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capítulo 8: o fim de um capítulo...

"Quando você está comigo, sem julgamento
Você pode conseguir isso de qualquer outra pessoa
Você não precisa provar nada
Você pode ser você mesmo"

— No Judgment,
Niall Horan.

•••

CAPÍTULO OITO
o fim de um capítulo...

Era noite de domingo.

O dia passou rapidamente, principalmente porque depois da consulta, eu e Alissa fomos ao shopping fazer compras do bebê e, inevitalmente, passamos no Burguer King. Enquanto comíamos, Alissa decidiu que independente do sexo do bebê o quarto será amarelo e verde. Após minha confirmação —, e uma espetada para que eu pudesse comprar uma macacão rosa caso fosse menina — Alissa e eu entramos numa loja.

A mobília do quarto de um bebê estava ali dentro.

Meu olhos se perderam.

Alissa, ainda que eu tenha lhe avisado que era muito precipitado, encomendou o berço e uma cômoda. Inevitalmente (me parece que irei usar muito essa palavra ainda hoje) encomendei três prateleiras em forma de pentágono. Imaginei ursinhos de pelúcia ou livros infantis com cantigas de ninar para o pequeno ou pequena Reed. O abajur amarelo e branco conquistou meu coração, então o coloquei na lista também.

Na loja ao lado, Alissa escolheu lençóis amarelos e verdes, uma cortina branca e almofadas. Comprou um móbile giratório e alguns ursinhos. Quando se deparou com um tapete amarelo, com círculos coloridos, ela se encantou. Se isso for considerado consumismo, então ambos somos consumistas, porque não há nada mais histérico do que comprar coisas para bebês.

Alissa sugeriu que fôssemos numa loja de tinta. Assim que encontramos uma — já longe do shopping — minha amiga comprou tinta branca, amarela e verde. O vendedor indicou, também, uns adesivos que eles produziam para enfeitar sala, quartos e banheiros. Alissa perguntou se era possível fazer ursinhos de pelúcia e, após a confirmação, encomendou um dos pacotes.

Assim que voltamos para casa, pedimos ajuda aos pais de Alissa para carregar todos os pacotes para dentro. O berço e a cômoda que chegariam dentro de uma semana, foram colocado no porta-malas, porque eles tinham o modelo em estoque na loja. O escritorio seria substituído pelo quarto do bebê, que começou a ser preparado.

Greg, avô do bebê, começou a separar as tintas.

— Amarelo e verde?

— Tanto pra menino quanto pra menina? — Meredith, mãe de Alissa, pergunta.

Minha amiga assente.

— Eu estava pensando em algo mais tradicional — Merelyn, mãe de Aiden, comenta. — Como o azul para o menino, e o rosa para a menina.

— Cor não define o sexo, mãe.

— Mas sempre foi assim, querida — Merelyn insiste.

Eu rebato:

— Não é mais, sra. Reed.

Minha mãe também é dessas. A senhora Carol Stone também é do clube dos que acham que cor define, sendo o rosa para a menina e o azul para o menino. Independentemente disso, a escolha do enxoval do bebê é totalmente critérios dos pais da criança. Se eu tivesse uma menina, a decoração seria rosa, não por uma questão de achar que o rosa foi feito para a menina, mas porque eu sempre idealizei dessa maneira.

As pessoas não pensam como eu.

Merelyn e Greg embarcam num discurso politicamente correto para fazer a nora mudar de ideia sobre o amarelo e o verde. Alissa, em contrapartida, é totalmente defensora da sua decisão, insistindo que, independente de nascer um menino ou uma menina, as cores continuarão sendo essas. Meredith intervém em defesa da filha, mas é cortada várias vezes por Merelyn. Greg, vencido pelo cansaço, começa pintando uma das paredes de amarelo.

Não tinha muito a ser feito para parar a discussão.

Olho por cima dos ombros e vejo Kellan encostado no batente da porta. Ele me olha e força um sorriso. Devolvo o mesmo e me aproximo. Me encolho em seus braços, sentindo falta do seu carinho. Kellan afaga os meus cabelos e sussurra um pedido de desculpas. A sua sinceridade me contagia, então apoio o queixo em seu peito e sorrio, devolvendo um "tudo bem" como aceitação das desculpas.

Merelyn e Meredith ainda mantém uma conversa paralela.

Uma conversa ainda saudável.

Sorrio e saio do antigo escritório futuro quarto do bebê. Me jogo na cama, sendo seguida por Kellan. Meu melhor amigo abre seu coração, sendo extremamente honesto em relação ao meu impasse pessoal. Ouço com a maior atenção do mundo, apenas mexendo a cabeça para concordar e deixar que ele conclua seu pensamento.

— Qual é a sua sugestão?

— Em relação ao que você deveria fazer? — Kellan pergunta. Penso por alguns segundos antes de confirmar. Forço um sorriso e assinto. — Ir lá embaixo.

— Hã? Por quê?

Kellan sorri. Um sorriso suspeito. Um sorriso que eu conheço.

— O que você sabe que eu não sei, Kellan?

Ele mantém o sorriso.

— Olha pela janela.

Franzo as sobrancelhas.

Me levanto, hesitante, e me aproximo da janela.

Meu coração bate mais aceleradamente quando o vejo encostado em seu carro de última geração. Harry veste uma calça jeans e uma blusa de botões, revelando as andorinhas e o cordão com o cruxifixo. Em homenagem aos bons tempos. Ele não me vê, mas parece estar esperando alguém.

Me viro pra Kellan.

— Sabia que ele estava aqui?

— O tempo todo — ele admite, cínico.

Forço os olhos.

— A gente conversa depois.

E saio do quarto.

Por mais estranho que a situação pareça, sei que preciso esclarecer as coisas. Precisamos, na verdade. Harry também tem participação nisso, afinal, tudo aconteceu por culpa dele — mais dele do que minha. A minha parcela de culpa é por não ter resistido a tudo aquilo, por não ter sido forte por todas as tentativas dele, pelo clima, pela intimidade que dei a ele no fim de semana.

Pelo beijo.

Cacete, tudo aconteceu depois do beijo.

Enquanto desço às escadas, tenho um minuto de reflexão mais profunda.

Céus, a quem eu tô tentando enganar? O beijo foi apenas uma confirmação do que já estava acontecendo. Eu já nutria um sentimento especial por ele, um sentimento que jamais senti pelo Colin. Com H sempre foi um sentimento avassalador, que me fazia tremer as pernas. Com o meu ídolo de covinhas e olhos verdes, era um choque, e, ao menos tempo que era algo quente, era algo singelo, doce e honesto. Era verdadeiro.

Assim que saí pelo portão automático, sabia que estava caminhando em direção a ele para terminar esse capítulo.

E, quem sabe, começar outro.

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