Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

capítulo 13: colocando as cartas na mesa

As gargalhadas em conjuntos da platéia de James não falharam ao ouvir mais uma das respostas bem-humoradas e convincentes de Kellan. Diferente da aparição do sábado passado — na qual a conversa foi individual —, desta vez, estávamos todos num tipo de bate-papo. James tentava ao máximo envolver todos na conversa, mas, é claro, que um ou outro se destacava mais que os outros.

— O clima de Los Angeles é agradável?

Tomei posse da resposta e me adiantei:

— Muito bom, James. Eu gosto bastante. — Um coro em concordância soou. — O verão daqui é o bom.

— Para mim, é estranho — Letícia comentou.

A plateia riu.

— Demais — Maira concordou, com um sorriso largo, provavelmente pensando em como exaltar as suas raízes brasileiras. — O Brasil é quente na maior parte do ano, até alguns dias da primavera ou do outono, é quente. Eu adoro calor, acredito que por conta do costume, então, estar aqui e viver num clima tão passivo é estranho.

— Ah, é verdade, vocês duas são brasileiras — James falou por alto. — Como aprenderem a falar inglês?  

Letícia respondeu:

— Quando comecei a ser fã da One Direction.

— Eu fiz curso por três anos — Maira contou. — Ser fã da One Direction também ajudou bastante.

Kellan brincou:

— Unindo o útil ao agradável, sim?

Todos riram.

— Falem alguma coisa em português. Lele! — pedi, animada. — Eu só sei falar uma coisa. Vi na internet uma vez.

Algumas selecionadas pediram:

— Fala pra gente!

Brasil ama vocês.

Letícia e Maira bateram palmas.

— O que ela disse? — James perguntou.

Brazil loves you — Letícia traduziu. — Já pensou em fazer algum curso, Ames? Porque sua pronúncia é boa.

Sorri, como se aquele elogio alavancasse o meu ego.

O pessoal riu.

— Vou pensar no assunto.

Agora o entrevistador redirecionou a conversa aos outros participantes que estavam na defensiva. Mais assuntos foram surgindo e arracando risadas de James, das selecionadas e da plateia. Imaginei, por breves segundos, como estaria sendo a reação dos meus pais ao me verem na televisão. O mundo todo — continentes, países, estados, cidades e bairros — estavam me assistindo agora, reparando em mim dos pés a cabeça, tentando ler o meu jogo.

Mas a verdade —, como eu já disse há um tempo atrás — é que eu não tenho jogo. 

— Além de duas brasileiras temos uma irlandesa também — James lembrou.

Louisa ergueu as mãos.

— Eu mesma!

— Como é ser irlandês igual ao Niall Horan?

— Ah, é fantástico! — Louisa respondeu cheia de convicção. — Dá pra entender as minhas raízes olhando pra ele. Sou espontânea e da paz.

Sorrindo, adicionei:

— E ama comer! — A galera gargalhou. — Não que eu esteja muito longe disso.

— É verdade, James.

James olhou interessado:

— Conte. 

— Outro dia, America comeu um bolo de mousse de maracujá praticamente sozinha — Kellan fofocou, arrancando risada do público. — Começou com uma colherada tímida, depois um pedaço como quem só tá comendo porque começou e terminou raspando o mousse com o dedo da travessa do bolo.

— Então você gosta de comer?

— Gosto de doces — corrigi. — Tá, talvez eu goste.

Kellan levantou as mãos, vangloriando-se.

James procuro outro alvo:

— E você, Chelsea?

— Não posso me dar ao luxo de comer muito, porque sou modelo — ela respondeu, levando o nariz. — Preciso manter o corpo em forma.

— Eu não — Melinda discorda. — Se tenho vontade, vou comer. Um pedaço de bolo não faz mal a ninguém.

Alice, em sua primeira participação, compartilhou:

— Não gosto de doce, mas amo comidas salgadas.

— Pizza! — Eduarda sugeriu, e uma dúzia de pessoas concordaram.

Apesar das nossas diferenças, quando estamos todos juntos — quero dizer, as selecionadas — conseguimos esquecer qualquer desavença e conversar naturalmente. Acredito que as únicas frias e fúteis da competição sejam Chelsea e Mackenzie. Nem mesmo Cecília que faz parte do trio das poderosas demonstra tanta antipatia.

Ela é manipulada pela líder. Que, no caso, é a Chelsea.

Às vezes me pergunto como alguém tão ruim consegue ser fã de pessoas tão humildes e boas. A One Direction é composta por cinco caras incríveis, que não se importam com a aparência, e é de se assustar que alguém que se importa tanto com a aparência consiga gostar — se é que Chelsea gosta de alguém além dela mesma — de pessoas que passam por cima. O status é tão importante que ela se esquece do que realmente é valioso: ter a sua volta pessoas que te amam.

Qualquer uma das seleciondas merece ganhar o fim de semana. Menos Chelsea.

— Chelsea, como é saber que você é favorita do público?

— É tão bom — a topmodel respondeu. — Os meus fãs são demais! Obrigada pelo apoio e carinho.

O público só pode estar cego.

— Lá fora, você tem torcedores —, James começou — mas, pelas filmagens, você diria que em Bel-Air tem inimigos?

Do nada, Kellan interrompeu:

— Posso responder?

— Claro que sim — o barrigudo permitiu. — O que você tem a dizer, Kellan?

O meu amigo acomodou-se na poltrona antes de falar. Sem coerência, lançou um olhar para mim e sorriu.

Kellan e suas demonstrações de afeto ao vivo.

— Eu não diria que tenho inimigos, tenho apenas pessoas que não fazem parte do meu grupo de amizade — Kellan respondeu. — Chelsea, por exemplo, é odiada por muitas selecionadas lá dentro e, ouso dizer, que algumas andam ao lado dela.

A plateia fica em silêncio.

Kellan atingiu o problema na hora certa.

— Sou uma pessoa de personalidade — a topmodel se defendeu.

Eu falei, de repente:

— Ah, então temos um grande problema aqui.

— Qual, America? — James questionou. — Você não concorda com Chelsea?

Balanço a cabeça.

— Não, eu concordo — deixo bem claro. — Chelsea tem a personalidade muito forte, só que eu também tenho. E esse é o problema. Como posso conviver com dezenove das vinte selecionadas, e ainda sim ter a personalidade forte? Chelsea se dá razoavelmente bem — eu diria — com duas das vinte selecionadas, e outras sete ou oito que fingem partilhar a mesma ideia de pensamento. E repito: tanto eu como ela temos personalidades bem fortes.

O público presente se assuta com as minhas confissões, mas eu não me sinto coagida. Levanto a cabeça e me mantenho convicca das minhas palavras.

Chelsea se posicionou:

— Não sou obrigada a gostar de ninguém.

— Então não use a sua personalidade pra justificar os fatos — Kellan rebateu.

E o assunto deu-se por encerrado.

Quando as câmeras foram desligadas, voltamos ao camarim para tirar os vestidos formais e colocar roupas mais confortáveis — aqueles sapatos estavam me matando. Fomos separados quatro a quarto em cada caro, rumo a mansão. Cerca de trinta minutos depois — se é que é possível determinar horas por conclusões a base do "eu acho que são" — estávamos em casa. Cada um se dirigiu ao próprio quarto desejando um surpreendente boa noite.

As excluídas do grupo de Chelsea, em contrapartida, foram para o meu quarto.

— Você foi corajosa lá — o comentário veio da boca de Melinda.

Olhei pra ela e mostrei um sorriso.

— É verdade, Ames — Yas concordou. — Duvidei sobre sua conduta.

— Está tudo bem, meninas — tranquilizei. — Vamos fazer o seguinte? Precisamos ter a certeza que podemos confiar uma nas outras.

Bárbara quis saber:

— Como?

— Nos conhecendo.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro