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capítulo 9: então, isso é um adeus?

Você acreditaria nisso?
Você não precisa dizer que me ama
Você não precisa dizer nada
Você não precisa dizer que é meu
Querido,
Eu andaria no fogo por você
Apenas deixe-me te adorar

—  Adore You,
Harry Styles.

●●●

CAPÍTULO NOVE
então, isso é um adeus?

Espera.

O que eu tô fazendo?

Não abro o portão automático. Não é justo.

Depois de cinco anos, ele não pode simplismente bagunçar minha vida. Eu sempre uso a palavra "voltar", mas, a verdade é que ele nunca se foi. Harry Styles nunca saiu da minha vida ou do meu pensamento pra se usar o verbo "voltar" como forma de explicação. Ele sempre teve cartão de passagem pra me procurar quando quisesse.

É ridículo, não é?

Há cinco anos atrás, dias ou semanas, até meses depois do fim de semana, ele podia ter me procurado e ter dado continuidade ao que começamos lá. Me pergunto o motivo de nunca ter me procurado. A resposta é simples: Harry Styles não queria ou foi aconselhado a não ter sua imagem assimilada a uma de suas fãs. Ele sabe que sempre teve chances comigo. E ainda tem, não é mesmo?

O que não entendo é... O que mudou?

A resposta não vem, por outro lado, me faço centenas delas em questão de segundos. Quero saber porquê ele voltou cinco anos depois, como se não tivesse acontecido; quero saber, também, porquê parece que agora sou aceitável para ele; ou, porquê, essa insistência em falar comigo para "resolver" as coisas. Das duas a uma: ou ele veio aqui para dizer "tchau" definitivamente ou tentar alguma coisa.

Não saio pelo portão.

Não é justo comigo. Nada disso é justo comigo.

—  America?

Droga!

Não respondo.

Ele, por outro lado, ri.

— Abre o portão. Estou vendo seus pés pelo vão dele, Meri.

Meri.

Fecho os olhos e sinto aquela fisgada no peito.

Silêncio.

— Meri?

Engulo o choro.

— Oi. Estou aqui — e limpo as lágrimas.

— Ah, que bom. Eu estava começando a achar que você ia me deixar falando sozinho — H brinca e ri. Não respondo nada, nem com uma simples risada ou um comentário. — Abre o portão? Quero ver você.

Respiro fundo.

— Hum, não dá. Alissa dormiu e não sei onde está a chave.

Ele pergunta:

— Não é automático?

É claro que é!

 Não, é manual. Desculpa. Não consigo abrir pra você entrar — minto e engulo em seco. — Desculpa.

— Certo. Okay.

Ficamos em silêncio.

— O que veio fazer aqui?

— Vim ver você — Harry responde. De repente, ele solta um riso nasalado. — Só acho que você não queria me ver hoje.

— Não é nada disso.

— E o que é?

Engulo em seco, ficando sem saída:

— Só não esperava. — Respostas curtas significam "não quero assunto", mas o foda é que eu quero.— É... até o meu amigo você corrompeu.

Ele ri.

— Foi por uma boa causa.

Rapidamente a pouca "alegria" que me abateu, desaparece.

— Vir aqui se despedir de mim é uma boa causa?

Nada.

Completamente nada.

Somente silêncio passa do lado de fora pra dentro.

De cabeça baixa e baixinho, adiciono:

— De novo.

— Meri, não é nada disso — ele tenta justificar. Não respondo. Ele fica em silêncio por uns segundos. — Não sei o que é suposto fazer ou o que você quer que eu faça. Acredite, estou tão confuso quanto você!

— Não quero que você faça nada.

— Eu percebi. Como você poderia querer que eu fizesse ou, pelo menos, tentasse, se nem ao menos o portão você abriu pra mim? — Ele diz, aparentemente chateado, bravo, cacete, tudo ao mesmo tempo. —  Você não quis abrir pra mim, Meri. E, independente se isso aqui é uma despedida ou não, você me devia isso, America. Você me deve isso.

Eu devo?

E o quanto ele me deve? Principalmente depois de todo esse tsunami.

— Eu só não quero passar por isso de novo!

— Passar pelo quê?

E lá vem as lágrimas.

Num tom baixo, quase num sussurro, eu digo:

— Dizer adeus pra você.

É melhor agora.

Por mais doloroso que esteja sendo, por mais que eu não entenda como tudo isso ficou guardado dentro de mim, é melhor que aconteça logo, o mais rápido possível. Aos dezoito, eu era mais determinada, menos emotiva, menos passional, por isso aceitei facilmente o adeus do fim de semana.

Eu era mais forte.

Agora parece quase impossível. E tão doloroso.

— Não precisamos — H diz, baixinho.

Ouvir isso me conforta, acende aquele pontinho em mim de esperança.

— A sua vida é uma confusão. Você é uma confusão — eu admito, lutando contra a ideia de abrir o portão. Respiro fundo e afasto a ideia. — Uma confusão que eu adoraria ter pra mim. Você sabe, que eu te adoro, não sabe? Sempre adorei. Você sempre esteva lá, sempre foi o meu, cacete!, não acredito que vou dizer isso, o meu favorito. Você tinha um lugar especial no meu coração, Harry. Sempre teve.

— Ainda tenho?

— E sempre terá, H — respondo.

Ouço uma risada baixa.

— De que lugar você tirou esse apelido?

— Não faço ideia — confesso. — Mas sempre foi sincero. E é meu. Somente meu.

— Muitas coisas são só suas, America.

Droga!

Engulo em seco e respondo:

— Coisas. Você não.

Minhas lágrimas já cessaram, porque estou certa dessa decisão. Está feito.

— Vamos lá, Meri, eu não quis dizer isso.

Ele faz menção em continuar, mas eu o corto:

— H?

— O quê?

— Está tudo bem. De verdade. Eu entendo — é o que eu digo. — É melhor como tá, não é? Vivemos em mundos diferentes, e eu nunca te pediria para abrir mão do que você conquistou por minha causa. Não é justo. E, muito menos, é justo toda a atenção que vou ter das pessoas, da mídia, de todo mundo, ainda mais para alguém como eu, que ama privacidade e anonimato. Nada a ver com o perfil de uma futura jornalista do New York Times — e solto um riso nasalado. — Você não acha?

— Abre o portão.

Mexo a cabeça, mesmo que ele não possa ver.

— Melhor não — insisto.

— Preciso ver nos seus olhos que é isso que você quer, America. Eu preciso.

Mas não é isso que você verá neles.

Reluto.

Puxo meus cabelos. Eles ficam uma bagunça.

Cacete!

Por fim, fecho os olhos e mentalizo: é só abrir o portão, America. Você consegue.

Então, eu abro. Lentamente, o portão automático vai abrindo. Estou afastada, só vejo seus pés. Um tênis. Saudade das típicas botas que ele usava. Me pego sorrindo. Logo em seguida, vejo uma calça jeans preta e, posteriormente, uma blusa social com os botões abertos. O crucifixo está em seu pescoço. Quando enfim, vejo seu rosto, sei que perdi. Perdi totalmente a noção, o senso, a coragem.

H se aproxima sem desviar os olhos de mim.

E me abraça.

Um abraço quente, gostoso e que há muito tempo desejo. Afundo meu rosto no seu peito, sendo escondida pelos seus braços enormes e contagiada pelo cheiro clássico do seu perfume. Estou no paraíso, no único lugar que me sinto bem o suficiente para ficar para sempre, sem problemas que envolvam a popularidade dele e a total falta da minha.

Só existem duas coisas:

Eu e ele. Meri e H. Fã e ídolo.

E agora? O que é suposto acontecer?

— Então, isso é um adeus?

Mordo a boca, segurando as lágrimas.

— Eu acho que sim — é o que eu respondo.

Ele assente e beija minha testa.

É melhor assim.

Vivemos em mundos diferentes. Não há chance.

— Você também tem um lugar especial no meu coração. Sempre teve e sempre terá — ele diz e força um sorriso. — Eu vou te adorar para todo sempre, America Stone. Para sempre.

— Eu sei.

H mantém um sorriso e começa a se afastar.

— Afinal, qual é o seu nome do meio?

Reviro os olhos.

O risada vem só por saber qual será a reação dele.

— Maeve.

— Já ouvi piores — e me lança uma piscadela.

É, meu H, eu também já ouvi. Também já ouvi.

Assim que Harry entra no automóvel, fecho o portão automático. Entrar na casa de Alissa é um alívio. O jardim tornou-se quase um purgatório para mim. No segundo andar, Kellan me espera. Ele provavelmente assistiu pela janela, então apenas abre os braços e me consola. Não estou chorando, apenas com aquela sensação de "nunca mais irei vê-lo". Agora parece definitivo. E isso dói. Ah, como dói!

H vai me adorar para todo sempre, então isso basta.

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