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capítulo 5: relíquias não se perdem, se esquecem

"Eu sei que você está pensando que eu não tenho coração
Eu sei que você está pensando que eu sou frio
Eu estou apenas protegendo minha inocência
Estou apenas protegendo minha alma"

— Too Good At Goodbyes,
Sam Smith.

•••

CAPÍTULO CINCO
relíquias não se perdem, se esquecem.

— Você e essa sua mania de acordar de madrugada.

America.

Ela tem um sorriso agradável nos lábios.

— Costume — eu respondo. Forço um sorriso e continuo olhando a lua. O astro tem minha total atenção, mesmo com a tal companhia. Em sua aparição cheia, de alguma forma, me sinto mais leve, menos pressionado. Essa sensação é rara em mim. — É linda, não é?

America assente e complementa:

— Me sinto mais leve; menos pressionada.

— Eu também... — concordo.

Droga!

Que sincronia. Nós sempre combinamos.

— Ela está lá em cima, imune aos problemas, à confusão da vida. Ela só está lá em cima — America comenta, vidrada na mesma. — Eu sempre fiz uma comparação com você. Eu dizia que, você e os meninos tinham duas similaridades com a lua: mesmo que vocês estivessem perto, estavam distantes.

— Como assim?

— Você sabe por quê uma fã vai ao show do ídolo?

— Pra terem mais contato, um contato especial, específico com alguém que tanto admiram — eu respondo.

— Não é só isso — Meri garante e me mostra um sorriso. — O show realmente é um contato direto com o ídolo, mas é um contato restrito. Isso significa que, mesmo num show, as fãs estão longe do ídolo por conta do vão entre o palco e a pista. E é assim com a lua também: ela parece estar perto, mas está a quilômetros de distância, ou seja, ninguém é capaz de tocá-la. Só podemos observá-la, da mesma forma que estamos fazendo nesse exato momento.

Eu sorrio.

— Uau. Você sempre foi boa com analogias.

— Não é uma analogia; é um fato — ela garante.

Ela ri.

E que sorriso!

A lua é meu ponto de distração. Agora estou olhando pra ela, mas quero olhar outra pessoa.

— Toma.

Nossos olhares se cruzam.

— O que é isso?

Estico a mão e pego o objeto em suas mãos.

— Eu já queria te devolver a um tempo — ela admite. É o meu crucifixo perdido. Caraca! Estava com ela esse tempo todo. — O encontrei na mansão da competição, no meu quarto. Duvidei que fosse seu, mas tive a certeza que era porque nunca mais vi você usando.

Meu amuleto da sorte.

Cacete!

— Senti falta de você, cara — digo, colocando no pescoço.

Meri ri.

— Isto é um objeto inanimado, H, não vai te responder — ela diz o óbvio. — Mas acredito que ele também sentiu saudades.

— É claro que sentiu!

America ri de novo, mexendo a cabeça.

— Como eu fiquei?

Ela me olha e demora pra responder. Seus olhos brilham quando ela me escaneia da cabeça aos pés. Esquadrinho seu resto delicado.

— Perfeito — Meri responde. — Tá parecendo o H das antigas. O rockstar mulherengo, fofo e envergonhado.

— Porém sexy.

Ela cai na gargalhada.

— Convencido!

— Uê, vai dizer que é mentira? — E ergo a sobrancelha, esperando sua resposta.

— Não, você sempre foi bem sensual.

— Eu sabia!

Balanço a cabeça.

Sinto uma nostalgia no corpo todo. Essa sensação...

— Obrigado por ter guardado, Meri — eu digo e mostro um sorriso. — Mas por quê guardou por tanto tempo?

— Só não sabia como chegar em você.

— Era só entrar em contato comigo. Você tem o meu número. Ele não mudou, sabia?

— Sabia.

Mentirosa.

Ela nunca aprendeu a mentir pra mim.

— Então?

— Como você queria que eu mandasse mensagem? Começando com "estou com seu cruxifico, quer de volta? com amor, Meri". E aí, o que achou? — O jeito que ela fala me faz cair na gargalhada. — Totalmente sem noção. E você teve várias namoradas, algumas podiam não gostar da mensagem, achar suspeita e ficar com ciúmes. Preferi evitar atenção.

— Você nunca gostou de atenção, né?

Ela mexe a cabeça:

— Já a sua atual namorada...

— Qual é? Você não a perdoou? — eu quero saber. Ela faz que sim. — E o que é isso?

Costume.

Touché!

— Você venceu.

— Eu sempre venci, H — ela se gaba, sorridente.

A brisa parece ficar mais intensa, e eu rapidamente resmungo. Detesto frio.

— Quer entrar?

— Sim, está ficando frio — Meri concorda.

De volta a casa de Lissa, nos sentamos no sofá. O silêncio é reconfortante.

— O que aconteceu?

Sei exatamento ao que ela se refere.

Droga.

— Só não era pra ser — eu respondo, como se fosse definitivo.

— É definitivo?

— Ainda não sei — sou sincero. — Estamos em outro pé das nossas carreiras profissionais e pessoais, mas admito que não queria deixar inacabado.

— Sinto falta do meu quinteto.

— Quarteto — corrijo.

Quinteto — Meri insiste. — Nem vem com essa! Se há algo não resolvido entre vocês dois, não tem relação comigo.

Faço que sim.

— Isso é uma droga.

— O hiatus da One Direction?

— Sim! Eu mal sei como falar com eles, como mencionar o assunto — eu admito. — Queria que existisse uma forma mais fácil de resolver essa situação.

— É só falar com eles.

— Não é tão fácil, não pode ser tão fácil, America.

— Já tentou? — Eu me desvencilho. — Ei! Você já tentou?

— Não.

— Então como sabe que não pode ser tão fácil? — America quer saber. Seus olhos quase me fuzilam. — Você está me desapontado, sabia? Eu nunca fiquei chateada com o hiatus ou a saída de um integrante da banda, mas a sua desistência ou o que quer que você chame isso, está me deixando muito chateada. Essa sua indecisão. A dúvida da própria capacidade pra resolver essa situação. Cadê o cara que eu conheci?

— Está aqui.

— Tem certeza? Porque não parece — ela diz o que vê. — Decida.

— Não cabe a mim.

— Não cabe a você — ela corrige. — Tem um processo, certo? Começo, meio e fim. Nesse jogo, alguém tem que começar. Por quê não você?

Considero sua ideia.

Ela tem razão.

— É. Acho que sim.

America sorri.

— Confio em você, H. Sempre confiei.

Meu coração bate mais forte.

Cacete.

— Só falta eu confiar em mim mesmo, certo?

— Certíssimo.

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