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capítulo 10: harry styles quer ser meu amigo [+16]

NOITE DE DOMINGO

— Te amo também, Greta.

E desligo o ligação.

Última noite do meu fim de semana. Os acontecimentos desses três dias passam em pequenas partes, destacando as mais importantes e divertidas. Me atrevo a dizer que até as confusas e reveladoras tornaram-se importantes.

Os momentos com o de olhos verdes obviamente entram na lista. Se eu ao menos conseguisse entender o porquê ele quer tanto me dar uma chance. A sua explicação não foi convincente, então provavelmente tem algo por trás. A questão é que eu só vou saber se perguntar pra ele, mas para que isso aconteça, precisamos ficar sozinhos. E, veja bem, eu não quero — e nem pretendo — ficar sozinha com Harry Styles, muito menos depois da tensão sexual que, aparentemente, nos transcende.

Isso deveria ser fácil.

Esse fim de semana deveria ter sido tão simples.

O caminho até a cozinha é discreto. Os meninos estão na sala, assistindo os Miami jogando contra os New York.

Sou surpreendida com a presença de Louis.

— Ei! Sua irmã está bem?

— Está, sim. Greta é bem independente — respondo e forço um sorriso.

Louis sorri.

— Não duvido.

Os New York marcam ponto e os meninos comemoram.

— Eles estão mesmo torcendo para os Knicks? Não deveriam ser neutros?

— Eles deveriam saber que os Miami vão vencer — Louis comenta.

— Até você?

— Não gosta de esportes?

— Não sou muito fã de basquete. Prefiro futebol.

O de olhos azuis parece surpreso.

— Se você vier com o discurso machista de que mulheres não entendem de futebol, eu te castro agora mesmo — ameaço, de cara fechada.

— Eu não ia dizer isso.

Ele ri.

— Certo, eu te assustei.

— Um pouco — ele admite, e despeja a pipoca numa tigela. — Teria coragem?

— E impedir que não tenha cópias da sua beleza? — Faço uma pergunta retórica. — De jeito nenhum.

— Imaginei que não.

É impossível não rir.

Quando o silêncio surge, sei que está me observando. O Miami marcam ponto e os meninos reclamam.

— Pensou naquilo?

Balanço a cabeça.

— Nem sei o que pensar — respondo, sendo sincera. — Uma chance?

— Não é tão difícil.

— Espera aí. Por quê está me apoiando? — Louis não responde. — Eu entendi o que quis dizer com aquela frase — confesso. Ele não parece surpreso. — Eu já suspeitava. O mundo inteiro suspeita.

— Acha que eu não sei?

— Você parece não se importar muito.

— Não me importo porque é passado — ele responde. — Não rola mais. O fato é que ele não admite que rolou entre nós naquela noite.

— Vocês conversaram?

Louis ri nasalado.

— Não tem "conversa" sobre aquilo, America.

— Você gostava dele?

— Gostava — ele admite, diminuindo o tom de voz. — Éramos adolescentes e morávamos juntos. O que esperava que acontecesse? Sempre tivemos a tensão sexual.

— A mesma que tenho com ele?

— Mais forte.

Assinto, respirando fundo.

— Eu não posso lhe dar uma chance.

— Por quê?

— Você acha que dando-lhe uma chance vai solucionar o quê de vocês? Acredite quando eu digo que não vai — eu digo, tentando convencê-lo. — Isso só irá confundi-lo mais. E não se trata só dele, trata-se de mim também. Tenho assuntos pendentes também.

— Oops.

Faço alguns gestos com a mão.

— Estou tão enrolada quanto vocês. Se é que existe um "vocês", certo?

— Já existiu.

Louis sorri e a campainha toca.

— Parece que o nosso jantar chegou — eu anuncio. — Qual a probabilidade de ser pizza de calabresa?

— Você ainda pergunta?

Niall, sem mais nem menos, se dispara até a porta. O entregador o reconhece e pede um foto, explicando que sua filha de dez anos é muito fã da banda. O de olhos azuis recruta todos os seus amigos e deixa o pai imensamente feliz, com um "obrigada, é muito importante para minha pequena" antes de ir embora. Robert é jovem para ser pai, mas o sorriso no rosto ao falar da própria filha mostra que idade não impede homem nenhum de assumir uma paternidade.

Enquanto comíamos, eu e
Louis comemoramos com os pontos dos Miami e os outros com os do Knicks.

A noite estava sendo completamente agradável, assim como o café da manhã no Starbucks e o almoço feito por Liam.

Por segundos, tenho um flashback.

— Você mentiu — foi o que ele disse de repente.

— Sobre o quê?

Liam ergue as sobrancelhas.

— Sobre o fato de vocês terem desviado da rota.

— Como você sabe?

— Não sabia, eu joguei uma suspeita no ar e você pegou — ele responde, cortando o frango em pedaços.

— Não os culpe.

— Não vou, porque faço uma ideia do que aconteceu no carro — Liam admite e eu me surpreendo. — Posso não parecer o amigo fiel dele, mas me tornei algo perto disso depois da rachadura com o melhor amigo. — Balanço a cabeça e mexo os lábios num "eu sei". — Ele te contou?

— Louis, sim.

— Tive a esperança de que aquele teimoso tivesse superado. Sou muito iludido?

Mexo a cabeça.

Me aproximo e o ajudo a cortar os tomates.

— Você é amigo.

— Será que é suficiente?

— Deveria — deixo claro e lhe passo os tomates cortados em cubinhos.

Ainda há uma rachadura. É inacreditável como as pessoas se apagam aos erros, ao que fizeram no passado. H tem uma rachadura, algo não resolvido, e definitivamente é o que rolou entre si e o amigo, Louis Tomlinson. Eu não deveria saber que já foi real, apesar de grande parte das fãs desconfiarem. Sempre fui neutra sobre Larry Stylinson ser real.

Isso já virou uma bola de neve.

No meio do jogo, eu pergunto o porquê. Só que não pra mim, aos cinco.

— Eu não sei — é a posição do Niall. — O que sabe sobre mim é porque, nas nossas conversas, eu eventualmente me senti confortável.

— Eu também — Zayn admite e olha para o chão, enquanto reflete. — Você me passa segurança, America. Não me sinto como se precisasse fugir ou ter medo de você contar o que descobriu sobre mim. Esses três dias foram minha válvula de escape. Não precisei vestir uma capa ou uma máscara. Sentiram isso?

Os outros assentem.

Louis brinca:

— O que você fez para o meu querido amigo falar mais do que o necessário?

— Fui eu mesma.

— Exatamente — Liam destaca. — Você foi tão você mesma que permitiu que nós fôssemos nós mesmos.

— Não foi entencinal.

— E foi por isso que... —, H começa, em sua primeira participação à conversa — ...funcionou. — Sorrio, encorajando-o a prosseguir. — Contigo não teve máscaras nem dupla personalidade nem frescuras, por isso nem percebemos quando contamos nossos segredos. Foi completamente...

— ...natural — Niall completou, em sintonia.

Estou sem reação, admito.

Não esperava esse rumo na conversa.

— Obrigada por confiarem em mim, sério.

Eles sorriem.

— Você mereceu isso aqui. E de verdade? — Louis faz uma pergunta retórica. — Gostei de te conhecer.

— Eu também — os meninos concordam em uma só sintonia, em uníssono.

Apesar da sensação de fim de noite, aquele era só começo da diversão.

— Guerra de almofadas!

E de algo a mais.

A sala ficou irreconhecível. O material que preenchia as almofadas — seja lá o que fosse — agora estava espalhado sob o sofá, a mesa de centro e cobrindo grande parte do chão. O meu cabelo estava uma bagunça, com partes do preenchimento da almofada nele. Os meninos também estavam com a mesma aparência que eu, com o cabelo rebelde e a respiração fora de ritmo.

Louis e Niall pareciam determinados em reduzir as suas almofadas em átomos. Os de olhos castanhos, Zayn e Liam, tinham parado há alguns minutos. Liam, diferentemente do comum, tentava intimidar o amigo a continuar a guerra. Os dois destravaram a continuação no segundo andar e compraram guerra quando sua almofada acertou, acidentalmente — ou propositalmente, não sei — em Niall e Louis.

A batalha entre o quarteto estendeu-se até andar de cima, é claro. 

E aí ficamos só eu e ele, tentando decidir quem era o vencedor — se é que teríamos um vencedor — daquilo. Estávamos nos divertindo, rindo nas alturas, sem importar-se com nada, apenas batalhando como se não houvesse amanhã. E as armas? Inofensivas e macias almofadas feitas, muito provavelmente, de algodão. O mais macio e cheiroso algodão que eu já havia visto e tocado na vida. Eu realmente estava me divertindo com Harry Styles.

— Eu não aguento mais.

— Nem eu — ele declara e põe a mão na barriga depois de largar a almofada. — Minha barriga tá doendo.

Balanço a cabeça.

— Estamos tendo uma crise existencial de riso, o que você esperava?

H gargalha mais alto.

— Para!

— O que eu tô fazendo, Meri?

— Isso — e aponto para ele, contemplando a sua beleza. O clima que se instalou estava divertido, mas algo dentro de mim acordou. Nossos olhos estão conectados.

Não estamos mais rindo.

E é num rápido movimento que nossos corpos estão juntos. As mãos dele estão na minha cintura, apertando-a de modo que encaixem-se perfeitamente nas minhas curvas e a sua boca está grudada na minha. O nosso beijo não é só boca na boca, um selinho sem maldade, é um beijo de verdade. Sua língua está em contato com a minha, destravando uma batalha.

Solto um gemido contra a sua língua quente.

O beijo é mais do que uma necessidade. Sinto minha pele queimar.

Quando me dou conta, estou sentada na mesa larga atrás do sofá, com as pernas abertas e H encaixado nelas. Envolvo sua cintura com as pernas e trago seu corpo para mais perto de mim, causando uma fricção intensa entre nós. Estou pegando fogo e não penso duas vezes em enfiar minhas mãos nos cachos dele e puxá-los.

Céus, quantas vezes eu desejei fazer isso?

Ficamos ali, daquele jeito, estendendo nosso beijo. H queria aquilo tanto quanto ou mais do que eu.

Eu não queria que parasse.

Queria as suas mãos nas minhas coxas, apertando-as.

O choque elétrico com o seu toque enloqueceu-me.

Sua boca na minha.

No meu pescoço.

Seus dedos passeando pela minha pele descoberta.

Os puxões no meu cabelo.

O ápice do momento, foi quando Harry envolveu meu pescoço com a mão, enquanto me beijava. Aquele ato não era confortável, mas ao passo que sua mão permaneceu lá, eu gostei daquilo. Sua assinatura de estrangulamento. Apesar do quão pesado aquilo era, eu não me importava.

Só que eu sabia que precisava dar fim aquilo.

Apesar de estar gostando.

E eu estava gostando, mais do que deveria.

— Podemos ser amigos?

— E o que mudaria? — eu questiono, deslizando o dedo pelo seu rosto. — Vou embora amanhã, lembra?

— Eu sei.

Puxo seu corpo para mais perto. Sua boca está entreaberta e convidativa.

— Amigos?

— Quem sabe — eu digo e mordo sua boca.

[...]

Esse não é o ponto final, é só o ponto e vírgula.

[...]

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