Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

capítulo 4: bom dia, minha linda

MANHÃ DE SÁBADO

— Bom dia, minha linda.

Quando reconheço, agradeço aos céus pela sua ligação. Colin não havia me ligado nem mandado mensagem. Pensei nisso de madrugada, no momento que voltamos do passeio ao Letreiro de Hollywood e me deitei na cama. Tentei me confortar com a ideia de que ele estava me dando espaço, permitindo que eu me divertisse e aproveitasse os três dias livremente.

Ainda sim, preferia mil vezes uma simples mensagem do que o silêncio.

O maldito silêncio.

Forço os olhos e tento abri-los, mas eles imploram para continuar fechados. E esse é o resultado de ir dormir meia-noite, ser acordada às duas da madrugada, voltar a dormir às seis e acordar novamente às dez. Quero dormir. Preciso de mais algumas horas de sono, mas a vontade de pular do cama e aumentar as horas de convívio com os meninos desperta em mim.

É nessa hora que recebo uma mensagem. Vejo no ecrã. E é de Colin.

O mais inacreditável disso tudo, é que Colin me atende com um simples e inconveniente "bom dia, minha linda", como se nos últimos dias tivéssemos trocado mensagens e telefonemas. Só que não. As tais mensagens e os telefonemas não aconteceram, e deve ser porque eu fiquei sem acesso à internet por um mês. Nem ontem, ao menos, recebi sua ligação e agora, ao recebê-la, não sinto nada além de obrigação. Nada mesmo.

Estou chateada com o seu descaso.

E não quero falar com ele neste instante.

Mas ainda sim, respondo:

— Bom dia.

— Você tá chateada — ele deduz de imediado.

— Estou.

— Desculpa — é o que ele diz depois de alguns segundos em silêncio. — Quer que eu explique? Você sabe o que eu acho sobre justificativas.

Solto um longo suspiro.

— Você sabe que é o mínimo.

— Certo — Colin aceita, sem escolhas. — Estou fazendo estágio como orientador na Washington High School. A carga horária é pesada, e eu ainda tenho a faculdade de psicologia. Foi um dos meus professores, inclusive, que me indicou como opção pra estagiar lá.

— Sério? Uau, isso é incrível.

— É verdade. Espero ser efetivado em breve — ele admite e seu tom de voz é otimista.

— Você dormiu no sofá?

— Dormi. Desculpa, Ames, eu estava cansado.

— Eu entendo. — E é verdade, não sou egoísta ao ponto de querer prioridade na vida dele vinte e quatro horas por dia. — Acontece. Está tudo bem.

— Tem certeza?

— Tenho.

A onda estranha ainda rondava a situação.

Eu estou com saudades. Tanto que chega dói — Colin exagera e eu dou risada.

— Que mentira.

— É sério. Volta logo pra casa. Não aguento mais.

— Só mais um dia.

— Promete?

A minha língua pinica antes d'eu responder:

— Prometo.

— Se comporte. Te ligo mais tarde — ele promete. Pare de fazer promessas!, é o meu subconsciente. O quê? — Eu te adoro, minha linda.

— Eu também.

E desligo a ligação.

A impressão que tenho é que não respirei nos sete minutos de ligação.

Desde quando é tão difícil?

Inquieta e sem me dar conta, adormeço, mas não durmo nem trinta minutos.

Abro os olhos.

Acordar novamente naquela manhã foi maravilhoso. Não reclamei, nem resmunguei, apenas abri os braços pra me espreguiçar e levantei. O que veio depois, foi apenas um bônus. Ou um presente de Deus. E mais um dos meus desejos — ou curiosidades —realizado.

— Bom dia, minha linda.

E não havia melhor voz de bom dia que aquela.

Nem a de Colin Scott, o meu namorado e primo de segundo grau.

— Bom dia.

Na porta do meu quarto, encostado nela, está Harry, de braços cruzados e um sorriso sem dentes no rosto. Seu corpo está coberto por um conjunto cinza de moletom. É justo, e realça mais partes do seu corpo do que eu sou capaz de processar. Os braços e as coxas, principalmente. Outras partes, passam despercepidas por mim — ou eu faço de tudo para que passem.

O rosto de H está levemente amassado e seu cabelo uma confusão. Os fios rebeldes caem pela sua testa e alcançam o seu pescoço.

Ele está lindo.

Até demais, levando em conta que ele acordou agora.

— Há quanto tempo você tá paradinho aí?

— Não muito —, ele responde, descruzando os braços e se aproximando da cama — mas o suficiente para dizer que você é linda dormindo.

Dou risada.

— Obrigada.

— Não tem de quê.

Nossos olhares estão mega conectados. É inevitável não perceber o clima que se instala quando estamos juntos e em silêncio. Estou confortável e confusa. Sempre me pergunto o quê está acontecendo, e não, porquê está acontecendo. Talvez eu esteja imaginando o que não existe, mas se tem algo acontecendo, não estou imaginando sozinha, porque ele também está.

Este é o meu conforto.

H solta um suspiro pesado e se levanta.

— O que há de errado?

— Eu não sei — ele responde, suspirando. — Por que você acha que tem algo de errado acontecendo?

— Porque te conheço.

— A que ponto você me conhece?

— Ao ponto de ver que você está fingindo que tá tudo bem — respondo.

Ele me lança um sorriso.

— Voce sabe?

Balanço a cabeça e digo:

— Eu sei que você precisa demostrar que está bem mesmo quando não está. Faz parte do seu ofício.

— Às vezes só queria não ter que encenar — H admite, rodando no quarto.

— Você se vê obrigado?

Ele dá de ombros.

Pego uma calcinha e caminho até o banheiro.

— Um pouco, na verdade.

— Por quem? — pergunto, enquanto escovo os dentes. — Alguém específico?

— Sim.

— Vire-se — é o que eu digo quando termino de escovar os dentes. H se vira, eu tiro a roupa rapidamente e entro no box, ligando a água. — Explique-se sem dar nomes.

Harry suspira e dá voltas no banheiro.

De repente, me encara.

— Tem haver com mulheres?

— Sim.

— E por acaso estamos falando de babaquice?

— Da minha parte? — Ele faz que sim, chateado. — Definitivamente estamos.

— De zero a dez quanto foi a sua babaquice?

— Nove.

— Nove? — Quase engasgo.

— O que foi?

— Tá falando sério? É típico dos homens chamar um dez de nove, apenas pra diminuir a própria culpa — explico, passando sabonete pelo corpo. — Você chamou um dez de nove, Harry! É claro que você foi cem por cento babaca, mas está tentando se convencer de que não foi. Você está muito mal, mas não se convence da sua culpa.

— Completamente não.

— Explique-se.

— Eu sempre encenei com ela. E sabe o problema? Ela nunca reclamou disso.

— Não é porque ela nunca reclamou que de fato não sentiu! — E esta é a minha jogada inteligente. H se cala. Com a voz mais mansa, continuo: — As mulheres mentem o tempo inteiro sobre o fato de estarem bem, não seria surpresa se começassem a aceitar outras coisas de si mesmas e dos outros.

— Então eu fui um babaca?

Balanço a cabeça e desligo o chuveiro.

— Você se sente um babaca?

— Um pouco.

— Por chamar um dez de nove? —, brinco, tentando acabar com a tensão.

Ele sorri, e concorda:

— Também. — Peço a toalha apenas com contato visual. Ele me entrega. — Não tínhamos química, mas eu continuei com ela mesmo assim.

— Ela sabia?

— Que mulher não saberia? Depois do sexo vocês querem carinho e atenção.

— Depende.

— Como assim? — O olhar dele é curioso.

— Se o sexo for maravilhoso, a mulher quer round dois —, começo, e ele cai na gargalhada — agora, se for péssimo ou acima da média, sim, nós queremos carinho e atenção pra compensar a frustação.

— O que é um sexo maravilhoso pra uma mulher?

— Que você saiba usar o que tem e não seja ejaculação precoce. E nem broxe! — conto, e ele ri novamente.

— Meri, para!

— Qual é, só estou dizendo verdades. Para um cara que se diz fenomenal você tá muito frescurento.

Ele me olha sério.

Parece que mexi com a parte masculina dele.

— Vire-se.

Ele obedece contra sua vontade.

Saio do box e visto a calcinha meio desengonçada.

— Eu deveria te mostrar quem é o frescurento.

— Tenta a sorte, H — provoco, passo por ele e lanço uma piscadinha tentadora. — O que você faria?

O que eu gostaria que ele respondesse:

— O que eu gostaria de fazer contigo, não posso.

Eu também não, porque tenho namorado.

Mas ele responde:

— Uma lista pra te provar o contrário.

— Ah.

A sua resposta me trás a realidade novamente.

H sorri.

— Tá com fome?

— Muita.

— Ótimo, porque eu também — concorda. — Vou preparar o nosso café.

— Tudo bem.

Tenho a impressão — ou a sensação, não sei — de que prendi a respiração por dez horas. Desta vez, diferentemente da ligação com Colin, não é um alívio. Queria que ele continuasse no quarto, conversando comigo e acordando as melhores sensações do meu corpo. Nunca me senti assim. O meu corpo nunca implorou por contato físico.

Visto a roupa lentamente e saio do quarto, dando de cara com Louis usando pijama. Alegremente me deseja um bom dia, me beija na testa e me acompanha até a cozinha. Quando chego lá, Niall e Liam estão tomando café ao lado de uma menina que rapidamente reconheço como a irmã do Louis. Félicité é a cara da Johannah, a mãe do deles. Dos filhos, ela é a mais parecida.

— Bom dia, meninos — eu desejo, sorrindo. — E menina — acrescento.

— Bom dia, minha linda.

Liam quer saber:

— Dormiu bem, Ames?

— Igual um anjinho — respondo, beijando sua bochecha. — Você também?

— Quase isso.

Eles dão risada.

— Niall! E aí, meu anjo?

— Saciando minha fome. Nada que existe é melhor que isso — ele responde.

Beijo sua bochecha e dou risada.

Félicité se interfere:

— Existe, sim!

— O quê?

— Se eu disser, serei expulsa da família — ela diz baixinho, torcendo para que o irmão não ouça.

Dou risada.

Será mesmo! — o irmão grita lá da sala.

— Eu disse.

— Bem, ele não precisa saber de tudo que você pensa. Então, se quiser partilhar, sou todo ouvidos — ofereço.

Ela mexe os lábios num obrigada.

— Há quanto tempo é fã deles?

De nós, pirralha — Louis se intromete, aparecendo na cozinha. — Não fale como se não estivéssemos aqui.

Que seja.

Dou risada, juntamente com Louis e Niall.

É nítido o parentesco.

Ambos sabem a hora certa de ligar o foda-se.

— Há quatro anos. Os conheço desde o X-Factor — respondo. — Mas não assisti a primeira apresentação da One Direction cantando Torn, assisti a partir de Viva La Vida.

Liam comenta:

— És das antigas.

— É das antigas que os atura há quatro horas — Fizzy reformula à seu modo.

Os três cruzam os braços.

— O quê?!

— Estou falando dele, não de vocês — e aponta para o irmão. — Não posso te incluir; vai contra o protocolo.

Cai na gargalhada.

— Direi o mesmo quando quiser ir ao meu show.

— Você não teria coragem — ela desafia.

— Tem certeza?

— Tenho. Vamos apostar?

— Agora.

[...]

Ah, não.

Mas que droga.

Seu sorriso é o gatilho para o fim do meu autocontrole.

Sabe aquele maldito sorriso que eu sempre defino com riqueza de detalhes? O típico sorriso com a língua entre os dentes. Será que Zayn tem a mínima noção do quanto seu sorriso acaba com as fãs? Pouco provável. Ele é tão tímido perto das fãs que é improvável que saiba o que faz com a gente. Ou talvez saiba e faça isso de propósito.

— O que está escrevendo?

As folhas.

— Coisa minha — respondo e recolho-as.

[...]

Meu coração está triste.
Uma pessoa especial se foi. Peço a Deus que conforte o coração dos familiares de Félicité Grace, nossa doce Fizzy.
Este capítulo é dedicado a ti.
Descanse em paz.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro