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Capítulo 71

2726palavras


Olhava para Douglas com intensidade, parado a sua frente como rocha, não permitindo seguir em frente.

Quando chegou a padaria, escutou vozes alteradas, e ao perceber que se tratava de Audrey, não pensou duas vezes antes de intervir, se postando a frente do outro. Estava claro em seus olhos o ódio que sentia e sabia que ele cometeria uma besteira se chegasse perto dela.

Por esse motivo se postou a sua frente e não saiu, mesmo com o Stewart esbravejando e tentando passar por si.

- Me deixe passar, Wallace! – ele vociferou transtornado, quase espumando de raiva.

- Não – se ateve a falar impassível.

Confessava que naquele momento se sentia tranquilo devido ao acontecido. Ficou mais do que claro para todos que a Green não estava contente com o noivado e que faria de tudo para se livrar da situação. No fim das contas, ela agira por conta própria e ele não precisou intervir.

E naquele momento ela reafirmava isso, terminando por lhe mostrar a língua com uma total falta de respeito. Logo em seguida, lhe dando as costas, saindo às pressas, quase correndo.

Teve a vontade de rir com atitude, mas se conteve, tendo que colocar os braços a frente de Douglas para o impedir de passar.

- Quem aquela menina pensa que é? Eu vou lhe dar uma lição! - gritava a plenos pulmões, não se importando com todos que o olhavam horrorizados.

Sentiu que precisava fazer algo ou ele poderia ir atrás dela e lhe causar algum mal.

- Vamos Stewart. Deixe disso, ela já se foi – tentou falar o mais tranquilamente possível, medindo as palavras.

- Nunca! Ela me humilhou. Vou fazê-la me pagar – dizia irritado.

- Deixe disso e se acalme. Nem está conseguindo raciocinar direito. Está causando uma comoção. Venha, vamos nos sentar naquela mesa ao canto e conversar um pouco – o chamou cordialmente, tentando amenizar os ânimos.

- Me deixe em paz, Wallace! Ou vou descontar em você.

O segurou pelo antebraço, quase perdendo o último resquício de tranquilidade.

- Vamos sentar ali e conversar um pouco. Se recomponha! E fale baixo, ou seu pai vai acabar sabendo das suas atitudes – sussurrou próximo para apenas ele o ouvir.

Tal afirmativa pareceu o trazer de volta a realidade, olhando a sua volta, sorriu timidamente a fim de apaziguar os ânimos, suspirou, arrumando o cabelo em um ato de descaso.

- Está certo – assentiu indo até a mesa, se sentando.

O seguiu de perto, sentando a sua frente.

- O que quer falar? – ele lançou transtornado.

- Nada. Foi apenas uma desculpa para que parasse e refletisse.

- Sei – disse olhando a sua volta parecendo pensar em algo.

- Vai a deixar em paz, certo? – questionou o que o incomodava.

- E o que isso te importa? – retrucou raivoso.

- Estou falando isso para que pare e pense direito. Não vá fazer uma idiotice.

Ele sorriu debochado, o olhando com escárnio.

- E o que isso tem a ver com você? Aquela garota me humilhou em público. E agora precisa receber uma lição para saber qual é o seu lugar, ou ela vai acabar pensando que tem algum direito. E isso não vai ser nada bom para o nosso casamento.

- O quê? – disparou sem pensar, desacreditado. – Como assim casamento? – inqueriu cauteloso.

- É claro, ela é minha noiva.

- Que, como disse, o humilhou em público, e deixou claro para todos e, principalmente para você, que não pretende se casar. Porque ainda insiste? A deixe em paz! – disse alterando um pouco o tom da voz, desnorteado.

Como aquele imbecil ainda pretendia se casar?

- Já está decidido.

- E como pretende a fazer se casar? Vai a amarrar e a arrastar ao altar?

- Se for preciso...

- Nem pense em fazer isso! – falou alterado.

- E quem é você para dizer o que devo ou não deixar de fazer?

Suspirou desacreditado. Não conseguia entender porque tamanha obsessão o Stewart nutria pela Green. Sabia que nada tinha a ver com amor. Suas palavras de ódio e determinação para puni-la deixavam bem claro. 

Então, qual seria o verdadeiro motivo para ele sofresse tamanha humilhação e ainda assim, pretendia manter o noivado?

- Veja, Douglas...

Tentou falar, mas foi interrompido pelo outro, que o olhava em desdém.

- Também pretende cortejá-la, é isso? Por isso está tão empenhado em me convencer a desistir?

- Não seja ridículo. Nunca tive tais intenções. Estou apenas tentando lhe dar um conselho.

- Pois, dispenso seus conselhos, Wallace. Não sou idiota. Conheci muito bem seu tio, e a você mesmo também, para saber que tem um interesse aqui.

Balançou a cabeça desacreditado, ao perceber que não conseguiria manter um diálogo coerente.

- Já lhe disse e repito, não tenho nenhum interesse, só estou tentando o fazer acordar para a realidade – disse severo a fim de tentar o fazer ouvir.

- Isso pode até ter sido verdade, porque, convenhamos, ela não é lá grandes coisas.

Sentiu seu sangue ferver com tal comentário, fechando com força os dedos envoltos da bengala, pronto para retrucar, mas ele continuou a falar.

- Mas, com a herança que eles receberam e o título, sacrifícios podem ser feito.

- Espera... O quê? – lançou perdido, o olhando intrigado, esquecendo por um momento da raiva que sentia.

- Não se faça de desentendido, Wallace. Todos sabem da herança que os Greens receberam.

Ainda o olhava perdido. Como assim herança? Douglas estava realmente ficando louco.

- Que herança? – questionou pensando que talvez estivesse entendendo errado toda aquela conversa.

- Você sabe muito bem do que estou falando, não se faça de desentendido.

- Eu realmente não sei do que está falando, Douglas.

Ele o avaliou por alguns instantes, parecendo desacreditado.

- Você realmente não sabe?

- É o que estou tentando dizer.

Ele sorriu satisfeito.

- Ótimo, antes melhor para mim. Mas, estou falando da herança que eles receberam do duque Louis D'Orléans da França.

O olhava incrédulo, sem acreditar em tais palavras, balançando a cabeça em indignação.

- De onde tirou tal ideia?

- Todos sabem.

- Todos quem?

- Sabe, Wallace, não vou ficar aqui perdendo o meu tempo a tentar lhe explicar algo tão simples.

Ele fez menção de se levantar, mas o impediu, colocando a bengala ao seu lado.

- Espere! Você vai me explicar essa história agora.

O moreno o olhou com tédio, falando em um tom debochado.

- Para que tanto interesse? Também está pretendendo colocar suas mãos no dinheiro?

- Não seja ridículo. Serei o futuro duque! Dinheiro não me falta. Por isso não preciso ficar mendigando ou me humilhando apenas por um trocado.

- Não preciso ficar aqui ouvindo tais asneiras – ele fez menção de se levantar, no qual o impediu novamente.

- Espere, pois não terminei de falar.

- É, mas não tenho obrigação nenhuma em escutá-lo.

- Não, mas direi mesmo assim. Isso tudo é uma grande mentira.

- Do que está falando?

- Desta suposta herança. Ela não existe.

- Não sabe do que está falando.

- Acredite em mim, eu sei. Os Greens nunca tiverem um parente com títulos ou tão rico. A única coisa que eles possuem é o que o senhor Green conseguiu construir com as próprias mãos.

Ele ficou o olhando, parecendo procurar algo.

- Isso é verdade?

- Por que eu estaria mentindo? Sabe que tenho notoriedade para falar sobre o assunto, já que houve uma época em que fui mais próximo da família.

- Não acredito... – ele sussurrou aparecendo desacreditado, finalmente caindo em si.

- Sim, é a mais pura verdade.

- Eu... Eu não acredito que aquela coisinha foi capaz de mentir para mim! – ele rosnou revoltado, vermelho de raiva.

- O que você disse? – retrucou não gostando das palavras.

Ele balançava a cabeça em negação, parecendo nem ter o ouvido.

- Não acredito que cogitei a ideia de misturar o meu nome com aquela gente.

- Acho melhor segurar a língua, ou vai acabar se arrependendo – lançou segurando com tanta força a madeira da bengala que os nós dos dedos estavam brancos.

- Mas, você não vê? Ela mentiu para mim, e ainda teve a ousadia de falar comigo daquela maneira! – ele aumentou o tom de voz, revoltado.

- A senhorita Green falou isso para você? – questionou surpreso, pois sabia que Audrey nunca faria algo assim.

Mas quem era ele para saber algo sobre ela? Fazia anos que não trocavam mais do que meia dúzia de palavras ríspidas. Ela podia muito bem ter mudado. Mas, precisava ter certeza, pois era algo difícil de acreditar.

- Não. Mas também não desmentiu.

Achou estranho tais palavras, voltando a questioná-lo.

- Você a questionou sobre?

- Não.

- Então, como queria que ela o falasse algo, se nem mesmo cogitou a ideia de lhe perguntar sobre? – disse revoltado e espantado com a burrice do homem sentado à sua frente. – Então, de onde tirou tal ideia?

- Minha irmã, Leone, me falou.

- O quê? Então está me dizendo que o senhor dá ouvidos a fofocas infundadas?

- Você não me tem o direito de me dar sermões. Você não entende.

- Na verdade, entendo muito bem. Entendo que o senhor caiu em uma fofoca. E que a senhorita Green não tem nada a ver com toda essa confusão.

- Pode até ser verdade isso. Mas não muda o fato de que ela me humilhou em público e de que a família dela cogitou a ideia de que um Stewart se casaria com um deles sem um motivo maior. Juro que eles vão me pagar caro por isso. Principalmente aquela garota sonsa – cuspiu as palavras com ódio genuíno.

Sem pensar, Colin segurou em seu pulso com força, a pressionando sobre o tampão de madeira. Se antes estava com raiva, ao ouvir aquelas palavras, agora era ele que estava possesso.

- Tire as mãos de mim, Wallace! – disparou em desprezo.

- Nem pense em fazer nada – sussurrou entre dentes, deixando claro em seu tom de voz o quão irritado estava.

- E pretende fazer o quê? Não tenho medo de você.

- Pois deveria – disse mansamente enfiando as unhas em seu pulso.

Ele riu debochado, tentando retirar a mão, sem hesito.

- Você não vai fazer nada à senhorita Green, ou terá que lidar comigo.

- Está me ameaçando?

- Sim, estou. Por isso, apenas esqueça de tudo e nunca mais volte a vê-la.

- É mesmo? E se eu não fizer isso?

- Deveria ter cuidado, Douglas, sabe que sei coisas sobre você que até mesmo o diabo teria medo. Das apostas, dos jogos, de tudo – falava com uma voz fria e calculista, deixando claro as intenções.

- Pois digo o mesmo a você. Também sei dos seus podres, Wallace.

- Sim, mas diferente de você, eu não tenho medo de me expor. Mas, imagina como seu pai reagiria com tamanho escândalo. Acredito que ele passaria o título e terras para o seu irmão mais novo, não é mesmo? Por isso, é melhor parar e pensar muito bem no que vai fazer. Acredito que uma pequena vingança não valha todas essas perdas.

Ele hesitou por alguns instantes, finalmente percebendo com o que estava lidando.

- Você não faria isso.

- Se eu fosse você, não ariscaria.

- Tudo bem... não vou fazer nada – por fim falou relutante desviando o olhar.

- Ótimo. Fico feliz por termos nos entendido – falou mais calmo, o soltando. – Mas, saiba que sequer eu sonhar que pensou em se aproximar dela, seja lá com qualquer intenção que seja, eu juro que irá pagar caro.

E sem o dar chances de retrucar, se levantou, ajeitando o sobretudo em descaso.

- Agora preciso ir, tenho assuntos a resolver.

- Vai para o inferno, Wallace – Douglas sussurrou ao seu lado.

- Eu posso até ir, mas o arrasto comigo – falou saindo sem olhar para trás.

Passou por alguns clientes, atravessando o umbral da porta de saída do estabelecimento, vendo um grupo de rapazes a conversar. Reconheceu entre eles um dos Franklin, achava que seu nome era Ismael, a tagarelar animado.

- ... Não me surpreendo que seja por causa dela que toda essa confusão começou. Eu a conheci no baile do barão Roberts. Ela é muito assanhada. Acredita que ela me levou para um cômodo vazio para aproveitar da situação? Ela é uma desqualificada, interesseira...

Sem pensar duas vezes o agarrou pelo pescoço, o imprensando contra a parede, sentindo um ódio como nunca antes sentiu.

- Colin Pare com isso!

Escutou a voz de Chase gritar ao seu lado.

- O que você disse? – vociferou para o rapaz a sua frente, que estava roxo de desespero, tentando se soltar da sua mão de ferro. – Repete o que disse, seu inseto!

- Colin, solta ele! – Chase berrava ao seu lado, desesperado.

- Eu... eu... – o rapaz tentava falar, com os olhos esbugalhados de medo.

- Pois, pensa que eu não sei o que aconteceu de fato? Seu aproveitador – falava possesso, o fazendo arregalar os olhos ainda mais.

- Colin, o solte. As pessoas estão olhando. Vão acabar chamando a polícia.

Estava com tanto ódio que a única vontade que sentia era de enforcá-lo até a morte. Mas, Chase tinha razão, não podia perder o controle.

- Tem razão – disse o soltando.

Ismael escorregou pela parede até o chão, desesperado em busca de ar.

- Não tem o porquê de sujar minhas mãos com alguém como você. Mas, quero que saiba que estarei de olho – conseguiu falar recuperando a compostura.

Sem esperar, saiu a andar, com Chase em seu encalço.

- O que foi tudo isso? – o loiro inqueriu assustado.

- Nada.

- Como, nada? Quase o matou.

- É melhor calar a boca, Chase. Ou vou acabar descontando em você. E sabe que a minha paciência com você já está por um fio – esbravejou o olhando de perto.

- Tudo bem. Não está mais aqui quem falou – disse com as mãos levantadas em rendição.

Voltou a andar apressado, com a mente em um turbilhão. Nem sentia mais o incomodo no pé, devido a fúria que sentia. Precisava extravasar ou explodiria.

- Preciso bater em algo! Ou melhor, em alguém – vociferou para o loiro que o acompanhava de perto.

Precisava descontar toda a sua fúria, mas não podia fazer isso no meio do dia e diante de tantas pessoas.

- Chase... – disse se voltando para o colega. – Quero que arrume uma luta para mim.

- O quê?

- Sim, para hoje.

- Hoje? Você está louco? É muito pouco tempo para organizar algo assim, sabe disso.

- Não me interessa. Dê seu jeito.

- Mas isso é loucura! Será difícil se quer encontrar alguém para poder lutar contra você. Além disso, preciso encontrar um lugar discreto e afastado. E ainda tem as apostas...

- Não me interesso por apostas. Apenas preciso bater em alguém, não importa quem seja. Então, acho melhor encontrar alguém até a noite ou será você o meu oponente – falou severo, olhando o loiro com ódio.

- Tudo bem. Você vai ter a sua luta.

Anuiu em concordância voltando a andar sem olhar para trás. Sabia que o loiro não o seguia mais, agora ocupado com a mais nova tarefa que o incumbira.

Seguiu até em casa, vendo Davina na entrada.

- Primo Colin – ela o cumprimentou timidamente.

Sem pensar, a segurou pelo braço, a arrastando para dentro de casa.

- Precisamos conversar – falou neutro a levando até seu escritório.

Ela ficou assustada com sua atitude, mas nada disse, apenas o olhando em expectativa.

- Eu quero que você e aquelas suas amigas parem o que estão fazendo, agora! – esbravejou sem ao menos olhá-la.

- O que aconteceu? – o questionou em um sussurro, assustada.

Finalmente a olhou, vendo medo em seus olhos. Suspirou resignado, esfregando o rosto na tentativa de refrear seus sentimentos.

- Não importa. Só peço para que parem com essa ideia ridícula de fazerem arranjos matrimoniais. Pessoas podem se ferir. Isso não é brincadeira – falou tentando se controlar, para não a deixar mais assustada.

- Entendeu? – questionou ao não receber resposta alguma.

- Sim... Sim... – ela gaguejou incerta, balançando a cabeça em afirmativa. – Posso me retirar agora? – questionou de cabeça baixa, visivelmente ansiosa.

- É claro – a permitiu sair, no qual ela não pensou duas vezes antes de lhe dar as costas e sair às pressas.

Ela parecia estar chorando.

Sabia que tinha sido um imbecil com ela, mas sentia tanta raiva, tanto ódio borbulhando dentro de si, que parecia que ia explodir. Olhou as paredes a sua volta se sentindo claustrofóbico. Enlouqueceria se ficasse ali.

Iria dar uma volta com seu cavalo. A adrenalina da corrida e do vento a açoitá-lo minimizaria esses sentimentos. Pelo menos até que a noite chegasse e pudesse, de fato, descarregar toda a sua fúria. Somente depois de tudo isso pensaria em conversar com a prima e pedir desculpas pela grosseria. Ela não merecia, mas precisou ser severo para que o entendesse, para perceber que brincar com os sentimentos de terceiros não era correto.

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