Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

capítulo 6.1: rumo à los angeles

Cinco minutos depois de desistir da competição, Colin me convenceu a voltar atrás. Apesar das saudades que sentiria de mim, disse que não suportaria me ver desistindo do meu sonho por causa dele. Com seu apoio, o foco da viagem estava nos planos novamente.

Bem cedo eu acordei repleta de ansiedade. O sono estava pesando meus olhos, no entanto, minha mente estava imaginando como seria a viagem pra LA e a minha convivência com as outros vinte selecionadas. Quando Lana me passou as regras da competição, deixou uma pasta com o perfil das outras competidores. Inevitavelmente me vi analisando o perfil delas e tentando decorar seus nomes.

Às nove e meia saí de casa acompanhada dos meus pais e Greta.

Infelizmente para apagar as desconfianças, Colin não nos acompanhou.

Quando chegamos no aeroporto Ronalt Reagan Washington Nalt, DCA, uma mulher alta, cabelos negros e pele clara, me esperava com uma placa nas mãos. A mulher me reconheceu antes mesmo que eu me aproximasse, já me intimando intrigavelmente a entregar as malas a dois homens de terno — provavelmente seguranças — ali.

Meu coração estava a mil, mas longe do algum ataque cardíaco quando o relógio sinalizou dez e dois.

— Vocês vão ficar bem sem mim? — eu questionei.

Greta sorriu.

— Vamos! — O sorriso dela era sincero. Cínica. — Mas sentiremos sua falta — admitiu.

— Também sentirei.

Olhei para meu pai.

— Ah, filha, promete fazer o seu melhor? Seja justa, America, e nunca prejudique alguma das outras meninas para se dar bem. Você é mais que isso. E acima de tudo se divirta — papai me aconselhou. — Eu amo você, Ursinha.

— Eu também te amo.

Queria ser como meu pai e sempre saber o que dizer.

Com os olhos lagrimejando, o abracei. Pelo canto dos olhos vi minha mãe abraçada em Greta, e apesar de ser uma cena bonita, um pouca atrás de si, Carla direcionava um rapaz com uma câmera nas mãos a filmar bem na nossa direção. Estavam fazendo a nossa vida parecer um Reality Show, como se nossos sentimentos ou a mínima privacidade de um momento de despedidas não importasse nada.

— Ei, será assim daqui em diante — Greta me alertou.

— Sua irmã tem razão — mamãe concordou. — E mesmo que você não ganhe o fim de semana, você ficará em evidência por um bom tempo.

Balancei a cabeça, irritada com essa verdade.

— Ah, mamãe...

Ela estava chorando.

Num rápido movimento a abracei, sentindo as lágrimas pelos cantos dos olhos.

— Você já é uma campeã, America, mesmo que não ganhe uma competição — ela disse, com a voz embargada.

— Obrigada por acreditar em mim, mamãe.

— Você é minha filha, e eu te amo.

— Também te amo.

Beijei sua bochecha e puxei sem jeito minha irmã. Nós rimos e nos abraçamos.

— Só volte dessa tour por obrigação após o fim de semana, você me entendeu?

— Greta, eu nem sei se vou ganhar — rebati.

Greta riu.

— Garanta que sim!

— Como se fosse fácil... — falei, dando de ombros.

— Não será, eu sei, mas você tem determinação. Certifique-se que nenhuma das outras vinte magricelas serão mais espertas que você.

Eu ri.

Carla estalou a língua ao nosso lado, batendo o salto do chão, impaciente.

— Vá e seja você mesma — mamãe aconselhou.

Abracei Greta, mamãe e papai novamente.

— Eu amo vocês!

— Nós também amamos você, America.

Acenei e acompanhei Carla e os dois brutamontes de terno, ainda olhando para minha família. Ao adentrar o avião, sentei-me na janela e com os fones no ouvido do aparelho portátil disponível temporariamente por Carla, adormeci.

Nas primeiras duas horas de viagem, eu dormi. Todo o sono acumulado durante a noite mal dormida, foi muito bem reposto na poltrona do avião. Quando despertei, retirei os fones e reparei em Carla com alguns papéis a sua frente.

— Conseguiu descansar? — ela perguntou.

— Um pouco.

— Ótimo — ela disse, sem retirar os olhos da papelada. — Você terá muito a fazer em Los Angeles — adicionou.

Revirei os olhos, com sua falta de paciência.

A paisagem das nuvens me acalmava e em pouco tempo me fez esquecer a mulher irritante sentada ao meu lado. Quando me dei conta, estava pensando em Colin. Se tivesse meu celular, mandaria-lhe mensagem, mas uma das regras da competição proíbe celular. Queria estar abraçada em si agora, sentindo seu cheiro, sua boca na curva do meu pescoço, seu toque, suas mãos descendo pela minha cintura e encaixando-se no meu quadril, os leves apertos nas coxas, as conversas carinhosas e preocupadas. Colin seria minha escapatória para respirar antes de encarar as outras vinte selecionadas, com personalidades diferentes, sensos de justiça e injustiça afiados, as provocações e, o pior de tudo, o que cada uma estaria disposta a fazer para tirar vantagem.

Um longo e pesado suspiro saiu da minha boca.

— Não vá lá — Carla disse de repente.

Olhei para a morena.

— Onde?

— Onde quer que a sua mente esteja agora.

— Esse pedido é meio impossível dadas as atuais circunstâncias — respondi.

Carla deu de ombros e ergueu os olhos da papelada.

— Isso não foi um pedido.

E de fato não foi um pedido; foi um conselho.

Quando o avião pousou no Los Angeles Intl, LAX, desci do mesmo relaxada. O resto da viagem correu bem, já que dormi a maior parte do tempo. O ar de Los Angeles era mais caloroso do que o de Washington, que na maior parte do tempo carregava uma brisa gelada. A temperatura estava modesta, razoável, mas temi os dias mais intensivos de calor que o Google comprovou que de fato existiam.

Vinte e cinco graus para um americano já é um caos. A época de calor no Estados Unidos alcança os trinta graus. O pouco sol que tinha nos céus de Los Angeles esquentava o meu corpo a medida que eu andava no meio de dois novos guada-costas e Carla já na parte exterior do aeroporto. O meu livramente surgiu em forma de carro.

Ao adentrá-lo, Carla não me acompanhou.

— Espere — ela pediu.

E eu esperei por cerca de cinco minutos, até um rapaz adentrar o carro. Apertei os olhos, tentando relacioná-lo com alguém que já tinha visto, mas falhei miseravelmente.

— Você é America Stone, de Washington, certo?

— Isso mesmo — confirmei.

O rapaz escreveu um OK no meu formulário.

— Tens mesmo dezoito anos completos?

— Sim.

— Tem certeza? Sabes que uma das condições para participar da promoção é ter no mínimo dezoito anos, certo? — ele insistiu, deselegante.

Exasperei, irritada.

— Eu conheço as regras, senhor, e as respeito — rebati.

Quase dando de ombros, o desconhecido traçou outro OK na papelada.

— Tens namorado?

— Qual é a necessidade dessa pergunta? Por acaso ter namorado agora também me impede de participar da promoção? — eu provoquei.

— Ah, então tens?

— Eu não disso isso — recordei, nervosa.

Preferi poupar Colin. Se descobrissem por um discuido estúpido, Colin, mais do que eu, estaria perdido...

— Não, eu não tenho.

O rapaz ousou erguer as sobrancelhas em pura desconfiança. Relutantemente ele traçou o terceiro OK no meu formulário.

— Tem mais?

— Apenas mais uma, America — respondeu. — Tem alguma possibilidade da senhorita se apegar há algum deles caso consiga o fim de semana?

— Como assim?

Pela primeira vez, a guarda baixou dos seus ombros.

— Quero saber se há a possibilidade de você nutrir algum sentimento amoroso por um dos integrantes da banda — explicou, desinteressado.

— Eu nem os conheço pessoalmente.

— Basta que conheça a imagem pública deles — rebateu.

— Eu não sou esse tipo de fã, tá? — repliquei. — Você acha que eu seria capaz de tentar alguma coisa? Nunca! Acima de qualquer coisa eu os respeito.

O rapaz sorriu, satisfeito.

— Você me convenceu, America.

Ele riu.

— Convenci?

— Mais do que eu achei ser possível — e traçou o último risco no formulário, já saindo do carro sem se despedir.

Definitivamente eu estava em Los Angeles.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro