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capítulo 9.2: do outro lado

Eu traço planos. Há quase quatro anos atrás meu sonho era ser ginecologista e advogado, me formar com êxito e exercer minha profissão. Hoje minha preocupação é com quantas horas de sono eu tenho antes de qualquer compromisso ou quando será possível uma folga para visitar minha família.

Minha família. As minhas pilastras essenciais.

Quando eu era criança minha mãe já sabia que eu faria alguma coisa para surpreendê-la. Só não apostava que seria algo tão grandioso.

— Você vai fingir que não se lembra?

Louis.

Sequei a mão mais atentamente e me virei.

— Não estou fingindo — admiti.

O meu melhor amigo ergueu as sobrancelhas, desconfiado da minha resposta.

— Está, sim. — Louis soltou um riso nasalado e nervoso. — Eu te conheço, somos amigos há quatro anos, moramos no mesmo apartamento por dois anos, convivemos durantes meses no mesmo ônibus, avião, hotel e shows. É inútil tentar mentir pra mim, Eddie.

— Eddie?

— Nem tente! Eu posso te chamar do que eu quiser. Convivência, lembra?

Sorri de lado.

— Como esquecer isso se você faz questão de me lembrar a todo momento...

Nós dois rimos.

Sem saber o que fazer ficamos nos olhando. Algumas vezes fazemos isso — algumas vezes num local privado outras em um local público. Na maioria das vezes nem nos damos conta, agora já é espontâneo. Esse é o nosso erro que deixa Larry Stylinson em evidência. Dizer que nós temos um relacionamento é demais, só que temos uma ligação muito forte e verdadeira. Louis é meu melhor amigo, será que algum dia será suficiente?

Afastei-me da parede e parei ao lado de Louis.

— Eu não menti quando disse que não estava fingindo. — Seus olhos encontraram os meus. — Eu não me lembro.

— De nada?

Fiz que sim.

Mas no fundo eu sabia que era mentira.

Regressei para a sala onde eu, os meninos e algum pessoal da acessoria estavam. Paul, o nosso segurança mais fiel e próximo estava conversando com Mark. Niall comia Pringles de Cheedar enquanto assistia James entrevistando, se bem me recordo, Cecília Lancaster. Liam também, mas diferente de Niall que fazia barulho ao mastigar as batatas, assistia silenciosamente. Louis adentrou a sala e sentou-se no sofá, quieto. E Zayn, fazendo menção ao seu posto de mistério, mexia no celular — provavelmente conversando com a noiva, a Perrie Edwards —, isolando-se da socialização. Eu só estava ali, só estava ali respirando o mesmo ar que eles.

James dispensou mais uma participante e chamou outro: America Stone.

Pela primeira vez olhei pra tevê interessado.

— Olá, James — ela saudou, abraçando-o.

Ele sorriu.

— America — James apenas disse o nome dela e ela se sentou. — Está confortável?

— Demais.

— Ótimo. Conte-me então: como está sendo a sua hospedagem em Los Angeles?

America sorriu e cruzou os dedos.

— Melhor do que eu esperava, James. A recepção está sendo maravilhosa, muito obrigada — ela respondeu. — Desde aos fãs, as pessoas que contribuem para que a promoção dê certo até aos participantes que estão sendo gentis comigo.

— Gentis? Ah, então você já fez amigos?

— Sim, eu fiz.

— Conte-nos! Estamos todos curiosos, America — James insistiu, transformando o assunto de amizade como se fosse algo a mais. — E não poupe nenhum detalhes.

America engoliu em seco, incomodada com a situação. É assim que eu me sinto quando me pressionam.

A participante deu um sorriso forçado.

— Bem, com tão pouco tempo convivendo com outras vinte pessoas, é difícil definir um nível de amizade — ela disse, meticulosamente. — Kellan tem sido uma ótima companhia pra mim, um amigo muito fiel.

— Kellan é o único rapaz da competição, certo?

Ah, eu não acredito que ele está insinuando isso.

— Sim, ele é.

America suspirou e estava nítido o quão incomodada ela estava. James estava insinuando que, por conta da proximidade dos dois participantes, algo amoroso estava acontecendo. Mas a realidade é que nada está acontecendo e, sei disso, porque já passei por situações constrangedoras como essa. A mídia vê uma foto, contextualiza com um falso rumor e pam!, no dia seguinte as fake news estão circulando.

— Nós estamos criando uma amizade divertida, e pra ser sincera é bom ter um amigo com testosterona e que não fala só de maquiagem e esmaltes —, brincou, arrancando risos e contornando a situação. — Sem ofensas, meninas, eu juro que não estou inferiorizando o nosso sexo e preferindo o masculino. Eca! Jamais.

Eu ri e os meninos também.

— Você tem um bom humor, isso é uma vantagem?

America enlaçou uma mão na outra.

— Sim, é bom ter algo pra se distrair quando o grupo começar a diminuir.

— Ah, então você acha que vai chegar na final? — James me alfinetou.

O semblante da loira abalou-se.

— Eu tenho uma boa dádiva, James — respondeu.

— Seu humor?

America negou:

— Ser eu mesma.

James puxou as palmas e, de repente, todos no estúdio faziam o mesmo — até os presentes na sala do apartamento, principalmente eu e os meninos. Para afirmar que pensávamos o mesmo, trocamos aqueles olhares cúmplices — a nossa coisa, a única coisa que a Modest! não podia interferir ou manipular.

America acenou pra platéia — ou talvez pras câmeras — e voltou ao seu lugar.

O meu olhar cruzou-se cúmplice com os outros. Esse ato significava muito, e o mais importante, significava que pensávamos a mesma coisa. Dois participantes mereciam a promoção, e melhor do que isso, tinham a nossa torcida.

Kellan e...
















America.

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