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Before

— Eu preciso me controlar.

Harry andava pelo apartamento inquieto, Sirius e Remus o encaravam com olhos risonhos e, apesar de não falarem nada, Potter sabia como eles estavam se divertindo diante daquela situação.

— Eu estou em apuros! — O mais novo entre os três homens se desmanchou no sofá, passando as mãos pelo rosto. — Draco vem me buscar em menos de uma hora e eu ainda nem sei o que vestir.

— Vista algo simples, que te deixe confortável. Você é muito bonito de qualquer jeito, Harry. — Lupin aconselhou, deixando o seus sorriso acolhedor transparecer em seus lábios.

— Mas...

— Ele está certo. — Sirius se levantou, limpando a roupa por costume. — Se ele não te achar bonito até mesmo com trapos, o problema está nele.

Potter assentiu, mais tranquilo sobre isso. Seguiu os seus conselhos, trajando uma camisa preta e uma calça da mesma cor, mas que por ter listras finas da cor cinza, dava impressão de brilhar sempre que ele se mexia. Ele sorriu de frente ao espelho, estava se achando realmente muito bonito.

Deu um trato em seus fios sempre rebeldes, se perfumando e passando um leve gloss em sua boca. Comeu uma balinha só por preocupação e esperou até que Malfoy chegasse, surtando internamente. Quando ouviu a campainha do apartamento soar, ele respirou fundo antes de abrir a porta.

— Você está... uau. — Draco ofegou, sem conter o sorriso. Potter sentiu as bochechas corarem, mas agradeceu baixinho. — Me desculpe ainda estar usando terno, eu não tive tempo de passar em casa depois que saí da empresa e não queria me atrasar. — Ele lamentou, mas Harry jamais poderia reclamar - Draco ficava excepcional trajando ternos pretos.

— Tudo bem, você está lindo. Mesmo. Não se preocupe. — Harry tentou tranquilizá-lo e pareceu funcionar, pois ele sorriu grandemente.

— Então, vamos? — Ele estendeu a mão, que foi aceita de prontidão.

Sirius gritou um "até depois" de dentro do apartamento e assim eles deixaram o local para trás. Dentro do carro confortável de Malfoy, o clima não podia estar melhor: o som ligado em um volume baixo reproduzia a música "O children", o vento balançava o cabelo de Harry e embora ele estivesse levemente zangado porque seu cabelo ficaria feio na sua opinião, ele nem mesmo pensou em fechar a janela.

— Pra onde estamos indo? — O moreno questionou, depois que o relógio marcou mais de vinte minutos de viagem.

— Surpresa.

— A surpresa é você me levar pra um lugar afastado pra me matar e esconder o corpo logo no primeiro encontro? — Draco riu, exagerado. Potter se deixou levar pela sua gargalhada gostosa.

— Não era, mas você acabou de me dar uma ótima ideia.

Com o clima ainda mais leve, eles engatinharam em uma conversa suave, sem muito pretexto. O assunto era diverso; os dois gargalhavam alto enquanto as árvores indicavam a distância da cidade. Tudo que iluminava era o farol do carro e a fraca luz do luar, e graças à eles, Harry conseguiu perceber uma casa da árvore em meio às árvores.

— O que estamos fazendo aqui? — O mais novo perguntou quando pararam de frente a árvore.

— Eu costumava vir aqui quando queria pensar ou trabalhar em paz, então decorei com algumas coisas minhas. — Ele explicou, conduzindo o moreno cautelosamente até a escada de madeira frágil. — Suba com cuidado. — Alertou. — Então, eu venho sempre pra ver se as coisas estão em ordem. Pensei que seria um bom lugar pra um primeiro encontro.

— Você deve trazer muita gente aqui no primeiro encontro, não? — Harry questionou, quando o viu subir e colocar uma cesta do seu lado. Os piscas piscas natalinos acenderam, aquela devia ser a única iluminação artificial.

— Na verdade, você é o primeiro.

— Está brincando! — Potter não escondeu a surpresa. — Por que me trouxe?

— Não sei. — Ele pareceu sincero, entretanto. — Talvez seja porque gostei de você durante alguns meses antes de ter a coragem de te chamar para sair, mas quem sabe.

Harry sentiu as bochechas pegarem fogo e sorriu, porque ainda parecia surreal que aquele rapaz loiro e bonito que sentava todos os dias na mesma cadeira na cafeteria enquanto mexia num notebook estava ali apenas por ele.

Começaram a comer em silêncio depois de Malfoy forrar o chão e colocar as coisas que trouxera em cima. Nem em mil anos Harry poderia esquecer aquilo: fatias de bolo cortadas em uma vasilha, mistos quentes enrolados no papel toalha, garrafas de vidro cheias de suco natural, biscoitos de forno, maçãs cortadas em uma vasilha juntamente de melancias em cubinhos e duas barrinhas de chocolate. Não era o jantar mais saudável do mundo, mas o melhor que Harry poderia comer.

— Por quanto tempo?

— O quê? — Draco rebateu, confuso.

— Por quanto tempo você gostou de mim sem falar comigo.

O loiro se calou. Quando Harry pensou ter excedido os limites, ele abriu a boca para responder: — Cinco meses.

Ele não soube o que responder. Bem na sua frente, Draco Malfoy estava revelando que demorou quase um semestre inteiro para reunir coragem de chamá-lo para sair. E o pior: Harry sequer percebeu as suas verdadeiras intenções!

Claro que era estranho que ele estivesse ali todos os dias, religiosamente. Mas o que ele poderia dizer? Não era bizarro um homem adulto sentar-se para trabalhar em uma cafeteria calma, apesar de ser indiferente o fato dele não perder nem mesmo um dia durante todo aquele tempo.

Nem em mim anos ele poderia pensar que ele estava ali por sua causa! Era tão, tão estranho... mas ele sorriu, no fim de tudo, guiando um biscoito em direção a sua boca. Ele o olhou confuso, mas não hesitou em capturar o doce com os dentes, mastigando devagar sem desviar o olhar dos olhos azuis que lhe encaravam com tanta profundidade.

— Eu acho que quero te beijar agora. — Potter sussurrou, como se contasse um segredo que jamais poderia ir a público.

O olhar do loiro recaiu sobre os seus lábios avermelhados. Harry viu ele umedecer os seus próprios com a ponta da sua língua, subindo o olhar vagamente. Ele sentiu a mão quente de Draco acariciar a sua bochecha, sentiu-o traçar um mapa imaginário com a ponta de seu dedão e fechou os olhos quando a sua mão deslizou até o seu pescoço, usando o dedão para acariciar a nuca que se tornou dormente pela sensação prazerosa. E então, totalmente entregue, ele finalmente sentiu os lábios finos serem pressionados contra os seus.

O conflito entre as duas bocas lhe arrepiou da cabeça aos pés, e ele tem certeza que Draco sentiu os seus pelos eriçados sob a sua palma. Quando a sua boca se abriu lentamente, Harry ofegou assim que a língua quente e macia do loiro deslizou dentro da sua boca, tocando timidamente a sua própria língua.

O moreno sentiu as suas costas serem deitadas suavemente sobre o chão, ainda sem interromper a carícia nos fios sedosos do rapaz em cima do seu corpo, muito menos a carícia de suas línguas contra a outra.

Ali, sob o corpo do mais velho, ele sentiu que o mundo inteiro tinha parado. Não importava que estava no meio do nada, com um cara no primeiro encontro, tudo que importava era a sensação de formigamento que anestesiava cada centímetro do seu cérebro, lhe tornando quase cem por cento irracional.

Não se sabe ao certo quanto tempo ficaram ali, juntos. Incontáveis horas, inúmeros beijos; quando o relógio indicou que já passava das duas da manhã, eles souberam que já era a hora de voltar para casa, mesmo que a única vontade que eles tinham era continuar ali até o amanhecer.

E, de maneira imprudente, foi o que eles fizeram. Ignoraram tudo ao redor e esperaram na casa da árvore, não deram atenção aos celulares apitando e sabiam que precisariam resolver grandes conflitos depois, mas tudo estava bem no fim das contas.

Quando o dia estava prestes a amanhecer, Draco abriu a pequena janela. Os troncos das árvores no início era um problema, mas quando o sol passou a subir no céu clarinho, eles perceberam que só ficou ainda mais esbelto.

Com as mãos unidas, a cabeça apoiada uma na outra e o paletó de Draco jogado por cima dos dois corpos desleixadamente, eles assistiram e contemplaram o dia amanhecer. Completamente cansados, mas muito mais felizes.

Quando o belo fenômeno teve seu fim, eles juntaram as coisas e saíram da casinha da árvore. Voltaram para o carro, e logo Harry estava adormecido no banco do passageiro. Olhando de soslaio, Draco sorria minimamente, conseguindo se admirar com tanta beleza que o rapaz exibia mesmo sem querer. Ele jamais acreditou em perfeição, mas Potter parecia desafiar essa lei precipitada.

Continuou dirigindo até a casa do mais novo. O fato de precisar acordá-lo lhe desanimou, então ele levantou do veículo, pegou-o nos braços estilo noiva e entrou dentro do elevador. Enquanto deixava os andares para trás, ele ainda admirava os mínimos detalhes do rosto tão bonito.

Assim que chegou no andar, procurou pelo apartamento do mais novo e tocou a campainha assim que achou.
Sirius atendeu a porta trajando um robe azul turquesa, os cabelos bagunçados caindo sobre o olho.

— Bom dia, rapaz. — Ele desejou, dando espaço para que Draco entrasse com Harry ainda adormecido em seu colo. — O quarto dele é a porta no fim do corredor.

O Malfoy assentiu antes de levá-lo até a porta indicada. O quarto era organizado; alguns livros em uma estante, uma mesinha com um computador e alguns cadernos, uma cama de casal forrada por lençóis vermelhos. A tinta sob os pôsteres era um vermelho vivo com detalhes dourados, e Draco sorriu, porque o quarto tinha algo que lhe trazia conforto.

O acomodou na cama, tirando os seus tênis e cobrindo-o com o edredom. Afastou os cabelos da sua testa, encarando-o apaixonado. Por fim, selou a sua testa antes de deixar o quarto para trás, se despedindo de Remus quando saiu do apartamento.

Aquele tinha sido o melhor encontro da sua vida.

🦁+🐍
© daeggucci

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