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Before

— E então, como eu estou?

Harry deu uma volta, exibindo sua roupa natalina. O sorriso não deixou os seus lábios, e ele contagiou os de Draco, que logo se levantou, sorrindo. Potter trajava uma camisa de botões vermelha e uma bermuda jeans escura. Simples, mas ainda o mais bonito na concepção de Malfoy.

Já o loiro optou por uma camisa do mesmo estilo, mas verde musgo, e uma calça jeans preta. De frente ao espelho, as suas roupas até mesmo combinavam. Por fim, colocaram gorrinhos de natal e se olharam sorridentes, desabando em uma risada animada.

— Você é o mais lindo de todos. — As bochechas de Harry certamente adquiriram um tom salmão.

— Em duas horas será natal. — Harry constatou.

— Não é uma ocasião muito importante, é?

— Esse vai ser o nosso primeiro Natal juntos...  — Harry sussurrou, passando os braços pelo seu pescoço e descansando a cabeça ali.

— Oh, é uma ocasião muito importante então... — Ele deu um sorrisinho, deixando uma bitoquinha em seu biquinho antes de se afastar.

Iriam passar o natal na casa de Sirius e Remus, como o esperado. Não tinham muitos amigos na cidade e os poucos que tinham estavam viajando para comemorar essa época do ano. Mas, não é como se comemorar com o casal mais velho fosse algo ruim. Pelo contrário, Draco estava até ansioso.

Nunca ligou para o natal. Na mansão Malfoy, eles nunca comemoraram praticamente nenhuma data especial. Então, mesmo que não se importasse muito com isso - afinal, não podia sentir falta ou se sentir acanhado por algo que jamais teve -, ele devia admitir uma parcela de ansiedade por passar uma data tão importante junto dos padrinhos de Harry. Era como se fosse uma passagem em família.

Pensar nisso fazia o seu coração palpitar e a sua barriga se revirar.

— Vamos, Dray, ou vamos chegar muito tarde. — Potter chamou-o, pegando as chaves e guardando-as na bolsa.

O loiro apagou as luzes antes de fechar a porta do apartamento em que morava sozinho. Nos últimos tempos, Harry ficava mais lá do que no próprio apartamento. Ainda assim, não definiram que ele morava lá; as coisas andavam bem do jeito que estavam, tinham medo de acabar apressando e dar tudo errado no final.

As ruas estavam cobertas pela neve branquinha que alternavam de cor graças aos vários piscas piscas natalinos que enfeitavam as fachadas das casas e apartamentos. Crianças completamente cobertas por roupas grossas montavam bonecos de neve de braços de madeira e narizes de cenoura. Depois, os comia e se jogavam no monte de neve em pé. Draco não pôde não notar o sorrisinho que cintilava no rosto do namorado ao ver a cena pura, mas que podia facilmente ser considerada bobagem.

Há algum tempo, Draco percebera a fascinação do Potter por criancinhas de todas as idades. Não chegava a ser algo obsessivo, de forma alguma, mas era até fofo a maneira como ele gostava de cuidar dos pequenos seres, e tinha muito dom em fazê-lo, Draco precisava confessar.

"Quando eu era menor, era o mais velho dos meus primos. Então eu cuidava de todos eles sozinho, acho que é por isso que gosto tanto delas", fora a explicação dita para o amor incondicional. O Malfoy percebeu que um de seus sonhos era ter uma casa cheia de filhos, mas nunca se arriscou a conversar sobre isso com ele pois, na sua concepção, era muito cedo. E realmente era, conversariam na hora certa.

Ele nunca foi exatamente chegado em crianças pois nunca se sentiu rodeado por elas, mas era questão de convivência, certo?

— O prédio tá bonito. — Harry comentou quando chegaram ao destino, sentindo dificuldade em estacionar o carro e passar pelas calçada coberta de neve. Depois de uma certa insistência, adentraram no edifício. — Bom dia, Alvo! — Cumprimentaram o senhorzinho de idade que se escondia atrás do balcão. Ele acenou em resposta.

— Feliz Natal, meninos! — Ele desejou, sorrindo de leve, o que fez as rugas de seu rosto velho transparecerem.

Eles acenaram em resposta, murmurando um "pra você também" antes de entrarem no elevador. Trocaram risinhos bobos estando sozinhos na caixa metálica, mas precisaram se recompor quando uma mulher entrou acompanhada do seu marido. O homem visivelmente mais velho não escondeu o olhar de reprovação que foi prontamente ignorado. Quando chegaram no seu andar, ouviram o homem murmurar "devem ser parentes daquele casal de viados". Draco pensou em revidar, mas Harry segurou o seu pulso; não queria que um desconhecido estragasse o primeiro natal deles. Pensando nisso, Malfoy se deixou levar.

— Isso é ridículo. — O loiro murmurou, ainda irritado. Harry deitou a cabeça em seu peito e o abraçou de lado.

— Eu sei. — Ele sussurrou em resposta. — Mas é o nosso primeiro natal, não podemos deixar ele estragar isso. Tudo bem?

— Você tem razão.

Parados em frente a porta do apartamento, eles encararam o enfeite pendurado por um prego. Luzes coloridas rodeavam a porta e, no centro, havia uma plaquinha escrito "Residência dos Black-Lupin-Potter-Malfoy". O casal sorriu em surpresa ao ver o nome das quatro famílias unidos, mas não se queixaram quanto a isso. Draco sentiu borboletas deslizando sob seu estômago; estava verdadeiramente feliz.

— Olá! — Harry exclamou animado quando abriu a porta e deu de cara com os padrinhos.

Sirius trajava roupas comuns: a calça larga e preta, a camisa de botões igualmente escura e detalhada com pequenas luzes e o cardigã vinho que batia até os seus joelhos. Os cabelos ondulados arrumados sobre seus ombros e o bigode feito sobre seus lábios. Remus também estava simples; nada além do seu terno bege de sempre, a gravata escura se destacando nas peças claras e o cabelo penteado para o lado esquerdo.

— Que placa é aquela na porta? — Draco questionou, tentando parecer sutil, sentado no sofá depois de abraçar o casal mais velho.

— Íamos por apenas Black-Lupin, mas pensamos no Harry, que mora aqui, e no James e Lílian, que moraram. Então, colocamos Black-Lupin-Potter. Mas aí pensamos em você, que além de estar sempre aqui e namorar o Harry, é quase nosso filho também. Então, colocamos Black-Lupin-Potter-Malfoy. — Remus explicou, terminando de colocar as travessas de comida em cima da mesa. Depois, acrescentou: — Espero que não tenha se sentindo desconfortável.

— É claro que ele não se sentiu desconfortável, não tá vendo os olhos cheios de lágrimas? — Sirius apontou, escondendo uma risada.

Draco balançou a cabeça. — Eu não me senti desconfortável, eu... Obrigado por me considerar parte da família.

Harry soltou um muxoxo rendido e abraçou-o de lado, selando mil vezes as suas bochechas molhadas pelas lágrimas salgadas. Sabia o quão importante era para o namorado se sentir incluso, depois de passar tantos anos da sua vida sendo rejeitado pela própria família.

— Filho de Sirius e Remus, hein? — Ele brincou, depois de algum tempo.
— Isso quer dizer que somos parentes? Não seria errado?

— Bobo. — Harry gargalhou e Draco sorriu em resposta.

O relógio na parede indicava que faltava pouco menos de três minutos para a meia noite. Esses minutos se passaram voando, e logo eles estavam se abraçando.

— Eu fico muito feliz por Harry ter encontrado você, Draco. — Sirius sussurrou enquanto abraçava o Malfoy, que lutava contra a vontade de chorar. — Você é realmente como o nosso filho.

Lupin puxou-o para poder abraçá-lo. Depois, segurou seu rosto com as suas mãos. — Eu sinto muito que você não tenha tido uma vida fácil em questão aos seus pais, mas agora você tem uma família de verdade.

Harry observava de longe, com o peito aquecido. Saber que Draco era tão importante para os seus padrinhos lhe deixava imensamente feliz, porque ele merecia todo o carinho que as pessoas estivessem dispostas a dar. Era completamente diferente de seus pais, dócil e gentil, e merecia todo o amor do mundo.

O Potter sorriu quando Draco veio ao seu encontro, envolvendo-o em um abraço quente. Sentiu as lágrimas dele molharem os seus ombros, mas apenas continuou acariciando as suas costas, esperando que ele se afastasse quando quisesse. Quando ele o fez, trocaram os presentes sob a árvore montada na sala e finalmente se sentaram para comer.

Quando deixaram o apartamento, já passava das três da manhã. Nos próximos dias que seguiram até o ano novo, Draco adiantou o trabalho enquanto Harry cuidava de crianças do prédio dele - ultimamente, aquela era a sua fonte de renda. No dia trinta e um, combinaram de assistirem a queima de fogos na praia, como é comum.

Era quase dez horas quando Draco chegara no apartamento. O caminho estava quase inacessível, repleto de carros e pessoas andando tumultuadas graças às festas de fim de ano. Harry já estava vestido, sentado sobre o sofá enquanto assistia algum especial de ano novo na televisão. Trajava roupas inteiramente brancas, para dar sorte. Malfoy não demorou a ir se banhar para poder se arrumar; depois de deixar um beijo suave sobre os lábios do namorado, correu para o banho. Por fim, vestiu as peças de roupa também claras, mas com detalhes em dourado. 

— Sirius e Remus vão visitar alguns amigos em outra cidade. Disseram para que tivéssemos cuidado na rua.
— Harry murmurou quando, depois de quase quarenta minutos dentro do carro, eles conseguiram parar próximo da praia.

Juntos, procuraram por uma mesa livre em algum bar na beira do mar. Foi uma missão complicada, mas logo estavam bebendo cervejas e conversando animadamente, enquanto os grandes paredões de som tocavam músicas popularmente conhecidas. O horário se aproximava, logo, logo seria um novo ano.

— Faltam trinta segundos! — Um dos sons anunciou. Todos se encararam animados para uma nova etapa que viria a seguir.

A contagem logo apareceu em um dos telões. Junto do som, todos os presentes passaram a gritar os poucos segundos que faltavam para que o ano, enfim, acabasse.

— Feliz ano novo! — Malfoy gritou para que Harry pudesse ouvi-lo, beijando-o com puro amor.

— Feliz ano novo. Eu amo você. — Harry acariciou o seu rosto, enchendo-o de beijos. Brindaram os copos com álcool.

Aquele era apenas mais um dos vários anos que passariam juntos.

🦁+🐍
© daeggucci

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