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capítulo 2.2: o dia que eu conheci a one direction

NOITE DE SEXTA

São mais de quinhentos mil seguidores no Instagram, Twitter e Facebook. É o que vejo quando pego o meu celular, e também as milhões de notificações no ecrã do mesmo. Além de curtidas, retweets e seguidores, inúmeros comentários em fotos postadas antes da competição e quando eu já estava lá dentro. Pelas legendas, deduzo que Greta manteve o feed atualizado de momentos de tensão e descontração lá na mansão, sem contar com as legendas motivacionais para o público votar em mim.

Minha irmã é demais.

Rolo o feed do Instagram e tento me situar com as novidades do último mês. Vejo no feed mundial alguns posts sobre a Copa do Mundo, enaltecendo a belíssima performace da Alemanha, que por sinal foi a grande campeã. Estalo a língua, insatisfeita, e mais ainda quando descubro que um dos países favoritos, o Brasil, perdeu de sete a um para os alemães. Além disso, muitas postagens sobre o Neymar e sua recuperação pelo acidente na coluna durante a Copa do Mundo.

Niall deve ter ficado louco.

Louis provavelmente ficou desacreditado, apesar de ele ser muito fiel a Inglaterra em jogos de futebol.

Para processar o tanto de informações perdidas, tomo um banho. Quando saio do banheiro, já estou completamente vestida, apenas com uma toalha na mão para secar o cabelo. Estou confortável e calma, e pronta pra sair do quarto com um jeans e um moletom.

Ou estava, pelo menos.

— Oi.

Os olhos verdes me atingem com tamanha força.

— Oi — respondo no automático. — Desculpa, eu disse que não ia demorar, mas resolvi tomar um banho.

— Sem problemas.

E então, aquele clima. O mesmo clima da ligação, o mesmo clima com a placa de comunicação com um bloco de vidro entre nós, o mesmo clima quando o vi pessoalmente pela primeira vez e durante o abraço. O clima que nos cerca sempre que nos falamos ou, com base no agora, nos vemos ou, sendo mais específica, agora que Harry Styles sabe da minha existência.

Sinto uma sensação inédita percorrendo o meu corpo inteirinho.

Droga, estou confusa!

Eu trouxe suas malas — ele me traz a realidade.

— Obrigada, H.

Pelo canto dos olhos, vejo que ele está sorrindo.

— Ninguém nunca me chamou assim.

— Te incomoda? Posso parar de chamá-lo assim, se quiser — esclareço.

— Não, claro que não! — H se apressa em responder, com medo de passar a ideia errada. — Só é novidade pra mim. Nenhum fã me chama de H.

Mexo os ombros.

— Desculpa.

— Você não fez nada pra pedir desculpas, Meri.

Desculpa — a resposta é automática.

Sem graça, sorrio de cabeça baixa.

Ouço o riso de H.

— Espera aí — o rapaz de olhos verdes diz e se aproxima, e num movimento inesperado e sutil, sua mão levanta minha cabeça lentamente, e de repente, meu Deus!, estou olhando literalmente nos olhos dele. Quase desmaio ou tenho um míni ataque do coração, mas me detenho. — O seu olhar é tão bonito. Por que você tem medo de mostrá-lo?

Dou de ombros.

— O problema é pra quem eu mostro.

E lá vem aquele clima.

Ai, meu Deus, o que está acontecendo comigo? Eu tenho um namorado, mas eu tô mesmo flertando como outro cara? Não, isso não é um flerte, é só uma conversa mal encaminhada que tá sendo mais mal interpretada por mim. E esse clima? OK, não posso negar, existe um clima, uma tensão entre nós, mas não é o que eu tô pensando.

Você tá confusa, Ames.

— Não precisa escondê-lo de ninguém, muito menos de mim — ele responde. — O olhar foi a primeira conexão que tivemos, você não acha?

Tenho certeza.

H sorri, satisfeito.

— Ótimo. Agora vem, chega de ficar sozinha.

Saio do quarto e atravesso o corredor ao lado dele, depois entro no quarto — se é que aquele cômodo poderia ser considerado um — que estávamos antes de conhecer o meu cantinho  emprestado. Liam e Louis disputavam uma partida de futebol, e a cada jogada mal articulada de um deles, Zayn e Niall aproveitavam para fazer piadinhas.

Ri quando Louis revida com um palavrão.

— Louis!

H aponta pra mim.

— Como se eu não soubesse que vocês falam palavrão de vez em quando — comentei, sentando-me no sofá.

Louis garante:

— Tá vendo? Ela sabe!

— Não importa, Louis. Ela é nossa convidada e merece bons modos — Harry continua, determinado. — Não dá confiança pra ele, Meri. Louis é folgado.

Sorrio sem mostrar os dentes.

— Meri? — é Niall quem faz a pergunta.

— É uma coisa nossa.

Louis provoca, com um tom malicioso.

— "Coisa nossa"?

— Não é nada de mais — me interfiro, sem demonstrar emoção. — Na verdade, é um apelido carinhoso.

— Parece que alguém tá cheio de privilégios — Liam comenta de repente.

Balanço a cabeça, negando.

— E sabe o que parece também? Que vocês estão com ciúmes! — H os acusa.

— O quê?!

Cai na gargalhada.

Em uma única participação, Z decreta:

— Estão, sim. E é tanto, que estão sem reação.

Meu coração começa a bater desesperadamente.

A cena mexe tanto comigo que me sinto à beira do choro. No fim das contas, não o faço, porque chamaria a atenção deles e quebraria o clima, levando embora esse tesouro. É um verdadeiro presente poder presenciar a harmonia tão natural entre eles, mesmo que em meio à opinião controversas. Eles não têm a menor noção do quão bom são juntos, unidos.

Estou tão feliz!

O engraçado, é que em meio a tudo aquilo, uma pessoinha se mantinha neutra — o que não é uma surpresa.

Zayn estava sentado de pernas cruzadas com um violão em seu colo, tocando levemente umas notas e outras. Sua boca se mexia sem precisão, dando a impressão que cantava alguma coisa só para dar vida as notas do violão. Levantei e me acomodei ao seu lado na cama, apoiando a cabeça em seu ombro. Ao me notar, Z sorri e revira os olhos na direção dos quatro.

No segundo seguinte, eu quase vou aos céus.

"Your hand fits in mine

like it's made just for me

But bear this in mind,

it was meant to be" [...]

Meninos, já chega. Aos meus olhos, vocês são iguais. Eu os amo por igual.

Só então, a discussão acaba.

Cautelosamente, os quatro se juntam a mim e ao Z na cama. Louis murmura um pedido baixo de desculpas e se senta ao meu lado. Niall e Liam o acompanham, sendo anestesiados pela canção provavelmente. H sorri de lado, e suas bochechas tem uma leve quantidade de rubor, demostrando o quão envergonhado ele está. Por fim, se junta a nós.

Liam canta seu solo:

[...] "I know you've never loved

the crinkles by your eyes when you smile

You've never loved your

stomach or your thighs,

the dimples in your back

at the bottom of your spine

But I'll love them endlessly" [...]

O que acontece até o final da música, só confirma o quão sortuda eu sou.

Os solos são incríveis, e me faz perceber o quanto cada voz é diferente uma da outra. No entanto, a parte final é tão boa quanto. Cinco vozes cantando juntas, eletrizando cada partícula do meu corpo. É por isso que eu amo Little Things, mais do que outra canção.

[...] "I won't let these little things

Slip out of my mouth

But if it's true

It's you

It's you

They add up to

I'm in love with you

And all your little things".

E com apenas um sorriso, a harmonia fora restaurada novamente, como se nunca tivesse sido afetada.

— Uau.

Eles me lançam um sorriso e uma piscadinha, e como se fossem crianças, começam a gritar de animação. Os cinco levantam com vontade — exceto Z, que é encorajado com um olhar matador do Lou a se levantar —, fazem uma rodinha e começam a pular, rodando à minha volta. Dou risada da palhaçada.

Niall é o primeiro a se cansar.

— Eu quero comer!

— Eu também — concordo, olhando no relógio. — São quase oito da noite e eu só tomei café da manhã hoje.

Liam questiona:

— E posso saber o motivo?

— Estava sem fome.

Minha barriga dá sinais de vida.

Os meninos dão risada, saindo do quarto.

— Pelo visto não está mais — H comenta, rindo.

E lá vamos nós até a cozinha. Quando chegamos lá, me sento numa cadeira.

— Eu quero pizza!

— Você quer tudo, Niall — Louis ressalta.

Niall ignora.

— Eu também. É sério. Quero pizza.

— Tem certeza? A escolha é sua — H esclarece.

Olho para o Niall, que suplicava com os olhos.

— Quero pizza, H.

— Tá vendo? Valeu, Ames! — Niall ergue a mão e um high five acontece.

Louis me olha indiferente:

— Cúmplices.

— Olha o ciúme... — Z provoca num murmúrio.

Dou risada.

— Cala a boca, Malik!

[...]

— Meri, acorda!

E eu acordo assustada. Sento-me na cama com o coração na garganta, com medo de que alguma coisa ruim tenha acontecido. Mas, aparentemente, não é nada. Os olhos verdes de H transmitem paz e calmaria, e o sorriso em seus lábios é puro divertimento.

— Te assustei? — é o que ele pergunta.

Cruzo os braços, achando inacreditável.

— Tá falando sério?!

— São duas da manhã, Meri, é claro que é sério.

[...]

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