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capítulo 18: mão na massa

Treze. Só restam treze de nós na competição. Essa conta me faz concluir que se passou um mês, e que faltam apenas quatro semanas para a decisão. A decisão do vencedor da promoção do fim de semana. Analisando os fatos mais detalhadamente é assustador. Checar a realidade é assustador, porque é real, concreto, não há o que contestar.

Ainda penso na Bárbara.

Penso no quão cruel e injusta as pessoas podem ser.

Mas, neste dia, excepcionalmente, estou contente. Hoje é vinte e três de julho e qualquer fã sabe muito bem o que se comemora nesta data: o aniversário da One Direction.

Quatro anos.

É inacreditável que há quarto anos atrás eu era uma adolescente de quatorze anos sem pretensões na vida — que ainda continua procurando por elas — que adorava assistir ao The X-Factor. E ainda mais inacreditável é uma americana gostar de assitir a temporada inglesa, não a local. Sempre assisti as temporadas da Inglaterra, e foi ao assitir a sétima temporada, que gostei de cinco artistas solos.

Diferente das outras bandas que conheço, esta, em especial, aconteceu de repente. Os cinco — Liam, Harry, Louis, Zayn e Niall — inscreveram-se no X-Factor como cantores solos, mas foram eliminados na categoria dos meninos. Simon Cowell, não muito satisfeito, formou dois grupos com os participantes eliminados — um só de meninas e outro só de meninos. De volta a competição — e com a chance de ganhá-la — os meninos reuniram-se e o nome surgiu, idealizado pelo Harry, como One Direction.

Então, no dia vinte e três de julho, reunidos na casa do pai de H, enquanto jogavam bola ao invés de ensaiar, a melhor e mais talentosa boyband nasceu.

É, bem assim, do nada.

E com esse nada, apenas cinco caras normais e desajeitados lotaram arenas como o Madison Square Garden, localizada em Nova York, tiveram ingressos para seus shows esgotados em uma hora, milhões de cópias vendidas pelo mundo todo e uma multidão de fãs eufóricas e dedicadas — e uma ou outra, é claro, com o dom da insensibilidade.

Cara, é massa ser fã desses cinco.

— Lissa! — chamei.

Quando ela apareceu, me encontrou pulando no colchão como uma criança.

Lissa riu e balançou a cabeça, desacreditando que uma mulher de dezoito anos ainda tinha essa prática.

Algumas coisas nunca mudam.

— Do que você precisa?

— Da permissão pra ir na cozinha! — respondi.

Lissa franziu as sobrancelhas.

— Quer vê-las cozinhando?!

— Não, quero cozinhar — admiti.

— O quê?

Parei de pular e desci da cama.

— Lissa, hoje é o aniversário de quatro anos da One Direction e a Anna disse que haveria um banquete de tirar o fôlego, certo? — Lissa assentiu, no automático. — Só que eu não como caviar, salmão, polvo ou qualquer comida frescurenta de rico, no aniversário da minha banda favorita. Eu como bolo de cenoura com cobertura de chocolate, Pringles de Cheedar, frango com batatas, pizza à vontade e muita, muita Coca-Cola. Entendeu?

Aos pouquinhos, Lissa foi sorrindo.

— Deixa eu ver se entendi: — ela parou, escolhendo as palavras — você quer trazer a sua comida favorita até aqui, já que não pode ir até ela?

— Isso!

Tirei as sandálias. Pés no chão. Como isso é bom.

— E não é a minha comida favorita. — Me aproximei de Lissa. — É a deles — apontei para o pôster da One Direction na parede, beijei sua bochecha e sai do quarto.

No corredor, continuei ouvindo as risadas de Lissa.

O foco era o quarto de Kellan, que estava localizado logo após atravessar o corredor longínquo e iluminado.

— Tive uma ideia!

Marta, a empregada de Kellan, dobrava algumas roupas quando entrei.

Kellan riu.

— Qual?

— Você vai ver! Só preciso da confirmação da Lissa. E aí, topa? — perguntei.

— Eu nem sei o que é.

Revirei os olhos, dramática.

— Vem de mim.

Kellan me olhou dos pés à cabeça e por fim cedeu:

— Tá bem, Ames! Você venceu. Pra onde vamos?

— Pra cozinha!

O rapaz me olhou sem acreditar, mas, conhecendo a amiga que tem, sorriu.

No caminho para o primeiro andar, recrutamos Melinda, Yasmin, Emilly, Louisa e Letícia. O nosso grupinho reunido, jogando conversa fora, à camimho da cozinha da grande e suntuosa mansão em Los Angeles. Nós sete, contra o mundo, disse Melinda no pé da escada. Era de se esperar que a frase viesse dela, afinal, a mais bem humorada e com a personalidade bem forte — tanto ou mais do que eu e Chelsea — do grupo é ela.

Quase no Salão das Selecionadas, Letícia perguntou:

— O que vamos fazer?

— As comidas favoritas deles! — Kellan respondeu, mega entusiasmado.

Letícia comentou:

— Vai ser massa!

Massa? — Melinda, Louisa e Emilly questionaram.

Como Kellan, Letícia e eu sabíamos o que significava, demos risada.

— Massa é usado no Brasil pra definir uma pessoa ou uma coisa legal — Lety explicou. — Ou seja, vai ser legal cozinhar as comidas favoritas dos meninos. Agora fez sentido?

— Massa! — Melinda brincou.

O grupo gargalhou.

A palavra não era usada de fato nesse sentido. Mas, enfim, cada um com a sua interpretação.

— Tá aí! Massa pode ser a nossa marca de amizade. O que acham? — Kellan perguntou.

Yasmin e Emilly disseram:

— Eu apoio.

— Eu também. E só a gente sabe o que significa de verdade — Louisa falou.

Melinda aceitou:

— Fechou!

— Que seja massa, então — concordei.

Letícia não respondeu.

Os olhos da garota estavam marejados.

— Ei.

— Calma, são lágrimas de felicidade, OK? Tô feliz porque é muito bom ver algo da sua origem sendo marca de alguma coisa no mundo, principalmente se tratando de um país tão julgado como o Brasil — Letícia explicou, chorando. — Massa — ela repetiu, tentando se livrar do choro. — Os brasileiros são diferentes, sabia? Adoro ser uma, porque nós usamos coisas tão simples e transformamos em algo maravilhoso. Apesar da política ser uma merda, da educação, da segurança e da saúde pública serem precárias, eu amo o Brasil. Amo ser massa.

— O mundo deveria ser mais massa como vocês — comentei, abraçando-a.

As ondas de surpresas não acabaram por aí, não. Quando chegamos na cozinha, Anna e Lissa nos esperavam. Lissa piscou pra mim, e Anna, meio incomodada com a situação, deu um meio sorriso.

— Permitirei as vossas façanhas — Anna disse, de uma vez. — Com uma condição, apenas — ela acrescentou. Sim, eu disse rápido demais.

Louisa, representando todo o grupo, quis saber:

— Qual?

— Que o preparo da comida seja gravado.

Intercalamos o olhar e concordamos em silêncio.

— Justo. Uma coisa por outra — aceitamos.

Anna sorriu, satisfeita.

— A cozinha e os auxiliares das cozinheiras são de vocês — informou, solícita. — Só fiquem atentos as regras: usem luvas para manusear a comida, toucas nos cabelos e lavem as mãos constantemente. Ficou claro para todos?

Melinda debochou:

— Cristalino.

— Ótimo. Divirtam-se! — Anna desejou e desapareceu como de costume.

Com a permissão finalmente concedida, nos vestimos apropriadamente com a ajuda de Lissa e entramos na cozinha. Meu queixo foi ao chão. De todos os cômodos mais luxuosos da mansão, a cozinha era o único local que eu nunca tinha entrado. E ainda sim, mesmo sendo a cozinha, o luxo e ostentação conseguiam ser inacreditáveis.

A prataria brilhava. O chão, provavelmente foi limpo a noite inteira. A bancada ou balcão e o fogão eram de última geração — suspeito que o modelo nem tenha sido lançado ainda — porque eram tão limpos e chamativos, que pareciam de brinquedo. As cozinheiras, diferente de como eu pensei, eram jovens, as roupas linpinhas e os cabelos escondidinhos. Elas estavam em completa ordem.

— Bom dia, meninas — uma das cozinheiras cumprimentou. — Meu nome é Cristina e eu sou a chefe de cozinha.

— Merlin — um rapaz falou.

Já estava me acostumada com rapazes exercendo funções que antes eram apenas designados para as mulheres.

— Elaine — uma loira baixinha fez o mesmo.

— America — me apresentei, apesar de saber que já me conheciam. — Vocês vão nos ajudar?

Cristina respondeu:

— Hoje só irei supervisionar.

— Nós podemos auxiliá-los — Elaine respondeu por si e por Merlin.

Sorri, agradecida.

Merlin perguntou:

— O que querem fazer?

— O principal é o bolo de cenoura com cobertura de chocolate — Kellan priorizou.

Elaine saiu e voltou com os ingredientes.

— Pizza, também — Melinda relembrou.

— Vamos nos dividir — Merlin sugeriu. — É bem mais organizado desta forma. America, o que quer fazer?

— Os dois.

O pessoal riu.

Por fim, escolhi fazer a massa da pizza e a cobertura do bolo em comum acordo e ajuda de Kellan e Merlin.

Quando espalho a farinha na bancada espaçosa, uma grande quantidade se agita no ar. Deslizo o dedo sutilmente no nariz de Kellan, sujando-o com farinha. Sorrindo, Kellan retribui a brincadeira.

— Agora adiciona o fermento —Merlin direciona, estendendo o frasco.

— Tá bom?

O cozinheiro confere a quantidade e assente.

— O bolo já está assando! —
Melinda avisa. — Vamos trocar? Eu corto o recheio da pizza e você faz a cobertura.

— Boa ideia.

Melinda sorri e eu me junto a Elaine.

O processo para a cobertura de chocolate é rápido, ainda que o tempo mexendo o líquido no fogão seja cansativo e a quantidade não agilize o trabalho. Quando o chocolate mais consistente borbulha, mexo com rapidez para acelerar o processo e alcançar o ponto exato.

Letícia avisa:

— Cuidado!

— Ei, o que foi? — perguntei, ainda mexendo a panela.

— O ponto da cobertura! Se você não desligar vai passar do ponto de calda e se tranformar em brigadeiro.

Franzi a testa.

— Brigadeiro?

Elaine pareceu reconhecer o nome:

— É um doce brasileiro muito comum.

— Isso mesmo. É uma delícia, mas não é indicado para usar no lugar da calda — Letícia explicou, desligando o fogo.

— Tudo bem — cedi. — Mas quero experimentar depois.

A brasileira comemorou.

Com a calda pronta, deixamos a mesma de lado. O bolo ainda estava no forno.

— Ames, vem cá! — Yas me chamou.

Me aproximei e vi duas pizzas montadas.

— Caramba!

Yas perguntou:

— Estão bonitas?

— Estão! Mas não precisam; precisam mesmo estar gostosas — falei.

O pessoal riu.

— Vão estar — Merlin garantiu.

Sorri.

— Gente, o que vamos beber? — Emy quis saber. — Os meninos gostam de refrigerante e nós também, mas parece que aqui só tem suco!

Elaine e Merlin dão risada.

— Fomos instruídos a oferecer uma alimentação saudável — Elaine explicou.

— Alimentação saudável — Melinda debochou.

É até engraçado ouvir "alimentação saudável" sabendo que só existe por estarmos num programa de televisão. Em casa, com condições tão boas quanto nesta mansão, nem nos importamos se estamos comendo coisas saudáveis. O meu não-saudável começa no café da manhã quando eu como as minhas deliciosas panquecas com mel, torradas com geleia ou pasta de amendoim ou o prato com ovos mexidos e bacon.

Não sou saudável em lugar algum; só aqui, infelizmente.

— Sabe o que combina totalmente com pizza? Coca-Cola bem gelada — Louisa disse.

— Nossa, isso seria massa.

O pessoal riu com o uso aleatória palavra.

— Cristina — Merlin chamou.

A chefe delimitou os olhos, medindo-o.

— Se perguntarem, eu não sei absolutamente de nada — ela disse, séria.

— Sim, senhora.

Merlin sorriu e foi na dispensa. Quando voltou, suas mãos estavam ocupadas.

— Não acredito nisso, cara! Que massa — Kellan comemorou, alegre.

Ele tinha Coca-Cola.

— Não acredito que vocês escondem isso aqui e nos servem aquele suco cheio d'água! — Melinda reclamou.

Elaine e Merlin riram. O grupo inteiro deu risada. E ouso até dizer que vi um sorriso na boca de Cristina.

— Desculpa. Não tenho tido dias muitos bons. Vou melhorar o preparo do suco — Elaine prometeu.

Melinda replicou:

— Meu paladar agradece.

— Certo, Merlin, põe algumas na geladeira — direcionei.

Kellan estava disposto:

— Eu ajudo!

— O bolo está quase pronto — Yas declarou. — Vamos terminar de montar as pizzas. America, qual sabor?

— Fizeram de frango?

— Não! — As meninas gritam em resposta.

Então construímos mais umas dez pizzas de sabores diversos, e quando o bolo fica pronto, montamos os dois andares com maestria. Na hora de despejar a cobertura no bolo com aspecto e cheiro delicioso, todos se posicionam para captar o momento final. Como fui eu que fiz o preparo, despejo a calda bem no topo, que acumulando-se no pedaço redondo, escorre por todos os lados, criando um efeito belíssimo.

— Ótimo trabalho, pessoal — admito.

Recebo sorrisos, uma piscadinha e um olhar gentil e inédito de Cristina.

— Esta manhã foi a melhor de todas desde que chegamos — Letícia comentou.

Kellan e Emy concordaram:

— Foi mesmo.

— É a energia do dia. É aniversário da nossa banda especial, afinal — Louisa constatou.

O grupo assentiu em silêncio com um sorriso no rosto.

Uma ideia me animou:

— Tive um ideia!

— Outra? — Melinda perguntou, brincando.

O pessoal riu.

— Compartilha com a gente, America. Você só tem boas ideias — Kellan falou.

— Eu tava pensando em como pensamos na comida e coisito e tals, mas esquecemos do mais importante!

Eles parecem pensar, mas Louisa adiantou-se:

— O quê?

— Música! Qual a graça dessa comemoração sem música? É o que os mantém unidos e nós como Directioners.

— Podemos usar a sala de música! — Yas sugeriu.

E o falatório de como podíamos nos organizar começou. Elaine e Merlin se afastaram, mas sorriram com a nossa confusão. Cristina parecia não entender a nossa simpatia e animação, mas deixamos isso bem claro, principalmente depois de arrumar a cozinha:

— Vai ser massa!

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