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capítulo 5: regras são regras

Eu nunca me dei bem com a popularidade. Na escola, por exemplo, eu era uma aluna. Estava ali unicamente para aprender, adquirir conhecimento e, quando conveniente, descontrair. Eu não era popular. Não era uma nerd. Eu era apenas eu — e ainda sou, mas a verdade é que o destino, a vida ou sei lá o quê, resolveu mudar isso. Não sobre o fato de ser eu mesma, mas o fato de nunca ter sido popular ou apreciado a popularidade. Com um anúncio, o meu nome, a minha imagem, a minha história, começou a ser espalhada por todas as redes sociais.

Inevitavelmente, eu me tornei aquilo que um dia eu tanto considerei inútil. Só que era pior. Não só a escola me conhecia, mas o mundo inteiro.

— America, você está me entendendo?

Acordei da inércia, deparando-me com o olhar firme e insensível de Lana.

— Sim, claro — menti.

Lana tinha a única responsabilidade de me passar todas as informações e me instruir para o fim de semana. As regras eram sufocantes e muitas, até demais.

— Ah, me desculpe — ela disse, suspirando.

A orientadora sentou-se.

— Você está bem? — questionei, preocupada. Lana fechou os olhos e abaixou a cabeça, encarando o chão. — Você quer um copo de água? Eu posso pegar — ofereci, me aproximando e pondo a mão em seu ombro.

— Por favor.

Num salto, eu estava na cozinha, enchendo um copo com água natural e, em meros segundos, voltando para a sala e estendendo o mesmo para a orientadora. Lana bebericou a água hesitante, mas depois inclinou o copo e bebeu num gole.

— Desculpe, America, mas estou exausta! — ela admitiu, respirando fundo.

— É um saco, não é?

— Definitivamente. E cansativo, acredite. Me deram apenas cinco dias para orientar dez das vinte e uma selecionadas, as demais outro orientador ficou encarregado. Milles, se não me engano. Tentei pegar as dez selecionadas que morassem na america do norte, mas Milles foi mais rápido e... — ela faz uma pausa — muito inteligente.

— Inteligente?

— Sim, claro — reforçou. — É um plano. As escolhas dele foram puro marketing. As selecionadas dele têm alta influência social, têm dinheiro, e isso evidência o orientador. Ou seja, seu método é inteligente.

— E você se dá mal enquanto ele se dá bem?

Lana nem assentiu, era óbvio demais.

— Então essa promoção é uma total farsa!?

— Não! — Lana respondeu rapidamente. — Não é uma farsa — assegurou. — É uma jogada inteligente.

Ri decochadamente.

Estava tão decepcionada com a minha ingenuidade, com a minha falta de maldade. Céus, deixei meu amor pelos meninos me cegar completamente. Pensei que, pela primeira vez, a Modest! estivesse investindo nisso apenas para dar uma chance aos fãs; só que isso foi uma forma para esconder, disfarçar a verdade. Me sinto tão enganada.

— Os meninos sabem disso? — questionei.

Em pé e com as mãos na cintura, aquela era a única pergunta na qual a resposta realmente me interessava. No entanto, ao mesmo tempo que eu queria saber, não queria.

— Aposto que não.

Que alívio. Céus, estou completamente aliviada. Em parte, eu diria.

— America? — Lana chamou-me, fazendo-me olhá-la. — Posso pedir discrição?

— Claro — prometi. — E não precisa se preocupar, Lana, não está em meus planos contar pra alguém. Não sou trapaceira, nem tenho intenção de prejudicar ninguém. Se vou competir, pretendo ser justa. Não quero levar vantagem em cima de ninguém, muito menos de uma verdade como essa.

Lana arqueou as sobrancelhas, surpreendida.

— Ah, já vi tudo.

— O quê?

Ela estreitou os olhos.

— Em dois meses você verá, America.

— Mas isso é muito tempo — resmunguei.

Ela se levantou e parou na minha frente.

— É o suficiente.

E piscou, antes pegar a papelada e continuar passando mais informações. Algumas, desnecessárias, admito, mas é a condição.

— Não é permitido brigas entre as selecionadas em hipótese alguma. Qualquer ato flagrado por câmaras ou algum segurança, irá ocasionar na eliminação imediata das envolvidas. Sabotagens ou qualquer ato que prejudique outra selecionada não serão permitidos também. Por favor, tenha consciência de que isso é grave, pense antes de agir — aconselhou-me.

Bem, nunca passou pela minha cabeça agredir alguma das outras meninas. Isso não combina nem um pouco comigo. Ainda sim, mexi a cabeça.

— A mansão em Los Angeles é confortável e agradável. Os cômodos são grandes e os quartos esplêndidos!

— Você já esteve lá? — eu quis saber.

— Tive a oportunidade. É raro isso acontecer. Quando chegar lá, você irá conhecer cada cômodo da mansão — ela determinou, sorrindo. — Onde eu estava? Ah! Bem, são três andares bem amplos. No primeiro andar, encontram-se as salas de convivência, biblioteca, o salão, sala principal e a sala de música. No segundo andar os quartos das selecionadas — continuou.

— E o terceiro andar?

— Quartos para hóspedes, visitantes.

Um tanto quanto estranho? Muito, mas decido não perguntar mais nada.

Lana leu a papelada antes de continuar:

— Caso você ganhe o fim de semana, conhecerá a One Direction, mas as regras para que isso aconteça não permitem nenhum tipo de relacionamento entre algum dos integrantes. Friso que é inapropriado relacionar-se com algum deles.

— Não tenho a intenção de tentar agarrá-los.

— Não estava falando de você, querida.

Pelo visto, temos na competição as interesseiras.

Lana sentou-se, por fim.

— O programa será televisionado todos os sábados, no programa com o James Corden. E você não poderá sair da mansão em hipótese alguma. É proibido. Se for vista, automaticamente estará eliminada.

— Certo, mas eu li que os sábados eram livres.

— E são. Mas de qualquer uma das atividades eliminatórias. O programa ao vivo acontecerá nos sábados á noite, sem chances de alteração — explicou. — E sobre as entrevistas: são obrigatórias. Mais dúvidas?

Fiz que não, mas voltei atrás.

— E o meu vôo?

— Tudo certo. Deixarei o seus documentos antes de sair, no entanto, você não viajará sozinha. Carla Damon acompanhará você e vai se certificar que chegue bem, sem nenhum imprevisto. O seu vôo é amanhã de manhã às dez e oito, com previsão de chegada em Los Angeles por volta das três e oito da tarde.

— Em cinco horas e oito minutos estarei em LA?

— Estima-se que sim — Lana respondeu.

— Certo.

Lana me olhou.

— Acho que é tudo — ela disse, nos finalmente.

Senti tanto frio na barriga que eu precisei me sentar e mentalizar que estava só começando, o fim de semana não chegaria nas minha mãos sem esforço, eu precisava trabalhar duro e justamente para consegui-lo. Ninguém disse que vai ser fácil, mas presumo que viver dois meses com vinte pessoas diferentes e com o mesmo intuito se torne acirrado.

— Você entendeu tudo o que eu te disse, America?

— Acho que sim.

Lana sorriu.

— Você poderia assinar esses papéis para confirmar que está ciente de tudo? — ela perguntou e estendeu o papel.

Só assinei.

Depois de recolher a papelada e guardá-la numa pasta, olhou para mim.

— Boa sorte, America.

E foi embora.

Independentemente do nervoso que eu estava sentindo, independentemente da hesitação e da ansiedade de possivelmente conhecê-los, de conhecer os meus cinco meninos, eu pensaria positivo. Posso ser apenas uma fã em um milhão, mas eu tenho fé, eu acredito.

— E aí, Colin! — ouvi meu pai cumprimentando.

Estava no corredor do segundo andar, indo ao quarto de Greta, quando travei como uma pedra ali mesmo.

— Oi, tio!

— O que te trás aqui?

Por causa do vão e da posição em que me coloquei, consegui ver o rosto de Colin.

— America não comentou nada contigo? — Meu pai franziu as sobrancelhas. — Bem, eu estou tentando ensiná-la a jogar futebol no XBox.

Ah, não.

— Sério?

Vi Colin engolir em seco.

Ah, não!

— Mas isso é incrível! — meu pai exclamou.

Mesmo surpreendido e coberto de medo, Colin sorriu, como se não estivesse a beira de uma crise bem perto do meu pai. Meu namorado ainda estava nervoso e me comprovou quando deslizou a mão nos cabelos e os empurrou para trás.

Ri baixinho.

Colin costumava fazer isso com mais frequência quando éramos crianças. Eu percebia, mas achava normal. Um dia, excepcionalmente, estávamos sozinhos no píer da casa do lago vendo o sol se pôr quando reparei mais atentamente em Colin. Éramos jovens, eu tinha doze anos e ele quatorze e por um instante fui envolvida por uma cápsula que pôs Colin no centro de tudo. Eu queria me jogar naquela sensação, no sentimento, no entanto, eu precisava de um empurrão ou um motivo que me convencesse. E como se ouvisse meus pensamentos, Colin levantou a mão e deslizou no cabelo, arrastando-os para trás. Então eu me joguei naquela sensação, sem ao menos piscar os olhos.

Sorrindo, resolvi descer alguns degraus da escada e ajudar meu primo e meu namorado a fugir da enrascada que ele mesmo se enfiou.

— Você não é nada pontual, Scott! — reclamei.

Ele e meu pai riram.

— Foi mal, Stone, eu me perdi no caminho. — Revirei os olhos. — Preparada pra perder? — Colin provocou.

— Perder? — Ri com ar de convencimento. — Os Stones nunca perdem. Na verdade eu nasci preparada pra ganhar, mas só depois que você me ensinar a ser melhor que você.

Meu pai riu.

— Mas isso é impossível! — papai comentou.

— Pai!

Os dois desataram a rir.

— Vem logo, Colin, antes que eu desista! — o meu decreto soou duro e sério.

Quando cheguei no quarto, com Colin atrás de mim, encostei a porta e liguei o XBox. Evitei contato visual com ele, porque se eu o olhasse, definitivamente iria voar pra cima dele. Com o jogo rodando no XBox e o som um tanto quanto alto do aparelho funcionando, beijei Colin. Automaticamente suas mãos posicionaram-se em minha cintura, puxando-me para perto de si, e as minhas na sua nuca, acariciando os cabelos ali.

— Dois meses?

Sua voz saiu com tanta tensão num tom tão baixo, que fiquei com pena de Colin.

— É o tempo estimado — respondi.

Ele assentiu, com o olhar triste.

— É muito tempo longe de você — ele sussurrou.

— Eu sei.

Forcei um sorriso e beijei seus lábios.

Num piscar de olhos, minha decisão mudou, bêbada de tanta emoção.

— Eu não vou mais.

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