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.5.

Narradora:

A garota, deitada de bruços, começa a se remexer lentamente na cama.
Seu braço enfaixado doía. O fino tecido branco enrolado no membro, possuía resquícios de sangue.

A picada do inseto grotesco havia criado um hematoma horrendo em seu corpo. Isso preocupava Minah e seus amigos.

Taehyung escutava pacientemente toda a explicação de Namjoon; Seokjin limpava as seringas e guardava todos os frascos medicinais na prateleira; e Isabel mantinha o corpo pesado e sem forças para se levantar. Contudo, sua mente já estava suficientemente alerta para escutar as palavras de Minah.

Por alguns minutos, achou aquilo um absurdo. Ela estava morta e tinha certeza de que não havia sobrevivido àquela queda.

-- A aranha deve ter entrado no saguão do portal, e achado o corpo dela desacordado no chão.

Logo, lembrou-se da dor de um ferrão perfurando sua pele; Do grito, abafado por um objeto felpudo em sua boca, e da sensação de imobilidade por fios grossos em redor do seu corpo.

Uma... Aranha?!

-- O que me surpreende é o fato da gravidade puxá-la. É como se estivéssemos lá no mundo externo. -- disse uma voz masculina.

--Realmente isso foi muito estranho. Ninguém nunca sofreu uma queda na descida do portal. Parece até que tinha alguém a puxando com força pra cá.

-- Não acha que... -- A voz grave foi cortada.

-- Eu não acho nada! E nem devemos brincar com esse tipo de coisa.

-- Mas...

-- Alice está velha, Taehyung! Essa garota deve ter metade da idade dela.

-- Seria maravilhoso se tivéssemos a encontrado. Ela, com toda certeza, daria um jeito naquela bruxa, assim como conseguiu naquele tempo. -- A voz feminina disse sonhadora.

-- Você nem sequer a conheceu, como saberia que era realmente ela, se caso Alice parasse aqui?

-- Através das características ditas pelo meu pai: pele e cabelos claros, altura mediana e coragem... Se essa garota tivesse matado aquela aranha, sem dúvidas seria Alice. 

O cenho de Isabel se franze e a jovem murmura baixo, sobre o travesseiro.

Não sabia de qual Alice eles estavam se referindo, mas sabia de uma Alice que deveria estar em prantos, por conta do sumiço da filha.

"Ah, mamãe... Por que eu tive que herdar a sua curiosidade?"

Sentia-se confusa. Seus pensamentos nostálgicos a atingiram em cheio, lembrou-se do céu cheio de sóis. Tal visão que só conhecia durante as falácias de sua progenitora. Mas jurava ter visto isso há poucas horas.

E é tão lindo, quanto pôde imaginar, nas épocas que escutava tais histórias antes de dormir....
Este céu era mais iluminado e possuía os astros com cores as quais nem mesmo conhecia.

Tudo isso, confundia cada vez mais a cabeça da pobre garota.

Na verdade, Isabel nem mesmo sabia o que estava acontecendo ao seu redor.

-- Por que não conversamos com o Rei? Ele precisa arranjar uma solução para essa daí. -- Por mais que Isabel tivesse com o rosto afundado em uma almofada, sentia que estava sendo observada.

-- Ela precisa descansar. Venha, rapazes! E Minah, se você quiser ficar...

-- Não, não, eu já estou indo! Se caso ela se transformar em alguma coisa, não quero ser a primeira vítima.

Como num filme rápido, Minah imaginou a garota se levantando da cama, com dentes afiados e olhos de aranha surgindo em todo o rosto.

Era melhor ela ir com os meninos...

Minah colocou sobre o criado mudo, o punhal que estava segurando, desde o momento que rasgou as teias e, agradeceu mentalmente a garota. Se não fosse por aquele objeto, só a divindade sabe o que teria acontecido  com o corpo da jovem e até mesmo com a consciência da própria Minah.

[...]

Isabel:

Escutei o barulho de um ferro sofrendo um baque com outro e percebi que, ainda havia alguém ali comigo.

Contei 90 segundos depois da pessoa fechar a porta do quarto. Nenhum movimento ou barulho. Todos se foram.

Viro-me com cuidado. Agora de barriga pra cima, consigo enxergar o ambiente com mais facilidade.

Olho para um de meus braços. Tem uma faixa enrolada. Há uma espécie de fluido vermelho, manchando o tecido.

-- Mortos não sangram... que merda. -- resmungo -- Pera, mortos-não-sangram! -- sentia um misto de felicidade e de ceticismo.

Solto uma risada de alívio. Talvez eu possa voltar para casa.

-- Eu só preciso descobrir onde eu estou. -- virando o meu rosto para a esquerda, do que me parece ser um quarto, vejo meu punhal acima de uma mesinha de bronze ornamentado.

Ah, "o barulho dos ferros" era isso.

Consigo me sentar na cama, e com o braço bom, alcanço a pequena arma e a escondo embaixo da coxa.

"Se eles quisessem mesmo te fazer mal, já teriam feito quando você estava desacordada." -- pensei.

Tirei o punhal de lá e coloquei novamente sobre o criado mudo.
Decidi ignorá-lo por um tempo, e focar no braço dolorido.

Eu estava curiosa, de fato.
A dor que eu senti, no momento em que minha pele foi perfurada, não poderia ter sido provocada por uma aranha comum.
Desatei o nó da faixa e fui desenrolando-a com cuidado.

Eu queria chorar mas, meus olhos estavam tão esbugalhados que nem tinha como as lágrimas invadirem algum espaço ali.

Meu braço estava horrível!

Dois furos arroxeados esbanjam  destaque. Também possuía algo laranja ao redor do ferimento.
Isso me desanimou a acreditar na possibilidade de sair viva daqui.

Totalmente envolvida neste ambiente promíscuo, decido encostar o dedo na pasta alaranjada e cheirá-la.
Senti o aroma vegetal, deduzi ser um curativo com plantas medicinais.

Com a ajuda do punhal, miro o reflexo da lâmina em minha frente, como um espelho.
Meu olho ardia, meus batimentos apressuravam e a minha garganta preparava os soluços que espalhavam-se pelo ambiente.

O que mais me assustava, era a quantidade hematomas e de veias verdes, muito bem visíveis, que surgiam do centro do machucado.  Traçando vários caminhos por todo o braço até o pescoço.

Eu me sinto um monstro.

[...]

Jungkook:

-- Vossa majestade não deveria estar acompanhando a Rainha, neste dia tão importante? -- Era presente o tom da curiosidade de Hoseok.

-- Preciso de um tempo para colocar tudo isso nos meus pensamentos... Saber que, a partir de amanhã, tudo isso estará sob o meu poder, é meio perturbador, não acha? -- Olhei para ele, que sorria abertamente para mim.

-- Sim. Mas veja pelo lado bom: você terá domínio sobre grande parte das terras de Wonderland. Será ainda mais temido por todos! Isso é satisfatório, majestade.

Sorrio.
Para ser sincero, imaginei esse momento por diversas vezes na minha adolescência, mas agora, sinto que não estou preparado.

Atiro uma pequena pedrinha na direção do riacho.
A água estava em uma tonalidade escura e as flores ao seu redor permaneciam secas. As fadas não estavam ali para embelezar a natureza.

Hoseok faz o mesmo, pega uma pedrinha e atira o mais longe possível.
As gotas negras saltavam, por causa do impacto da pedra. Pingavam nas flores sem cor, manchando-as em tom preto muito denso.

A única coisa graciosa no ambiente, era o próprio céu. Continuava colorido, com diversas estrelas e seus inúmeros tamanhos.

Não culpava a minha mãe pelo que fez. Ela sempre agiu pensando no melhor para todos.
Se essa é a consequência que temos de tomar por causa do domínio da ordem suprema, então é essa que iremos enfrentar.

Porém, seria hipocrisia se eu dissesse que sinto falta da magia pura deste lugar?

-- No que tanto pensa? -- Hoseok me encarava com uma expressão séria.

Desvio meus olhos dos seus e vislumbro novamente o céu.

-- Majestade? -- Permaneci em silêncio. -- É instigante ter a visão de seu rosto conturbado e não poder fazer absolutamente nada para te ajudar...

-- Você é meu amigo, Jung Hoseok? -- Atirei outra pedrinha no riacho.

--Mas que pergunta irrelevante. É claro que sou! -- Disse indignado.

-- Então pare de me chamar de majestade.

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