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🍁𖤓ཷ☽ེ۪۪۪֥۟۟۟۟۬ 20

Um mês se passou, e nosso casal não poderia estar mais feliz e bem um com o outro.
Os problemas já não existiam mais, e assim como na primeira vez, Emma e Alan finalmente haviam assumido para os amigos mais próximos da empresa, a volta do relacionamento.

Emma e Bonnie em uma tarde de sábado, resolveram fazer os rapazes de empregados os arrastando para todos os cantos do shopping, Alan e Jason bufando por terem de carregar tantas sacolas daquela maneira.

Algumas semanas atrás, a ruiva quase havia enfartado, pois de uma forma surpreendente, Jason havia a pedido em noivado.
Claro, não faziam nem oito meses que estavam juntos, porém ele não via motivos para adiar algo que ele sabia que queria.

Jason e Bonnie se davam tão bem, que o moreno não conseguia se ver sem ela.

- Será que sempre irá ser assim? Enquanto elas se divertem, nós seremos seus burros de carga? - Isaacs resmungou enquanto Alan ria.

- Estamos condenados a isso para o resto das nossas vidas, meu amigo. - riu. - Você mais ainda, já que irá se casar.

- Nem me diga... Mas e você, não pretende se casar com a Watson? - perguntou enquanto se sentavam em um banco, enquanto as duas mulheres entravam numa loja de lingeries.

- Claro que sim, por isso conto com você para me ajudar a escolher uma aliança. Claro, não pode ser hoje, talvez amanhã ou a maluca da sua noiva e a maluca da minha garota irão desconfiar. - riu de lado se lembrando do quanto Emma era desconfiada.

- Quando perguntei se pretendia se casar com Emma, não imaginei que já estivesse planejando o pedido. - riu encarando Rickman. - Ia me contar quando?

- Quando tivesse tempo. - deu de ombros rindo, a verdade era que estava pensando naquilo a dias.

{....}

- Não sei não amiga. Não é muito cedo para isso? - a ruiva perguntava para Emma, que escolhia algumas langeries para a garota experimentar.

- Como assim muito cedo? Se te conheço bem, você pode usar essas langeries antes do casamento, depois você compra outras para sua lua de mel. - sorriu maliciosa para a ruiva, que riu da cara da amiga.

- Nesse caso, pega várias, uma para cada ocasião, se é que me entende. Não que eu vá durar menos de dois segundos com uma delas. - ambas começaram a rir freneticamente. - Mais e você, não irá levar nada de diferente para deixar o daddy gostosão Rickman babando por você?

- Não que eu precise, mais irei sim. - riu, adorava aqueles momentos com Bonnie.

- Convencida você né? Mais okay, me sinto no direito de concordar.

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Pov Alan.....

Mesmo que com alguns problemas para resolver as pressas na agência, não conseguia tirar a idéia de que precisava logo sair para comprar uma aliança para Emma.

Podia usar a que escolhera para a fazer o pedido de namoro? Sim, porém não iria a fazer usar algo que lembrava o dia em que o inferno vulgo Rima resolveu me visitar para um assombro.

Era uma lembrança ruim, afinal era quando os problemas entre mim e Emma começaram, então não, não a queria usando algo que trouxesse lembranças nada agradáveis.

Estava certo do que queria fazer, sabia que era Emma quem eu queria ao meu lado, então porque não arriscar em um pedido simples mais romântico, para que ela se casasse comigo?

Obviamente quê, saíria com Jason para que ele me ajudasse a escolher algo digno dela, não que eu não tivesse um bom gosto, pelo contrário, me orgulhava de ter um impecável, porém precisava de uma segunda opinião, três na verdade já que havia chamado David e Gary para me ajudarem também.

- Então meu querido, pronto para ir escolhermos o objeto que irá tirar sua liberdade para o resto da vida? - a voz de Gary invadia meu escritório, fazendo um escândalo que só ele sabia causar.

- Agradeço se não gritar para meio mundo sobre isso. - o respondi terminando de fechar meu computador para podermos sair.

- Mal saímos e já está nervosinho. David que me proteja. - disse me esperando para sairmos.

- Falando nele, onde está? - perguntei afinal precisava de todos, David, Gary e Jason.

- Está nos esperando no estacionamento com Jason. Está pronto?

Apenas acenei que sim, e pegando meu paletó, saímos porta a fora, logo não demorando para chegarmos ao estacionamento.

Não fiz questão de dirigir desta vez, nós quatro fomos no mesmo carro, então enquanto David dirigia eu olhava algumas opções no celular.

- Esse aí é bem simples né não? - Gary olhou a tela do meu celular, fazendo uma careta de desgosto.

- Simples? Já viu o preço disso? - o encarei.

- Vi, mas você está procurando o anel mais caro ou o mais bonito?

- Para quem é exigente, você está fazendo péssimas escolhas não é? - David zombou.

- E para quem está dirigindo, você deveria estar prestando atenção na rua. - respondi.

- Okay crianças, vamos parar de brigar em. - Jason ria.

{....}

Quando chegaram no shopping, qual na opinião de Alan seria o lugar perfeito para achar o anel perfeito, a primeira coisa que os homens fizeram foram ir a uma das seis lojas de jóias que havia no lugar.

Na primeira, ficaram tempo o suficiente para que saíssem o mais rápido possível, pois não havia sequer uma aliança que fosse do gosto do meio grisalho.

Assim foram com as outras quatro, na qual ele não havia se interessado por absolutamente nada.

- Como você achou uma aliança para Bonnie assim tão fácil? - encarou Jason que sorria enquanto levava um copo de suco até a boca.

- Não sei, eu só vi o anel e gostei. Simples, prático e rápido.

Gary e David riam em uma canto do desespero e raiva de Rickman, e por ódio, seu desejo era os jogar do último andar para pararem de ser tão irritantes.

- Você faz idéia... - olhou David com raiva. - Do quanto é difícil escolher um anel de noivado? - disse irritado.

- Claro que sim! Não sei se você se lembra, mas eu já fui casado. - David comentou de forma simples.

- Então pra você é fácil! Estou ao ponto de enlouquecer. Horas procurando algo que nem sei se ela vai gostar. - suspirou levando as mãos aos fios de cabelos, os bagunçado em estresse.

- Apenas seja paciente Alan. - Gary comentou ganhando a atenção do amigo. - Confia em mim, siga seu coração.

- Conhecemos ela melhor do que ninguém, você vai conseguir. - Thewlis continuou.

- Impossível! - Alan quase gritou de raiva.

- Não seja tão melodramático, ainda falta uma loja para olharmos, quem sabe com sorte você não acha o anel perfeito. - Jason disse já começando a se levantar e sair a caça da aliança perfeita.

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Por algum motivo que Emma ainda não sabia qual, a agência de Alan se encontrava cheia de crianças, sabia que o amado gostava muito delas, porém não entendia o que elas faziam ali.

No total, eram dez crianças, variados entre meninos e meninas, de três a dez anos. Cada um possuía seu jeitinho, o que acabou amolecendo o coração da castanha, que se divertia entre eles.

Obviamente, que ela não era a única, as outras modelos se derretiam pelos rostinhos fofos dos mais novos, e até então a presença deles era desconhecida.

Depois de um tempo interagindo com o público infantil, descobriram-se que haveria uma sessão de fotos para um comercial e marca juvenil, qual aconteceria um desfile para apresentar roupas tanto para crianças quanto para adultos, que combinassem.

- Além de fotos, essas preciosidades irão desfilar conosco? - Emma comentava enquanto segurava um garotinho de pele escura e cabelos cacheados, na qual ela chamou de anjinho.

- Pois é! Não é adorável? - Charlotte, outra modelo comentava.

Os pais das crianças se mostraram bem animados com o projeto, muitos babando por suas crianças que apesar em de serem bem novas, se portavam muito bem diante as câmeras.

Cinco minutos de intervalo foi dado para todos, e Emma mesmo querendo dar atenção a algumas crianças que insistiam em brincar com ela, se via mais do que cansada ao carregá-las e correr atrás delas para brincar.

Se sentia um pouco zonza, a cabeça doía e uma fadiga a incomodava, porém tinha certeza que mesmo tendo vinte e quatro anos, já não tinha a mesma energia do que aquelas crianças.

- Elas dão um pouco de trabalho não é? - Thomas apareceu se sentando ao lado da cacheada e lhe entregando uma garrafinha com água.

- E como, mais não deixam de ser adoráveis. - sorriu bebendo da água. - Você algum dia já pensou em ter filhos? - perguntou apenas para puxar assunto.

- Não sei dizer, gosto de crianças e tudo mais, porém ainda prefiro ficar somente com meus afilhados por enquanto. - deu de ombros.

- Você tem afilhados? - perguntou surpresa.

- Dois na verdade. Vincent tem três anos e Hellena cinco. Filhos de uns amigos que moram em Liverpool, sempre que posso viajo para lá para os visitar. - sorriu. - E você, pretende ter filhos? - perguntou enquanto ajudava uma das crianças a subir em seu colo.

- Alan adora crianças, o que é estranho porque ele deveria estar aqui. Mais sim, sempre quis ter uma família grande então.... Quem sabe um dia. - sorriu.

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Com uma vontade imensa de quebrar tudo que via pela frente, Alan esperava a atendente que o atendeu pegar uma mostra de alianças que havia acabado de ser lançadas.

Seu corpo se mostrava inquieto, ainda não encontrara o anel perfeito e isso começava o a preocupar.

Jason e Gary olhavam as outras vitrines, na esperança de achar algo que agradace Alan, enquanto isso, David o acompanhava.

Quando a mulher voltou com uma caixa de veludo em suas mãos, e a colocando em cima do balcão de vidro para que Rickman pudesse observar as alianças, o homem respirou fundo antes mesmo de as olhar.

Com cuidado, pegou o primeiro anel que o interessou, olhou cada detalhe que o objeto continha, mas logo o colocou de volta em seu devido lugar.

- Tenha paciência, isso requer calma. - David comentava enquanto olhava as expressões de Alan.

Bufando, Alan voltou sua atenção nos anéis, confessava que todos eram belíssimos, mas nenhum havia o interessado profundamente.

- Se me permite senhor.... - a voz da mulher chamou atenção. - Pelo que vi quer um anel perfeito não é? - sorriu bondosa, enquanto Alan apenas concordava. - Poderia me dizer o que procura no que quer?

- A mulher a quem o irei dar, é alguém radiante. Tem o sorriso mais belo que já vi em minha vida. Ela é doce, carinhosa e delicada... Preciso de um anel que retrate isso nela.

A mulher de cabelos loiros apenas sorriu, logo pediu licença e se ausentou por poucos minutos, voltando com uma caixinha de veludo vermelho bordô.

- Acho que tenho o anel perfeito. - sorriu estendendo a caixinha com a tampa aberta para Alan poder ver a jóia.

Naquele momento, toda a raiva de um dia inteiro procurando um anel de noivado para Emma se esvaiu, o estresse sumiu trazendo ao CEO uma paz e um calor no peito que não sabia que existia.

Era perfeito! Cada detalhe, as curvas as pedras brilhantes, tudo na jóia retratava a beleza e a delicadeza que Emma possuía.


- Acho que encontramos o anel perfeito enfim. - David sorriu, enquanto chamava Jason e Gary que vieram correndo, logo ficando felizes por Alan achar o que tanto procurava.

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Dois dias depois de grande aflição de Alan a procura de um anel, e do cansaço extremo de Emma ao trabalhar dois dia seguidos com crianças, ambos tiraram finalmente um dia para descansar.

Não que eles pudessem se fosse um dia normal, mais por sorte era feriado em Londres, então nada mais justo do que aproveitar para ficar em casa e descansar.

Enquanto Alan mudava os canais de televisão incessantemente, Emma desenhava linhas imaginárias em seu peito, vezes deixava um beijo delicado, que transmitia alguns arrepios no grisalho, que sorria a olhando.

- Por que não assistimos um filme amor? - ela perguntou, enquanto se levantava e o encarava.

- Não é uma idéia ruim, o que propõe?

- Não sei, pode ser qualquer filme, exceto de terror sabe que não gosto.

- Okay, por via das dúvidas comédia sempre cai bem. - sorriu dando um beijo nos lábios da garota, enquanto esta se levantava. - Onde vai?

- Fazer pipoca enquanto escolhe o filme. - sorriu sumindo pela porta.

{....}

Enquanto arrumava algumas coisas para levar para o quarto e esperava a pipoca ficar pronta, Emma instintivamente levou uma das mãos até o abdômen.

Uma leve pontada de dor começava a incomodar, junto a mesma fadiga que havia sentido a alguns dias.

Não se lembrava o que havia comido para se sentir tão ruim daquela forma, porém a dor era mais incômoda, optando então por tomar um remédio para dor, tendo a certeza de que logo passaria.

Quando tudo ficou pronto, sem demorar subiu de volta para o quarto de Alan, onde o viu arrumando a cama para que ficasse mais confortável, afofando os travesseiros e acrescentando mais uma coberta pela noite que esfriava um pouco.

- Uhh vejo que já preparou tudo. - Emma sorriu colocando a bandeija com guloseimas no criado mudo para ajudar Rickman a terminar o que fazia.

- Posso dizer o mesmo carinõ. - sorriu

Em meio a tantas risadas, o casal se via contente pela noite que estavam tendo. Já estavam no meio do segundo filme e ambos tinham preguiça de descer até a cozinha para fazer mais pipoca.

Alan sorria com a forma que Emma se aninhava cada vez mais nele, o trazendo mais amor e paixão pela jovem.

O clima estava maravilhoso, o quarto sendo somente iluminado pela luz da tv, porém leves resmungos chamaram a atenção do mais velho, que se preocupou rapidamente com Emma.

- Está tudo bem querida? - levou uma das mãos até o rosto da cacheada que o olhou dizendo que não enquanto fazia bico. - O que está sentindo?

- Não sei ao certo.... - gemeu em muxoxo. - Talvez algo que eu tenha comido e me fez mal, sempre tive o estômago fraco, porém o que me incomoda mais é a cólica que estou sentindo.

Emma nunca fôra de fazer reclamações, pelo menos não para Alan, e céus.... O homem a amava tanto que o simples fato de a imaginar com alguma dor ou machucado já o deixava preocupado.

A poucos minutos ela estava tão bem, porém pôde entender melhor quando ela comentou estar com cólicas.

- Quer que eu pegue algum remédio para tomar, ou prepare uma bolsa de água quente? - tentava achar uma solução, já que não sabia o que fazer para a dor passar.

- Não se preocupe, já tomei um remédio quando desci para a cozinha, sem falar que é uma dor costumeira então.... - foi interrompida.

- Jamais diga que é uma dor costumeira, não gosto que sofra atoa se pode ter remédios que aliviem sua dor. - bradou. - Me deixe cuidar de você, sim?

Emma não podia fazer nada a não ser sorrir com a atitude do amado, ele podia ser mais perfeito?

- Bem.... Estou meio cansada, iria melhorar muito se me abraçasse para podermos dormir. - fez beiçinho enquanto Alan ria.

- Como quiser meu amor. - riu a trazendo para seus braços, logo não demorando para que ela dormisse, e ele continuasse acordado acariciando os cachos bagunçados.

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No dia seguinte, Emma já se encontrava bem melhor das dores e fadigas que sentia.
Estava bem disposta, então não se importou de logo se levantar da cama, tomar um banho e descer para o café.

A garota conhecia o namorado bem demais para saber que ele havia levantado mais cedo do que podia, então não se surpreendeu quando o viu apenas com uma calça de moletom preta, enquanto cozinhava algumas coisas para comerem.

O cheiro de ovos e bacon pairava no ar, nunca se sentiu com tanta fome como naquele momento, mais ainda quando em cima da mesa pôde ver algumas torradas, geleias, patê e suco de laranja.

- Bom dia dorminhoca. - Alan se virou a encarando, indo até ela e deixando um beijo em sua testa.

- Bom dia. - sorriu. - Huum que cheiro bom. - comentou tentando roubar um pedacinho de bacon da frigideira.

- Está com fome? - perguntou a olhando de lado.

- Muita na verdade. - mordeu os lábios.

- Então venha, antes que esfrie. - sorriu a puxando para que se sentasse. - Está se sentindo melhor hoje?

- Bem melhor.

{....}

Depois do café, o casal estava preparado para ir até a empresa, Alan tinha muito trabalho a fazer, assim como Emma que teria de experimentar amostras de vestidos e ensaios com as crianças.

O dia estava passando imprecionantemente rápido, porém o trabalho parecia não render, a prova disso, era as inúmeras reuniões e papéis que Alan tinha para resolver.

O grisalho antes de sair para o último compromisso do dia, passou no andar onde Emma se encontrava, apenas para lhe ver e lhe dar um beijo, dizendo que se veriam a noite, no apartamento dela.

Parado a olhando, um sorriso tomava conta de seu rosto, ela era belíssima, e não poderia escolher pessoa melhor para viver o resto da vida.
Oh! O jantar, já estava se esquecendo que precisava marcar o jantar onde pediria a mão de Emma em casamento, ainda não tinha certeza que o faria em um restaurante, porém estava ansioso demais.

- Espero que esse sorriso bobo seja por minha causa. - a voz animada de Emma desceu da passarela, havia tido cinco minutos para uma pausa.

- O por quem mais seria? - a puxou para um beijo rápido. - Está tudo bem? - perguntou.

- Estou me sentindo acabada, porém está tudo bem. - contornou os braços em volta do pescoço dele.

- Trabalhar com crianças requer muita energia. - levou o olhar rapidamente as crianças que brincavam. - Bem, tenho uma reunião para terminar o dia, apenas vim para lhe dar um beijo e dizer que não sei que horas irei sair de lá. - bufou.

- Tudo bem, não se preocupe. Nos vemos no meu apartamento? - sorriu.

- Sim. - a puxou para mais um beijo antes de ir.

Vendo o amado se distanciar, Emma se sentou em uma cadeira alí próximo e se serviu de água, estava realmente muito cansada.

Pela mesma porta que Alan saiu, a figura de Gary e David surgiram, as vezes os dois amigos adoravam ficar cobiçando as modelos que sempre faziam questão de os dar moral.

Em passos rápidos, Gary todo animado se aproximou de Emma, que não conteve um sorriso ao vê-lo.

- Como vai o dia docinho? - deu um beijo na testa da garota que riu.

- Cansativo mais bem, e vocês? Achei que tivessem ido a reunião com Alan. - comentou olhando David que fez careta.

- Por sorte não precisamos ir. A presença de Jason, Thomas e Alan já era o suficiente. - deu de ombros.

- Entendo. - sorriu se levantando.

- Iremos fazer um último ensaio, se aceitarem esperar, podemos conversar mais. - os olhou que concordaram.

- Podemos sair para jantar o que acha? Faz tempo que não saímos para fofocar feito adolescentes. - David brincou.

- Não é uma má idéia. O que acha docinho? - olhou Emma.

- Não vejo o porque não. - sorriu enquanto voltava a passarela.

Sentados observando o ensaio que estava prestes a acabar, Thewlis e Oldman estranhavam Emma que estava desatenta ao que fazia, ela parecia mais pálida que o normal, as mãos segurando a cabeça como se estivesse com dor....

- Será que ela está bem? - o castanho perguntou a Gary que se levantava preocupado.

- Acho que..... - e antes que pudesse tirar suas conclusões, Emma desmaiou na passarela, chamando atenção de todos que estava alí.

Os dois homens correram até ela, que estava pálida. Maggie que havia acabado de chegar não entendendo nada, quando se aproximou da multidão e viu a jovem quase faltou desmaiar também.

- Saiam de cima dela, ela precisa respirar. - a senhora falou rígida. - Vocês dois, o que aconteceu?

- Também gostaríamos de saber. - Gary falou.

Aos poucos, com Maggie tentando abanar Emma, a garota começava a dar sinal de que acordaria.
Não entendendo nada, abriu os olhos e vendo David, Gary e Maggie a sua frente, ela recebeu ajuda para se levantar.

Ainda sentada no chão, levou suas mãos até a cabeça, tentando entender o que havia acontecido, ainda se sentia zonza.

- O..o que aconteceu? - perguntou olhando em volta.

- Você desmaiou querida. - a velha disse preocupada, enquanto a entregava um copo de água.

- Eu estava me sentindo cansada, aí de repente me senti zonza e.... Céus. - reclamou pela dor de cabeça que começava a sentir.

- Acho melhor chamarmos o Alan ele irá... - mal começou, e Gary foi interrompido por Emma.

- Não! Não precisa preocupar Alan a toa. Por favor David, não deixe. - implorou para o castanho que concordou.

- Tudo bem Emma, não iremos contar. Porém prometa que nos deixará te levar para casa, e tirará alguns dias para descansar okay?

- David tem razão docinho, tem trabalhado demais esses dias. - Oldman comentou preocupado.

- Mas.... - tentou os contradizer, mais o olhar rígido de Maggie a fez aceitar a proposta.

{....}

Depois de ser deixada em casa por David, que fez questão de a levar até dentro do flat para que nada acontecesse, a cacheada foi diretamente para o banheiro, onde tomou um banho rápido, logo saindo com seu pijama e se jogando na cama.

Estava tão desanimada, cansada e se sentindo estranha que não demorou para apagar em um sono profundo, qual nem viu o tempo passar.

Alan quando chegou no flat, estranhou pelo horário tudo estar quieto. Provavelmente Bonnie estaria na casa de Jason, mais e Emma?

Andando a passos calmos e lentos pela casa, rumou até o quarto da amada, as luzes estavam acesas, então não viu problema em entrar sem avisar.
Contudo, quando entrou, sorriu ao vê-la encolhida na cama feito uma criança, estava de pijama porém descoberta, deveria estar cansada e com frio.

Se aproximando da garota, ele puxou o cobertor para a cobrir, logo lhe dando um beijo no rosto delicado.
Apenas se levantando e pegando algumas roupas que deixou no flat para poder passar as noites, Rickman se trocou, colocando um pijama não muito grosso, e se deitou ao lado de Watson, que grudou no corpo do mais velho quando este se deitou.

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Os dias que Emma não fôra trabalhar, a garota aproveitou para descansar o máximo possível, e assim como o descanso, sair para passear e fazer algumas compras na companhia da ruiva maluca que tinha como amiga.

Bonnie achava um cúmulo que Alan ainda não sabia sobre o dia em que a amiga havia desmaiado, queria poder socar a cara de Emma se pudesse, porém a castanha jurava que fôra apenas excesso de trabalho.

A ruiva continha vários irmãos, e como já tinha experiência com muitas coisas, estava certa que não era apenas excesso de trabalho que estava deixando Emma tão cansada e com fadigas.

Claro que ela não iria dizer a amiga suas suspeitas, não queria assustá-la, porém tinha quase certeza do que poderia ser.

No shopping, as garotas andavam com no máximo duas sacolas cada uma, haviam ido apenas para se distrairem um pouco e comprar alguns sapatos.
Ambas passavam pela praça de alimentação, trazendo a Emma uma fome que ela não sabia até então que sentia.

Parando para comer algumas coisas, as garotas riam e fofocavam sobre variados assuntos, a cacheada sempre que podia, tinha algo na boca, estava insaciável, o que fazia Bonnie rir, confirmando suas suspeitas.

Depois que terminaram, estavam prestes a ir embora, até que a modelo deixou as sacolas que carregava caírem no chão.
Se sentia tão atordoada, com raiva por não saber porque andava sentindo aquelas coisas, porém sua vista ficou tão embaçada que não conseguiu mais pensar em nada.

- Emma? Amiga você está pálida. Está se sentindo bem? - a ruiva perguntou preocupada.

- Para ser sincera, não. - suspirou fundo sentindo o ar faltar aos poucos.

- Vem, vamos nos sentar um pouco. - pegando a amiga pelos braços, Bonnie a guiou para se sentar em um banco próximo, porém se quer conseguiram chegar até ele, pois Emma havia desfalecido em seus braços. - Emma! Emma! - dizia preocupada. - Alguém me ajuda por favor! - gritou pedindo para qualquer um do lugar pudesse a socorrer.

{....}

Horas depois do ocorrido, a garota antes desfalecida acordava lentamente.
Sua visão ainda estava meio turva, porém conseguiu ver alguns aparelhos a sua volta, assim como o soro que estava caindo lentamente até a agulha fincada em sua veia do braço.

Tentou se levantar, mas se sentiu tonta mais uma vez, por sorte sendo aparada por uma mulher de cabelos loiros.

- Eu, ei, ei! O que pensa que está fazendo? - disse preocupada fazendo com que Emma voltasse a se deitar. - Você não está bem, precisa ficar deitada.

- Onde estou? - sua voz rouca perguntou, observando todos os detalhes que podia absorver.

- Hospital Sant Barts, eu sou a doutora Melinda Monroe. - sorriu para Emma. - Sua amiga está uma pilha de nervos lá fora, ela está realmente preocupada com você. Porém precisamos fazer alguns exames antes de deixá-la entrar, tudo bem?

Ainda aérea, a garota apenas concordou com um manear de cabeça, recebendo um sorriso em troca.

Depois de a furarem mais uma vez para fazer exame de sangue e fazerem vários outros procedimentos, finalmente Watson tinha Bonnie ao seu lado, que brigava com Emma para que a deixasse ligar para Alan.

As duas brigavam, pois a jovem não queria preocupar Rickman, seja lá o que ela tivesse, já a ruiva, achava que era o certo dizer o que estava acontecendo.

Antes que a discussão continuasse, a médica entrou no quarto para ver como sua paciente estava, estava com o prontuário da garota em mãos, e alguns exames na outra, um sorriso iluminavam seu rosto.

- Como se sente Emma? - perguntou checando o pulso e reflexo da jovem.

- Bem melhor. - sorriu. - O que eu tenho doutora? - foi direto ao ponto.

- Bem, fizemos todos os tipos de exames para não deixar que nada passasse, fizemos perguntas para sua amiga, e ela comentou que não foi a primeira vez que desmaiou. Também disse que você tem tido muito cansaço e fadiga não é?

- Sim. - disse ficando nervosa.

- É algo muito grave? - Bonnie interveio.

- Depende do quanto sua amiga reage ao assunto bebê! - sorriu.

- O quê? - Emma demorou a entender.

- Meu parabéns Emma, de acordo com seus exames você está mais do que saudável, só está apresentando os sinais naturais da gravidez.

- Gra.... grávida? - disse assustada, um sorriso nervoso insistindo em tomar seus lábios.

Bonnie como era meio maluca, não conteve um grito estérico de alegria, pulando nos braços da médica que sorria pela forma como a garota agia.

- Eu sabia. - gritou animada. - Não exatamente, mais tinha minhas suspeitas. - começou a dar pulinhos de alegria.

Uma lágrima solitária escorria pelo rosto agora corado de Emma, seu sorriso havia se esticado, as mãos foram levadas a boca tentando se conter, mais foi impossível.

Emma nunca imaginou que pudesse estar grávida, quer dizer, quem não iria saber algo do tipo, ainda mais conhecendo o próprio corpo? Contudo, se esqueceu que estava tão ocupada, e passando mal que nem cogitou na idéia.

- Mais doutora... Eu tive cólicas, isso... Não tive enjôos, apenas tonturas mas....

- Nem sempre os sintomas são os mesmos para cada mulher, porém não espere que você não terá os enjôos, você está de três semanas, será normal se começar a sentí-los logo.

Emma não sabia nem o que dizer, estava tão feliz. Estava grávida, nunca pensou no assunto, porém o que teria de pensar? Estava grávida, seria mãe, de um filho de Alan!

Céus! Alan.

- Eu irei marcar uma consulta com a pediatria e a obstetrícia, irei me encarregar da ginecologia, então não se preocupe, iremos cuidar da futura mamãe e do futuro bebê muito bem. - a mulher sorriu. - Eu preciso preencher uma ficha, por um acaso temos o nome do futuro pai? - não sabia da relação da paciente com o provável pai do bebê, mas precisava perguntar.

- Alan, ele se chama Alan. - sorriu enquanto acariciava a barriga que ainda não comecara a crescer.

- Você vai contar não vai? - Bonnie perguntou.

- Não seja boba, é claro que vou. Porém não agora, quero fazer uma surpresa. Acha que ele vai gostar da notícia? - perguntou receiosa.

- Se ele vai gostar, depois de toda a história que você me contou? Céus Emma, ele não vai gostar...ele vai amar. - sorriu dando pulinhos de alegria.

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Era tarde quando Alan finalmente se via livre dos compromissos da empresa. Jogado em sua cadeira que no momento estava mais do que confortável, o CEO decidiu que estava na hora de colocar seu plano em prática.

Tirando a caixinha de veludo de dentro do paletó, o abriu vendo nele o brilhoso e delicado anel.

Precisava pensar como faria para pedir Emma em casamento, não podia ser nada exagerado, porém havia de ser romântico.
Queria ser prático, mas não muito sem graça. Não queria perder tempo, já que da última vez enrolara tanto que acabou por acontecer o que aconteceu.

- Pensando em como irá pedir a mão de Emma? - a voz de Isaacs tirou Alan de seus devaneios, fazendo ele voltar a caixinha com o anel para dentro do paletó.

- Já enrolei muito da primeira vez, não quero que nada de errado desta.

- Está se preocupando demais não acha? Deixe acontecer. - sorriu se sentando de frente com o amigo.

- Da última vez que fiz isso, Rima acabou aparecendo. - suspirou fundo. - Eu quero pedí-la de forma simples, porém que seja perfeita para ela.

- Um jantar talvez, depois um caminhar no parque..... Ou, sei lá.... Igual aos filmes onde você vai até a casa dela, e quando ela abre a porta você está lá, ajoelhado feito um idiota. - riu da cara de Alan, que a cada sugestão fazia careta.

- Você tem péssimos conselhos. - disse sem ânimo.

- Então deveria conversar com David, ele faz o tipo mais romântico. - deu de ombros.

- Sabe que somos amigos, porém sempre que olho pra ele não esqueço que ele e Emma tiveram algo então ..... Bem, já resolvi o que irei fazer, sei que será sexta, porém preciso que me ajude, preciso do dia livre amanhã.

- Claro. Thomas irá me ajudar no que precisar, e se necessário temos Gary e David então.....

- Ótimo. - disse meio nervoso.

{....}

No dia seguinte, Emma havia ido trabalhar. Seu corpo todo tremia, afinal planejava contar ao namorado que estava grávida naquele mesmo dia, e não sabia como ele iria reagir.

Bonnie era a única que sabia de sua condição, porém a vontade de contar para as pessoas mais próximas a matava, mais iria fazer de tudo para que Alan fosse o primeiro.

Se encontrando com conhecidos por onde passava, não deixava de estranhar, já que alguns em específico, a olhava de forma diferente, com um sorriso a mais no rosto.

Gary e David quando viram a garota passar, não deixaram de sorrir, logo se aproximando dela e perguntando como esta estava.

- Vocês estão aprontando, não estão? - ela disse sorrindo desconfiada.

- Que nada docinho, é só a felicidade do que a noite de hoje promete. - Gary comentou, logo levando um pisão no pé que David o deu. - Arg. - reclamou.

- O que a noite promete? - os questionou.

- Sabe como Gary é Emma. Hoje é sexta-feira então.... Nada melhor do que sair para beber e aproveitar o final de semana. - sorriu.

- Bem, neste caso... - sorriu. - aproveitem a noite.

Quando chegou ao camarim, a primeira pessoa na qual encontrou, fôra Maggie que olhava insistentemente sua prancheta em mãos, estava mais do que concentrada.

A presença de Watson era inevitável, alguns dias que ela se ausentara da empresa e só voltara neste dia em especial, o que fazia a velha acreditar que os planos de Alan estavam dando certo por ela não desconfiar de nada.

- Querida, como vai? Voltou cedo, não deveria estar descansando? - disse deixando o que fazia para ir dar um abraço na jovem.

- Sabe que não suporto ficar muito tempo sem fazer nada. - sorriu.

- Já aprendi a te conhecer.... Mais me diga, está diferente. Um brilho diferente. - sorriu. - Acho que alguns dias de descanso lhe fizeram bem.

- Com certeza, mais não é só isso eu acho. - disse se lembrando do bebê que esperava.

Durante a tarde, Emma se deu ao luxo de sair bem mais cedo do que de costume, uma das vantagens de se namorar um CEO dono da própria empresa.

Estava bem animada, afinal saíria para comprar algumas coisas para fazer uma surpresa para Alan.
Quando chegou em uma loja de roupas para bebês, seu coração se esquentou, nunca sentira algo naquele nível, talvez fosse os primeiros sinais de que estava para se tornar mãe.

Havia roupas de todos os tipos, macacões, shortinhos e vestidinhos, claro, todas de variados tamanhos e cores.
Haviam também perfumes, e todos os tipos de acessórios que uma criança poderia precisar, mais o que mais chamou a atenção de Emma, foram os sapatinhos.

Pov Emma.......

Saber que estava grávida, do homem que eu amava com todas minhas forças mudou tudo de uma forma que não saberia explicar.

Era diferente, antes me sentia diferente, porém agora é melhor. Me sinto orgulhosa e amada, mesmo que meu bebê ainda não tenha o tamanho exato para 'entender' as coisas que se passam no mundo aqui fora.

Eu já me sentia amada, e mais feliz se possível, sem falar na sensação de força que me dominava. Já sentia que por ele ou por ela, eu faria de tudo para que tivesse o carinho e o amor que cresce em mim.

Claro, me sinto nervosa, afinal ser mãe pela primeira vez não deve ser nada fácil, porém nada disso importa, não quando tenho um coraçãozinho que irá bater para alegrar qualquer problema que tiver.

Era um turbilhão de sentimentos, me encontrava feliz, nervosa, cansada pelos sintomas, e agora enjoada, mas a preocupação maior, era o que Alan iria achar. Sei que sua reação será a melhor possível, mas tenho um lado que insiste em dizer o contrário.

Ele é um homem tão maravilhoso, dúvido que como pai seria o contrário....

- Posso ajudar senhorita? - a voz delicada de uma mulher me atendeu.

- Não sei... Quer dizer, acho que sim. Ainda estou indecisa. - comentei.

- Uhh mamãe de primeira viagem não é? Deve estar muito mais do que confusa. - riu animada. - Para sua sorte, me chamo Emilly e estou aqui para te ajudar no que precisar. - se prontificou, o que me aliviou de certa forma.

- É um prazer Emilly. Me chamo Emma, e sim, sou mãe de primeira viagem, na verdade, não sabia que estava grávida até ontem então..... Preciso mesmo de uma ajudinha. - a olhei na esperança que ela pudesse mesmo me socorrer, em visto que não sabia o que fazer para surpreender Alan com a notícia.

- Okay mamãe, o que precisa? - juntou as mãos mostrando disposição o que me fez rir já que ela era bem agitada.

- Bem.... Eu gostaria de fazer uma surpresa para meu namorado, contar que estou grávida de uma forma fofa e.....

Nem mesmo terminei de falar o que queria, e a jovem de cabelos cacheados me puxou pelas mãos, me fazendo andar por toda a loja.

Deixei claro que não queria nada exagerado, e minhas expectativas foram cem por cento cumpridas. Quando me dei conta, em minha frente estava um caixa, com um boddy branco e simples escrito em letras pretas e grandes "Olá Papai", o simples mencionar das palavras já me deixaram emocionada, sequer consegui evitar o sorriso que me alegrou no momento.

Obviamente quê, haviam outros detalhes na caixa que pedi, estava perfeito, e esperava que Alan gostasse.

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Por volta das seis da tarde, Emma tentava pela vigésima vez arrumar o embrulho - que estava perfeitamente arrumado, - que fizera para surpreender Alan.

Suas mãos tremiam, estava nervosa demais, principalmente ao pensar em como lhe contaria sobre estar grávida, afinal, ela não podia chegar e jogar a notícia assim, do nada. Precisava que o momento fosse perfeito.

Emma por um momento, sentiu que o destino estava a ajudando, já que depois que se jogou na cama para pensar como entregaria o presente para Alan, o mesmo a ligou.

Um sorriso enorme se esticou por seus lábios quando Rickman a convidou para jantar naquela noite, dizendo que passaria para a buscar.

- Sabia que o feto pode sentir tudo o que a mãe sente? Inclusive o nervosismo. - Bonnie apareceu na porta do quarto de Emma, que estava prestes a roer as unhas.

- Eu sei, mas é impossível não me sentir assim. E se ele não gostar? O que eu faço? - perguntou temerosa.

- O que você faz eu não sei, mais que eu vou meter a mão na cara dele eu vou. - fez uma cara emburrada. - Mais relaxa, ele vai ficar surpreso, mais tenho certeza que vai amar.

- Também espero.

{....}

- Você está maravilhosa. - Alan dizia enquanto colocava o sinto depois de ajudar Emma a entrar no carro.

- Posso dizer o mesmo sobre você, senhor Rickman. - sorriu ao dizer, logo ganhando um sorriso malicioso do amado.

- O que é isso? - apontou para a caixa de tamanho médio que a garota depositava no banco de trás do carro.

- Nada demais, só uma surpresa para você. Espero realmente que goste. - sentiu o rosto queimar ao sorrir nervosamente.

- Vindo de você, qualquer surpresa é bem vinda senhorita Watson. Porém, quero que saiba que não é a única com surpresas essa noite. - sorriu se aproximando, lhe dando um beijo casto nos lábios.

- Neste caso, iremos ver qual será a melhor. - desafiou, ainda nervosa.

Depois de alguns beijos, finalmente Alan decidiu dar a partida no carro para seguirem ao restaurante que iriam jantar.

Rickman poderia estar perfeito, em seu terno sob medida e parecendo confiante como sempre, porém só Deus sabia o quanto ele se encontrava nervoso pelo pedido que iria fazer.

Suas mãos apertavam o volante do carro com mais força que o necessário, sem falar que suavam demais. Ele sabia o que queria, porém sua mente traiçoeira insistia em lhe pregar uma peça, na qual ele criava cenários em qual Emma não aceitava se casar com ele.

Ele sabia que esse não seria o caso, mas se fosse, não saberia o que fazer, pois a única coisa que é mais importante em sua vida é a jovem sentada ao seu lado.

Chegando no restaurante, Alan fizera a mesma coisa quando Emma entrara no carro, desta vez, a ajudando a sair.

De mãos dadas, eles entraram no elegante, simples e pequeno restaurante, qual os oferecia todo o conforto possível.

Mal chegaram a recepção, e foram guiados para a mesa reservada apenas para eles dois. Ficava afastada de todas as outras, sem contar que ela ficava no lado de fora do restaurante.
Uma mesa não muito grande, apenas para duas pessoas em meio as folhagens verdes e luzes que iluminavam o espaço.

Era um ambiente bem reservado, e ambos estavam contentes, pois o clima estava perfeito para fazerem o que queriam.

- É maravilhoso. - Emma sorriu se sentando.

- Sim, é! - concordou. - Achei que uma mesa reservada seria melhor, então poderíamos aproveitar melhor sozinhos. - a olhou com ternura.

Já que estavam apenas os dois naquela área, Alan não se importou nem um pouco de pegar sua cadeira, e se aproximar de Emma, que sorriu quando ele o fez, e depois o beijou lentamente sem se importar com nada.

Eles estavam nervosos, então o máximo de contato físico que poderiam ter para os acalmar, eles iriam ter.

A música calma e melódica que tocava dentro do restaurante chegava até a eles como uma brisa calma de verão, os corpos conforme conversavam melhor e jantavam começavam a relaxar, porém somente depois de duas taças de vinho, que Alan decidiu que iria dizer a Emma o quanto a queria em sua vida para sempre.

{....}

Pov Alan.....

Confesso que não suportei ficar quieto em meu canto, desde que havia ligado para Emma e dito que iríamos jantar.

Estava aflito, nervoso e inquieto, tudo porque em minha mente Emma poderia não aceitar meu pedido.
Sabia que era tolice de minha parte, e até me perguntei quando deixei de ser o homem confiante que sempre fui, e me tornei esse cara, nervoso e apreensivo sobre algo, porém lembrei que era sempre ela, era sempre Emma que me fazia ficar assim, e mostrar o lado bom que tinha a oferecer.

Ela estava tão bonita, mais do que o habitual, e esse era um dos vários outros motivos que a queria ao meu lado, até onde nossas vidas aguentassem.

Eu não fazia idéia por onde começar, por isso esperei até que terminassemos de jantar, e aproveitar a conversa que fluía naturalmente.

- O jantar estava maravilhoso meu amor. - Emma disse enquanto depositava os talheres no prato.

- Que bom que gostou! - sorri, me aproximando de seu rosto, e lhe dando um selinho, exatamente no mesmo lugar onde havia um pouco de chocolate da sobremesa que havíamos pedido.

Sua pele mais o sabor do doce parecia um manjar dos deuses, que por pouco me fez ceder a luxúria que queria sair de mim, e esquecer o que realmente estava alí para fazer.

- Gosto quando me beija assim. - disse sorrindo, e céus era o sorriso mais belo que já vi na vida.

- Gosto quando posso te beijar assim sempre que posso. - comentei próximo ao seu rosto, não resistindo em levar uma das mãos em sua perna e deixá-la lá, afagando o máximo de pele que podia. - Gosto de fazer tudo quando estou com você meu amor. - Neste momento já me via mais calmo, e preparado para tudo.

- Eu também, e por isso eu te amo. - ela me deu aquele sorriso maravilhoso novamente, e depois de dizer que me amava, não vi motivos para esperar mais.

- Eu não aguento mais, preciso fazer isso se não irei enfartar de nervoso antes mesmo que comece. - comentei suspirando fundo.

- Do que está falando querido?

- Estou querendo dizer quê.... Eu sei o quanto fui ridículo com você quando nos vimos pela primeira vez, e confesso que tudo o que fiz você passar, foi apenas para evitar que eu caísse na tentação de pensar em você. - sorri ao lembrar daquele momento. - Sei que não fui uma pessoa fácil, nem uma das melhores, porém você foi capaz de mudar isso.

- Eu faria tudo de novo se necessário. - disse colocando uma das mãos em meu rosto.

- Você, de uma forma que sequer percebi, invadiu meu coração, e veio para ficar. Céus Emma, não sabe o quanto isso é difícil pra mim, pois no momento está sendo difícil achar palavras que sejam dignas de dizer o quando você é maravilhosa.
Eu amo seu cheiro e sua voz que me inebria com o mais sútil toque. Amo seu olhar, seus cabelos, e amo quando você sorri.

- Meu amor.... - a voz dela estava fraca, e assim como eu ela tinha algumas lágrimas nos olhos.

- Eu te amo desde o primeiro dia que meu coração descobriu o que é o amor e desde essa hora meu
corpo rejuvenesceu, minha mente se tornou mais fresca, mais viva e tudo em mim se transformou em
alegria. E é por isso que hoje vou dar o verdadeiro passo rumo à felicidade e à harmonia para o nosso amor....

Podia sentir minhas mãos trêmulas, o que dificultou tirar a caixinha de veludo de dentro do paletó, porém a todo custo consegui o fazer vendo que minha garota tinha o rosto banhado em lágrimas.

- Alan.... O que.... O que você....

- Às vezes é difícil falar o que você significa para mim. Você é a pessoa mais importante da minha vida, alguém que me faz querer ser melhor todos os dias.
Você ilumina meus dias escuros e acalma minhas tempestades.
Por tudo que você é, e por tudo que já vivemos juntos, tenho certeza que é ao seu lado que quero passar o resto da minha vida. Sei que em muitos momentos não fui a pessoa que você esperava, e tive meus defeitos a mostra, porém prometo ser cada dia melhor ao seu lado todos os dias se me permitir... Por isso, meu amor, você aceita se casar comigo?

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As mãos meio trêmulas de Alan seguravam a caixinha com o anel amostra, ele estava tão próximo do corpo de Emma, que era possível sentir o calor que saíam de ambos.

Alan queria poder ter ajoelhado para fazer o pedido, porém estava tão nervoso que sequer conseguiu se mexer direito.

Por outro lado, Emma tinha o rosto banhado em lágrimas, as mãos tapando a boca tentando se conter, mais era impossível.
Alan estava alí, bem a sua frente declarando seu amor por ela, e a pedindo em casamento, não poderia querer algo melhor.

Queria tanto dizer a ele as palavras mais belas do mundo, porém a única coisa que saiu naquele momento de felicidade, fôra um sonoro e bem audível alegre "Sim!".

O anel de diamante deslizou cabendo perfeitamente no dedo fino da cacheada, que ainda derramava lágrimas em meio a um sorriso.

Sem pensar, por tamanha felicidade enlaçou seus braços em volta do pescoço de Alan e o beijou, de forma carinhosa e lenta, onde o gosto de vinho e chocolate se misturaram.

- Eu te amo tanto.... - disse baixo apenas para ele ouvir. - E nunca, ouviu bem? Nunca eu negaria um pedido seu. Será sempre sim, sim, e sim... - sorriu voltando a beijá-lo.

- Não sabe o quanto me fez o homem mais feliz Emma. Se soubesse o quanto estava nervoso... - riu dos pensamentos banais que tivera bem antes de estarem alí. - Céus, como eu te amo, e prometo te fazer feliz...

Emma estava realmente muito feliz, porém ainda receiosa do que aconteceria quando mostrasse a Alan a surpresa que tinha.
Ele poderia não gostar, mais do que isso, ele poderia amar, não é?

Com esses pensamentos, ela se afastou dos carinho do noivo, e com um sorriso, pediu as chaves do carro, onde havia deixado a caixa.

Mesmo desconfiado, Alan cedeu e mal viu a cacheada sumir de seu campo de vista, e ela já se encontrava de volta.

Seu olhar curioso tentou observar mais da caixa, porém Emma a cobriu um pouco colocando as duas mãos em cima.

- O que tem aí? Está me deixando curioso. - sorriu a encarando.

- Bem... Eu, eu não sei bem como você irá reagir sobre isso, espero mesmo que goste e.... Eu tô meio nervosa... - olhou para as mãos em cima da casa, deixando os pensamentos ruins de lado.

- Nervosa? Meu amor, tenho certeza de o que tem aí, é algo muito bom, e vindo de você eu vou adorar. - sorriu pegando uma das mãos de Emma e levando até os lábios.

- Promete? - perguntou.

- Prometo.

Não que prometer alguma coisa deixava Emma mais tranquila, porém se sentiu mais leve quando aquelas palavras saíram dos lábios de Alan.

Tirando a caixa do colo, colocou a frente de Alan, que a olhou sorrindo, logo desmanchando o laço dourado que a prendia.

A modelo esfregava as mãos uma nas outras, Alan estava prestes a abrir a caixa e ela prestes a ter um ataque.

Quando tirou o laço por completo, e tirou a tampa da caixa de forma calma, Alan olhou para Emma com uma sobrancelha arqueada, ainda havia um papel fino cobrindo o presente.

Levando as mãos para retirar, o deixou de lado em cima da pequena mesa, logo, deixando o corpo pender para trás depois de ver o que continha na caixa.

Sua respiração se perdeu por um tempo, Alan se sentiu zonzo quando olhou para aquelas coisas, perdeu a fala por um longo tempo.

Criando coragem para poder olhar melhor para aquelas coisas, nervosamente pegou o cartão dentro da caixa, lendo em voz alta e falha.

- Pode ser rosa...pode ser azul. Mais tudo o que sabemos é que estou chegando. Te amo papai..... - seu olhar percorreu o rosto de Emma, que tinha o rosto banhado em lágrimas novamente. - Mais o que.... - comentou confuso.

Voltou mais uma vez a atenção naquela caixa, os testes de gravides não eram reias, eram apenas parte da decoração, mais mostravam um positivo junto uma roupinha delicada e branca, que dizia "Olá Papai!".


Por sorte, havia uma taça com água em cima da mesa, que logo Alan pegou e bebeu de todo o líquido tentando aliviar o nervosismo.
Era um turbilhão de sentimentos, ele seria pai? Certamente não esperava por aquilo, mais esperava que quando acontecesse um dia, se sentiria o homem mais feliz do mundo.

- Emma.... Isso... Isso é verdade? - sua voz estava trêmula e emocionada.

Não conseguindo dizer nada, a garota apenas sorriu enquanto chorava e concordou, levando as mãos até a barriga, e voltando a encarar Alan.

- Eu.... - tentou falar, mais as lágrimas e o choro foram impossíveis de evitar.

- Eu não sabia como você iria reagir, afinal foi tão de repente, descobri ontem sobre a gravidez. Por isso decidi te contar logo e.....

Não deixando Emma dizer mais nada, Alan apenas a puxou para mais perto, e mesmo ambos com o rosto molhado pelas lágrimas, Rickman segurou no rosto delicado de Emma e a beijou.

Ele não poderia estar mais feliz, a mulher que amava aceitara seu pedido de casamento, e para melhorar esperava um filho dele.

- Por Deus Emma, você não se cansa de me fazer o homem mais feliz do mundo? - perguntou como se não merecesse aquilo.

Seus olhos verdes brilhavam em felicidade, queria poder gritar para os quatro cantos do mundo que seria pai, que se casaria com a mulher que tanto ama.

Alan começou a rir freneticamente, era uma alegria tão enorme, que não conseguia parar de tocar Emma - como se ela não fosse real, - tanto no rosto quanto na barriga, que ainda não mostrava nenhum sinal da gravidez.

- Estamos grávidos. - ele acariciou a barriga da castanha, que enxugou as lágrimas e sorriu concordando. - Eu vou ser pai.... - disse fascinado pela idéia.

- Tenho certeza que assim como é um homem maravilhoso, será um pai melhor ainda.

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Depois da noite maravilhosa e agitada que tiveram, os dias se passaram rapidamente, e com eles, uma leve discussão de que Emma deveria aceitar a ir morar com Alan, que desejava ficar perto da noiva, principalmente agora que a gravidez foi anunciada.

Alan estava eufórico, o que mais queria era ter a amada por perto.
Poder acordar ao seu lado todos os dias, poder ver seu rosto sereno enquanto dormia.

Amava dormir abraçado a ela, e desejava fazer isso sempre, principalmente agora que ela aceitara a morar com ele.

Alan ria ao imaginar o quanto foi difícil trazer a castanha para sua casa. Ela turrava que não queria o perturbar, porém não fazia sentido nenhum, já que se casariam e passariam muito tempo juntos.

Todos agora sabiam que estavam completamente comprometidos, e que Emma estava grávida.
Todos se mostraram completamente felizes com a notícia, e nada poderia estar melhor.

- Você não poderia me presentear com algo melhor. - Alan dizia enquanto aninhava Emma em seus braços depois de terem se amado.

- Eu quem deveria dizer isso afinal, não fiz sozinha. - riu se apertando mais nele.

- Claro que não. Mais convenhamos que você tem todo o crédito.

{....}

Pov Alan.....

Desde que Emma me contara estar grávida, não poderia estar mais feliz.
Eu seria pai, e mesmo que não estivesse preparado, era o que mais desejava no momento.

No começo não gostei nada de saber que Emma continuaria morando em seu apartamento, era um lugar confortável, porém não poderia ficar de olho nela cem por cento, mesmo que Bonnie fosse confiável.

Não gostava nada da idéia, principalmente porque depois de um certo tempo que me contaram sobre os desmaios, e isso me preocupou mais do que já estava.

Por sorte, depois de muito teimar, ela aceitou vir morar comigo, o que foi parte do meu alívio, e começo de mais preocupações, pois foi quando ela começou a apresentar enjôos.

Não podia sequer ousar em passar um perfume no corpo, e lá estavam eles, a fazendo todo o mal possível.

- Deixa eu te ajudar meu amor. - disse pegando Emma no colo e a levando de volta para o quarto, havia passado metade do dia no banheiro colocando tudo o que não tinha no corpo para fora. - Aqui, beba. - lhe dei um pouco de água, que parecia a única coisa aceitável em seu estômago.

- Obrigada. - sorriu pálida. - Viu, é por isso que não queria morar com você agora, estou te dando trabalho. - pareceu zangada, o que achei adorável.

- Cariño... Sabe que é um prazer cuidar de vocês. - sorri não resistindo em levar minhas mãos para o pequeno quase visível monte em seu ventre.

- Eu sei mas....

- Sem mas. Lembra quando disse que não o fez sozinha? Então.... querendo ou não é minha responsabilidade cuidar de cada pedacinho de vocês, o que é um grande prazer.

- Huum, por isso te amo. - sorriu.

- Só por isso? - sorri.

- E por vários outros motivos.

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Dois meses depois, Emma por todos os lugares que passava, ostentava a barriga média pela gravidez.
Não estava muito grande, porém não muito pequena, de acordo com Alan, estava perfeita como sempre.

Emma amava o mundo dos desfiles, porém não tanto quanto amava estar grávida, e poder se cuidar, e cuidar do bebê que esperava, tanto que não se importou em parar de trabalhar, apenas para cuidar da gravidez, já que mesmo depois de ter se passado dois meses, ainda tinha recaídas de enjôos e tonturas, o que fazia com que Alan ficasse atento.

O grisalho trabalhava normalmente, quer dizer, sempre que conseguia ficava em casa, trabalhando em homeoffice apenas para ficar de olho na noiva, contudo muitas das vezes precisava sair.

Hoje, era um dos dias em que o homem precisou ir até a empresa, havia coisas importantes para serem resolvidas, o que não permitiu nem que ele fosse para casa almoçar.

Eram por voltas das duas da tarde, e Watson decidiu que lhe faria uma pequena visita, afinal, precisava tomar um ar e fazia alguns dias que ele não trabalhava em casa. Poderia parecer egoísta, mas ela havia se acostumado com a presença diária dele.

Quando chegou na agência, fôra abordada por muitas pessoas que a queriam bem, uma delas sendo David, Gary e Jason que não sabiam o que fazer com ela.

Os três se ela abusasse um pouco, poderiam sair a carregando por todos os cantos, com medo que algo acontecesse a ela e ao bebê que carregava.
Eles conversaram por muito tempo, até Thomas aparecer, e começarem a brigar infantilmente sobre quem seria o melhor tio para a criança, que eles tinham certeza de que seria um menino.

Se vendo livre dos rapazes, Emma sorrindo com a diversão, seguiu para o andar da presidência, estranhando a pouca movimentação do andar.
Nem mesmo a ruiva azeda de Lilian estava em seu lugar de costume, o que achou estranho.

Uma dúvida percorreu sua mente, será que Alan estava em sua sala, afinal, estava tudo muito silencioso.
Bem, caso não se encontrassem, aproveitaria o resto do dia para passear pela cidade, porém torcia que o noivo estivesse, nem que fosse para ficar alguns poucos minutos.

Se aproximando do escritório, pode ouvir alguns murmúrios por detrás da porta, não era como se quem falasse estivesse contente, e por esse motivo deduziu ser Alan.

Não viu problemas em apenas entrar sem bater na porta, porém viu um enorme problema quando entrou e viu a ruiva asquerosa de Lilian no colo de Alan.

{....}

Pov Emma......

Eu simplesmente não podia acreditar no que estava vendo, depois de tudo..... Eu realmente pensei que poderia ter um pouco de paz.

Não precisei sequer fazer algum barulho para me notarem ali, pois quando abri a porta Lilian saltou do colo de Alan.

Assim como ela, ele havia levantado rapidamente, e podia notar o nervosismo eminente em seu rosto, diferente do de Evans, que sorria como se houvesse ganhado um prêmio.

- O que está acontecendo aqui? - perguntei colocando minha bolsa um um canto.

- Meu amor eu.... - Alan tentou falar, mas Lilian foi mais rápida.

- Acho que é bem óbvio não é, querida? - sorriu, me fazendo ter vontade de quebrar sua cara sonsa.

- Oh sim, como não poderia ser? - sorri me aproximando dela. - A ruiva sonsa, que não se passa de uma simples secretaria, tentando dar em cima do meu noivo. - sorri.

- Meu amor, eu juro que não.....

- Ora Alan, não se faça de vítima, você estava adorando não estava? E você? Acha mesmo que Alan irá querer uma mulher gorda como você, esperando um filho? É claro que ele iria procurar algo melhor.

- Bem, não tenho dúvidas disso. Aliás sou eu com quem ele dorme todas as noites, e sou eu quem terá um filho dele não é? - sorri. - Eu conheço meu noivo melhor do que ninguém Evans, e sei que ele não é podre como você, que adora tentar acabar com a felicidade dos outros. Eu amadureci muito esse tempo, o suficiente para te conhecer, e saber que você não presta, e tudo o que está fazendo é de caso pensado.

- Você se acha demais não é? É impossível que Alan realmente goste de você, é tão sem sal que chega a dar nojo.

- E você é tão ridícula que chega a dar dó. Olha aqui sua galinha desmiolada, eu não vou perder meu tempo com você. Eu confio em Alan o suficiente pra saber que ele estava fazendo de tudo para te tirar de cima dele, e digo mais.... Não pense que só porque estou grávida, que não posso te dar uns tapas pois acredite, eu sou mais forte do que você imagina. - comentei já frente a frente com ela. - Ouse chegar perto dele novamente, e as coisas não irão ficar nada agradáveis para o seu lado.

- Você vai deixar ela falar assim comigo? - se virou para Alan, que até então estava quieto tentando não se intrometer.

- Ela está fazendo o que eu deveria ter feito a muito tempo Evans, que é te colocar em seu lugar. Aliás, não sei porque não fiz isso antes.... Está demitida, e quero que saía daqui o mais rápido possível.

Depois da ruiva fazer um escândalo imenso no escritório, e depois dos seguranças virem a retirar, eu realmente não me contentei enquanto Alan não me encarou, e viu que estava super irritada.

- Eu posso saber que merda aconteceu aqui? - logo não demorou para que eu tivesse uma resposta.

{....}

- Sei que está zangada meu amor, mais eu só tenho, e sempre terei olhos apenas para você. - Alan comentava enquanto tentava se aproximar de Emma que se encontrava sentada no sofá de seu escritório, ainda arisca pelo o que aconteceu.

- Não tenho dúvidas disso, porém me irrita aquela mulherzinha achar que pode fazer o que bem entender. De verdade Alan, se você não tivesse a demitido, eu faria ela sair daqui por aquela janela. - apontou para o vidro enorme que dava toda a beleza ao escritório, mostrando quase toda a Londres.

Rickman ria da maneira que a noiva falava, achava tão adorável o modo que ela se expressava, mesmo com uma carranca no rosto avermelhado pela raiva.

- Não duvido de você minha pequena fera. - sentou-se ao lado dela, que queria se mostrar difícil. - Eu adoro quando fica assim, toda brava sabia? - disse se aproximando, mesmo a castanha tentando se afastar.

- Azar o seu. - resmungou.

- Ora...porque está tão arisca, já disse que a culpa não foi minha cariño. - fez bico enquanto a puxava com todo o custo pela cintura. - Sabe que só quero você. - tentou a agradar, mesmo sabendo que ela não cederia tão rápido.

Desde que soubera da gravidez, Alan havia pegado o ponto fraco da noiva, que sem dúvida era uma das melhores coisas em se estar grávida.

Sabia que qualquer coisa a deixava sensível, não apenas sentimental como fisicamente, e confessava que amava quando a garota o acordava no meio da noite, apenas para satisfazer seus desejos carnais.

Claro que não podia se aproveitar desses momentos, porém era um ótimo remédio para acalmar os ânimos da jovem, principalmente em reconciliações.

Com esses pensamentos, se levantou e foi até a porta, na qual a trancou ganhando um pouco da atenção da amada.

- O que está fazendo? - disse seca.

- Eu? Nada. Apenas quero aproveitar que minha noiva veio me visitar no trabalho e aproveitar a boa companhia. - sorriu safado, voltando a se sentar ao lado de Emma que ainda tinha os braços cruzados.

Uma das mãos de Alan caíram entre a coxa de Watson, que respirou fundo com o simples gesto, sabia o que Rickman estava aprontando.

Porém, antes mesmo que ela pudesse dizer algo a respeito, sentiu os lábios molhados em seu pescoço, o toque da língua quente deslizar até sua clavícula.

- Sei que está se fazendo de difícil.... - a voz baixa e grave sussurrava em seu ouvido, lhe trazendo bons calafrios, enquanto uma das mãos acariciava a coxa, a outra deslizava pela cintura, de forma leve e gentil.

Emma fechava os olhos apenas por sentir o cheiro que o meio grisalho exalava, suas mãos grossas e quentes a dando conforto, mais principalmente exitação mesmo que sendo tocada delicadamente.

Um leve gemido saiu de seus lábios quando sentiu Alan mordiscar sua orelha e o arrepio percorrer seu corpo.
Suas mãos estavam agora uma deslizando por debaixo da blusa fina que usava, invadindo o sutiã e apertando o seio inchado e acariciando os bicos sensíveis.

- Hhuum.... Alan.... - disse manhosa, logo reclamando quando este se afastou.

Contudo a falta de contato não durou muito, pois Rickman com cuidado a pegou carinhosamente pelo quadril e a trouxe para seu colo, onde ela ficou de frente para ele, exibindo seu rosto delicado, rubro e ofegante.

- Está tão sensível meu amor.... - disse rouco mexendo o quadril para que ela sentisse que ele já a desejava. - Gosta quando te toco aqui? - perguntou levando a mão entre as pernas dela, onde parte era coberta pela saia que usava.

- S..sim... - gaguejou quando sentiu os dígitos quentes próximo a sua intimidade, que já se encontrava encharcada.

- E quando te toco aqui? - mordeu os lábios quando arredou a calcinha fina para o lado e tocou entre as dobras úmidas.

- Seu.... desgraçado.... - Emma gemeu tentando se controlar, porém o simples contato a deixava exposta a luxúria. - Alan...por favor... - pediu tentando se esfregar nos dedos dele, que se movimentavam desesperadamente devagar.

Alan sabia que Emma já estava entregue, um sorriso maroto brotou em seu rosto, e não era para tanto, amava aquela mulher, que mesmo com poucas atitudes o deixava maluco e insano.

A puxando para mais perto, fez com que ficasse em cima de seu pau duro, enquanto isso, a puxava para a beijar, um beijo com uma mistura perfeita de amor, desespero, excitação e paixão.

Desejando um alívio maior, sem se importar que Alan estava vestido, começou a se movimentar no colo dele, que gemeu baixo quando sentiu a fricção das intimidades.
Ela parecia desesperada, e ele, cada vez mais insano pela mulher maravilhosa em seu colo.

- Também te amo meu amor. - sorriu a olhando intensamente.

Estavam tão envolvidos nos carinhos, que Emma sequer percebeu quando Alan terminava de desabotoar sua camisa, e tinha os lábios rodeando os seios fartos e macios depois de tirar o sutiã que os sustentavam.

O mesmo aconteceu com a saia que usava, dando um pouco mais de trabalho para a tirar, já que de maneira alguma, Alan queria que a garota saísse de seu colo.

Neste processo, Rickman já se encontrava despido inteiramente da cintura para cima, logo, não demorando para conseguir mesmo que desajeitadamente, se livrar das peças debaixo.

A garota se esfregava nele como uma gata no cio, seus corpos em brasa, porém ao mesmo tempo que tinham pressa, não queriam fazer nada rápido.

- Erga seu quadril para mim. - a voz arrastada pediu, e quando Emma o fez, não tardou para que logo ela sentisse a glande inchada e molhada em sua entrada, logo descendo pelo mastro e se sentindo completa.

Gemidos foram abafados pelos lábios que se encontraram mais uma vez, e sem qualquer pressa, os corpos começaram a se chocar, um arrepio intenso os percorrendo, e as carnes se esquentando cada vez mais.

Os movimentos eram lentos, mais precisos e firmes, trazendo o melhor dos prazeres ao casal, que gemiam não se importando com mais nada.

O corpo delicado cavalgava, os seios balançando, isso quando não estavam sendo 'devorados' pelo homem que ajudava nos movimentos de sobe e desce do quadril, que se arqueava pelo extremo prazer do orgasmo que se aproximava.

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Os meses foram se passando, e com eles a felicidade de saber que seriam pais de gêmeos.
Aos quatro meses, em um exame de rotina, qual Alan se mostrava mais nervoso que Emma, o grisalho faltou desmaiar em meio a sala de exames, quando na ultrassom, pôde escutar os batimentos dos filhos.

Rickman nunca havia chorado tanto, parecia uma criança, porém quando questionou que os batimentos do bebê eram fortes, quase despencou no chão quando a médica o corrigiu dizendo "Os batimentos estão fortes porque não é um bebê, são os bebês".

Naquele momento, e emoção tomou conta do casal, principalmente de Alan que parecia mais pálido do que uma folha de papel.

Alan achava graça de que Emma parecia uma patinha andando pela casa, sua patinha.
Céus, mesmo que ela a cada dia que passava estivesse tendo as mais diversas mudanças de humor, não trocaria aquilo por nada.

Até mesmo David, Gary e Jason entraram na dança, fazendo as vontades da garota, exceto quando ela acordava de madrugada, pedindo algo impossível de se encontrar naquele horário para comer. Aí era com Alan, que saía pelas ruas de carro, a cara inchada, os cabelos bagunçados e de pijama, murmurando palavras inaudíveis até para ele mesmo.

Já era o nono mês, e Emma estava cada vez enorme se possível, estava esperançosa de que logo as crianças nasceriam, suas costas não se aguentavam mais, e parecia mais difícil dormir conforme elas estavam prestes a nascer.

Watson não sabia se estava preparada, Alan não estava mais havia se jogado de cabeça naquilo, o que foi tranquilizador para ambos.
Ainda não haviam escolhido nomes, não sabiam nem sequer os sexos dos bebês, já que sempre que iam para o ultrassom, eles se escondiam.

Haviam feito até uma aposta, pois Alan desde que soubera da gravidez, sentia que teriam uma menina, mais depois de saberem que eram gêmeos, ele desejou que fossem um casal, assim como Emma.

Bonnie e David apostaram que seriam dois meninos, diferente de Gary, Jason e Thomas que tinham certeza que seriam duas meninas para dar trabalho ao pai ciumento.
Maggie por outro lado, não tinha certeza de nada, porém com um sorriso certo no rosto, se juntou a Alan e Emma, deduzindo que seriam um casal.

Bem, eles não poderiam saber, claro, somente quando as crianças resolvessem se mostrar ao mundo, o que não demorou muito.
Era uma tarde agradável de domingo, todos se reuniam para um almoço na casa de Rickman, que contava histórias engraçadas do começo da gravidez de Emma, e o que a mulher o fez passar.

- Não é bem assim.... Se bem quê, o que eu poderia fazer? Eram desejos estranhos? Sim, mas era impossíveis de evitar. - sorriu sentindo a mão quente de Alan acariciando sua enorme barriga.

- Que bom que os desejos pararam, pois da última vez que Emma me acordou na madrugada, sequer consegui sair com o carro da garagem, em vista que acabei dormindo por lá mesmo.

Todos riam, conversavam como se não houvesse o amanhã.
Com a ajuda de Alan para se levantar, a cacheada caminhou feito uma pata até a cozinha, onde se encostou no balcão suspirando fundo, o pouco que andava a fazia se sentir cansada.

Desde que acordara pela manhã, sentia as crianças se mexerem mais do que o normal. Geralmente ficavam mais agitadas quando ouviam a voz de Alan, mais desta vez parecia ser diferente.

Os chutes eram mais fortes e doloridos, e não era pra tanto, faziam duas semanas que entrara no ciclo do nono mês, já estava praticamente na hora.
Pegando um copo de água para tentar se acalmar, mal pôde beber um gole quando deixou o copo cair e se estilhaçar no chão, a dor que sentiu a fez perder a força nas mãos.

{....}

Pov Alan.....

Estávamos na sala conversando, quando ouvi um barulho na cozinha, por ser Emma lá dentro, rapidamente me levantei para ver o que aconteceu.

Estava nervoso, afinal qualquer hora as crianças poderiam chegar, e não estava mais correto.
Além de ver o copo de vidro estilhaçado no chão, deduzi que parte da água era dele, porém a poça que escorria mais ao lado, era da eminente bolsa que havia estourado.

Emma não me dizia nada, apenas encarava o chão, parecendo mais assustada do que eu.
Me aproximei dela, seus olhos quando se encontraram aos meus, mostrando pavor, porém por mais que estivessem realmente nervoso também, não pude conter o sorriso em meu rosto.

- Nossos pequenos estão a caminho. - disse calmo segurando seu rosto vermelho.

Seu sorriso casto me acalmou por um momento, até seu rosto se contorcer e um grito estridente sair de seus lábios.

- Alan.....hummm.....ahhhhh - gritou me fazendo ficar desesperado.

- Meu Deus Alan, precisamos levá-la ao hospital. - e foi naquele momento que havia me esquecido completamente dos nossos amigos em nossa casa.

O caminho para o hospital fôra mais difícil do que imaginava.
No banco da frente Jason dirigia e Maggie era sua copilota, enquanto no banco de trás Bonnie e eu tentávamos acalmar Emma, que gemia de dor sem parar.

- Vai ficar tudo bem meu amor. - beijei sua testa suada.

- Pro... promete!? - tentou respirar.

- Prometo. Sempre!

O caminho parecera uma eternidade, visto que o sofrimento de minha mulher era o meu também. Não suportava vê-la daquela forma, se pudesse tomaria suas dores para mim, mesmo que o negócio alí fosse complicado.

Quando chegamos, fomos atendidos rapidamente, os médicos levando Emma para a sala de parto, no qual me dispus a acompanhar, enquanto nossos amigos esperavam por notícias.

{....}

Pov Emma.....

As dores estavam mais fortes do que o normal, não sabia se poderia aguentar por tanto tempo, pelo menos era o que eu achava.

Em partes, apesar de toda a dor e pressão em meu ventre, não poderia deixar de sentir pena de Alan, que não sabia o que fazer, querendo ajudar de todas as maneiras.

- Ahhhhhh......Al... Alan..... - gritei necessitando de sua ajuda, como se ele pudesse fazer algo no momento.

- Calma meu amor. Eu estou aqui okay. Vai dar tudo certo. Você só precisa ser forte, mais do que já está sendo. - senti mais uma vez naquela dia seus lábios tocando minha testa.

Mesmo com a bolsa tento estourado, não possuía abertura o suficiente para que as crianças nascessem, o que resultou em uma decisão de emergência dos médicos, que decidiram fazer uma cesária.

Nunca foi uma opção para mim, fazer esse tipo de parto. Queria poder os ter de forma natural, a moda antiga, com dor e tudo, porém quando fiz minha decisão, foram me explicados os prós e contras, tanto do natural quanto da cesária.

Eu realmente estava mais nervosa por ter de ser cortada, não pelo bisturi me abrindo, mas sim pelos bebês. E se acontecesse algo?

Alan pareceu perceber meu medo, sei que era o seu também, mais logo fomos acalmados pelos médicos, que sabiam o que fazer.

Os medicamentos, soros e tudo o que era necessário foi preparado, minha visão foi tapada por um pano cirúrgico, e concordo comigo mesma que aquilo foi bom, pois não iria gostar de me ver sendo cortada.

Alan apertava minha mão mais forte do que o normal, podia até ver os pingos de suor caindo por sua testa.

- Está tudo bem meu amor.... - sussurrei conseguindo sua atenção, logo ele se inclinou até mim, ainda segurando minha mão enquanto a outra segurava meu rosto.

- Eu quem deveria estar te acalmando, não o contrário. - sorriu me fazendo negar.

- De jeito nenhum, ambos devemos acalmar um ao outro.

Foram mais alguns poucos minutos, quando Alan e eu fomos tirados de nosso transe pelo choro estridente que ecoava na sala.

Não foram questão de segundo para minha visão embaçar com as lágrimas que transbordavam. Era o choro deles, dos meus bebês.

{....}

Emma não segurou o choro por sequer nenhum segundo quando o choro forte e audível do primeiro bebê soou.
Alan pelo contrário, ainda sem saber o que fazer, se levantou em postura reta, e foi até o médico, que o ofereceu a tesoura cirúrgica para cortar o cordão umbilical.

- É um garoto. - sua voz sussurrou quando pegou o pequeno garotinho nos braços. - É um garoto Emma. - sua voz se encheu de alegria, logo levando o menininho com alguns resquícios de sangue para a noiva ver.

Mais uma vez ambos começaram a chorar pela emoção do milagre da vida, porém outro choro que não deles invadiu o local, anunciando a chegada do outro pequeno.

Uma enfermeira pegou o garotinho nas mãos para poder o limpar, enquanto Alan fazia o mesmo procedimento com o cordão da primeira vez, porém seu coração palpitou ainda mais quando pegou o bebê no colo, e esta grudou as mãozinhas em seu dedo.

- Uma menina. - gargalhou alto, fazendo os médicos rirem de sua felicidade. - Temos uma menina e um menino. - sorriu mostrando a garotinha para Emma, que sorria e chorava ao mesmo tempo, logo, fechando os olhos lentamente.

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Depois de informar todos na sala de espera que os bebês haviam nascido, Alan ganhou o direito de ir para casa, para tomar um banho e depois voltar para o hospital.

Todos asseguraram que a jovem estaria em boas mãos enquanto se recuperava do eminente cansaço do parto e das dores. Esta dormia calmamente, não transparecendo que acabara de dar a luz a gêmeos.

- Eu falei que era um casal! - Maggie sorriu. - Alan e Emma também sabiam lá no fundo.

- Eu não acredito que perdi a aposta! - Gary comentou não conseguindo deixar de olhar os gêmeos no berçário.

- Todos perdemos Gary, exceto os próprios pais e Maggie. - sorriu. - Agora devemos cinquenta pratas para o Alan. - sorriu quando olhou o garotinho se agarrar a irmã que se espreguiçava no berço.

- Farei muitas coisas com o dinheiro de cada um. - a voz grossa surgiu por detrás de todos, que deram espaço para o homem ver os filhos pelo vidro. - São tão.... perfeitos. - sorriu olhando os filhos que voltaram a dormir.

- Sim. São tão bonitos quanto Emma. - David comentou com um sorriso ladino no rosto.

- Entendi o que quis dizer Thewlis, e saiba que você não é nada atraente também. - retrucou zombando do castanho que riu dando leves tapinhas nas costas de Alan.

- Parabéns meu amigo, eles são perfeitos. - sorriu.

{....}

Durante a noite, Emma sorria enquanto segurava o pequeno garotinho esfomeado e de cabelos ralos nos braços. A garotinha dormia nos braços de Alan, havia acabado de mamar, deixando o irmãozinho um minuto mais velho aproveitar o leite materno que a mãe oferecia.

- Espero que esse silêncio todo, seja o fato de estar pensando em um nome para eles. - Emma disse enquanto olhava Alan se mostrar apaixonado pelas crianças.

- Vários, mais apenas dois me agradam de verdade. Porém, você também deve ter alguns nomes em mente. - a olhou sorrindo.

- Sim. Porém não sei se irá gostar. Que tal falarmos juntos, aí poderemos ver qual se encaixa melhor. - sorriu, aninhando o garotinho nos braços, que havia soltado seu seio e apagado assim como a irmã.

- Tudo bem. - sorriu. - Vamos começar com ela. - olhou para a filha em seus braços.

- No três.... 1, 2, 3...

- Agnês. - falaram o mesmo nome em unissono o que gerou uma risada não muito alta para não acordar às crianças.

- Como..... Isso não foi coincidência foi? - Emma perguntou sorrindo.

- Não sei dizer. Esse nome me agradou desde aquela vez que você me fez assistir aquele filme infantil lembra? Me esqueci do nome.

- "Meu malvado favorito"! - riu se lembrando do dia em que o obrigou a assistir o filme, dizendo que ele deveria já ir se acostumando por causa dos bebês.

- Aquela garotinha do filme era tão fofa, de certa forma nossa princesinha me lembrou ela, então achei que o nome cairia bem.

- Céus, eu também. - concordou sorrindo. - Que bom que somos conectados até nisso. - riu ganhando um beijo na testa do noivo. - E se acrescentarmos um segundo nome? Charlotte? - era seu segundo nome favorito, sua voz saiu maravilhada ao ter certeza de que agora sua filha tinha um nome.

- Agnês Charlotte Watson Rickman! Não poderia ser mais perfeito. - Alan concordou olhando a filha, que parecia se aninhar mais em seus braços. - O que achou minha bebê? Gostou do nome? - perguntou a criança como o pai babão que se tornou.

- Agora falta nosso pequeno príncipe! - Emma comentou acariciando as bochechas fofas do filho. - Me diga o nome que está pensando.

- Ah dois nomes. Charlie e John, porém não consigo me decidir, e você?

- Gosto de John como segundo nome, mais só há um nome que acho perfeito para ele.

- E qual seria? - perguntou curioso.

- Alan! - sorriu quando viu que o noivo perdera a cor. - Perfeito assim como o pai. E convenhamos, ele é tão parecido com você. - sorriu.

- Não posso dizer que não gostei, porque seria uma tremenda mentira. - riu olhando o filho que mexia a boquinha, parecia estar sonhando.

- Então, o que acha? Alan John Watson Rickman? - perguntou esperando uma confirmação.

- Maravilhoso. - sorriu. - Obrigado meu amor. Obrigado por me fazer o homem mais feliz da Terra, por me dar as melhores bençãos deste mundo, e por ser a mulher perfeita que é! - agradeceu se inclinando minimamente, e beijando os lábios da noiva, que retribuiu com entusiasmo.

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Dois anos depois, Alan ria enquanto corria atrás das duas crianças que corriam por todo o jardim.
Mesmo cansado depois de um dia cheio no serviço, não se contentava enquanto não chegasse em casa, e fosse recebido pelos abraços e beijos estralados que os filhos sempre lhe davam.

Agnês era extremamente grudada a Alan, muita das vezes brigava com o irmão, se recusando a dividir o pai com ele, porém era algo passageiro, logo deixava o pequeno garotinho pular no mais velho, de modo que não se soltava mais.
Ela era linda, o rosto tão delicado igual o da mãe, os olhos castanhos e os cabelos também.

Agnês era bem esperta, tão carinhosa quanto o irmão, que mesmo tendo a mesma idade, fazia questão de a proteger.

Já o pequeno Alan, era uma mini miniatura do pai, claro, o garotinho tinha os cabelos loiros meio acastanhados de Alan, os olhos não eram verdes mais eram azuis, o que fazia o mais velho se lembrar do genes de sua família, sua mãe tinha os olhos azuis.

A boca, nariz o olhar angelical ele havia herdado de Emma, porém a forma que agia lembrava muito o pai.
O pequeno era bem calmo, obviamente que amava brincar e aprontar, porém assim como Alan, ele fechava a cara rapidamente quando as coisas não saiam de seu jeito.

- Essa noite eles irão dormir feito pedras. - Emma sorriu enquanto se sentava no colo do marido, que resolvera se sentar enquanto as crianças continuavam a correr, porém agora atrás de Mel, a golden retriever filhote que Alan havia ganhado de presente de um ano de casamento, dado por Emma. - Insisti para que dormissem um pouco a tarde, mas não quiseram apenas para esperar você chegar.

- Esses dois não tem jeito. - sorriu deixando um pouco da atenção dos filhos para poder olhar a mulher em seu colo.

Seu olhar penetrante caiu sobre o corpo da cacheada sentada em seu colo, Emma usava um vestido leve, branco com flores coloridas, que permitia ver seus ombros pelas alças finas.

Sem hesitar, levou o rosto entre o pescoço da jovem, que inclinou para o lado para o dar espaço, e sentiu o cheiro floral que ela exalava, logo lhe dando um beijo molhado e demorado pela extensão da clavícula.

Sua mãos apertavam a cintura da esposa, que gemeu baixo com o contato das mãos, amava aquilo, pois depois de anos juntos, ainda sentiam a eletricidade da excitação percorrer seus corpos.

- Não vejo a hora das crianças dormirem. - Alan sussurrou no ouvido da esposa, que se arrepiou por inteira. - Você será minha está noite. - gemeu rouco quando sentiu Emma se mexer levemente em seu colo, atiçando ainda mais suas ereção que ficava cada vez mais evidente.

- Sempre fui sua. - gemeu baixo.

- Mais está noite será por inteira. Não irei deixá-la descansar até estar satisfeito, até você estar satisfeita. - suspirou forte sentindo ela se mexer um pouco mais. - Sabe que se continuar fazendo isso não irei me responsabilizar por meus atos.

- Ohh eu sei. - provocou. - E pode ter certeza que receberei meu castigo com todo o prazer. - sorriu pegando o rosto do marido com as mãos, e o puxando para um beijo lento e provocante.

{....}

- Fica...fica só mais um poquinho? - a voz do pequeno Alan pedia ao pai, que o ajeitava no berço para que dormisse. - Fica? Só poquinho? - pediu com a vozinha fraca, não aguentando sequer manter os olhinhos abertos.

- Claro que fico. - sorriu acariciando os cabelos lisos e loiros do menino que lutava para se manter acordado.

- A Mel podi domi aqui? - a voz de Agnês sussurrava enquanto agarrava o coelhinho de pelúcia que não largava por nada.

- Acho que não meu amorzinho, a mamãe me mataria. - sorriu enquanto olhava a filha numa tentativa falha de tentar se levantar novamente.

- Amanhã será um novo dia, aí quem sabe irão poder convencer a mãe de vocês a deixar a Mel ficar aqui. - sorriu se lembrando que Emma evitava ao máximo em deixar a filhote ficar no quarto das crianças, era incrível como ela amava seguí-las por toda a parte.

Os gêmeos nada disseram, eram crianças adoráveis que estavam literalmente acabadas por um dia longo de tanto brincar.
Tanto Agnês como Alan dormiam feito dois anjinhos, um leve sorriso em suas boquinhas pequenas deixava tudo mais adorável.

Muitas das vezes, Rickman se perdia no horário, e ficava as admirando dormir silenciosamente, era tão coruja pelos filhos, que chegava a ser impossível se separar delas.

- Eu os amo tanto. - sorriu acariciando o rosto de cada um. - Vocês são tudo o que um dia sonhei, e mais um pouco... - dizia baixo enquanto os olhava. - Tão perfeitos.

Depois que deixou o quarto das crianças, Alan seguiu para o seu, onde teve a visão do corpo perfeito da esposa, em baixo de um fino tecido do pijama que ela usava.

O short curto de seda rosê, e a blusinha de alças que acentuavam seus seios médios, céus como era tentador.

- Demorou! Eles demoraram a dormir? - perguntou sorrindo enquanto preparava a cama para poderem se deitar.

- Apagaram rápido demais para ser sincero. Estavam bem casados. Demorei porque fiquei os observando. - sorriu enquanto ia ao closet e pegava uma muda de roupas para poder tomar um banho.

- Sempre um pai babão não é mesmo? - zombou se aproximando dele e lhe dando um beijo casto nos lábios.

- Sempre. - sorriu.

{....}

Já deitados, Emma lia um livro enquanto Alan mandava algumas mensagens pelo celular.
Este conversava com Jason, que estava surtando do outro lado da linha pois não sabia o que fazer com as mudanças de humor de Bonnie, que havia descoberto uma recente gravidez.

O moreno estava imensamente feliz, porém a ruiva era fogo, e com as mudanças de humor frequente, acabava deixando Isaacs maluco.

Algumas mensagens resolveram e amenizaram um pouco as coisas, então deixando o aparelho de lado, sua atenção se voltou a esposa, que lia tranquilamente.

Sua vontade era de pegar aquele livro e jogar em um canto qualquer, porém sabia que ela era capaz de o matar se o fizesse, então calmamente levou as mãos até a capa dura, e retirou o objeto das mãos dela, que o olhou não entendendo nada.

Deixando o livro no criado mudo ao seu lado da cama, Alan finalmente se voltou para Emma, que curiosa perguntou sorrindo.

- Por que fez isso? Eu estava terminando um ótimo capitulo. - riu quando ele fez o mesmo.

- Então vamos terminar o nosso. - comentou se aproximando. - Se bem lembro, um pouco mais cedo me disse que receberia seu castigo de bom grado. Sua abusada, acha mesmo que poderia me provocar e sair em pune? - perguntou já excitado, imaginando as coisas que poderia fazer com a esposa naquele momento.

Emma apenas sorriu com as palavras do marido, sorriu mais logo mordendo os lábios quando as mãos grandes e firmes começaram a percorrer seu corpo lentamente.

Alan amava a tocar, e faria isso sempre que pudesse.
Este já estava sem camisa, apenas usando uma calça fina para dormir, Emma salivou quando percebeu a enorme ereção no meio das pernas dele, mostrando que ele se encontrava sem nada por debaixo da calçada.

Suas mãos tentaram alcançar o membro rijo, mais foi logo impedida por Alan, que a puxou para cima dele, fazendo a se sentar em seu colo.

Tirando a blusa de alças finas que ela usava, seus dedos percorreram as auréolas dos seios fartos, os bicos já entumecidos pelo tesão que sentia.
Entre os dedos, os puxou de forma bruta, os beliscando, para depois levar os lábios quentes e úmidos, qual passou a língua em cada um, e rapidamente levou os lábios para sugar um dos bicos, onde puxou levemente com os dentes, para depois sugar os seios por completo.

Emma gemeu alto a cada sensação conquistada, os dentes mordendo seus seios a traziam a sensação de dor misturados com a luxúria e o prazer que começavam a dominar.

- Alan..... Ãhhhhhhhh.... - gemeu tentando apoiar as mãos nos ombros largos do marido.

Entre suas pernas, Emma sentia o membro latejando em luxúria, se sentia molhada e escorregadia, pronta para ter o falo grosso e rijo em seu interior.

Procurando alívio enquanto Alan subia os beijos e mordidas por sua clavícula, a cacheada começou a rebolar no colo de Rickman que gemeu com o atrito dos sexos ainda cobertos.

- Querida....huuum - gemeu quando ela acelerou os movimentos. - Não faça a..assim. - perdeu a voz por um momento.

- Eu quero você.... - disse rouca, o corpo quente necessitando de tudo que o marido poderia oferecer.

Alan estava prestes a ceder, e poder investir na entrada quente e úmida, mas conseguiu recuperar a pouca sanidade que tinha, pegando Emma e a tirando de seu colo, a jogando de volta a cama.

Suas mãos foram sem rodeios ao shorts fino que já se encontrava meio molhado pela lubrificação natural da amante, o arrancando sem gentileza e o jogando em um canto qualquer.

Como uma fera faminta, levou seus lábios diretamente a buceta encharcada, a abocanhando sem regalias.
Um gemido alto e rouco bradou dos lábios de Watson, que rapidamente levou as mãos ao cabelos do marido, o atrito dos lábios, mais a barba por fazer que raspava em sua coxa, tudo isso a fazia ficar mais entregue.

A língua dançava por entre as dobras úmidas, os dentes vezes raspando pelo clitóris sensível e inchado, onde sugava com veemência.
O líquido viçoso escorria em quantidade vultosa, qual Alan lambia se lambuzando sem se importar com as consequências.

- Tão gostosa.... Tão....minha... - gemeu rouco ao se afastar brevemente, logo voltando ao que fazia, mais desta vez levando dois dedos para a entrada escorregadia.

Os movimentos eram rápidos e tensos, Emma se contorcia na cama, tendo como sua única 'salvação' grudar as mãos nos lençóis brancos até se permitir chegar ao ápice.

O gozo estava prestes a vir, a excitação ainda escorrendo pelas dobras e sumindo pelo vinco das nádegas, deixando Alan atordoado com a visão.
Um terceiro dedo invadiu a entrada já apertada, fazendo Emma gritar pela fricção e sensação maravilhosa que sentiu, os movimentos se possíveis ficaram mais rápidos e com um único mandar....

- Goza pra mim carinõ.... - gemeu logo levando os lábios ao clitóris e o sugando fortemente.

Um grito foi ouvido após se desfazer nos lábios do marido, que ainda tinha o rosto entre suas pernas fracas e amortecidas.
Seu corpo tremendo em espasmos pelo orgasmo que tivera, a respiração ofegante e um sorriso pervertido nos lábios.

- Tão gostosa.... - Alan comentou voltando a encarar a esposa, que tinha os olhos fechados tentando controlar a respiração, que foi cortada pelos lábios inchados tocando aos seus.

Alan a beijava não se importando se precisava de um pouco de ar, ainda estava de calça, mais isso não o impedia de se esfregar um pouco nas coxas dela.

A mesma mão atrevida que tentou tocar seu membro a primeira vez, tentou fazê-lo novamente, fazendo Alan sorrir com a careta que Emma fizera ao não conseguir mais uma vez.

- Alan... - gemeu pidonha.

- Sei que gosta dele querida, mais não obterá enquanto não terminar com você. - sua voz carregada de líbido, a virava de costas para ele, tendo a vista do traseiro arredondado e alvo. - Ainda não acabou. - sorriu safado deixando uma mordida seguida de um tapa na bunda da jovem, que gemeu.

Levando uma das mãos por debaixo da mulher, Alan a puxou pela cintura, a deixando empinada para ele.
Suas mãos deslizando pelas costas, e voltando ao traseiro onde deixou mais um tapa qual seus dedos ficaram marcados.

- Gosta quando faço isso? - falou esperando uma resposta. Outro tapa foi dado, agora no outro traseiro. - Responda. - se enclinou atrás dela levando outra mão, agora no pescoço da mulher, a fazendo ficar colada em suas costas. - Me responda... - rugiu.

- Ohh eu gosto. - respondeu como uma criança que acaba de ganhar um doce.

Com um empurrão, Emma caiu novamente na cama, de quatro, o traseiro empinado para Rickman, que deu outro tapa antes de preencher as mãos em cada traseiro e os separar.

A buceta brilhava pelo gozo recente, que havia escorrido até a entrada anal da castanha, trazendo a mente poluída de Alan a exitação de ser o primeiro e único a possuir da forma que imaginava.

Seu membro doía como os infernos pela tremenda vontade de se aliviar, estava mais duro que um rocha se possível, e somente em pensar em corromper sua mulher por completo, Rickman se encontrava insano.

A vendo daquela forma, inclinada para frente e com o traseiro a mostra, levou sua mão ao pau que latejava e o massageou para um leve alívio.

Seus dedos mais uma vez foram para a região molhada dentre as pernas de Emma, que gemeu minimamente, logo os movimentando e espalhando o líquido até o a região intocada, onde circulou os dedos, fazendo a mulher tentar se esquivar.

- Calma meu amor.... Não vou fazer nada que não queira. - disse ainda a tocando na região proibida, enquanto se esfregava nas dobras úmidas.

Obviamente Emma havia se sentido nervosa com o simples toque em seu ânus, mais não podia esquecer que era Alan alí, o único homem a quem confiaria o desejo de tê-la por completo.

Sua voz rouca tentava a acalmar, porém era algo impossível quando se lembrava do quão grande era o marido.

Um arrepio percorreu seu corpo quando sentiu a leve pressão de um dos dedos em sua entrada, pensou seriamente em parar por alí, mais estava tão excitada pela forma que Alan a provocava, desejava-o tanto dentro de si.....

- Alan...por favor....eu... faça o que tem de fazer, e...me foda logo.... - gemeu quando recebeu mais um tapa forte na bunda.

- Calada. - disse sério. - Se gemer, falar, ou sequer ousar se mexer... Você não terá nada. - sorriu se afastando, ganhando um muxoxo vindo de Emma.

Mais um tapa estalou na pele agora vermelha, seguido de outro, e mais outro, pois a cada um que dava, Watson não se contia e gemia.

- Chupe! - falou levando dois dedos a frente do rosto da esposa, que abriu a boca e sentiu os dedos quentes nos lábios, os chupando como desejava fazer com ele.

Os dedos molhados logo foram levados a entrada apertada de Emma, um dedo pressionando com calma o ânus, entrando lentamente, e parando para que se acostumasse com ele.
Um gemido sofrego ecoou, Emma sentia um pouco de dor, mais depois de poucos minutos gemia baixinho quando o dedo se movimentava.

Logo outro foi adicionado, um gemido rouco de dor saindo dos lábios, e um sorriso malvado esticando pelos lábios de Alan.

- Quer que eu pare amor? - sorriu esfregando o pênis na vagina, para a distrair.

- Huuuum....por favor.... - foi a única coisa que disse, antes de Alan retirar os dedos, e levar as mãos na cintura da amada.

- É uma pena... Porque sou eu quem manda.

Sem aviso nenhum, Alan penetrou a buceta úmida com força, indo e vindo de forma rápida e dura. Os gemidos de ambos ecoando pelo quarto, Emma choramingando pela sensação de preenchimento, logo detestando quando ele se retirou, sentindo o corpo estremecer quando sentiu a dureza em seu ânus, a glande fazendo pressão para entrar.

- Fique quietinha okay? - gemeu colocando a cabeça, parando quando a cacheada protestou. - Relaxe... - empurrou um pouco mais....

- Alan.... - a voz da mulher saiu em um fio, pequenas gotas de água escorrendo em seu rosto pela dor.

- *Shiiii* - pediu para que ela ficasse quieta. - Só mais um pouco amor....


Alan estava insandecido, não havia sequer deslizado metade dentro da esposa, mais podia sentir o aperto em seu pau que latejava cada vez mais.

Empurrou mais um pouco, sabia o quanto podia ser doloroso, e tentava ser o mais delicado possível.
Levou os dedos ao clitóris o esfregando, ouvindo agora os gemidos de satisfação.

Em uma estocada só, se enterrou completamente na garota, que gemeu alto, respirando forte e tentando se conter.
Os dedos ainda se movimentavam, a deixando mais relaxada.

Depois de se acostumar com a invasão, e com o tamanho do marido posicionado atrás de si, Emma se viu tentada a começar a se movimentar aos poucos, gostando da sensação que era ter Alan gemendo no pé de seu ouvido.

Entendendo o sinal, Alan se retirou por completo da garota, logo adentrando de forma rápida e certeira, fazendo aquilo mais algumas vezes, até ter a mulher rebolando incansavelmente em seu colo.

- Ahhhh..... Por favor Alan.... mais...rá.. rápido. - gemeu, logo recebendo um tapa mais forte ainda.

A cada gemido, os tapas ficavam mais intensos, o meio grisalho estocando com força, os quadris se chocando em 'plocs" intensos.

Os dedos ágeis entrando e saindo de dentro de intimidade da mais nova, logo não demorando para que se derramasse por completo, com Alan ainda a estocando forte, até sentir a pressão em seu amago e gozar em jatos fortes dentro da garota, num gemido gutural.

{....}

Entre as pernas do mais velho Emma sorria maliciosamente enquanto encarava o marido debaixo.

Suas mão deslizando pelo falo grosso e cheio de veias, a glande escorrendo gozo mais uma vez.
Um último sorriso foi dado antes de sua boca ser preenchida pelo pau duro, qual ela chupou com vontade e maestria.

- Ohhhh.... Assim.... - Alan gemia quase sem voz, as mãos delicadas e macias de Emma massageando suas bolas, isso quando tirava seu membro da boca, e as chupava como uma fruta suculenta.

O som pornográfico que seus lábios faziam ao se separar do membro poderia ser quase palpável.

Algumas investidas e movimentos com a mão depois, o corpo de Alan entrava em combustão, jorrando gozo sem aviso prévio, qual Emma tomou com satisfação, sorrindo ao passar os dedos e a língua no canto da boca.

{....}

Deitados na enorme bagunça que fizeram no quarto, Emma desenhava formas invisíveis no peito do marido, que olhava o teto com um sorriso no rosto.

Suas respirações se encontravam mais calmas, e seus interiores leves por terem a consciência que o amor que um tinha pelo outro era inimaginável.

Momentos como aqueles, mesmo o sexo mais selvagem, ao mais carinhoso eram os melhores. A companhia um do outro mudava tudo, sejam de bem ou brigados, o que claramente não durava um dia inteiro.

A questão, é que depois de tudo, eles ainda estavam ali, casados, com dois filhos, a vida estável e felizes.

Ninguém diria que o arrogante CEO de uma famosa agência de modelos cederia a uma jovem de vinte e três anos.
Céus como ele era estupidamente arrogante, se achava o dono da razão, o dono do mundo e de todos. Contudo, ela o mudou por completo, para melhor, derretendo aquela casca dura que ele fizera questão de construir.

Se amavam mais que tudo. Amavam os momentos juntos, os carinhos que compartilhavam. Amavam os filhos, que fazia tudo mais perfeito....

- Eu já te disse que você me faz o homem mais feliz desse mundo? - Alan comentou baixando o olhar para Emma, que levantou seu olhar com um sorriso no rosto.

- E você me faz a mulher mais realizada da face da terra. Obrigada por ser quem é, obrigada por ser um marido incrível, um pai maravilhoso.... Obrigada por tudo que faz e tem feito por nós. Não poderia escolher alguém melhor para ser o pai dos meus filhos e ser meu marido.

- É uma honra senhora Rickman! - sorriu beijando o topo da cabeça da amada. - Eu te amo carinõ, sempre irei amar.

- Te amo também.

Naquela noite, mais carícias foram trocadas. Se amaram mais do que podiam contar, e com sorte, seria assim para o resto de suas vidas, independente dos problemas futuros que teriam.



🌙 Helloooou fanfiqueiras. 💛 tudo pom? 👉🏻👈🏻Sei que demorei, porém trouxe um capítulo bem maior do que os outros desta vez. 🤧Eu realmente não sei o que vocês acharam, pois eu estava tão preocupada em terminar que talvez não tenha ficado tão bom.🥺🤦🏻‍♀️
Enfim....sinto em dizer que este é o 'último' capítulo de What a Shame. Obviamente que trarei um bônus pra vocês. 🤧🥺 Então não irei me despedir agora.🤧🥺🙂🛐

🍁𖤓ཷ☽ེ۪۪۪֥۟۟۟۟۬ Espero que estejam gostando.
🍁𖤓ཷ☽ེ۪۪۪֥۟۟۟۟۬ Capítulo feito por: 007_Aylin. ✨✨

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