erguendo sua camiseta até a tirar. Beijei sua boca pedindo espaço para explorar e acariciar seu interior. Ela se ajeitou melhor em meu colo fazendo com que seus mamilos durinhos tocassem meu peito enquanto minhas mãos desciam por seu corpo apertando sua bunda. Puxei os lacinhos na lateral de sua calcinha retirando a pequena e delicada peça e a deixando sobre a cama. Ele se remexeu sobre meu membro sentindo sua dureza.
-Você já está assim, tão duro... –disse mordiscado seus lábios
-Você faz isso comigo, mesmo quando me pego pensando em você.
Em um movimento cuidadoso a deitei na cama a beijando com mais necessidade, nossos corpos se queriam. Afastei me um pouco dela e sai da cama para tirar a calça do pijama, que ainda estava usando, ficando assim nu aos seus olhos. Fui até ela inclinando meu corpo sobre o seu com cuidado, comecei a distribuir selinhos por sua pele, acaricie seus seios, levei minha boca até seus mamilos enquanto ela gemia de forma contida. Aumentei a sucção nos mesmos e brinquei um pouco com a língua em cada um. Ele se contorcia com o toque dos meus dedos em sua intimidade ao mesmo tempo em que eu sugava seus mamilos.
Aos poucos fui fazendo uma trilha de beijinhos por seu abdômen, enchendo seu ventre de beijos. Encostei minha boca em sua barriga e mandei um recadinho aos bebês.
-Não se assustem meus amores. Papai só vai fazer amor com a mamãe.
-Menos conversa aí por favor, mais ação. Tem uma mãe aqui cheia de tesão.
Ri de sua atitude e voltei aos carinhos que fazia. Abri um pouco mais suas pernas e comecei a brincar com minha língua em seu clitóris com movimentos ora rápidos, ora lentos. Nath se contorcia e seus gemidos eram mais constantes. Desci minha língua por sua intimidade, sugando sua lubrificação que já estava começando a escorrer de sua entrada. Minha língua entrava em seu corpo, meu polegar massageava e pressionava seu clitóris. Ela gemeu mais alto, seu abdômen contraia e seu orgasmo veio em minha boca. Eu não parei quando ela gozou, pelo contrário, eu a virei de lado e ficamos em posição de conchinha. Elevei sua perna direita com cuidado, direcionei meu pênis em sua vagina e a penetrei, com movimentos leves e cuidadosos eu a estava possuindo.
Coloquei sua perna sobre o meu quadril, segurei seu corpo junto ao meu, virei seu rosto para que eu pudesse beijá-la. Eu entrava e saia de dentro dela, com minha mão direita eu masturbar seu clitóris, acelerei um pouco mais os movimentos, eu estava me controlando ao máximo para não gozar ainda. Ela gemeu alto em minha boca, sua intimidade pulsava apertando me dentro de si. Meu pênis latejava, pulsava, eu estava prestes a gozar. Aumentei só mais um pouco os meus movimentos, ondulei meu quadril para lhe proporcionar mais prazer enquanto ela se contraia em torno do meu falo. Ela estava pulsante, eu estava latejante, gememos juntos e gozamos juntos. Eu não conseguia sair de dentro dela, eu não queria sentir o vazio de não ter seu corpo ligado ao meu. Quando ela se afastou um gemido sôfrego saiu de meus lábios. Ela virou-se de frente para mim apoiando sua cabeça em meu peito, passando suas pernas por meu corpo e me beijando com intensidade. Nossas línguas se encontravam e se massageavam em nossas bocas.
-Eu quero mais Nam.
-Não vamos abusar. Vamos tomar um banho, você precisa descansar e eu preciso trocar esses lençóis. Já são 5 horas da manhã. –disse-lhe olhando o relógio.
-Esqueceu que eu tenho médico agora pela manhã?
Vou reagendar para quinta ou sexta-feira. Hoje você fica em casa quieta e se acerta com o Jin. Eu tenho que ir trabalhar e quando voltar quero que os dois estejam bem. Levei a Nathalia para o banho, cuidei dela direitinho, coloquei uma das muitas camisetas minha e do Jin que faziam parte do seu guarda roupa. Troquei os lençóis e a coloquei para dormir. Só então é que fui tomar um banho decente e vestir meu pijama. Quando entrei no quarto ela já dormia tranquilamente, mas eu a peguei no colo e a levei para o nosso quarto, pois é a ele que ela pertence. Coloquei-a na cama deixando ela junto ao Jin. Eles são como imãs. Nem a coloquei direito ao seu lado e ela já se agarrou a ele apertando seu corpo contra o dele, que acordou e me olhava enquanto acariciava seu corpo e cheirava o seu cabelo. Entre sussurros avisei ao Jin que remarcaria a médica e que eles deveriam ficar em casa e se acertarem.
-Vamos dormir um pouco amor, eu preciso descansar. -Inclinei meu corpo sobre o da Nathalia dando um beijo nos lábios do Jin e um no rosto da nossa pequena.
-Obrigado por trazê-la Nam.
-Ela só está insegura amor, por favor eu quero que vocês dois fiquem bem, eu amo tanto vocês. Eu amo tanto nossos bebês. -Jin passou sua mão por meu rosto fazendo um carinho dizendo que tudo ficaria bem. E assim eu adormeci.
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