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.12.

Narradora:

-- Por que não me disse isso antes? -- Jimin rodeava Taehyung, enquanto discutia com ele.

-- Acabamos de descobrir. Quem diria, não é mesmo? Estávamos tão centrados na segurança do reino por conta da festança da sua tia, lá do outro lado, que nem reparamos na fonte.  -- Tae estava ficando tonto, junto com Jimin.

-- Eu... eu estou pensando em pedir perdão a ela. Na verdade, muito antes de receber essa notícia. -- Jimin continuava traçando um círculo ao redor de Taehyung.  -- Eu quero pedir desculpas à Isabel.

-- Bem... Ela te receberá de bom grado, eu acho.

-- O quê eu deveria fazer? -- Jimin roía as unhas.

-- Pedir desculpas?! -- A voz do loiro carregava ironia.

-- Não, seu idiota. Só isso não basta! Eu sou o rei, devo criar algo que seja digno de deixar a convidada lisonjeada. Eu realmente devo isso a ela.  -- Taehyung sorriu descarado. Esticou o pé, e Park Jimin tropeçou. Quando estava prestes a ir de encontro ao chão, Taehyung o puxou pela cintura e colou ambos os corpos.

-- Suponho que sua Majestade está propondo um presente digno de suspiros suaves, para dar à senhorita Kingsleigh. -- Jimin o encarava assustado, porém não se afastou.

-- Vai me ajudar? -- O rei perguntou.

-- Claro. Quando te deixei na mão? Eu sou seu braço direito, Majestade. Faço tudo o que for necessário pra te ver feliz.  -- Taehyung fitava os olhos de Jimin com profundidade.

Depois de se desrgudarem, o rei solta o ar dos pulmões. Estes que nem havia percebido ter prendido.
Desconcertado, seguiu para a cozinha do palácio, deixando um Taehyung sorrindo prazeroso.




[...]

O lacaio estendeu um traje confortável  em cima da cama de Jungkook e se retirou do quarto, deixando apenas a criada e o rei no cômodo.

O jovem rei levantou-se da banheira e foi de encontro com a cama.
Enquanto analisava a roupa, sua criada secava seu corpo e o vestia.

Já arrumado, Jungkook desce a escadaria indo para o pátio do castelo; lá esperava o seu cavalo.

-- Quer companhia? -- Hoseok, já montado em outro cavalo, se aproximou.

-- Só irei mirar nas aves... Não será uma caça muito emocionante.

-- De qualquer forma, será dinâmico treinar sua pontaria aos céus.  -- Hoseok disse.

Jungkook não disse nada, subiu em seu cavalo e com o assobio o incentivou a trotar.
Hoseok o seguiu logo atrás. Ele  precisava ter a segurança de que Jungkook não sairia dos eixos, na ausência da rainha.

[...]

-- Como está o sabor? -- A cozinheira do reino de Espadas entregou uma colher com sopa para Isabel.

-- Está ótimo! Nunca provei nada igual... -- Sorriu a menina.

A cozinheira seguiu com o preparo dos outros alimentos, satisfeita por ter feito um bom trabalho.

Jimin travou na porta, a partir do momento em que enxergou a menina na cozinha.
Ele deveria entrar? Ela se sentiria desconfortável?

Decidiu voltar atrás. Taehyung planejaria algo para ajudá-lo, mais tarde.

-- Jimin adora essa torta de morangos dourados! É a sobremesa preferida dele, desde muito pequeno. -- A cozinheira virou-se para Isabel com uma fatia do doce.

O rei de Espadas se assustou, colocou o ouvido na parede e prestou atenção.

-- É realmente deliciosa! -- O sabor explodia no paladar de Isabel -- Vem cá, sei que não devo especular a vida de ninguém, mas o rei é sempre assim? Digo, anti- social? Como ele se comporta quando recebe visitas? Pois pelo que eu saiba, um castelo é sempre agitado pela quantidade de pessoas. -- Disse a jovem, entre as colheradas.

Do outro lado da parede, Jimin arqueava a sobrancelha.

-- Não! -- Riu a mulher -- Jimin é adorável e muito comunicativo. Recebemos visitas com pouca frequência por conta do risco dos seres saírem de suas terras, mas quando eles adentram ao castelo de Espadas, ficam surpreendidos pela tamanha cortesia do nosso amado rei.

-- Risco?

-- Acredito que já deve ter ouvido relatos sobre o reino de Copas, não é mesmo?

-- Sim... O reino vermelho. -- A jovem bebeu o suco de amora sem tirar os olhos da mais velha.

-- Exatamente. É nossa maior tribulação aqui no mundo subterrâneo. Peço desculpas pela minha indelicadeza, mas os moradores do reino de Copas são tão horríveis quanto os humanos.

-- Entendo. -- Isabel olhou para o prato, cabisbaixa.

-- Te deixei chateada, minha querida? Sinto muito, mas eu já tive o desgosto de visitar a parte de cima. Há exceções, mas a maioria é terrível.  -- A mulher colocou a mão sobre a da jovem, num ato de consolo.

-- Nunca pensei que me sentiria tão mal em ser de uma raça.  -- Suspirou. -- Deve ser por isso que Jimin não vai com a minha cara.

O rei sentiu a consciência pesar. Isabel não era má, não merecia ser tratada daquela forma.
Correu pelo imenso corredor e foi a procura de Taehyung.


[...]



Jungkook:

A brisa forte desequilibrava a minha mira. Meu alvo até então não era nada de importante. Estava treinando-o em um fruto de uma árvore.

Até que de relance, enxergo um pássaro se aproximar.
Rodopiava no ar com uma agilidade tão graciosa, que fez meu coração amolecer. Não iria matá-lo.
Percebi que o pequeno pássaro estava sendo seguido por outro animal.

-- Um tigre. Já consigo enxergar o lindo trabalho que o tapeceiro faria com a pele desse animal. -- Disse Hoseok.

Ignorando nossa presença, o animal atravessava a floresta com calma, e o pássaro ia voando na frente.

-- Ele está esperando para abocanhá-lo.

-- Não é o que me parece. Olhe direito, o tigre parece ser muito amigável com ele. -- Respondi.

Hoseok se calou, e apontou sua arma na direção do animal.
Eu prendo minha respiração. Não sabia que ele estava falando sério sobre o suposto tapete.

-- Hoseok... aquela espécie é rara. Os tigres azuis estão quase extintos. -- Alertei.

-- Quase... -- Dito isso, o estrondo veio logo em seguida. Causando alvoroço em outros animais da floresta.

O pássaro piava desesperadamente quando viu o tigre cair no chão.
Pousou em sua cabeça e cutucava suas orelhas, numa tentativa de reanimar o animal, já morto.

Com ajuda dos cavalos, nos aproximamos dos dois animais no chão.
O pássaro foi pra cima de Hoseok, na tentativa de nos afastar do tigre, mas com a ajuda da luva de couro, o feiticeiro imobilizou a ave em sua mão.

-- Você vai fazer isso, ou eu faço? -- Hoseok perguntou. Fiquei mais uma vez em silêncio, virei minha cabeça e escutei o barulho do pescoço do pássaro se quebrando.

Desci do cavalo e me agachei ao lado do tigre.

-- Era uma fêmea, Hoseok. Olhe para o seu corpo, seus filhotes devem estar morrendo de fome e procurando por ela. -- Mostrei as ubres inchadas do animal.

Hoseok tranquilamente a colocou sobre um tecido e com o auxílio de magia, levantou o corpo do animal.

-- Vamos embora. -- Eu disse, subindo no cavalo que correu com furor.

[...]

Isabel:

-- Vamos pegar mais morangos! -- Disse animada.

-- Mais?? Olhe para essa cesta. Já temos um estoque mensal aqui. -- Yoongi reclamava.

-- Que exagero. Esse tantinho não é o suficiente. A cozinheira disse que precisaríamos de muitos morangos para fazer uma torta grande. Vem, anda! -- Comecei a puxá-lo.

Estávamos caminhando pela floresta,  com duas cestas. Eu segurava a vazia e seguia na frente, enquanto Yoongi se arrastava pela estrada segurando a cesta quase cheia, com o ânimo característico dele.

O cheiro das flores me trazia uma sensação entusiasta.

-- O que você acha da gente se escorar naquele tronco e descansar um pouco? -- Disse a voz manhosa.

-- Yoongi para de drama e vamos... -- Um ruído me obriga a cortar a frase.

Me viro para o rapaz. As orelhas outrora caídas, agora se encontravam atentas ao barulho.

-- Não deve ser nada. -- Falou o mais velho.

-- Então vamos seguir com a colheita. Estou vendo mais morangos naquela direção. -- Apontei para uma outra estrada.

-- Quer dizer, pesando bem, acho que deveríamos esperar aqui. Vai que a gente esbarra com algum urso de seis patas, né?

-- Urso do quê??

-- Isso mesmo! São ferozes e impiedosos! Vamos sentar aqui debaixo desse tronco e esperar alguns minutos. -- Yoongi puxou o meu braço para me sentar com ele.

-- Um urso! Se tem ursos, aqui então deveríamos ir embora! Vamos, Yoongi. Poupe nossas vidas. -- Levantei histérica e o puxei para se levantar também.

-- Não, Isabel! Me deixe descansar. Não tem ursos nessa região... -- Ele choramingava.

-- Esse lugar é muito lindo, mas pode ser perigoso. Levante-se ou eu te deixo sozi... -- Um disparo ecoou na mata.

Yoongi:

Isabel deu um salto por conta do susto.

-- Caçadores... -- Sussurrei para ela -- Se abaixe.

Abracei o seu corpo, e com muito esforço consegui torná-la invisível junto a mim.

-- Só fique quieta. Ninguém está nos vendo. -- Ela assentiu.

Os cavalos em alta velocidade, desviaram das árvores e sumiram à frente.

-- Você viu aquele tecido flutuando? O que era aquilo? -- Sussurrou Isabel.

-- Provavelmente um cervo morto ou um cordeiro. São o alvo maior deles.

-- Os animais daqui se parecem muito com os de lá de cima. Só que as cores são muito mais vivas e relativas.

Uma sensação estranha invadiu o ambiente. E de repente, uma onda de tristeza tomou conta de mim. Não era um cervo ou um cordeiro, era um dos meus.

--  Não pode ser... -- Me levantei e corri pela estrada do reino de Copas. Avistei os homens, os cavalos e o grande lençol e na brecha, vi orelhas felpudas e azuis.

Isabel apareceu ofegante ao meu lado.

Fechei meus olhos e um choro invadiu meus ouvidos. Havia um filhote felino ali.

-- Eu não acredito que tiveram a coragem de fazer isso. -- Eu me segurava para não chorar.

-- Fazer o quê? -- Isabel seguia os meus passos.

-- Mataram um felino, uma tigresa azul em específico; ela era a sexta fêmea ainda viva. Agora, restam só cinco. -- Eu tentava seguir o ruído do animal.

-- Meu Deus...

Isabel não perguntou mais nada, somente me seguiu calada.

Atravessamos alguns arbustos e fomos em direção a um antigo vale e, no final dele, a mesa do Chapeleiro.




Eu conhecia bem aquele lugar, meu pai, eu e nossos amigos passávamos  momentos inesquecíveis ali.
É um tanto melancólico reparar em tudo ao meu redor, e lembrar que um dia esse ambiente já foi cheio de vida, mas hoje se encontra abandonado.

-- Estamos perto do portal! -- Isabel travou.

-- Fique tranquila. Nada vai acontecer com você. É só não puxar a maçaneta, que continuará bem... -- Ela assentiu.

Concluindo as minhas suspeitas, encontro o animal encolhido no canto da mesa. Ele tremia.

-- Um filhote! -- Isabel se aproximou e começou a acariciar seu pelo -- Ele está sozinho. Onde deve estar a mãe dele?

--  Morta, naquele tecido que nós dois vimos agora pouco. -- Eu disse. A moça ficou com o corpo rígido. E colocou o animalzinho no colo.

-- E agora? Não podemos deixá-lo aqui, ele vai morrer também.

-- Vamos procurar as cestas... -- Virei as costas e me dirigi à saída. Não suportaria passar mais um tempo olhando tudo aquilo.

-- Mas e o tigre? -- Isabel disse baixo.

-- Traz ele, ué!

[...]

-- Muito obrigada por cuidar dele. Já acabei de coletar o resto dos morangos. -- Isabel coloca a segunda cesta cheia no chão e tira o filhote do meu colo.

-- Ah, que isso... Você não tem ideia do tremendo prazer que foi cuidar dele.

-- Na verdade, tenho sim. Isso te livrou de me ajudar a catar as frutas, você passou o resto do dia deitado com essa bolinha de pêlos, dormindo. -- Isabel tacou um morango verde em mim.

-- Se isso te serve de consolo, irei carregar as duas cestas até o castelo, okay?  -- Sorri.

-- Yoongi sendo cavalheiro... Aqui no mundo subterrâneo, chove o quê? Petróleo? -- A moça grudou no filhote e seguiu a trilha sorrindo.








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Capítulos longos ou curtos?
🐾💕
Na sua opinião, o enredo está lento ou satisfatório?
Bjo e bom final de semana!

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