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capítulo 7.2: aos sábados à noite temos compromisso

NOITE DE SÁBADO

James Corden tem aquele quê de persuasão idêntico ao do vovô Tim. O modo de olhar, principalmente, coincidia com a maneira que meu avô olhava para as pessoas para convencê-las a fazer o que ele queria — ora para viajar à Broadway ora para dar doces às escondidas para as duas netas.

Vô Tim fazia falta.

Há mais de um mês não falava com meu avô. Não por falta de ligações, mas porque raramente ele as atendia. Minha mãe tinha mais sorte. As suas ligações o persuadiam mais, e ele dava retorno à filha. Só assim para ter notícia do vô Tim. Mas somente isso. Vê-lo cara a cara ou ouvir sua voz era algo considerado impossível, desde a morte da vovó Martha.

— É como você esperava? — A pergunta de James é feita para mim.

— Não, não é — a resposta surpreende à todos, aparentemente. — É mais. — Sinto a confusão se dissipar como um "ufa". — Tudo que passou pela minha cabeça de como poderia ser, não chega aos pés do que está sendo.

— O que passou, por exemplo?

Olho ao redor, pensando.

— O jeito deles.

— Te surpreendeu ou decepcionou? Quando você se inscreveu, acredito que tenha considerado o quão decepcionante poderia ser, certo? Caso eles fossem diferente do que demonstravam ser perante às câmeras.

— Eu nunca tive dúvidas disso.

— Como assim?

— Eu nunca pensei que eles pudesse ser uma farsa — reformulei minha resposta. — Sempre soube que era impossível eles fingirem só pra ter fama. Qual é a lógica ser fã de alguém na qual você desconfia? Como ser fã de pessoas que pecam com as coisas que você considera essencial para integridade? É hipocrisia detestar algo, e ser fã, aplaudir, justo aquelas pessoas que a praticam. Eu jamais seria fã da One Direction, se soubesse que tudo isso é uma jogada inteligente.

— Uau.

James Corden está de boca aberta. O mais velho parece estar surpreendido — num nível notável por todos da platéia, da banda, dos convidados e até os telespectadores, possivelmente — apesar de todas as palavras que saíram da minha boca terem sido improvisadas.

Harry, Liam, Niall, Louis e Zayn mexem a cabeça num movimento sincronizado. De cima para baixo, lentamente.

— Acredito que vocês estejam bem satisfeitos — James comenta, falando diretamente com os meninos.

— Com certeza — Liam pega a resposta para si. — É claro que, se qualquer outra fã tivesse ganho a promoção, seria muito bem recebida por nós. O problema é que eu sou muito suspeito em admitir que a America realmente mereceu estar conosco, ainda que o vencedor da competição tenha sido Kellan Rich.

A vez da palavra passa para James:

— E como isso soou para vocês? Um fã que simplesmente desistiu da tão sonhada promoção do fim de semana.

— Eu não acreditei — Louis admitiu.

— Eu também não — Niall concordou. — Achei que ele estava blefando.

— America?

— Não acreditei — respondi, escondendo o sorriso. — Na verdade, fiquei muito chateada. Pensei que ele tivesse desistido de tudo.

James franziu as sobrancelhas:

— E não foi isso que ele fez?

— Claro que não — sou rápida em respondê-lo. — Kellan não desistiu, ele abriu mão do fim de semana por mim.

O gordinho se surpreendeu.

De novo.

— Então foi planejado?

— Por mais que pareça, não — admito, pensando se devia ter revelado o quê do assuto ao público ou não. — Eu fiquei desapontada quando recebi a notícia que Kellan havia desistido. O engraçado é que fui parabenizada por isso, quando na verdade eu esperava um pouco de empatia.

— Está dizendo então que, a desistência, ou o abrir mão do fim de semana dele para ti foi de última hora?

— Pois é. — Encolho os ombros, mordendo os lábios. De todos os sábados à noite com James, este foi o primeiro que me senti em desvantagem ou uma tonta, trapaceira, cúmplice. É isso que parece. — Kellan foi cordial, cavalheiro, um verdadeiro amigo, mesmo que a minha vontade fosse socar a cara dele. — A plateia, enfim, dá risada.

Louis, brincalhão, comenta:

— Ufa, a conversa tava ficando séria demais.

— Pareceu um interrogatório de assassinato — eu compartilho, com um sorriso amedrontado nos lábios. — Eu juro que não matei ninguém.

— É bom saber disso.

E mais uma leva de risadas.

James anuncia um rápido comercial, que dura, geralmente, uns dez minutos. Nesse tempo, Liam e Louis levantam-se para conversar com algumas fãs da plateia, enquanto Niall e Zayn vão ao banheiro. Harry, em contrapartida, permanece na sua poltrona, agora entretido com o algo no Iphone.
 
Estou entretida com o auditório quando sinto alguém sentando-se ao meu lado.

— E aí, qual é a boa?

Dou de cara com aqueles olhos verdes intensos.

Ele afasta meu microfone.

— A mesma que a sua. — Ele sorri, baixando a cabeça de um lado para o outro. — Estamos na mesma situação, caso você tenha esquecido. 

— Das duas uma: ou você é apaixonada por mim ou você tá  tirando uma com a minha cara. Qual vai ser?

Eu ergo as sobrancelhas, mordendo a boca.

Essa mania me entrega, mas é impossível me segurar quando me sinto ameaçada. Estou na defensiva.

— Qual é a sua aposta?

— Meri, facilita pra mim. Eu quero te entender — H praticamente implora. Um biquinho se forma em seu rosto, e eu sei que essa é a sua tática para me persuadir. Ele sempre vem assim: com esses músculos, o biquinho ou o sorriso e o cabelo perfeito de quem quer dar o bote. O rostinho de neném, louco pra ferrar com o meu psicológico.

— A gente conversa mais tarde.

O sorriso dele some.

— Certo — ele responde, sério.

— Ei, não se preocupa — eu digo, mais próximo dele. — Eu não vou te morder —, começo, sorrindo de forma maldosa — a não ser que você implore.

— A tarefa de implorar está contigo — ele entra na brincadeira, sorrindo. Seu olhar me queima dos pés à cabeça. — Só que a mansão não seria um bom ponto. Um motel, quem sabe. Conheço vários em Los Angeles.

— Não seria necessário.

— E por que não?

— Porque eu não sou barulhenta — respondo, sem desviar os olhos dele. Aproximo a boca do seu ouvido e sussurro: — se você quiser e fizer bem diretinho, eu fico muda.

— Ótimo.

Me afasto devagar, olhando-o daquele jeito.

Os meninos retornam e se acomodam nos seus respectivos lugares. Quase não presto atenção na conversa de James com os meninos, muito menos quando o quê do assunto sou eu. Nem mesmo H está atento. A tensão entre nós triplicou, estamos em chamas, literalmente. O ar está escasso, sinto meu corpo aquecer absurdamente.

Um banho.

Seria ótimo se pudesse tomar um agora.

E é tudo que faço quando retornamos à mansão. Aquela mansão.

[...]

— Espera — é o que ele pede, quando já estou na porta do quarto. — Fica aqui comigo. Por favor, Meri.

— Não tá com sono?

— Eu estava, mas conversar contigo sempre me acorda — ele admite, e eu sinto o quê de maldade. — Literalmente — H sussurra. Eu disse que tinha um quê de maldade.

[...]

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